domingo, 12 de julho de 2015

Projeto torna obrigatória lista de endereços de hospitais em farmácias



Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), um projeto de lei de autoria do deputado Karlos Cabral (PT) que torna obrigatória a afixação de cartazes em farmácias e drograrias, contendo o telefone e o endereço de hospitais e de postos de saúde e de atendimento emergencial mais próximos. Os cartazes deverão ser afixados em locais visíveis.

O objetivo é orientar clientes e farmacêuticos a buscarem informações rápidas para pessoas que necessitem de atendimento médico, em qualquer tipo de situação emergencial.

"Em casos emergenciais, a difícil e demorada localização de um hospital pode acarretar diversos riscos para o paciente. O fácil acesso à informação poderá facilitar o devido encaminhamento dos clientes presentes nos estabelecimentos farmacêuticos", afirma o autor da propositura.

Aprovada preliminarmente à publicação, a matéria segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será apreciada.

Fonte: Jornal O Popular

Projeto regulamenta atividades suplementares em farmácias e drogarias


Está em tramitação na Assembleia Legislativa, o projeto nº 1004/12, de autoria do deputado Hélio de Sousa (DEM), que regulamenta as atividades suplementares em farmácias e drogarias.
 
De acordo com a propositura, as farmácias e drogarias ficam autorizadas a comercializar, em caráter complementar, produtos de ordem não-farmacêutica que contribuam para a saúde, e a prestar serviços de menor complexidade e de utilidade pública à população.
 
A matéria institui que os estabelecimentos que usufruam os benefícios desta lei poderão ser fiscalizados a qualquer tempo, para fins de verificação do cumprimento das condições dos exercícios das atividades e aspectos sanitários.
 
Segundo o parlamentar, o objetivo do projeto é viabilizar o cuidado com a saúde, e regularizar a comercialização desses produtos. “As drogarias e farmácias desempenham um papel de destaque na área da proteção da saúde da população, merecendo, portanto, uma legislação que lhes dê suporte legal para o exercício das respectivas funções.”
 
A matéria segue em análise nas comissões temáticas da Casa.
 
Fonte: Jornal O Popular

Farmácia de bairro - Proximidade como diferencial

Nos bairros mais distantes do Centro as farmácias de pequeno porte ainda mantêm seu cliente fiel

Diomicio Gomes
Carlos Gonçalves: com 40 anos no negócio, empresário mantém sua farmácia mesmo com a concorrência das redes
 
Nas regiões em que há maior concentração populacional estão presentes maior número de farmácias e drogarias e por ali também mais promoções. Já em setores mais afastados, os estabelecimentos de bairro predominam. “É natural esse movimento e a pulverização das redes, mas as pequenas têm seu mercado e o cliente é fiel ao seu bolso”, explica o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Goiás (Sincofarma-GO), Carlos Gonçalves Pereira, 57 anos, ao lembrar que a maior proximidade do cliente com farmacêuticos é o diferencial dos pequenos.

“O desconto é menor, apesar de o preço ter quase uma uniformidade hoje. Os laboratórios também concentram produtos onde tem maior receituário, por questão de mercado.” Por isso, ele diz que é preciso vender confiança e ter profissionais qualificados para manter a competitividade. Há 40 anos no mercado, Carlos é um dos empresários que se mantêm firmes mesmo com a expansão das redes em Goiânia. “Para quem fatura menos de R$ 100 mil, é mais difícil ter maior mix de produtos e tem de rebolar para não perder espaço”, diz.

Serviços como aferir pressão e horário de atendimento maior também estão no pacote. O empresário entrou na faculdade em 2007 para também conseguir melhorar o atendimento. Com loja fundada em 1979, o farmacêutico Luiz Antônio Alves viu as redes se amontoarem em sua proximidade, em praça do Setor Nova Suíça. “Alguns amigos falam que eu sou doido por continuar aqui.” Para ele tamanho não é documento quando se consegue manter bom atendimento. “Se o cliente puder esperar, encontro o medicamento que quiser.”

Se competir com preços de medicamentos não é viável, já na perfumaria ele segura o quanto pode. “É preciso que o cliente fique satisfeito, por isso temos aqueles antigos e fiéis que sempre nos escolhem.” O diretor do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ), Marcus Vinicius de Andrade, explica que por esse atendimento personalizado é que as farmácias de bairro vão sobreviver por um bom tempo. “Ganham pela atenção, porque vendem fiado, se unem e conseguem preço melhor quando compram juntas, o que aumenta a competitividade.”

