quinta-feira, 30 de junho de 2011

Morre Plínio Graça, dono da farmácia mais antiga do Brasil

Bananal: Morre Plínio Graça, dono da farmácia mais antiga do Brasil
Estabelecimento foi aberto pelo francês Tourin Domingos Mosnier, em 1830
Morreu aos 87 anos, o farmacêutico Plínio Graça, dono da Pharmácia Popular de Bananal (a mais antiga em funcionamento no Brasil). Há 7 meses, ele descobriu um câncer de estômago que já estava em estado avançado. E nesta quinta-feira (30), ele morreu na casa da irmã, que é anexa ao estabelecimento.

Credito: Renato Ferezim / VNews

Graça foi vereador, vice-prefeito e prefeito de Bananal por dois mandatos. Viúvo, o farmacêutico deixa um filho. O velório está sendo realizado no Necrotério Municipal e o sepultamento será realizado no Cemitério Municipal, às 10h, desta sexta-feira (1/7).

Assista a uma reportagem sobre a farmácia que foi ao ar em 2010
link para video: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=98748




História

A ‘Pharmácia Popular’ de Bananal é considerada a mais antiga em funcionamento no país. Até hoje vende remédios. Aberta pelo francês Tourin Domingos Mosnier, em 1830, com o nome de Pharmácia Imperial, o estabelecimento passou por uma reforma no século 19, onde ganhou traços neoclássicos. Com o fim do império, o nome foi mudado para Pharmácia Popular.

Credito: Renato Ferezim / VNews
Fachada clássica da 'Pharmácia' de Bananal


Em 1922 a farmácia foi vendida para o pai de 'Seu' Plínio, com a condição de que nada no prédio fosse alterado. Ladrilhos franceses, balcões em madeira da época e um gradil separando o balcões dos remédios do espaço onde a clientela tem acesso. Em uma das prateleiras, frascos onde eram depositados cocaína e heroína, na época utilizados como anestésicos.

Credito: Renato Ferezim / VNews
'Seu' Plínio fazendo o que mais gostava


Nas prateleiras também, livros de receitas e com informações sobre doenças, todos em francês, o idioma do primeiro farmacêutico a chegar na cidade.
 
fonte: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=98748

Médicos de farmacêutica acusados de ocultaram efeitos de medicamento


30/06/2011 - 15:14
Os estudos clínicos feitos pela empresa Medtronic sobre o seu medicamento Infuse® ocultaram os efeitos secundários graves e potencialmente mortais do fármaco, afirmou esta terça-feira uma revista médica, avança a AFP.

Os dados, apresentados à FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA), mostram que até 50% dos doentes tratados com Infuse® sofrem efeitos secundários como dores nas pernas, infecções, certos tipos de cancro e infertilidade masculina, segundo os analistas dos estudos e o editorial de uma edição especial da revista médica The Spine Journal.

Nenhum dos 13 estudos clínicos financiados pela Medtronic, nos quais participaram 780 doentes, divulgaram os efeitos secundários derivados da utilização do medicamento, segundo analistas destes estudos realizados por Eugene Carragee, chefe do serviço de cirurgia de coluna vertebral da faculdade de medicina de Stanford, na Califórnia, EUA.

O Infuse®, cujo objectivo é estimular o crescimento ósseo em caso de operação da coluna vertebral, foi alvo de investigação após a FDA autorizar a sua venda em 2002 e depois de doentes começarem a manifestar efeitos secundários inesperados.

fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/30-06-11/medicos-de-farmaceutica-acusados-de-ocultaram-efeitos-de-medicamen

Vigilância retira anticoncepcionais das ruas

Cerca de 1,3 milhão de medicamentos estavam irregulares
A Vigilância Sanitária tirou de circulação cerca de 1,3 milhão de anticoncepcionais entre 2007 e 2010, afirmou a colunista da Folha de S. Paulo Mônica Bergamo.  Segundo ela, os medicamentos foram reprovados após análise no Instituto Adolfo Lutz.

Os produtos foram comprados para o Programa de Saúde da Mulher, que distribui gratuitamente os  remédios.

De acordo com Bergamo, de 154 lotes pesquisados, 34 apresentaram problemas nos rótulos ou na quantidade do princípio ativo. Os problemas poderiam comprometer sua eficácia.


Paracetamol terá novas indicações de dosagem nos EUA e Reino Unido


Os medicamentos que têm como princípio ativo o paracetamol - analgésicos (para alívio da dor) e antipiréticos (para baixar a febre) - usualmente dados às crianças, vão ter novas instruções de dosagem nos EUA e no Reino Unido.

Em ambos os países, as autoridades oficiais que controlam as questões relacionadas com os medicamentos (a FDA, nos EUA, e a MHRA, no Reino Unido) anunciaram que, até ao final do ano, estes medicamentos serão acompanhados de novas bulas, com indicações mais precisas relativamente à dosagem.

A medida foi tomada na sequência da publicação recente de um estudo que alertava para o fato de muitas crianças tomarem doses erradas de paracetamol. Já não foi a primeira vez que a comunidade científica alerta os profissionais de saúde para este risco.

O paracetamol é uma substância normalmente bem tolerada, mas as doses recomendadas para o peso e idade devem ser respeitadas, pois a sobredosagem pode levar a intoxicações hepáticas graves.

As mudanças na posologia prendem-se, sobretudo, com maior precisão da adequação da dose à idade, ou seja, passará a haver intervalos menores de idades com indicação da dose certa para essa fase, em vez de intervalos grandes, dos 6 aos 12, por exemplo, com indicação de uma dose que pode variar entre os 5 e os 10ml. A apresentação em xarope, normalmente usada em crianças, facilita a dosagem correta.

Fonte: Febrafar

site: http://migre.me/q.php?url=http%3A%2F%2Fwww.crf-rj.org.br%2Fcrf%2Fnoticia%2F2011%2F6%2Fparacetamol_ter%25C3%25A1_novas_indica%25C3%25A7%25C3%25B5es_de_dosagem_nos_eua_e_reino_unido.htm&chv=a0585936d27d0ce944e35bf94fb08a24&id_url=58YyT

quarta-feira, 29 de junho de 2011

As Contribuições Devidas às Organizações Sindicais

As Contribuições devidas aos Sindicatos em função de suas atividades institucionais são de quatro espécies:
a) a Contribuição Sindical, Legal ou Imposto Sindical, geral, imposta a todos os trabalhadores, fixada em Lei - CLT, Arts. 578 e ss.;

b) a Contribuição Assistencial, também conhecida como Taxa Assistencial ou de Reversão Sindical, devida pelos membros da categoria econômica ou profissional filiados às instituições sindicais, em razão de acordo ou convenção coletiva ou ainda sentença normativa - caso no DF das drogarias e farmácias;

c) a Contribuição de Associado ou Voluntária (mensalidade), também devida pelos membros da categoria econômica ou profissional filiados às instituições sindicais;

d) a Contribuição Confederativa, imposta pelo Inciso IV, do ARTIGO 8º, da CF, aos pertencentes à categoria do respectivo Sindicato, a partir de sua regular instituição pela Assembléia Geral.

