sexta-feira, 27 de março de 2015

Atribuições do Farmacêutico na Farmácia Universitária

CFF publica resolução nº 610

Foi aprovada na última Reunião Plenária do Conselho Federal de Farmácia (CFF), realizada no dia 20 de março, e publicada na edição de hoje (26.03) do Diário Oficial da União (DOU), a resolução que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na farmácia universitária.

De acordo com o texto da Resolução/CFF nº 610, os farmacêuticos que supervisionam as atividades desenvolvidas na farmácia universitária devem ter formação, experiência prática e competência técnica na área específica de sua supervisão. Entre outras atribuições, é de responsabilidade desses profissionais propiciar a formação acadêmica, por meio do estágio curricular obrigatório, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. 

Os farmacêuticos, no exercício de suas atribuições, na farmácia universitária, devem, de acordo com o texto da resolução: elaborar protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos; notificar aos órgãos sanitários os incidentes, as queixas técnicas e os eventos adversos a medicamentos e outros produtos para a saúde; e organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico-científicos do insumos, das drogas, dos fármacos e dos medicamentos disponíveis na farmácia universitária.

Para o presidente do CFF, Walter Jorge João, a farmácia universitária deve ser um laboratório didático-especializado, que propicie um cenário de vivência profissional com ações direcionadas ao cuidado do paciente e aos serviços prestados. “Ao regulamentar as atribuições do farmacêutico, na farmácia universitária, o CFF estabelece um paradigma inovador aos farmacêuticos educadores, destacando a importância do cuidado farmacêutico e em consonância com o conceito de Farmácia estabelecido pela Lei 13.021, sancionada em 2014, e em vigor, no país”, comenta Walter Jorge João.

SINTONIA – a norma, publicada pelo CFF, está em sintonia com os parâmetros de avaliação dos cursos de graduação recentemente reformulados pela Diretoria Nacional de Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No dia 4 de março, a Nota Técnica DAES/INEP nº 008/2015 que traz, entre outras mudanças, no Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), a obrigatoriedade da estruturação da Farmácia Universitária para os cursos de Farmácia.

Na prática, as mudanças de indicadores realizadas nos Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação de Farmácia são o resultado da inserção da legislação profissional farmacêutica como referência para os avaliadores dos cursos in loco do Inep e da revisão de vários elementos nas diferentes dimensões de análise. A farmácia universitária passa a ser avaliada como um cenário de práticas e de estágios efetivos dos estudantes nas instituições superiores de ensino, de modo pleno e eficaz, e também como um laboratório didático especializado de ensino, pesquisa e extensão.

Clique aqui e acesse a íntegra da Resolução/CFF nº 610, publicada no DOU - http://migre.me/pblvn

quinta-feira, 26 de março de 2015

Farmacêutica é detida suspeita de vender remédios sem receita em GO

Cerca de 500 medicamentos estavam escondidos em armários de drogaria.
Segundo delegado, eles não foram registrados no site da Anvisa.


Paula ResendeDo G1 GO

Uma farmacêutica de 41 anos foi presa, na terça-feira (24), suspeita de vender medicamentos de uso controlado sem receita médica e de sonegação fiscal. O comércio ilícito de remédios ocorria na drogaria da mulher, localizada no Loteamento Alphaville, em Goiânia.
Cerca de 500 caixas de remédios estavam escondidas e trancadas dentro de dois armários do estabelecimento. “Isso nos leva a crer que esses medicamentos estavam lá para serem vendidos sem a receita médica, tendo em vista que eles não foram lançados no sistema da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, afirma o delegado responsável pela investigação, Webert Leonardo Lopes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon).
A Vigilância Sanitária interditou a venda de medicamentos de tarja preta na farmácia. Segundo a polícia, os demais documentos da empresa estavam regulares.