Fonte: Jornal O Popular

Uma farmácia em cada esquina

Goiás é segundo Estado em concentração de estabelecimentos e ainda há espaço para crescer mais, segundo entidades do setor

Diomicio Gomes
Terezinha da Silva: muita pesquisa em busca do menor preço 
 
Em uma esquina uma farmácia, logo em frente, outra. A concentração chama atenção de quem não está acostumado a frequentar as principais avenidas das Regiões Sul e Central de Goiânia. Goiás é o segundo Estado com maior número de estabelecimentos por habitantes – perde para Santa Catarina – e a capital possui um para cada 1,3 mil pessoas. No Brasil, a distribuição é duas vezes menor. Mas não há problema com isso, segundo as entidades que representam o setor. A cidade possui números próximos às de mesmo porte.

A expansão segue com grandes redes, que muitas vezes enfileiram unidades em uma mesma via, e drogarias independentes. A lógica é a de mercado, o que provoca discussão quanto à visão de uma unidade de saúde meramente como comércio. Quanto mais farmácias, mais prédios, hospitais e clínicas há por perto. Nos gastos do goianiense os medicamentos estão em oitavo lugar, conforme o IPC Maps 2015, o que também ajuda a entender os motivos de ainda haver espaço para novos estabelecimentos.

“A percepção é visual, Goiânia é similar em números com outras cidades de médio porte com até 2 milhões de habitantes”, afirma o diretor de pesquisas do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ), Marcus Vinicius de Andrade. Ele reforça ainda que não há normativas quanto a distância entre elas ou número ideal. A Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma) desmente que a Organização Mundial de Saúde (OMS) teria recomendado um estabelecimento para 3,5 mil habitantes. Não existe nenhuma recomendação.

Disputa acirrada
“Não sei se há farmácias demais no Brasil. Só sei que só vão sobreviver as competentes. E não estou muito preocupado se uma farmácia incompetente fecha”, observa o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, que defende que a prestação de serviço à população é o que deve determinar o número. Também sem normativa quanto a distância entre elas, há mesma cultura e disputa acirrada pelo consumidor em todo o País.

Por outro lado, Marcus Vinicius explica que há diversidade na Região Metropolitana de Goiânia, em que existe no máximo 40 lojas de uma mesma rede, diferente de outras capitais, como Fortaleza, em que uma mesma possui até 200 unidades. “A população, segundo pesquisas, é dividida entre rede e estabelecimentos de bairro, vai pela conveniência de estar perto de casa e pelo preço.” Este último é o mais observado onde há mais opções. É assim para a aposentada Terezinha Pereira da Silva, de 56 anos.

Na última quinta-feira, a reportagem a encontrou na T-63, no Setor Bueno, quando entrava na quinta farmácia atrás do menor preço. Por mês, são mais de R$ 500 somente com medicamentos. “Sou hipertensa e sempre onde vou lembro de olhar os valores, já que tudo subiu e o dinheiro é pouco.” Programas de fidelidade e desconto com cartão também ajudam, já que em poucos metros há variação de até 100% (veja no quadro). “Os preços até de analgésicos variam bastante, por isso sempre ando um pouco antes de comprar”, conta a auxiliar de limpeza Keity Horrana, de 26 anos.

Sem crise
Os consumidores também procuram cosméticos e produtos de higiene pessoal e são atraídos pela variedade de itens, o que aumenta a frequência das compras e o tíquete médio, apesar de serem os medicamentos isentos de prescrição médica os que representam maior volume e faturamento. Assim, o setor está em franca expansão, pois possui demanda e a promessa é crescer 10% este ano, mesmo com a crise financeira, como aposta Marcus Vinicius, do ICTQ. “O mercado é um dos poucos que cresce e até 2017 o Brasil pode ser o terceiro mercado mundial.”

De acordo com estudo divulgado pela Abrafarma, o faturamento em 2014 foi de R$ 32,39 bilhões em vendas. Desde 2010, o crescimento foi de 90,34%. Já este ano as redes faturaram no primeiro trimestre cerca de R$ 8,24 bilhões. Além disso, há também inaugurações. A segunda maior rede presente em Goiás, a Pague Menos, chegou ao Estado em 2006 e soma 31 lojas. Na última semana de maio, inaugurou cinco novas lojas, quatro em Goiânia e uma em Aparecida de Goiânia. A mesma rede instalou um centro de distribuição em Hidrolândia, onde foram investidos R$ 80 milhões.