As Contribuições supra enumeradas, diferentes quanto a suas naturezas jurídicas, por vezes são confundidas, havendo quem defenda que todas são de índole voluntária, respaldados no Inciso V, do ARTIGO 8º, da Constituição Federal. Em que pese a exegese constitucional realizada por alguns, tal não é a melhor visão da conjuntura jurídico constitucional atual. É pacífico o entendimento da obrigatoriedade acerca da Contribuição Sindical. Alguns Tribunais Pátrios entendem as Contribuições Assistencial, Voluntária e Confederativa como passíveis de serem instituídas e cobradas somente daqueles que efetivamente apresentem vinculação social aos quadros sindicais. É bom frisar que o Ministério do Trabalho e Emprego, por seu ministro Berzoini, editou as Portarias 160 e 180 (esta apenas suspendendo parcialmente a 160), ambas de 2004, determinando que as últimas contribuições fossem exclusivas de filiados, mas o Supremo Tribunal Federal, na ADIn 3.206, considerou inconstitucional a Portaria 160/04 MTE. Mas não se posicionou definitivamente sobre o tema, embora o Min. Marco Aurélio Mello se mostrou sensível ao tema. O correto é dizer que são obrigatórias a Cont. Sindical e a Assistencial (esta após declinação após prazo contido na Convenção) e que sem a contribuição confederativa não haverá como manter sindicatos, federações e confederações, representando o fim das entidades de trabalhadores e patrões. O que resultará no colapso do sistema e fim, inclusive, dos direitos trabalhistas conquistados, principalmente quanto aos pisos salariais e horários de trabalho, além
dos serviços de saúde e jurídicos prestados. A adversidade já mostrou que a inexistência de entidades representativas laborais não são bem vindas.

fonte: Site CRF-DF - Curiosidades Jurídicas
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/as_taxas_e_contribuicoes_sindicais.pdf

Posso ser responsabilizado por desvio de medicamentos mesmo deixando a chave do armário de psicotrópicos com o proprietário do estabelecimento?

Sim.
Somente o farmacêutico deve guardar a chave do armário de medicamentos controlados, desta forma, nunca deve fornecer a chave a balconistas e mesmo ao empregador. Pois se assim fornecer, assume a responsabilidade sobre o que a pessoa encarregada possa fazer.

Referência: art. 67 da Portaria 344/98 Ministério da Saúde.

Fonte: Site CRF-DF - Curiosidade Jurídica
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

Farmacêutico pode acumular cargos públicos?

Todo farmacêutico tem o direito constitucional de acumular dois cargos ou empregos públicos, assim como o professor. Não abra mão de seu direito!

Referência: Art. 37, XVI, "c", da Constituição Federal.

Fonte: Site do CRF-DF - Curiosidades Jurídicas
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

Podemos, além das águas, fazer análises bioquímicas do solo?

São atribuições do farmacêutico na análise físico química do solo:
a) Coleta e preparação das amostras de solo;
b) Preparação das soluções para realização das análises;
c) Análises físicoquímicas do solo;
d) Emissão e assinatura de laudos e pareceres técnicos;
e) Responsabilidade técnica dos laboratórios que realizem as análises físico químicas do solo.

Fonte: Decreto 85.878/81; Resolução CONAMA nº 357 de 17/03/05 e Resolução
CFF nº 457 de 14/12/2006.

Site do CRF-DF - Curiosidades Jurídicas
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

Aviso Prévio - Como funciona?

Como funciona o cumprimento do Aviso Prévio?

O farmacêutico que trabalha no regime celetista, quando em cumprimento ao aviso prévio dado pelo empregador, tem direito de faltar por sete dias sem prejuízo do recebimento do mesmo ou, a critério das partes, sair duas horas mais cedo para procurar nova colocação.

Se o farmacêutico pedir demissão e comunicar ao patrão, chama-se aviso prévio também, mas aí o profissional deve cumprir integralmente o período de 30 dias, sem descontos, ou até o estabelecimento contratar outra pessoa. Se sair antes dos 30 dias, neste caso, serão descontados os dias que não vier dos valores da rescisão.

Art. 488 da CLT

Fonte: Site do CRF-DF - Curiosidades Jurídicas
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

Abonos mais comuns que o Farmacêutico pode usar

Gostaria de saber quais são os abonos mais comuns que os farmacêuticos podem usar conforme a legislação trabalhista.

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário, além de outras possibilidades legais, por até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana.

Referência: Art. 473 do Decreto-lei 5452/43 alterado pelo Decreto-Lei 229/67

fonte: Site CRF-DF - Curiosidades Jurídicas
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

Farmacêutico da ANVISA, deve registrar no CRF?

Sou farmacêutico, tenho cargo na ANVISA em Brasília e fiscalizo estabelecimentos, bem como faço laudos e documentos relativos a meu ofício, devo ser registrado no CRF/DF?

Sim. É privativo do farmacêutico a fiscalização profissional sanitária e técnica em empresas, estabelecimentos, setores, formulas, produtos, processos e métodos de natureza farmacêutica.

Ademais, somente ao farmacêutico inscrito é permitido o exercício da profissão farmacêutica.

LEMBRANDO QUE, mesmo que use sua matrícula ao assinar laudos, ou que, ainda, não exerça a fiscalização, deverá ser observada a formação exigida no Edital do Concurso ou Seleção.

Referência: Art. 1º, III do decreto 85.878 de 1981 cumulado com art. 13 da Lei 3.820/60.

fonte: Curiosidade Jurídicas CRF-DF
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

Acúmulos de cargo Farmac. no serviço público.

Acúmulos de cargo Farmac. no serviço público.

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O servidor público farmacêutico pode acumular cargos até que limite de horas?
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O farmacêutico público pode acumular cargos, com horários compatíveis, até o limite de 60 horas semanais.
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Referência: Tribunal de Contas da União e Organização Internacional do Trabalho.

fonte: Curiosidades Jurídicas do site do CRF-DF
http://www.crfdf.org.br/site/sites/default/files/16_perguntas_frequentes_e_duvidas_de_farmaceuticos.pdf

ACUPUNTURA: o caminho está aberto para os farmacêuticos

A Acupuntura é uma realidade profissional para os farmacêuticos. Graças à Portaria número 971/06, do Ministério da Saúde, a prática foi inserida no SUS (Sistema Único de Saúde) e pode ser exercida por todos os profissionais da saúde, desde que a sua atuação seja regulamentada pelos seus respectivos conselhos federais profissionais. A conquista foi alcançada no Conselho Nacional de Saúde (CNS). O Plenário desse órgão aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.

O CFF já havia reconhecido o exercício da Acupuntura para farmacêuticos. Para exercer a atividade, o Conselho Federal de Farmácia exige que o profissional tenha obtido a titulação lato sensu de especialista nessa área complementar. Vale ressaltar que 80% da população dos países em desenvolvimento utilizam práticas tradicionais nos cuidados básicos de saúde, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Em sua estratégia global sobre a medicina tradicional e a medicina complementar e alternativa, a OMS reforçou o compromisso de estimular o desenvolvimento de políticas públicas, com o objetivo de inseri-las no sistema oficial de saúde dos seus 191 estados membros.

MERCADO PARA FARMACÊUTICOS
O Dr. Wu Tou fez uma previsão otimista para os acupunturistas. Disse que o crescimento da Acupuntura é um processo “irrefreável” e que a prática se expandirá, tanto no SUS, quanto no setor privado. “A Acupuntura vai entrar nas empresas como terapia preventiva, visando ao bem-estar, à manutenção da qualidade de vida dos funcionários e a evitar lesões, a curar doenças etc.”, previu o acupunturista. Wu Tou adiantou que a prática será um importante nicho de mercado para os farmacêuticos. “Os farmacêuticos podem prestar bons serviços aos seus pacientes, também, como acupunturistas”, concluiu.

Fonte: Pharmacia Brasileira, pelo jornalista Aloísio Brandão

Homens preferem cuidar do carro que da saúde, diz pesquisa

Cerca de 70% dos homens considera mais fácil cuidar do carro do que sua própria saúde


Lava-rápido no shopping Eldorado
Mais de 40% dos entrevistados declarou que considera mais fácil resolver problemas relacionados a seu carro do que questões ligadas à sua saúde

São Paulo - Após uma pesquisa revelar que as mulheres se sentem atraídas por homens que dirigem carros de luxo, um novo estudo promete esquentar ainda mais a “guerra dos sexos”.

A Rede de Saúde do Homem, organização sem fins lucrativos que cuida da saúde masculina nos EUA e a Abbott, empresa do ramo farmacêutico, constataram em pesquisa que cerca de 70% dos homens considera mais fácil cuidar do carro do que sua própria saúde.