Ocultação de remédios
O delegado informou que a drogaria era investigada há dois meses, após uma denúncia. Na terça-feira, policiais foram acompanhados de fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde à empresa e constataram as irregularidades tributárias e contra os clientes.
Segundo o delegado, ao chegar ao local e se deparar com o armário trancado, ele questionou o que havia dentro do móvel. A farmacêutica e o marido disseram à polícia que havia receitas e documentos e que a chave não estava na empresa.
“Essa chave não apareceu em três horas que nós ficamos lá, ocasião em que aumentou a nossa desconfiança e autorizamos a abertura desses armários de forma coercitiva e, para nossa surpresa, contrariando as alegações deles, estavam vários medicamentos”, disse o delegado.
Para a polícia, isso também é um indício de que a empresa sonegava os impostos desses medicamentos. “Esses medicamentos estavam ocultos e trancados não foram declarados. No nosso entendimento, eles cometeram crimes contra a ordem tributária e crime contra as relações de consumo”, afirma Santos.
Medicamentos estavam trancados dentro de armário em drogaria de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Medicamentos estavam trancados dentro de armário em drogaria  (Foto: Reprodução/ Decon)
A farmacêutica foi encaminhada à Decon, mas foi libertada após pagar fiança de R$ 3 mil. O delegado possui 30 dias para concluir o inquérito. No entanto, ele acredita que a mulher será autuadas pelos crimes contra a ordem tributária e ao consumidor. Caso seja condenada pelas dois artigos, a profissional pode pegar de 4 a 7 anos de prisão.
Tarja Preta
A ação deflagrada na terça-feira integra a Operação Tarja Preta, instaurada desde o inicio do ano pela Decon e que visa reprimir o estoque e comércio ilícito de medicamentos controlados entre outros crimes. O delegado informou que neste período cerca de cinco pessoas foram presas e houve a conclusão de dez inquéritos policiais.
Esta operação não tem relação com operação também denominada Tarja Preta, deflagrada em 2013 pelo Centro de Segurança Institucional de Inteligência (CSI) do Ministério Público Estadual (MP-GO) em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Na ocasião, 59 pessoas foram denunciadas. Dentre elas, 11 prefeitos e um ex-prefeito.

Fonte: G1

sexta-feira, 13 de março de 2015

USP lança curso de extensão online que ensina a escrever artigos científicos

Brazão USP 
Para melhorar a qualidade da elaboração de artigos científicos por pesquisadores brasileiros, a  Universidade de São Paulo (USP), líder em produção científica no país, lançou o curso de Escrita Científica. Formatado para a web e oferecido gratuitamente, o curso tem como objetivo auxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduação na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica. “A redação de trabalhos científicos, elaborados para serem publicados em revistas, é um dos gargalos para o crescimento da produção científica das universidades, incluindo a própria USP”, afirmou o pró-reitor de pesquisa da instituição, Marco Antonio Zago, em reunião recente com dirigentes da universidade. “A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse.

Fonte: Charlezine

Consumo colaborativo - Compartilhamento de livro.

Para quem gosta do cheirinho do papel das páginas do livro, vi que existe um local onde você pode compartilhar conhecimento, alegria, diversão, etc.

É o book share.
Acesse: http://www.bookshare.com.br

Outra coisa interessante que encontrei.
Retroca - Troca e venda de roupas infantis.
Acesse: http://www.consumocolaborativo.blog.br/negocios-colaborativos/retroca-compra-e-venda-de-roupa-infantil-pela-internet/

http://www.consumocolaborativo.blog.br/

quarta-feira, 11 de março de 2015

Farmacêutico que fingia ser médico é preso em BH

Homem cobrou R$ 7.000 por inseminação artificial e tentou subornar vítima

PUBLICADO EM 05/03/15 - 03h00
O farmacêutico Caio Júlio César Garcia de Souza, 57, foi preso nesta quarta após se passar por médico e quase fazer inseminação artificial na mulher de um policial militar, uma técnica de enfermagem, de 33 anos, em uma clínica em Santa Efigênia, na região Leste da capital. O marido dela, o sargento Adriano Dias, procurou a Polícia Militar (PM) após descobrir que o homem a quem tinha dado R$ 7.000 para fazer o procedimento não é médico. O homem é processado em Rio Vermelho, no Alto Jequitinhonha, onde um outro casal alega que foi enganado.

“Minha mulher fez o pagamento inicial, mas começou a desconfiar do golpe. Pouco antes de fazer a coleta dos óvulos, ela pesquisou no Conselho de Medicina e descobriu que ele não era médico”, contou.

Ainda segundo Dias, na consulta desta quarta, o casal revelou à Souza ter conhecimento de que ele não era médico e pediu o dinheiro de volta. “Ele nos levou a uma agência bancária e fez o estorno da quantia”, disse. Segundo o cabo Eduardo Alves, da 3ª Companhia do 1º Batalhão da PM, quando o sargento (marido da vítima) deu voz de prisão, o farmacêutico ofereceu R$ 30 mil para que eles não o denunciassem.

As vítimas então acionaram uma viatura para efetuar a prisão do falso médico. Souza foi detido, encaminhado à Central de Flagrantes II, no bairro Floresta, na região Leste, onde confessou o crime, mas não quis falar com a imprensa. “Ele disse que é farmacêutico há 40 anos e começou com o golpe recentemente, por causa de dificuldades financeiras”, relatou Alves.

‘Infertilidade e Fé’. Segundo o cabo, a clínica – que leva o nome de Infertilidade e Fé – teria diversos outros médicos, de diferentes especialidades, mas apenas Souza foi alvo de denúncia. No receituário, ele se dizia especialista em infertilidade e imunologia viral, mas não colocava registro no Conselho de Medicina.