Mas há também diferentes públicos. “É interessante o paradoxo de que há farmácias que investem em iluminação, layout, ambiente quase de shopping, outras em locais mais rústicos para classe C, D e E.” Marcus afirma que prateleiras mais simples para alguns consumidores pode passar ideia de que os preços também são mais acessíveis. Ambientes mais iluminados e maiores agradam outra classe econômica.

"Não sei se há  farmácias demais  no Brasil. Só sei que  só vão sobreviver  as competentes.”
Sérgio Mena Barreto
Presidente executivo da Abrafarma
 
Diomicio Gomes Keity Horrana: “Sempre ando um pouco antes de comprar”
Farmácias e drogarias - Clique para visualizar
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Fonte: Jornal O Popular

Goiás é quinto em número de farmacêuticos por habitantes

A ideia de grande expansão de farmácias e drogarias apenas como uma questão comercial não agrada o Conselho Regional de Farmácia de Goiás (CRF-GO), já que por lei são estabelecimentos de saúde. Mas Goiás também está acima da média de farmacêuticos por habitantes: é o quinto no ranking, com 2,46 profissionais para cada 2 mil pessoas. No Brasil a média é de 1,76, de acordo com censo de 2014 do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ).

“Hoje temos média elevada de 2,5 profissionais por estabelecimento, um nível maior do que em outras capitais, o que é bom. Mas não pode existir apenas o viés comercial, já que a população tem dificuldade para agendar médico e pode ter o primeiro atendimento nas farmácias”, afirma a vice-presidente do CRF-GO, Lorena Baía. Com a lei de 2014, ela explica que ampliou justamente a possibilidade dos serviços clínicos e atualmente o farmacêutico pode prescrever medicamentos e ser responsável por isso, o que também é um serviço diferenciado.

“Tem chance maior de fidelizar o cliente do que as farmácias que oferecem só o desconto, que está ligado só ao mercado econômico, pois o paciente quer ser cuidado.” Ela pontua também que, com as mudanças o CRF-GO, também tem investido em cursos de formação, já que novo cenário exige maior responsabilidade e qualificação, já que os medicamentos de venda livre não são isentos de reações adversas e precisam ser usados de forma correta.

“Assim o acesso ao profissional de saúde é gratuito e 24 horas por dia.” Dessa forma já é possível ver maior propaganda também pelos serviços de medir glicemia, pressão e orientação, além das promoções. Baía explica que o preço é controlado e a grande concentração na capital goiana também se deve ao polo farmoquímico do Estado.

sábado, 11 de julho de 2015

Ver TV debate sobre propaganda de medicamentos

Criado em 08/07/15 08h29 e atualizado em 08/07/15 08h55
Por Ver TV Fonte:TV Brasil

A regulamentação existente nem sempre é cumprida, agravando o problema. Como enfrentar a questão, que mexe com a vida de todos?

O Ver TV reúne três especialistas para um debate sobre o assunto. Paula Camargo, professora de publicidade da universidade Mackenzie, em São Paulo. O médico José Ferreira coordena a Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos; e a professora de administração Melby Huertas, da Fundação Educacional Inacian.

Este programa ainda traz entrevistas com a advogada Maria José Fagundes, diretora da Associação da Indústria Farmacêutica de pesquisa; Viviane Vieira, coordenadora do departamento de linguística da Universidade de Brasília; Vera Lúcia Luíza, coordenadora do núcleo de assistência farmacêutica da Escola Nacional de Saúde Pública, vinculada à Fiocruz; e a advogada Sônia Amaro, supervisora institucional da Proteste, associação que atua na defesa dos direitos dos consumidores.

Confira na íntegra:

http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2015/07/ver-tv-debate-sobre-propaganda-de-medicamentos

Órgãos se articulam para apurar venda de medicamentos em feiras livres

A decisão ocorreu após O POVO divulgar que medicamentos têm sido comercializados indiscriminadamente em feiras de Fortaleza. Ministério Público vai cobrar que Prefeitura e Polícia investiguem as denúncias

 
 
 
EVILÁZIO BEZERRA
O POVO flagrou a venda indiscriminada de medicamentos em feiras no Centro, na Praia do Futuro e na Parangaba (foto)
 
 O Ministério Público do Ceará (MPCE) vai acionar a Vigilância Sanitária de Fortaleza e a Polícia Civil para investigar a venda de medicamentos em feiras livres, denunciada ontem pelo O POVO. Na tarde de ontem, audiência pública na Câmara Municipal também discutiu o assunto e alertou para a necessidade de se intensificar a fiscalização no comércio ilegal.