Foram entrevistados 501 homens com idades entre 45 e 65 anos. Mais de 40% dos entrevistados declarou que considera mais fácil resolver problemas relacionados a seu carro do que questões ligadas à sua saúde. Além disso, 28% dos homens também admitiram que não visitam um médico com regularidade.

A pesquisa faz parte de uma campanha promovida nos Estados Unidos que visa conscientizar os homens norte-americanos da importância de procurarem ajuda médica quando necessário. O piloto Tarry Labonte, da NASCAR, é um dos porta-vozes da campanha.

fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/carros-cia/noticias/homens-preferem-cuidar-do-carro-que-da-saude-diz-pesquisa

Hypermarcas investe R$ 250 milhões para centralizar operações em Goiás

Valor será destinado a três novos parques industriais e dois centros de distribuição em Goiás


Produtos de várias marcas, do portfólio da Hypermarcas
Portfólio da Hypermarcas: depois das compras, agora é hora de organizar as operações
São Paulo - A Hypermarcas anunciou nesta quarta-feira (29/6) que investirá 250 milhões de reais a construção de três novos parques industriais e dois novos centros de distribuição, em Goiás. No final de 2010, a Hypermarcas já havia anunciado a construção de um novo complexo farmacêutico em Anápolis, o maior da América Latina, cuja conclusão está prevista para outubro.


O investimento é reflexo da recente mudança de estratégia da empresa, que definiu os setores de medicamentos e cosméticos como focos principais. A decisão de investir nas novas operações faz parte do plano de integração da companhia com objetivo de capturar sinergias das diversas aquisições realizadas nos últimos anos.

“Os novos complexos irão atender a crescente demanda dos produtos e marcas da companhia esperada para os próximos anos”, afirma Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas. No portfolio de medicamentos da empresa há marcas como Benegrip, Doril, Engov, Estomazil, Atroveran e Gelol.
A escolha da localização dos novos complexos operacionais em Goiás se deu por uma série de fatores, como a posição geográfica privilegiada do estado, com acesso aos maiores mercados de consumo do país, mão de obra abundante e qualificada, boa infraestrutura econômica, linhas de crédito competitivas e um mercado de consumo regional em plena ascendência.

As novas operações contarão com um complexo industrial e logístico em Anápolis para o setor de medicamentos. Só o novo centro teve investimento de 115 milhões de reais. O complexo de 100 mil metros quadrados de área coberta produzirá 6,5 bilhões de comprimidos por ano.

Outros 135 milhões de reais serão dedicados a novas operações em outros setores da companhia, com a construção de novas plantas e um novo centro de distribuição em Goiânia, com 50.000 metros quadrados. “Este centro funcionará como um hub nacional da Hypermarcas, centralizando a distribuição dos produtos da companhia para diversas regiões do país”, informou a empresa.

A Hypermarcas iniciou a sua operação no setor de medicamentos com a aquisição dos laboratórios DM Farmacêutica, em 2007. Nos anos seguintes, adquiriu os laboratórios Farmasa (2008), Neo Química (2009) e Luper (2010). A liderança do setor foi alcançada após a aquisição da Mantecorp, no final de 2010.
Hoje, a companhia é a maior empresa nacional de medicamentos, com o mais completo portfólio de produtos e marcas, com posições de liderança nos segmentos de medicamentos OTC (isentos de prescrição médica), similares, produtos de prescrição médica e genéricos.

No setor de cosméticos a companhia também se destaca com marcas como Monange, Paixão, Bozzano, fraldas infantis PomPom, desodorantes Avanço, esmaltes Risqué, preservativos Jontex e Olla, adoçantes Zero-Cal, Finn, Adocy, entre outros.

fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/hypermarcas-investe-r-250-milhoes-para-centralizar-operacoes

Efeito secundário de medicamentos comuns eleva risco de morte em idosos


29/06/2011 - 14:03
O efeito secundário causado por muitos medicamentos comuns parecem aumentar os riscos de comprometimento cognitivo e morte em pessoas mais velhas. A afirmação é de investigadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido. Os resultados mostram que a cada grau mais grave de 'actividade anticolinérgica' – efeito secundário que bloqueia um neurotransmissor chave chamado acetilcolina – o risco de morte aumentou em 26%, avança o portal ISaúde.

São vários os medicamentos com algum grau de efeito anticolinérgico tomados por pessoas mais velhas. Os grupos com maior impacto são: anti-depressivos (Amitriptilina, Imipramina e Clomipramina); tranquilizantes (Clorpromazina e Trifluoperazina); medicação para a bexiga (Oxibutinina) e problemas cardíacos (Atenolol, Furosemida e Nifedipina); anti-histamínicos (Clorfenamina), analgésicos (Codeína e Dextropropoxifeno), tratamento de asma (Beclometasone) e epilepsia (Carbamazepina) e colírios para glaucoma (Timolol).

O estudo foi lançado como parte do esforço para encontrar formas de reduzir factores de risco para a demência que afecta 820 mil pessoas no Reino Unido. Mais de 13 mil britânicos a partir dos 65 anos foram incluídos no estudo de dois anos. Cerca de metade usava um medicamento com propriedades anticolinérgicas.

No estudo, cada medicamento tomado pelos participantes recebeu um ranking baseado na força da actividade anticolinérgica, AntiCholinergic Burden (ACB) - 0 para nenhum efeito; 1 para efeito leve; 2 para efeito moderado e 3 para efeito grave.

As principais conclusões foram: 20% dos participantes que tomaram os fármacos com um ACB total de 4 ou mais morreram até o final do estudo de dois anos, em comparação com apenas 7% das pessoas que não tomavam drogas anticolinérgicas. Para cada ponto adicional de ACB, a probabilidade de morrer aumentou em 26%.

Além disso, num teste de função cognitiva, os participantes que tomaram as drogas com um ACB combinado de 5 ou mais tiveram desempenho quase 5% mais baixo do que aqueles que não tomavam medicamentos anticolinérgicos.

Os riscos demonstraram ser cumulativos, com base no número de medicamentos tomados e na força do efeito anticolinérgico de cada droga.

Os pacientes mais velhos, de classe social mais baixa e com maior número de problemas de saúde tenderam a tomar mais medicamentos anticolinérgicos.

"Este estudo é o primeiro em grande escala sobre o impacto a longo prazo de medicamentos que bloqueiam a acetilcolina em seres humanos, e os nossos resultados mostram um efeito potencialmente grave sobre a mortalidade. Os médicos devem realizar revisões regulares da medicação tomada pelos pacientes mais velhos e sempre que possível evitar a prescrição de múltiplas drogas com efeitos anticolinérgicos" , afirmou o líder do estudo, Chris Fox.

Os investigadores afirmam que mais pesquisas devem ser realizadas para compreender as possíveis razões para esta ligação e, em particular, se e como os medicamentos anticolinérgicos podem causar o aumento da mortalidade.

fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/29-06-11/efeito-secundario-de-medicamentos-comuns-eleva-risco-de-morte-em-i

FEIFAR - Pesquisa Nacional para traçar perfil do Farmacêutico Brasileiro

Federação de Farmacêuticos Lança Pesquisa Nacional
 


Nesta quarta-feira (30) a Federação Interestadual de Farmacêuticos (Feifar) disponibilizou na internet o formulário para realização de uma pesquisa nacional, com o objetivo de traçar o perfil do Farmacêutico Brasileiro. E as redes sociais serão o principal veículo de divulgação entre os profissionais de todo Brasil.

A pesquisa foi elaborada depois que uma série de e-mails de farmacêuticos reclamando das condições de trabalho e das baixas remunerações foi enviado. “Precisamos conhecer quais são as dificuldades enfrentadas pelos Farmacêuticos brasileiros. Ouvir as queixas e não adotar providencias seria muito simples, o que a Feifar quer é saber a origem da tanta insatisfação dos colegas com o mercado de trabalho. Então debater com as demais entidades quais as providencias que serão necessárias para reduzir essa insatisfação”, informou o Presidente da entidade, o Farmacêutico Danilo Caser. 