O Conselho Regional de Farmácia (CRF) em Minas informou, em nota, que Souza está inscrito como responsável técnico do estabelecimento Imunologia Viral Laboratório e Consultoria Ltda, para exercer atividades de análises clínicas. A entidade informou que vai investigar o caso.
Serviço
Canal.
O CRF tem um canal direto para denúncias sobre profissionais com conduta antiética: http://www.crfmg.org.br/novosite/servicos/licenses/denuncias/denuncias-de-atuacao-farmaceutica.
 
Reincidência

Alto Jequitinhonha
. Outras vítimas do falso medico são de Rio Vermelho, cidade da região do Alto Jequitinhonha, onde um casal acionou a Justiça depois de também ter sido enganado.

Valor. Segundo o advogado das vítimas, Edmílson Dias da Silva, o farmacêutico teria cobrado R$ 8.000 para realizar a fertilização.

Processo. “Na quarta tentativa de fertilização, eles descobriram que não se tratava de um médico. Muito abalado, o casal solicitou que movêssemos uma ação por dano material contra ele”, contou o defensor

Fonte: O Tempo


Consulta Pública sobre Farmácia Clínica

Farmacêuticos, sociedades e associações profissionais e outras entidades têm até o dia 25 de março para enviar contribuições ao texto da Consulta Pública nº 02/2014. O documento pretende oferecer base conceitual comum para os distintos serviços farmacêuticos, harmonizando a gestão de ações direcionadas ao paciente, família e comunidade.

A falta de harmonização dos termos é identificada na regulação sanitária e profissional, e em diversas publicações de instituições oficiais. Neste sentido, cabe destacar a Lei nº 13.021/2014, que passou a reconhecer a farmácia, como unidade de prestação de assistência à saúde, e elencou diversas obrigações do farmacêutico no processo de cuidado. Ressalte-se, ainda, a Resolução CFF nº 585/2013, que regulamentou as atribuições clínicas, ou seja, os direitos e deveres do farmacêutico, quando da sua atuação clínica.

Esses aspectos motivaram o CFF a elaborar este documento, que propõe o alinhamento dos conceitos relacionados à prática clínica dos farmacêuticos, face à necessidade de subsidiar os gestores do sistema de saúde brasileiro, público e privado, bem como os responsáveis pelas políticas educacionais do país, quanto à necessidade de adequação na formação do farmacêutico e de maior valorização das potencialidades da sua força de trabalho.

Seguem anexas, orientações para o envio de contribuições.


Para o preenchimento do formulário observe as instruções abaixo:
• Preencha os campos do formulário eletrônico e envie suas contribuições e opiniões até o dia 25/03/2015.
• As contribuições recebidas fora do prazo ou que não forem enviadas neste formulário, não serão consideradas.
• A insuficiência ou imprecisão das informações prestadas neste formulário poderão dificultar a sua utilização pelo CFF.
• As contribuições poderão ser enviadas individualmente ou em grupo.
• Qualquer dúvida quanto ao preenchimento do formulário eletrônico poderá ser enviada por e-mail aos endereços eletrônicos: joselia@cff.org.br ou jarbas@cff.org.br
Disponibiliza-se, ainda, o telefone 61.21066530 da Assessoria Técnica do CFF.

Fonte: Conselho Federal de Farmácia

sexta-feira, 6 de março de 2015

(CCE) Intoxicações por Medicamentos

“Medicamento é o principal agente tóxico que causa intoxicação em seres humanos no Brasil, ocupando o primeiro lugar nas estatísticas do SINITOX desde 1994; os benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações em nosso País (44% foram classificadas como tentativas de suicídio e 40% como acidentes, sendo que as crianças menores de cinco anos – 33% e adultos de 20 a 29 anos – 19% constituíram as faixas etárias mais acometidas pelas intoxicações por medicamentos)”. 

In:
Bortoletto, Maria Élide e Bochner, Rosany: Impacto dos Medicamentos nas Intoxicações Humanas no Brasil (Cad. Saúde Pública, RJ 15 (4)859869-out/dez. l999.

ANSIOLÍTICOS E TRANQÜILIZANTES

BENZODIAZEPÍNICOS
Grupo de medicamentos que apresentam propriedades farmacológicas (ansiolíticas, sedativo-hipnóticas e/ou anticonvulsivantes) e efeitos tóxicos que parecem ser conseqüentes de sua ação direta sobre o Sistema Nervoso Central. Apesar de existirem diferenças significativas de farmacocinética entre seus numerosos compostos, não parece haver superioridade de um sobre outro quando se toma por base apenas a farmacocinética.

Em geral, os benzodiazepínicos (BZD) são rápida e completamente absorvidos por via oral. No entanto, alguns como clordiazepóxido e oxazepam levam horas para atingir concentrações sangüíneas máximas. A ligação proteica plasmática é variável e praticamente todos são metabolizados no fígado por oxidação e/ou conjugação, com formação de metabólitos, muitos dos quais ativos. A excreção é renal.