“Tem que saber se essa medicação (vendida ilegalmente) é adquirida no SUS ou em outro lugar. Essas feiras vendem armas, balas, e não têm fiscalização”, cobrou a promotora de Justiça e Defesa da Saúde Pública, Isabel Pôrto, que garantiu a instauração de um processo administrativo para investigar as ocorrências na Capital.

Coordenador do Setor de Produtos da Vigilância Sanitária Municipal, Antônio Carlos Fraga adiantou que o órgão já prevê parceria com a Polícia para o segundo semestre deste ano. “O que nos preocupa é que esses medicamentos são roubados de postos de saúde, de drogarias”, denunciou. Por conta disso, alerta, no momento em que a pessoa se automedica com remédios adquiridos em feiras livres, ela pode estar sujeita a produtos falsificados ou adulterados.

Durante a audiência na Câmara, o presidente da União dos Feirantes do Ceará, Heron Moreira, afirmou que a classe condena a venda ilegal de medicamentos e denunciou que a prática ocorre também em outros municípios. “Em quase todas as feiras livres há gente vendendo medicamentos de vários gêneros, inclusive que exigem prescrição (médica)”, disse. Para contornar o problema, o presidente reforçou que os municípios devem regulamentar a atividade dos feirantes.

Farmácias
Nem mesmo as farmácias escapam da venda ilegal. Em Fortaleza, de acordo com Carlos Fraga, da Vigilância Sanitária, 17 fiscais são responsáveis por inspecionar a cadeia de antibióticos e medicamentos controlados. Caso uma drogaria seja flagrada pela venda ilegal, ela pode receber uma multa que varia entre R$ 2 mil e R$ 2 milhões, a depender do porte da empresa.

Além disso, dependendo da ocorrência, o Município pode apreender os produtos ou interditar o estabelecimento comercial. “Tem uns (comércios) clandestinos que, dependendo do risco, são fechados de imediato”, afirmou Fraga.

Ele explicou, ainda, como chegam as denúncias: “geralmente, uma (farmácia) denuncia a outra. É tudo anônimo, para ver se o concorrente é autuado. Mas mais de 90% das denúncias procedem”, citou.

Penas
O Código Penal estabelece que a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos medicinais é passível de multa e reclusão de dez a 15 anos. Nesse contexto se enquadra quem vende, exporta, expõe à venda, distribui ou entrega a consumo os medicamentos.

Saiba mais

Audiência pública
A audiência pública na Câmara Municipal foi encomendada pelo deputado federal Chico Lopes (PCdoB), relator do projeto de normatização das feiras na Câmara dos Deputados.

Riscos
Os remédios controlados, chamados “tarja preta”, podem causar dependência química e psíquica. Já os antibióticos, se tomados indiscriminadamente, podem causar resistência no organismo, impossibilitando que, posteriormente, o medicamento tenha efeito. 

Fonte: O Povo

quarta-feira, 1 de julho de 2015

MPF quer aumentar tempo de permanência de farmacêutico nas drogarias do Recife

Sexta-Feira, Dia 26 de Junho de 2015
Diversos órgãos assinaram termo de ajustamento de conduta com esse objetivo.
Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE) quer estender o tempo mínimo de permanência de farmacêuticos, devidamente inscritos no Conselho Regional de Farmácia (CRF), nas drogarias localizadas no Recife. Para isso, o procurador da República Alfredo Carlos Gonzaga Falcão Júnior assinou, na semana passada, na sede do MPF, novo termo de ajustamento de conduta (TAC), que, mediante novas cláusulas, atualiza documento firmado em 2010.
 
O TAC também foi assinado por representantes da Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife, Conselho Regional de Farmácia do Estado de Pernambuco, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Pernambuco, Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Pernambuco e pelo Sindicato de Atacadistas de Medicamento.
 
Foi acordado que, entre junho de 2015 e dezembro de 2017, os estabelecimentos farmacêuticos sediados no Recife e classificados como microempresas e empresas de pequeno porte contarão com a assistência de profissional da área de farmácia durante, no mínimo, 10 horas diárias. Anteriormente, o tempo de presença determinado era de cinco horas por dia. Agora, faltam apenas duas horas para que haja assistência integral conforme determina a lei, uma vez que, normalmente, os estabelecimentos funcionam durante 12 horas ao dia.
 