O resultado dessa pesquisa será apresentado em agosto/2011, durante o I Encontro Nacional das Entidades Farmacêuticas que acontecerá em Brasília/DF, e que terá entre outros temas a relação dos profissionais com o mercado de trabalho. Ainda segundo o presidente Danilo, uma das funções da Feifar é apoiar o trabalho de base dos sindicatos e para isso é necessário conhecer a fundo o panorama dos profissionais e o que eles esperam da profissão farmacêutica. 

Para preencher o formulário acesse http://bit.ly/hvYeSr
 
Fonte: Feifar

terça-feira, 28 de junho de 2011

Prescrição - Arcabouço jurídico

Prescrição de medicamentos
Lei nº 11.903, de 14 de janeiro de 2009 - Controle prescrições
RDC nº 60, de 26 de novembro de 2009. Amostra grátis
Resolução RDC nº 138, de 29 de maio de 2003, dispondo sobre os medicamentos de venda sem prescrição médica, legalmente identificados como Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas, cuja dispensação não requer a autorização do prescritor, ou seja, a receita emitida pelo médico ou odontológo
Conselho Federal de Farmácia. Resolução n° 357/01 de 20 de abril de 2001. Aprova o Regulamento Técnico das Boas Práticas de Farmácia.
Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999. Estabelece os medicamentos genéricos.
Decreto n.º 3181, de 23 de setembro de 1999 . Regulamenta a Lei n.º 9787, de 10 de fevereiro de 1999,
Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998.  Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
Portaria 344/98 (Art 38 e 55 §1) Prescrição de controlado por dentistas. "
Lei nº 6.437, de 20.8.77. Infrações Sanitárias
Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974: regulamenta a Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos.
Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências.
Prescrição - Dentista
Lei 5.081 de 24/08/1966, que regula o exercício da Odontologia, (art. 6).
Portaria 344/98 (Art 38 e 55 §1) Prescrição de controlado por dentistas. "
Prescrição - Enfermeira
Lei n.º 7.498, de 25 de Junho de 1986
Prescrição - Veterinário
Prescrição - Nutricionista
 Lei nº. 8234/91, prescrição de suplementos nutricionais necessários à complementação da dieta.
Resolução CFN nº. 334/2004, que estabelece a prescrição de tratamento nutricional

Odontólogo - Prescrição de medicamentos pelo Cirurgião Dentista

Prescrição de medicamentos pelo Cirurgião-Dentista
 
A Lei 5.081 de 24/08/1966, que regula o exercício da Odontologia, determina no art. 6, item II: "Compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia". No mesmo artigo, item VIII, acrescenta: "compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente".

Sobre os medicamentos sujeitos a controle especial (de receita retida), a Portaria 344/98, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre tais medicamentos, esclarece, nos artigos 38 e 55 §1: "As prescrições por Cirurgiões-Dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas para uso odontológico e veterinário, respectivamente", referindo-se às prescrições na Notificação de Receita B ("receita azul") ou na receita em duas vias, que serão comentadas no decorrer do texto.
Estes aspectos legais foram citados para esclarecer ao profissional que sua prescrição deve ater-se ao âmbito da Odontologia, não sendo amparada para outras situações (salvo no citado no artigo 6 item VIII da Lei 5.081, já visto acima).

Tal determinação é justificada, visto a especificidade na formação do cirurgião-dentista. Assim, os medicamentos comuns na rotina da prescrição odontológica são os antiinflamatórios (não-esteróides, os AINE, e os corticóides, com menos freqüência), antibióticos, analgésicos, antissépticos. 

Quanto aos medicamentos sujeitos à retenção da receita, o Cirurgião-Dentista é apto a prescrever ansiolíticos (sedativos), inclusive os prescritos na Notificação de Receita B (azul), que são os benzodiazepínicos, como o diazepam (Valium), bromazepam (Lexotan), alprazolam (Frontal), lorazepam (Lorax), e outros do mesmo grupo, de uso comum no pré e pós-procedimento, para aliviar a tensão comum a muitos pacientes.

Para a receita comum com cópia (também sujeita à retenção), os itens mais comuns na rescrição odontológica são os analgésicos chamados opiáceos fracos (derivados, sintéticos ou não, da morfina, com potencial de dependência bem menor, e menor poder analgésico), que são a codeína, usada geralmente em associação a outro analgésico ou antiinflamatório (Tylex , Codaten), e o cloridrato de tramadol (Tramal, Sylador). Ainda neste tipo de receituário estão alguns antidepressivos chamados tricíclicos, utilizados no tratamento de dores neurogênicas; dentre estes citamos a amitriptilina (Tryptanol) e a clomipramina (Anafranil). São administrados como adjuvantes na terapia analgésica das dores neurogênicas intensas no rosto.

Para providenciar o bloco de receituário das Notificações B (a "receita azul"), o Cirurgião-Dentista deve procurar o órgão de Vigilância Sanitária (onde ele obteve a licença de funcionamento do consultório, e a vistoria do aparelho de Raios-X) para retirar a numeração das receitas. Na primeira solicitação, o profissional deve ir pessoalmente para fazer seu cadastro junto à Vigilância, munido da documentação (RG, carteira do CRO, carimbo), ou enviar portador autorizado. É preciso estar em dia com a licença para se cadastrar. O bloco do receituário azul deve ser feito em gráfica, às expensas do profissional, conforme o modelo fornecido pela autoridade sanitária.

Há limite para estas prescrições. Em geral, pode ser atendida a quantidade de medicação suficiente para 60 (sessenta) dias de tratamento. No caso de prescrições pelo Cirurgião-Dentista esta limitação não constitui problema, já que as prescrições são feitas para períodos curtos de uso.

Ainda com relação à receita, ou prescrição odontológica, lembramos que se trata de um documento, que orienta o paciente quanto à medicação e demais condutas a serem seguidas. Descreveremos abaixo, de forma resumida, as determinações da Resolução 357/01 de 20/04/2001, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), sobre o que deve ser observado numa prescrição (médica, odontológica ou veterinária).

Assim como o CFF orienta o farmacêutico para proceder o atendimento, os demais órgãos profissionais também têm estas determinações em sua legislação específica, de forma a confeccionar a prescrição com o cuidado e critério necessários.

A receita deve ser escrita em letra legível, podendo ser feita em computador.

Deve conter o nome completo do paciente, e quanto à medicação, deve-se escrever de forma clara o nome do medicamento (códigos ou siglas não são permitidos), a forma farmacêutica (comprimido, suspensão, pomada, etc.) e a posologia (modo de utilização e a duração do tratamento). A prescrição não pode conter rasuras ou emendas, e deve ser observado o sistema de pesos e medidas oficial do país.

Deve estar impresso na receita o nome, endereço e inscrição do respectivo Conselho Profissional (no caso, o CRO); se o Cirurgião-Dentista está atuando numa instituição (clínica, hospital, etc.) onde seus dados não estejam identificados, deve ser aposto o carimbo com estes mesmos dados, e é necessário que o prescritor assine a receita.

Se for detectado, no ato do atendimento, algum problema com a medicação prescrita (dosagem ou posologia inadequadas, ou incompatibilidades com outros medicamentos de uso do paciente), o farmacêutico deverá pedir a confirmação expressa junto ao prescritor. Na ausência ou negativa da confirmação, a receita não deverá ser aviada, e o farmacêutico pode enviar uma cópia desta receita para o Conselho Regional de Farmácia respectivo, para análise e encaminhamento ao Conselho do profissional prescritor.

Estas considerações visam lembrar que a prescrição é parte importante no tratamento e deve merecer toda a atenção do profissional, sendo que a negligência com a mesma pode, como vimos, incorrer em sanções para o mesmo.