É possível classificar estes medicamentos em vários grupos, de acordo com sua meia-vida de eliminação: Ação muito curta – Midazolam (Dormonid); Ação curta – Alprazolam (Frontal), Lorazepam (Lorax, Mesmerim), Oxazepan (Clizepina; Ação Longa – Clordiazepóxido (Psicosedin, Limbitrol, Relaxil), Diazepam (Calmociteno, Diazepan, Diempax, Kiatrium, Valium), Flurazepam (Dalmadorm, Lunipax).

Estudos sugerem que os benzodiazepínicos interagem em um receptor específico com um modulador proteico endógeno que antagoniza a ligação com o GABA, potencializando os seus efeitos. Certos benzodiazepínicos estão associados com dependência e alguns produzem reações de abstinência mais intensas que outros.

Clínica da Intoxicação Aguda: Absorção de dose excessiva está usualmente associada com sedação, sonolência, fala arrastada, diplopia, disartria, ataxia e confusão mental. Podem ocorrer depressão respiratória e hipotensão arterial. Na maioria dos casos a evolução é benigna, mas existem relatos de intensa depressão respiratória e coma e inclusive de óbitos após o uso de benzodiazepínicos de ação muito curta, especialmente quando administrados por via intravenosa. Crianças, idosos e pacientes com insuficiência cardiorrespiratória são mais sensíveis e o álcool e barbitúricos podem potencializar os efeitos tóxicos.

Tratamento: É essencial assistência respiratória, manter vias aéreas, oxigênio se necessário. Monitorar respiração, pressão arterial, sinais vitais. Ingesta: Para BZD de ação muito curta, nunca induzir vômitos, início de depressão e coma podem ser rápidos. Para BZD de ação longa, induzir vômitos somente em poucos minutos da ingestão. Paciente consciente, dar via oral carvão ativado, catárticos. Paciente inconsciente e/ou superdosagem: lavagem gástrica com intubação prévia para prevenir aspiração. Administrar antídoto Flumazenil – reverte sedação dos BZD, há melhora parcial dos efeitos respiratórios. Hipotensão: administrar fluidos endovenosos, manter equilíbrio hidroeletrolítico, vasopressores se necessário. Medidas sintomáticas e de manutenção.

FENOTIAZÍNICOS
Os derivados da fenotiazina, a princípio utilizados em terapêutica como antissépticos urinários e anti-helmínticos, representam um dos mais importantes grupos de medicamentos empregados nas mais variadas afecções neurológicas e exercem uma ação farmacológica bastante extensa, incluindo efeitos sedativos e potencialização dos efeitos de sedativos, narcóticos e anestésicos; ação antiemética; efeitos sobre a regulação da temperatura corporal; efeitos bloqueadores colinérgicos e adrenérgicos (tipo alfa); efeitos anti-histamínicos e anti-serotonínicos; efeitos antipruriginosos; efeitos analgésicos e outros. Estas propriedades são as responsáveis pelas chamadas reações colaterais, que se tornam mais acentuadas nos casos de intoxicação.

Em virtude de sua alta eficácia terapêutica, seu consumo é muito grande e generalizado, com tendência a aumentar continuamente e como decorrência, o número de intoxicações.

Os derivados da fenotiazina podem se divididos em três grupos: -Derivados Piperazínicos: flufenazina (Anatensol, Motival), trifluoperazina (Stelazine, Stelapar), perfenazina ( Mutabon). –Derivados Alifáticos: clorpromazina (Amplictil), promazina (Metilsedor), levomepromazina (Neozine). –Derivados Piperidínicos: tioridazina (Melleril)

Estes grupos diferem em potência por mg e propensão em causar efeitos colaterais específicos. Em geral, quanto mais potente o fenotiazínico, maior a propensão em determinar reações extrapiramidais e quanto menor a potência, maior a propensão em determinar efeitos secundários tipo autonômicos, sedação ou convulsões.

São geralmente bem absorvidos pelo tubo gastrointestinal e parenteralmente. Após absorção, são rapidamente distribuídos pelos tecidos; 70% da dose administrada é logo removida da circulação porta pelo fígado.

Clínica da Intoxicação Aguda: Risco cardiovascular e de depressão do SNC. Síndrome neuroléptica maligna é potencialmente fatal e pode ocorrer com doses terapêuticas e após poucos dias de uso. Sedação, miose, hiper ou hipotensão, taquicardia, retenção urinária, xerostomia, ausência de sudorese. Sintomas extrapiramidais. Convulsão, coma, falência respiratória, prolongamento do intervalo QT, arritmias, distúrbios da temperatura.