Além disso, as drogarias classificadas como de médio e grande porte e as unidades que funcionam 24 horas deverão ter a assistência durante todo o horário de atendimento. Antes, o tempo variava entre 10 e 12 horas por dia. 
 
Segundo estudo da Vigilância Sanitária em Recife, a norma que estabelece a exigência de 10 horas diárias de assistência de um profissional de farmácia nos estabelecimentos deve atingir de 160 a cerca de 190 farmácias no município, classificadas como microempresas e empresas de pequeno porte. As farmácias e drogarias têm até 90 dias, a contar da assinatura do TAC, para se adequar às novas normas.
 
No entanto, todos os estabelecimentos farmacêuticos que se instalarem no município após a assinatura do acordo proposto pelo MPF deverão se comprometer a ter profissional da área de farmácia durante todo o horário de funcionamento, conforme determina a lei nº 13.021/204. 
 
A necessidade de flexibilização da lei ocorreu porque Pernambuco está entre os cinco Estados do país que tem menos profissionais de farmácia por número de habitantes. E especialmente também porque não há dados oficiais que permitam concluir sobre o quantitativo real de profissionais no mercado, para atender a oferta de empregos.
 
Por isso que o TAC proposto pelo MPF prevê reuniões quadrimestrais a fim de que todas as instituições que assinaram o acordo possam discutir sobre os reais motivos que levaram proprietários de farmácias a serem autuados por ausência do profissional no horário devido. Se for constatado, a partir de uma decisão colegiada e unânime de todas as instituições envolvidas, que a ausência de profissional ocorreu por falta de técnicos no mercado, é possível, inclusive, que os termos do documento sofram mudanças. 
 
Órgãos fiscalizadores - O Conselho Regional de Farmácia e a Vigilância Sanitária no Município do Recife são os responsáveis pela fiscalização de estabelecimentos que realizem o comércio, venda, dispensação, fornecimento, armazenamento e distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. 
 
A Vigilância Sanitária de Recife somente poderá licenciar os estabelecimentos mediante comprovação, por parte das próprias empresas, da assistência do farmacêutico responsável. O Conselho Regional de Farmácia deverá atestar a regularidade do estabelecimento.
 
Caso alguma drogaria seja autuada pela Vigilância Sanitária de Recife, em decorrência da ausência de farmacêutico embora possua o profissional registrado em seus quadros, o caso será comunicado ao CRF para aplicação das penalidades cabíveis. 

        Fonte: Da redação (Justiça em Foco), com PGR

Fonte:  Justiça em foco

Farmácias "online" na UE passam a ter logótipo comum contra medicamentos falsos

 
A disposição, adoptada há cerca de um ano pela Comissão Europeia, entra em vigor a partir de quarta-feira.
 
 
A partir de quarta-feira, 1 de Julho, todas as farmácias e revendedores "online" a operar legalmente na União Europeia devem utilizar um logótipo comum a atestar a autenticidade e segurança dos medicamentos vendidos na Internet.
Esta disposição que entra agora em vigor está prevista num regulamento adoptado há cerca de um ano pela Comissão Europeia, no quadro da legislação comunitária contra medicamentos falsificados, recordou esta terça-feira o executivo comunitário.
O executivo comunitário explicou nesta terça-feira que um cidadão que pretenda comprar medicamentos na Internet deve procurar o logótipo, e, clicando sobre o mesmo, é dirigido à página da autoridade nacional de regulação, que fornece uma lista de todas as farmácias e retalhistas legais de medicamentos no Estado-membro em questão.
A Comissão Europeia recorda que geralmente os medicamentos falsificados são não só ineficazes, como podem ser nocivos e até mesmo mortais.

Fonte: Público
 

Profissão sendo boicotada por profissional

Acabo de ficar sabendo...
Criaram um grupo de WhatsApp para avisar quando o fiscal do CRF está na cidade.
Ai você pensa e pergunta...
O Farmacêutico reclama do salário porque o dono não quer sua presença na empresa.
Ai o Conselho vai fiscalizar e vc avisa todos que está tendo fiscalização e por isso corre para a farmácia.
Sabe quando você vai ter um salário digno?
Dá para acreditar que o Farmacêutico trabalha defendendo a empresa que está arruinando com sua carreira profissional?
Difícil entender essa lógica!
Acho que estou ficando velho mesmo...