Vera Lúcia Pivello
Farmacêutica-bioquímica da APCD
Fonte: Portal APCD
Site: http://www.abcdbrasil.com.br/destaques_orientandocd_prescmed.html

CFF - Formação em foco

Formação em foco

Data: 17/06/2011
 A Comissão de Ensino do Conselho Federal de Farmácia (Comensino/CFF) fará, ainda este ano, um diagnóstico nacional com informações de instituições de ensino superior (IES), que oferecem o curso de Farmácia. A proposta é analisar os dados e elaborar um Plano de Trabalho com o objetivo de promover a completa adaptação das faculdades às reformas implantadas pelas Diretrizes Curriculares, em 2002. A dificuldade de operacionalização das Diretrizes foi o destaque da VII Conferência Nacional de Educação Farmacêutica, evento realizado paralelamente ao VII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia pelo CFF e organizado pela Abenfarbio (Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico e Bioquímico), de 8 a 10 de junho, em Brasília.

De acordo com Magali Demoner Bermond, Conselheira Federal de Farmácia pelo Espírito Santo e Presidente da Comensino/CFF, em todas as palestras, cursos e grupos de discussão, o tema recorrente foram as dificuldades, por parte das faculdades, de se adaptarem às reformas implantadas pelas Diretrizes. “Foi um momento ímpar em que os participantes compartilharam suas experiências e dificuldades no cumprimento das Diretrizes e perceberam que existem, sim, diferenças regionais que são contornáveis, e que os maiores problemas estão concentrados em algumas determinações, principalmente, as relacionadas ao ensino integrado e estágio. É preciso esclarecer que há um consenso entre os educadores no que tange a criação ou as determinações definidas pelas Diretrizes. Todos concordam que elas precisam ser aplicadas, mas ainda há dificuldades”, disse Magali Demoner.

FORMAÇÃO - Na solenidade de abertura, as autoridades presentes destacaram a importância da parceria entre Conselhos de classe e instituições de ensino. O Presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, lembrou que já foi patrono e paraninfo de turmas do curso de Farmácia por mais de 300 vezes e, sempre, faz questão de destacar a importância e beleza de ser farmacêutico. “Mas sempre que afirmo isso, me vem a preocupação e dois questionamentos: será que estamos formando bem este profissional? Será que ele está realmente preparado para atender a sociedade? Nós, dirigentes do CFF e Abenfarbio e vocês, educadores, somos responsáveis. O CFF está de braços abertos para sugestões e projetos”, completou Jaldo de Souza Santos.

O Presidente da Abenfarbio, Carlos Cecy, conclamou a todos a participarem ativamente dos debates, apresentar sugestões, soluções e problemas. “A programação foi cuidadosamente elaborada para que professores, educadores e estudantes pudessem expor suas críticas e dúvidas; bem como tivemos a oportunidade de apresentar as orientações emanadas dos Ministérios da Educação e Saúde, sem contar que todas as discussões foram permeadas pelas Diretrizes”, disse Cecy.

A programação contou com palestras, como “Planejamento acadêmico: do plano de aprendizado à avaliação”; “Metodologias de ensino que contribuem para a atuação multiprofissional”; “Ética: transversalidade na formação”; “Dez anos de diretrizes curriculares: estratégias indutoras de transformação”.
A Diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, ministrou a palestra “Novas Políticas Educacionais”, e destacou o papel estratégico da educação na saúde. “Saúde se faz com gente. Por isso, um dos princípios da política de educação para o SUS é integrar o ensino com o trabalho em saúde”, disse.

GENERALISTA – o Vice-Presidente da Abenfarbio, Geraldo Alécio, lembrou que as vantagens da formação generalista comparada à formação por habilitações, também, foram apontadas pela maioria dos presentes. De acordo com Alécio, vários participantes afirmam que farmacêutico formado pelo novo modelo está melhor preparado para o exercício profissional, embora alguns manifestassem preocupação com a possível redução dos conteúdos de Análises Clínicas, durante a montagem da nova matriz.

“De qualquer forma, a Comensino e a Abenrfarbio ressaltaram, durante o evento, a importância do domínio dessa área mesmo para aqueles profissionais que não pretendem atuar diretamente no laboratório de análises”, completou Geraldo Alécio.

Poucos estudantes participaram dos eventos. Dalmare Anderson, Coordenador da Executiva de Estudantes de Farmácia (Enefar) e aluno da Universidade Federal de Sergipe (UFS), participou de todos os debates e manifestou a preocupação dos discentes. “Nós fazemos parte deste processo, temos o direito e o dever de trazer as nossas vivências e as nossas percepções. Nós, estudantes, também, nos preocupamos com a qualidade do ensino que nos é oferecido e queremos dar as mãos em razão de uma formação cada vez melhor”, disse.

A mesma preocupação foi manifestada pelos professores e coordenadores de cursos. Para Danyelle Marine, Coordenadora de Farmácia das Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu (SP) e Coordenadora da Comissão de Educação do CRF(SP), a Conferência marca o início de um processo de avaliação dos cursos e das instituições para melhor se adaptarem às Diretrizes. “E uma das ações mais importantes neste processo de avaliação é ouvir os egressos, saber que dificuldades encontraram, saber da importância do estágio e, depois, fazer um diagnóstico da realidade do ensino e melhorar e mercado”, afirmou.

Já a professora Rosário Hirata, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP), a oportunidade de conhecer realidades de outros Estados. “O evento foi além das expectativas. Tive a oportunidade de debater sobre tudo que envolve a educação, desde a filosofia, passando pela operacionalidade das Diretrizes, até os problemas, passando, claro, pela incrível troca de experiências com educadores de outras instituições e outros estados”, disse.

HOMENAGENS – durante o evento, o CFF e Abernfarbio homenagearam dois farmacêuticos que se dedicam à educação com qualidade: Zilamar Costa Fernandes e José Aleixo Prates.

“Só tenho a agradecer a todos os companheiros de trabalho e, claro, a todos que acreditam que a educação é o melhor caminho. Sinto-me muito honrada com gestos de reconhecimento como este e, para mim, um dos melhores gestos de reconhecimento é encontrar com vocês professores e coordenadores que me recebem com um agradecimento e me chamam de professora”, declarou Zilamar Fernandes.

Por recomendações médicas, José Aleixo Prates não pôde comparecer ao evento e foi representado pelo seu filho, Júlio César Mendes e Silva, que agradeceu à Diretoria do CFF pela amizade e generosidade com que seu pai, sempre, foi recebido. “A vida do meu pai confunde-se com a história da Farmácia, e essa homenagem de duas instituições farmacêuticas é a realização de um sonho”, finalizou.

ELEIÇÕES – No dia 09 de junho, durante a Assembleia Geral da Abenfarbio, foi realizado o processo eleitoral para a Diretoria e Conselho Fiscal da entidade para o quadriênio 2011 – 2015. A única chapa inscrita – “Educação com qualidade” - foi eleita, por unanimidade, e é constituída pelos farmacêuticos:

Presidente: Carlos Cecy
Vice-Presidente: Geraldo Alécio de Oliveira
Secretária Geral: Eula Maria de Melo Barcelos Costa
1º Secretário: Celso Spada
Tesoureira: Gilcilene Maria dos Santos
1ª Tesoureira: Ilza Martha de Souza

Conselho Fiscal
Soraida Sozzi Miguel
Nilza Bachinski
Flávia Valladão Thiesen
Júlio César Mendes e Silva
Ângela Maria de Carvalho Pontes

Fonte: CFF
Autor: Veruska Narikawa 

fonte http://www.cff.org.br/noticia.php?id=672&titulo=Concurso+-+Aeron%C3%A1utica+-+seis+vagas+para+farmac%C3%AAuticos

Psicóloga: Ao invés de reverem a educação, usam Ritalina

Portal Terra 
Ana Cláudia Barros
O aumento do consumo de Ritalina na rede municipal de saúde de São Paulo não é pontual. O Brasil é o segundo país que mais utiliza o Cloridrato de Metilfenidato (princípio ativo do medicamento), perdendo apenas para os Estados Unidos, destaca a representante do Conselho Federal de Psicologia, Marilene Proença. A substância é adotada no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Não são poucas as hipóteses levantadas para explicar esse crescimento. Na avaliação de Marilene Proença, a Ritalina, apelidada pelos críticos de "droga da obediência", tem sido adotada como subterfúgio para escamotear falhas no sistema educacional.