Tratamento: Esvaziamento gástrico por lavagem gástrica se superdosagem até 12 horas após ingesta (fenotiazinas reduzem a motilidade gástrica). Indução do vômito se ingesta recente (minutos) em paciente alerta e assintomático, evitar se após algumas horas (convulsões ou reações distônicas de cabeça e pescoço podem resultar em aspiração). Carvão ativado a cada 2 ou 3 horas e catártico salino. Monitorização respiratória e cardiovascular. Se hipotensão/choque – Trendelemburg, Ringer Lactato EV, vasopressores de escolha (agonistas alfa-adrenérgicos): noradrenalina, fenilefrina, metoxamina, em infusão contínua EV. Não utilizar beta-adrenérgicos. Arritmias ventriculares: fenitoína, 10 a 15mg/Kg, lentamente, ou lidocaína 1mg/Kg EV ou marcapasso. Convulsões: diazepan seguido de fenitoína. Sintomas extrapiramidais: difenidramina EV (2 mg/Kg até o máximo de 50mg/dose em administração lenta) ou mesilato de benztropina (0,5mg/Kg em crianças, 2mg em adultos), biperideno 2mg IM ou EV lento a cada 30 min., se necessário até 4 doses por dia. Síndrome neuroléptica maligna: resfriamento corporal, diazepan EV, dantrolene. Paciente sintomáticos devem ficar internados no mínimo 24 h após o ECG normal; assintomáticos devem ser observados no mínimo por 4 horas.

BUTIROFENONAS E TIOXANTENOS
Neurolépticos de largo uso em psiquiatria. Grupo das Butirofenonas: droperidol(Droperidol), haloperidol (Haldol, Haloperidol), penfluridol (Semap), pimozide (Orap). Exercem forte antagonismo dopaminérgico central e tem pouca ação anticolinérgica. Grupo dos Tioxantenos: tioxeno (Navane).

De um modo geral são bem absorvidos por via oral, mas sofrem metabolização de primeira passagem. Apresentam significativa ligação proteica plasmática. A metabolização é hepática e a eliminação é urinária.

Clínica da Intoxicação Aguda: SNC: rigidez e espasmos musculares, pseudoparkinsonismo, distonias, acatisias, discenisia tardia persistente, agitação ou depressão, cefaléia, confusão, vertigem, síndrome neuroléptica maligna. SCV: hipotensão ortostática, prolongamento do intervalo QT, taquicardia. Hipertermia.

Tratamento: Em geral é semelhante ao realizado nas demais intoxicações agudas por neurolépticos e descrito com maiores detalhes na intoxicação por fenotiazínicos.


ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Antidepressivos tricíclicos (ADT) tem potente efeito sedativo. Uso amplo em depressão melancólica e em alguns casos de depressão atípica. São exemplos de ADT: amitriptilina (Tryptanol, Limbitrol), amineptina (Survector), imipramina (Tofranil), nortriptilina (Motival). São rapidamente absorvidos por via oral, com elevada união a proteínas plasmáticas. Metabolismo hepático, eliminação renal em vários dias.

Efeitos Adversos: Tontura, prejuízo na função cognitiva, fraqueza, fadiga, precipitação de psicose ou mania, tremores, apetite aumentado, ganho de peso, sudorese, cafaléia, boca seca, constipação, retenção urinária, visão borrada, exacerbação de glaucoma.

Clínica da Intoxicação Aguda: Letargia, coma ou convulsões, acompanhadas por prolongamento do intervalo QRS ao ECG. Excitação seguido de coma, com depressão respiratória, hiporreflexia, hipotermia e hipotensão. Marcantes efeitos anticolinérgicos.

Tratamento: Complexo. Lavagem gástrica, seguida de carvão ativado em uso repetido e catártico salino. Não induzir êmese pelo risco de convulsões. Tratamento sintomático e suportivo. Alcalinização, anticonvulsivantes (Fenitoína). Observação mínima de 6 horas em todos os pacientes.

ANTICONVULSIVANTES

BARBITÚRICOS
Depressores não seletivos do SNC, deprimem córtex sensorial, reduzem atividade motora, alteram função cerebelar. Ação, principalmente quando associada, com capacidade de potenciar ação inibitória sináptica mediada pelo GABA. 

Barbitúricos não possuem efeito analgésico. Induzem desde excitabilidade, sedação leve, incoordenação motora até coma profundo. Em dose terapêutica alta ocorre anestesia. Uso continuado pode causar tolerância e dependência.
Divididos em três grupos, de acordo com o aparecimento e duração dos efeitos: - Duração curta: Pentobarbital, Secobarbital; - Duração Intermediária: Amobarbital, Butabarbital; - Duração longa: Fenobarbital, Mefobarbital, Prominal.

Clínica da Intoxicação Aguda: Depressão do SNC e cardiovascular, coma. SNC: sonolência, letargia, confusão, delírio, dificuldade de fala, diminuição ou perda dos reflexos, ataxia, nistagmo, hipotermia, depressão respiratória. SCV: hipotensão, taquicardia, choque. Gastrointestinal: diminuição do tônus e motilidade, pode compactar comprimidos. Óbito por insuficiência cardiorespiratória ou secundária a depressão de centros medulares vitais.