- Estamos tendo uma precarização da qualidade do ensino oferecido para alunos na fase de alfabetização. Se a criança não está atenta na escola, se não está escrevendo corretamente como deveria, isso é um problema educacional, pedagógico. Quer dizer que não estamos conseguindo dar conta de uma alfabetização adequada. Mas de repente, há uma epidemia de crianças que não prestam atenção? Não faz sentido. Nasceu uma geração que não presta atenção? A geração anterior prestava e a atual não presta? - indaga Marilene, que também é membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional.

- Consideram que o fato de o aluno não aprender não tem a ver com a questão pedagógica, mas é um problema dele, como se fosse algo orgânico que tivesse dificultando a aprendizagem. A mudança de comportamento estaria sendo feita pela medicação, e não por uma pedagogia adequada - completa.
Já para a professora titular do Departamento de Pediatria da Unicamp, Maria Aparecida Moysés, há uma tentativa de "abafamento dos questionamentos".

- Ritalina e Concerta (também tem o Metilfenidato como príncipio ativo) estão sendo prescritos para crianças que incomodam. Existe uma pressão da indústria farmacêutica, mas creio que há também o ideário de um abafamento de questionamentos, de normalização das pessoas. Todos homogêneos. Pode ser que não seja esse o objetivo, mas é o que acaba acontecendo, porque toda criança que questiona tem TDAH. Você medica e aborta o questionamento. Estamos cada vez mais usando remédio para tudo. Não há mais gente triste. Há gente deprimida. A tristeza incomoda. Te mandam tomar um Prozac. A vida está sendo retirada de cena, porque é irregular, caótica, tem altos e baixos, diferenças. O que está acontecendo é que quem não se submete é quimicamente assujeitado.

Quadro nacional
De acordo com a representante do Conselho Federal de Psicologia, Marilene Proença, os conselhos regionais da categoria irão promover ações locais para "levantar a problemática em seus estados".
- Até novembro, esperamos ter um quadro nacional - afirma.

Dados do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos mostram que de 2000 a 2008, a venda de caixas de metilfenidato saltou de 71 mil para 1.147.000, um aumento de e 1.615%. Os números não consideram receitas de medicamentos manipulados ou comprados pelo poder público.

A comercialização da Ritalina é regulada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Embora o medicamento - classificado no anexo da Portaria 344/98, na lista das substâncias psicotrópicas -, só possa ser adquirido com receita especial, é fácil consegui-lo clandestinamente. Uma breve busca pela internet revela que não são esporádicas as ofertas da droga.

Relatório do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Anvisa de 2009 - dado mais atualizado da entidade sobre o metilfenidato - destacou que há vários estudos e questionamentos quanto ao uso massivo e efeitos secundários da substância, "pois sua utilização já está ocorrendo entre empresários, estudantes, para emagrecimento e até em uso recreacional na forma triturada como pó ou diluído em água para ser injetado".

O relatório informa ainda que a maior preocupação em relação ao Cloridrato de Metilfenidato está, na verdade, relacionada ao seu "mau uso", e não à utilização da substância nos casos de TDAH. Mas pondera ao ressaltar que o medicamento não é indicado para todos os pacientes da doença. O documento acrescenta :
- Segundo estudo publicado em 2009, somente entre 2002 e 2006, a produção brasileira de metilfenidato cresceu 465 por cento. Sua vinculação ao diagnóstico de TDAH tem sido fator predominante de justificativa para tal crescimento. Mas os discursos que circulam em torno do tema e legitimam seu uso também contribuem para o avanço nas vendas.

A psicoterapeuta Cacilda Amorim, do Instituto Paulista de Déficit de Atenção (IPDA), ressalta que as exigências do mercado de trabalho têm provocado aumento na procura por estimulantes cognitivos.
-Hoje, existe uma pressão muito grande para o desempenho de qualidade, principalmente em adultos, em situações de trabalho que não garantem as condições mínimas para que isso seja possível. Em qualquer área, a quantidade de coisas que se espera que a pessoa faça, aprenda, desenvolva. Se não desenvolver, ela se sente inadequada.

"zombie like"
Crítica implacável do traramento com Ritalina, a professora da Unicamp, Maria Aparecida Moysés afirma que a aparente calma promovida pela droga em crianças não é efeito terapêutico, mas "sinal de toxicidade".
- Tem o mesmo mecanismo de ação das anfetaminas e a cocaína. Ele é um derivado de anfetamina. É essa a complicação. Ele age aumentando a concentração de dopamina nas sinapses. A dopamina é um neurotransmissor associado às sensações de prazer. Não é todo mundo que fica mais concentrado. Em torno de 40, 50% ficam mais focado, que é o efeito da anfetamina e da cocaína. Mas foca a atenção no que passar na frente, não necessariamente nos estudos.

Segundo ela, as reações adversas acontecem em todo os órgãos.

- No sistema nervoso central, você tem psicose, alucinação, suicídio, que não é desprezível, cefáleia, sonolência, insônia. Um dos mais importante é um efeito que, em farmacologia, é chamado de "zombie like". A pessoa fica contida em si mesma. Passa a agir como se estivesse amarrada. No sistema cardiovascular, por exemplo, os efeitos são hipertensão, arritmia, taquicardia, parada cardíaca. É uma droga perigosa. Eu não daria para um filho meu.

fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/06/28/psicologa-ao-inves-de-reverem-a-educacao-usam-ritalina/

Uso da pílula anticoncepcional ainda gera dúvida entre as mulheres

G1 A pílula anticoncepcional é uma das opções mais escolhidas para evitar a gestação. Mas o uso do medicamento, que chega a ter 99% por cento de eficácia, ainda gera dúvidas. Há quem não viva sem ele, mas outras pessoas evitam por acreditar que podem ter riscos à saúde.

A pílula anticoncepcional surgiu na década de 1960. Na época, o medicamento tornou-se um simbolo do movimento feminista e do processo de liberdade sexual das mulheres. Pela primeira vez, elas teriam autonomia para decidir quando iriam engravidar. Um controle que ajudou a abrir as portas do mercado de trabalho e foi fundamental na luta por direitos iguais.

Atualmente a medicina oferece muitas alternativas para evitar a gravidez, como a injeção, o diafragma, o DIU e o adesivo. Mas a pílula ainda é o método mais usado no mundo. Um dos motivos está na praticidade: cada cartela tem as doses de hormônio necessárias para evitar a ovulação.

Toda vez que a mulher ingere a pílula, os hormônios sintéticos presentes no medicamento vão parar na corrente sanguínea e depois no cérebro. A substância age em uma glândula chamada hipófise. É como se informasse ao corpo que a mulher já ovulou. Assim, a glândula deixa de produzir os hormônios naturais e a gestação é evitada.

O processo é o mesmo para todas as pílulas, mas no mercado, existem mais de 80 opções diferentes e com preços que podem variar de R$ 5 a 60. "Hoje em dia o que manda no preço é a marca do medicamento ou a concentração dele. Por isso a diferença é grande", explica o farmacêutico Jary Novaes.

Em alguns casos, a diferença vai além do preço. Há mais de 15 anos, a analista de sistemas Ana Karina Espíndola de Albuquerque desistiu de usar o medicamento. Na época, antes do casamento, foi orientada a tomar a pílula por um médico. Mas os efeitos colaterais vieram em plena lua-de-mel. "Dor de cabeça, inchaço, me causou muito mal. Imagina ficar três meses com dor de cabeça constante", relata.

O ginecologista Edvardes Gomes diz que se o médico prescreve o medicamento de acordo com as características de cada mulher, evita-se o risco dos efeitos colaterais. Nem sempre o que é bom para uma, servirá para outra. "Cada mulher tem um perfil, um peso, doenças prévias, um tipo de ciclo menstrual. Isso tudo vai ser avaliado pelo médico antes de prescrever a pílula", diz.

Outras pacientes costumam associar o anticoncepcional ao aparecimento de doenças. A panfletista Elza Pinheiro suspeita que o uso do anticoncepcional por quase 30 anos tenha relação com o câncer que ela desenvolveu há cinco anos. "É um remédio que tem muita química", diz.

Mas o médico explica que a pilula só é contraindicada em alguns casos específicos, e não provoca doenças. "Existe pílula específica para o período de amamentação. Ou se ela tem doença hepática grave, a pílula seria contraindicada", afirma Gomes.

Com a ajuda de um especialista é possível encontrar uma saída, como fez Ana Karina. Depois de conviver por anos com a tabelinha, ela se adaptou ao DIU. Hoje ela não usa nenhum método, só que desta vez, por opção. "A gente decidiu concretizar esse amor tendo um filho, então faz uns dois meses que eu tirei [o DIU] para a gente planejar esse filho", diz a analista.

fonte: http://www.fatimanews.com.br/noticias/uso-da-pilula-anticoncepcional-ainda-gera-duvida-entre-as-mulheres_119430/

CFF edita manual de procedimentos de fiscalização

A Comissão de Fiscalização do Conselho Federal de Farmácia (Cofisc/CFF) realizou, nos dias 21 e 22 de junho, em Salvador, na Bahia, o Encontro Norte/Nordeste de Fiscalização. Com o tema “Padronizando Ações para Fiscalizar com Qualidade”, o Encontro Regional contou com a participação de representantes e fiscais de 16 Conselhos Regionais. Os dados obtidos, após os debates e relatórios dos grupos de trabalho, serão usados para a criação de um manual nacional de procedimentos de fiscalização que a Cofisc pretende publicar, em 2012. Para completar os dados, a Comissão realizará, no segundo semestre de 2011, os Encontros Regionais de Fiscalização no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A Presidente da Cofisc e Conselheira Federal pelo Estado do Maranhão, Mary Jane Limeira, explica que iniciar a padronização da fiscalização com um Encontro entre fiscais de Conselhos Regionais do Norte e Nordeste do País é uma meta da Comissão. “ As duas regiões, por suas extensões territoriais e processo de ocupação, apresentam dificuldades que não são comuns, em outros Estados. As distâncias são maiores, a malha viária é menor, sem contar que o deslocamentos de fiscais, principalmente no Norte, é feito, muitas vezes, por meio de barcos. Assim, a logística e as experiências são diferentes, o que só tende a contribuir para uma maior qualidade da fiscalização”, disse.
Para o Coordenador do Encontro e Vice-Presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, o evento é um marco na história da atividade farmacêutica brasileira, pois representa o fortalecimento da fiscalização e, consequentemente, o crescimento da Farmácia, em todo o território nacional. “Em Salvador, a Cofisc promoveu, por meio das reuniões de grupo, a troca de experiências entre fiscais do Norte e Nordeste. Os relatórios dessas reuniões serão agregados aos dados dos próximos encontros regionais e , assim, o CFF terá um diagnóstico nacional, com informações suficientes para a elaboração de um manual de procedimentos que trará unidade à fiscalização farmacêutica”, afirmou.

DADOS - De acordo com informações geradas, em 2010, dos 27 Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs), que representam todos os Estados brasileiros, o país tem 142.841 farmacêuticos (6.480, na Região Norte, e 19.419, na Região Nordeste; 147 fiscais farmacêuticos, em todo o território nacional, 36 deles nas regiões Norte e Nordeste ( 16 Estados).
Os Presidentes dos Conselhos Regionais do Maranhão e Pará, Ronaldo Ferreira Filho e Daniel Jackson, apresentaram as experiências e dificuldades dos fiscais farmacêuticos, nos dois Estados, e resumiram o perfil da fiscalização, nas duas regiões. “Em síntese, precisamos de um número maior de farmacêuticos para amenizar as dificuldades de deslocamento, treinamento para o uso da ferramenta tecnológica (Siscon), e padronização das regras de fiscalização”, disse Daniel Jackson, Presidente do CRF-PA.

Para o presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, o Encontro ultrapassou as expectativas, pois levou o fiscal farmacêutico do Norte e Nordeste a refletirem sobre o seu papel social. “É importante que os fiscais entendam que a atividade de fiscalização não tem um caráter de punição, e sim, tem o dever da orientação. A saúde, no Brasil, necessita do seu trabalho de orientação. Só assim, é possível ter uma farmácia melhor, com qualidade nos produtos e serviços”, disse.

Para o Conselheiro Federal de Farmácia pela Bahia, Mário Martinelli Junior, o Encontro Regional de Fiscalização foi a oportunidade para o aprimoramento dos procedimentos desenvolvidos por fiscais, em vários Estados. “Em algumas regiões do Amazonas, por exemplo, o fiscal fica 13 horas dentro de um barco para chegar ao local da fiscalização. A logística muda, e a troca de experiências só tende a acrescentar”, completou.

O Encontro Regional de Fiscalização Norte/Nordeste foi organizado pela Comissão de Fiscalização do CFF, composta por Walter da Silva Jorge João, Mary Jane Limeira de Oliveira, Carlos Roberto Merlin, Everson Augusto Krum e Guilherme Carvalho dos Reis.

Fonte: CFF
http://www.crf-rj.org.br/crf/noticia/2011/6/cff_edita_manual_de_procedimentos_de_fiscaliza%C3%A7%C3%A3o.htm 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Decisão da Justiça vira ameaça aos genéricos


22/06/2011 -O Estado de S.Paulo
Jornalista: Lígia Formenti
Cancelamento do registro de genéricos do antidepressivo Lexapro cria um precedente que preocupa a Anvisa
Uma decisão da Justiça sobre o cancelamento do registro de versões genéricas do antidepressivo Lexapro, da Lundbeck Brasil, tira o sono da indústria de genéricos e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Preocupa a justificativa usada no processo. "Ela representa um perigoso precedente, que pode colocar em risco toda política de genéricos do País", avalia o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

Vendido no País desde 2003, o Lexapro aguarda parecer do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) para concessão de patente. A discussão na Justiça para impedir a venda de genéricos, no entanto, dá-se por outra frente, até agora nunca usada por fabricantes de remédios de marca: a confidencialidade do dossiê com dados sobre resultados de pesquisas laboratoriais e clínicas, que comprovam a segurança e eficácia da droga.

Tradicionalmente, o dossiê é feito pela empresa que desenvolve a nova droga. Esse relatório serve como fundamento para análise e registro do medicamento na Anvisa. Mais tarde, porém, os relatórios se transformam numa referência para fabricantes de genéricos. "Os dados não são usados para fabricar a droga. Servem apenas para poder fazer a comparação, indicar que o genérico tem o mesmo mecanismo de ação", garante o presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti. Dados do dossiê também são usados na bula dos genéricos.

Restrição. A Lundbeck afirma que tais dados são exclusivos e apenas poderiam ser usados por outras fabricantes dez anos contados a partir do registro da droga no País. No caso do Lexapro, no segundo semestre de 2012. "Não há na lei nada que indique tal restrição", garante Finotti. Algo que Lundbeck Brasil e, até agora, a Justiça discordam: "A lei de propriedade industrial faz referência a essa proteção", diz o advogado da empresa, Otto Licks. A regra, afirmou, já é amplamente usada no mercado de produtos veterinários e agrícolas.

Se tal exigência fosse levada à risca, diz Finotti, seria preciso que todos os fabricantes de genéricos partissem do zero: fizessem novas pesquisas para comprovar a segurança e eficácia do remédio. "Seria isso ou esperar o prazo. Algo impraticável."

O presidente da Anvisa não esconde sua preocupação. Barbano observa que, caso esse entendimento se confirme na Justiça, a liberação de genéricos sofreria um atraso inquestionável. "Além do remédio em questão e das drogas já analisadas, essa tese poderia colocar em risco o registro de pelo menos outras 40 moléculas que estão em análise pelo governo. Seria um baque no setor, um baque na saúde pública." O advogado da Lundbeck, no entanto, estima que essa ação teria um impacto reduzido: de 1,2% de todos os pedidos de novos genéricos para o mercado.