Tratamento: Nos casos graves é complexo. Assistência respiratória, manter vias aéreas. Monitorização respiratória e cardiovascular. Corrigir hipovolemia. Ingesta/esvaziamento gástrico: êmese só em poucos minutos após ingesta. Lavagem gástrica com intubação (previne aspiração) até 24 horas ou mais, lavado pode ser feito com sonda mais larga ou por endoscopia para remover conteúdo. Carvão ativado seriado, catártico salino. Manter equilíbrio hidroeletrolítico, pode ser necessário uso de vasopressores. Alcalinização urinária. Avaliar função renal, eletrólitos, gasometria, pH urinário. Paciente com insuficiência renal necessário hemodiálise. Medidas sintomáticas e de manutenção.

CARBAMAZEPINA
Anticonvulsivantes com discretos efeitos sedativos, utilizado no tratamento de neuralgia do trigêmio. Absorção lenta e errática por via oral, há diminuição da motilidade intestinal decorrente das propriedades anticolinérgicas do medicamento. Metabolizada no fígado, excretada pela urina e pequena excreção fecal. A utilização prolongada do medicamento pode ocasionar reações colaterais e secundárias variadas: diplopia, distúrbios visuais, sonolência, parestesias, distúrbios de equilíbrio, leucopenia, neutropenia, erupções cutâneas e outros.

São exemplos de nomes comerciais: Tegretol, Tegretard.

Clínica da Intoxicação Aguda: Distúrbios neurológicos por depressão do SNC: ataxia, nistagmo, oftalmoplegia, midríase, taquicardia sinusal. Casos graves podem evoluir com mioclonias, convulsões, coma e parada respiratória.

Tratamento: Nos casos de ingestão recomenda-se esvaziamento gástrico, que deve ser realizado mesmo decorridas muitas horas após. É preferível lavagem gástrica em serviço bem equipado, em virtude de possível e inesperado aparecimento de depressão neurológica. Administração seriada de carvão ativado a cada 4 horas. Tratar convulsões com diazepam, manter via aérea permeável, ventilação assistida, se necessário, tratar arritmias. Tratamento da hipotensão arterial com correção do volume e drogas vasopressoras (dopamina, norepinefrina). Filtro de carvão ativado pode ser útil nos casos graves que não responderem ao tratamento de suporte. Não há antídoto específico. Diurese forçada, diálise peritonial e hemodiálise não são eficazes. Pacientes assintomáticos devem ser observados por no mínimo 6 horas após ingesta. Pacientes graves devem ser observados em UTI até 24 horas após terem se mantido estáveis.

FENITOÍNA
Fenitoína ou difenilidantoína é medicamento usado há longo tempo como anticonvulsivante e mais recentemente, por via parenteral, no tratamento de distúrbios do ritmo cardíaco. Absorção por via oral é lenta e errática e quando ingerida em grandes doses, pode ser mais demorada. Metabolização hepática e excreção renal.
Exemplos de nomes comerciais: Epelin, Fenitoína, Dialudon, Hidantal. 

Clínica da Intoxicação Aguda: nistagmo, que inicialmente é horizontal e a seguir vertical; sonolência de intensidade progressiva, ataxia, diplopia, disartria, tremores, distúrbios do comportamento, confusão mental, náuseas, vômitos e hirsutismo. Coma profundo não é comum. São consideradas reações de hipersensibilidade: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, febre, doença do soro, discrasias sangüíneas e insuficiência renal. Descrevem-se também reações paradoxais, com aumento das convulsões sem outros sinais de intoxicação aguda.

Toxicidade cardíaca freqüente após infusão intravenosa rápida ou ingestão de doses muito grandes: arritmias e bradicardia sinusal, fibrilação atrial, bloqueio incompleto de ramo direito e hipotensão arterial. Casos mais graves: fibrilação ventricular e assistolias, evoluindo para óbito.

Tratamento: Ingestão: Esvaziamento gástrico mesmo decorridas várias horas. Paciente torporoso: lavagem gástrica em serviço bem equipado. Administrar carvão ativado. Medidas dialisadoras não encontram justificativa. Possível eficácia da plasmaferese. O tratamento é essencialmente sintomático e de suporte, incluindo correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e assistência respiratória e cardiocirculatória.

ÁCIDO VALPRÓICO
Ácido valpróico e Valproato de sódio são medicamentos sintéticos não relacionados quimicamente à maioria dos anticonvulsivantes. Exemplos de nomes comerciais: Depakene, Valpakine, Valprin.
Absorção por via oral é rápida, observando-se níveis máximos sangüíneos 1 a 4 horas após ingestão. Ligação proteica significativa. Metabolização hepática e excreção renal.