De acordo com Barbano, uma força-tarefa foi formada pela Advocacia-Geral da União para identificar se há outras ações do mesmo tipo na Justiça.

"Nossa ideia é esclarecer integrantes do Judiciário, mostrar que tal medida pode provocar uma insegurança sanitária", disse. Isso porque uma série de drogas prioritárias, que poderiam ser lançadas em uma versão mais barata e, assim, se tornar mais acessíveis à população, teria de permanecer na prateleira por causa dessa nova restrição.

O gerente-geral da Lundbeck no Brasil, João Carlos Rocha, afirma que a ação da Lexapro é a primeira interposta pelo laboratório. Carro-chefe da empresa, o medicamento, de acordo com Rocha, movimenta R$ 80 milhões por ano.

Desde 2009, uma versão genérica do Lexapro, produzida pelo laboratório Aché, estava sendo vendida. Com cancelamento do registro, a droga precisou ser retirada do mercado.

Jornalista: Lígia Formenti 

fonte: SINCOFAGO
http://www.sincofago.com.br/

Condenação por vender medicamentos falsificados e contrabandeados

Proprietários de farmácias são condenados por vender medicamentos falsificados e contrabandeados

O pedido foi solicitado pelo MPF após uma fiscalização da Anvisa

Donos de farmácia em Coruripe (90 km de Maceió) que vendiam remédios contrabandeados são condenados por tráfico ilícito de drogas, falsificação/adulteração, contrabando ou descaminho e cumprirão 12 anos e 8 meses de reclusão, além de pagar multa. A decisão foi proferida pelo juiz substituto da 3ª Vara Federal de Alagoas, Gustavo de Mendonça Gomes.
O pedido foi solicitado pelo Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL), após constatarem que Umbelino Santos da Silva e Girlânia Lisboa de Vasconcelos vendiam remédios na farmácia Drogafam, tipo Pramyl e Cytitec, além de drogas com a validade vencida e medicamentos controlados, de tarja preta, sem autorização.
Eles foram flagrados em uma inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2009. Os proprietários confirmaram que comercializavam, clandestinamente, os medicamentos Pramyl e Cytotec, além de induzirem os clientes a comprá-los, deixando as caixas em locais estratégicos.
Os acusados ainda poderão apelar pela liberdade à justiça.

Railton Teixeira

fonte: Primeira Edição
http://www.primeiraedicao.com.br/noticia/2011/06/24/proprietarios-de-farmacias-sao-condenados-por-vender-medicamentos-falsificados-e-contrabandeados

Portugal - Combinação de medicamentos vulgares põe em risco vida dos idosos


Por Redacção

Os idosos podem enfrentar sérios riscos de saúde caso conjugarem medicamentos para baixar a febre, analgésicos e comprimidos para dormir, segundo revela um estudo britânico.

Cientistas garantem que a combinação destes fármacos pode ser fatal e recomendam aos médicos que não os receitem em conjunto.

O estudo das Universidades de East Anglia e de Kent analisou 80 medicamentos, muito utilizados em Inglaterra, e que tomados em simultâneo, aumentam o risco de demência e chegam mesmo a triplicar o risco de morte de um doente idoso no prazo de dois anos.

fonte: abola.pt
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=271196

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quantos estabelecimentos farmacêuticos tem no Brasil? Veja a estatística.

Estabelecimentos farmacêuticos no Brasil 


Estatísticas

Relatório da Comissão de Fiscalização emitido em dezembro de 2010, com base nos Relatórios de Atividades Fiscais dos Conselhos Regionais de Farmácia.

de farmácias e drogarias82.204
de farmácias e drogarias em capitais18.598 
de farmácias e drogarias em cidades do interior63.606
 
de farmácias com manipulação7.351 
de farmácias homeopáticas - 1.053 

de farmácias e drogarias - prop. de farmacêuticos 21.743
de farmácias e drogarias - prop. não-farmacêuticos46.451


de farm, públicas registradas nos Conselhos Reg.8.379 

de farmácias hospitalares5.631 

Nº de lab.análises clínicas de prop. de farmacêuticos5.993
de industriais farmacêuticas532
de distribuidoras de medicamentos3.821

fonte: CFF
Divulgação: http://www.sincofago.com.br/sincofago/noticias.asp?id=1268

 



terça-feira, 21 de junho de 2011

Selo de segurança indicará autenticidade de medicamentos em farmácias


A verificação será feita pelos consumidores mediante leitores óticos, instalados nas farmácias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou um selo de segurança que vai permitir a identificação de medicamentos na própria farmácia. Por meio de leitores óticos, que serão instalados nesses estabelecimentos, o consumidor poderá verificar se o medicamento é verdadeiro.

Ao passar o produto por esse equipamento, uma luz verde, acompanhada de um sinal sonoro indicará a sua autenticidade.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, disse que esse é um novo mecanismo de combate a falsificação de medicamentos.

Os leitores óticos serão produzidos pela Casa da Moeda e instalados gratuitamente nas farmácias. Dirceu Raposo de Mello garantiu que não haverá aumento dos preços dos medicamentos por causa do novo selo.
A previsão é que em 2012 todos esses produtos tenham o novo selo de segurança.

fonte: http://180graus.com/geral/selo-de-seguranca-indicara-autenticidade-de-medicamentos-em-farmacias-435419.html

Sindicato - Piso Farmacêuticos da Indústria e Hospitais

FARMACÊUTICOS INDUSTRIAIS e FARMACÊUTICOS HOSPITALARES

O Sinfar recebeu alguns e-mails de Farmacêuticos que atuam em Industrias e Hospitais perguntando sobre o piso salarial e Convenção Coletiva de Trabalho para os profissionais que atuam nesta área. 

O Sinfar esclarece que toda e qualquer negociação com os Sindicatos patronais deve ser precedida pela realização de Assembléia Geral dos Profissionais que nesta área atuam e que nas últimas assembléias realizadas não tem comparecido os farmacêuticos que atuam em Industrias e hospitais, sendo assim, é difícil legitimar e prosseguir com as negociações envolvendo as Convenções Coletivas de Trabalho já que o fator que legitima e dá amparo legal as negociações é a decisão da Assembléia que é soberana. Por lei as assembléias realizadas para deliberar novas convenções coletivas de trabalho devem ter a participação de 1/3 dos filiados em dia com a entidade, portanto, é de suma importância que os Farmacêuticos que atuam em Hospitais e Indústrias participem das mesmas para que possamos lutar por melhores condições de trabalho e salários para os mesmos.

fonte: Newsletter do SINFAR-GO

Certidão de Regularidade Técnica - CRF tem direito de exigir dos estabelecimentos

Justiça reconhece direito dos conselhos de exigirem Certidão de Regularidade

O Poder Judiciário reconheceu a competência dos Conselhos Regionais de Farmácia do país e do Conselho Federal de Farmácia (CFF) de exigirem a Certidão de Regularidade dos estabelecimentos farmacêuticos.


A Certidão de Regularidade é o documento comprobatório de que o responsável técnico tem qualificação profissional para responder sobre a atividade profissional farmacêutica desenvolvida por determinada
empresa ou estabelecimento.


Assim, a Resolução n.º 521/09, editada pelo CFF, não é incompatível com as atribuições que lhe são conferidas, de modo que a entidade não usurpou competência da Anvisa, segunda a juíza federal substituta da
17ª Vara, Cristiane Pederzolli Rentzsch. Pelo contrário, o CFF agiu em consonância com a Lei n.º 3.820/60 e a Constituição Federal.


Para o CRF-RJ, esta decisão é uma grande vitória para os conselhos e para a classe profissional.


Veja a decisão na íntegra

Fonte: Imprensa CRF-RJ
http://www.crf-rj.org.br/crf/noticia/2011/6/justi%C3%A7a_reconhece_direito_dos_conselhos_de_exigirem_certid%C3%A3o_de_regularidade.htm