Clínica da Intoxicação Aguda: Distúrbios neurológicos incluindo confusão mental, sonolência, torpor e coma. Hiperatividade, movimentos mioclônicos e convulsões. A evolução fatal, embora excepcional, pode ocorrer por depressão respiratória e parada cardíaca. 

Tratamento: Ingestão: Esvaziamento gástrico e administração de carvão ativado. Tratamento sintomático e de suporte. Não há indicação para medidas dialisadoras. Possíveis bons resultados da Naloxona, mas indicação é discutível.

Intoxicação Crônica: Descreve-se uma associação entre o uso crônico de ácido valpróico com o desenvolvimento de hepatotoxicidade e Síndrome de Reye. Os distúrbios hepáticos são evidenciados por uma simples elevação dos níveis de transaminases sem sintomatologia, até um quadro característico de Síndrome de Reye, com necrose hepática centrolobular, hiperamoniemia e encefalopatia. Descrita também hepatite tóxica fulminante e irreversível, sem sintomatologia da Síndrome de Reye. Admite-se que crianças com menos de 2 anos, especialmente as submetidas à terapêutica anticonvulsivante múltipla, incluindo ácido valpróico, apresentam maiores riscos de desenvolver lesão hepática. O tratamento, além da interrupção da droga, é sintomático e de suporte.

DESCONGESTIONANTES NASAIS E SISTÊMICOS

DESCONGESTIONANTES NASAIS
Os descongestionantes nasais tópicos que apresentam riscos de intoxicação aguda são geralmente constituídos por um simpatomimético em apresentação isolada ou associada com anti-histamínicos e antibióticos. Utilizados como vasoconstritor para reduzir edema e congestão de mucosas nasal e ocular. Uso deve ser controlado em hipertensos, diabéticos e pacientes com hipertireoidismo. Uso crônico causa congestão de rebote em mucosas.

Os simpatomiméticos mais comuns são: oximetazolina (Afrin); fenoxazolina (Aturgil); nafazolina, tirotricina (Efedran, Nasoinstil);cloreto de sódio, benzalcônio (Rinosoro, Sorinal, Nasoflux, Sorine); nafazolina, difenidramina, neomicina (Penetran, Alergotox Nasal, Suspirin);outros.

Clínica da Intoxicação Aguda: A intoxicação aguda pode ocorrer por ingestão ou pela aplicação nasal de doses excessivas. Intoxicação por nafazolina, que é a mais freqüente: náuseas, vômitos, cefaléia, rubor de pele, sudorese, irritabilidade, inquietude, aumento da pressão arterial, distúrbios cardíacos como extra-sístoles e outras arritmias podem aparecer. Casos graves: depressão do SNC, hipotermia, bradicardia, dilatação pupilar, sonolência e coma; distúrbios respiratórios com respiração irregular ou bradipnéia com períodos de apnéia. Descritos em lactentes pequenos, quadros aparentemente de hipersensibilidade em que pós aplicação tópica de doses normais do medicamento observam-se durante algumas horas sonolência, letargia e respiração lenta.

Tratamento: Sintomático e de suporte. Esvaziamento gástrico/lavagem gástrica não é útil devido à rápida absorção do medicamento e apresentação disponível é líquida. Carvão ativado em ingesta precoce (discutível). Não provocar êmese pelo risco de depressão do SNC. Monitorização dos sinais vitais. Suporte ventilatório e hemodinâmico. Pode ser usada Naloxona. Casos graves: UTI para controle dos distúrbios cardiovasculares e respiratórios.

DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS
São também chamados de antigripais, são produtos de largo uso popular para tratamento de resfriados, gripes e infecções de vias aéreas superiores. Apesar de composição variada, a maioria inclui , na fórmula, simpatomiméticos e anti-histamínicos.

São alguns exemplos de descongestionantes sistêmicos e seus principais componentes: triprolidina, psedo-efedrina (Actifedrin); pirilamina, cloridrato de efedrina ( Benegrip); clorfeniramina, Vitamina C (Benegrip Xarope Infantil);clorfeniramina, metoxifenamina (Cheracap); cinarizina, fenilefrina, pentoxiverina (Coldrin); dextroclorfeniramina, cloridrato de fenilefrina (Coristina D); cloridrato de fenilefrina, carbinoxamina (Gripenil); maleato de dimentideno, trivietilrutina, Vit C, paracetamol, cloridrato de fenilefrina (Trimedal); (Bialerge); (Descon); (Naldecon).

Intoxicação freqüente, principalmente em crianças, por largo uso e falsa impressão de inocuidade. Apesar da dosagem relativamente baixa dos componentes, podem ocorrer intoxicações graves. Relatados casos de abuso para obtenção de efeitos psíquicos e sensoriais. Absorção irregular pelo trato gastro-intestinal, metabolismo hepático e intestinal, excreção renal.

Clínica da Intoxicação Aguda: Quadro tóxico depende da composição relativa dos simpatomiméticos e anti-histamínicos. Os distúrbios produzidos por doses excessivas dos principais componentes são os seguintes: sonolência, cefaléia, tonturas, vômitos, taquicardia ou bradicardia, palpitação, bloqueio A-V, hipertensão arterial, tremores, distúrbios neuropsíquicos incluindo inquietude, irritabilidade, agressividade, confusão mental, convulsões, alucinações e até quadros paranóides.

Tratamento: Nos casos de ingestão, recomenda-se esvaziamento gástrico, mesmo decorridas várias horas, pois a maioria dos descongestionantes sistêmicos contêm anti-histamínicos e devido ao seu efeito anticolinérgico, podem retardar a absorção. Administrar carvão ativado, catárticos salinos. Manter vias aéreas permeáveis. Tratar hipertensão e arritmias, monitorar sinais vitais e realizar ECG por 4 a 6 horas após intoxicação. O tratamento é sintomático e suportivo. Bradicardia pode ser tratada com atropina. Ectopias ventriculares são melhor tratadas com propranolol, devendo-se evitar quinidina e antiarrítmicos da mesma classe.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Farmácia Pague Menos abrirá 90 lojas e contrata 2 mil

São Paulo - A rede de farmácias Pague Menos irá abrir 90 lojas até o fim de 2015. Para isso, anunciou a contratação de mais de 2.000 funcionários neste ano.

As funções são para caixas, vendedores, farmacêuticos e demais profissões ligadas à operação das novas unidades. Este ano, a empresa também irá investir cerca de 400 mil horas em treinamentos.

A prioridade será para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, focos dos investimentos para 2015, segundo Magna Alves, gerente da área de Desenvolvimento Humano (DH) da rede.

Para ela, a rede valoriza seus colaboradores e tem uma política permanente de valorização dos talentos internos. Como resultado, 3% dos funcionários, cerca de 570, estão na companhia desde a sua fundação, em 1981, e 15% seguem na empresa há mais de dez anos.

A rede já conta com mais de 750 pontos de venda e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Clinic Farma
Além de expandir o número de lojas, a empresa também incrementa os serviços voltados ao atendimento à população.

Em novembro do ano passado, a Pague Menos anunciou a ampliação do serviço Clinic Farma, atendimento gratuito com um farmacêutico.

O serviço já funcionava desde agosto na unidade junto à matriz, em Fortaleza. Com o sucesso nessa unidade, a novidade irá chegar a, no mínimo, uma loja em cada capital brasileira nos próximos meses, segundo Cristiane Feijó, coordenadora técnica farmacêutica.

As lojas irão dispor de uma sala de atenção farmacêutica, onde profissionais da saúde orientam consumidores sobre o uso dos medicamentos, suas interações, e exames simples, como aferição da pressão arterial e da temperatura corpórea.

A equipe de farmacêuticos compreende mais de 2.000 colaboradores, que estão recebendo treinamentos direcionados para se adaptar a esses procedimentos.

O acompanhamento segue recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao uso correto dos medicamentos e ao aprimoramento da saúde publica.

Fonte: Exame

Pesquisa comprova que bebida energética contém 20 colheres de chá de açúcar

Redação em

Ativistas pediram a proibição da venda das bebidas energéticas para menores de 16 anos. O drink popular entre os adolescente pode conter até 20 colheres de chá de açúcar, de acordo com estudo divulgado pelos defensores. As informações são do The Daily Mail.

A bebida, que também possui altos níveis de cafeína, tornaram-se parte da dieta diária de muitos adolescentes, especialmente entre os meninos. A pesquisa concluiu que, entre este público, a bebida é responsável por um aumento na obesidade e reflete em grande parte no mau desempenho nas escolas.

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As preocupações com o consumo exacerbado do açúcar também atinge a população mais velha. Apesar disso, as vendas de bebidas energéticas está crescendo entre os jovens que acreditam que o drink possa oferecer uma maior vantagem nos esportes e aumentar o desempenho na sala de aula.

Uma pesquisa com 197 bebidas energéticas descobriu que 78% das marcas possuem um alto teor de açúcar. Cerca da metade continha a mesma quantidade de açúcar do que a Coca Cola.

O consumo de 20 colheres de chá de açúcar é três vezes maior do que o nível recomendado por especialistas. Os pesquisadores descobriram que algumas marcas contém mais cafeína do que duas xícaras de café.

Leia a matéria, em inglês, na íntegra. 

Uso desnecessário de remédio para impotência pode prejudicar ereção


Redação em 1 de março de 2015 às 18:04

Associado a outras drogas, remédio para impotência pode causar até morte súbita
Reprodução/ Pinterest
Reprodução/ Pinterest
Paciente jovens misturam medicamento para impotência com álcool e drogas ilícitas

Apesar de a disfunção erétil apresentar alta prevalência entre homens com mais de 40 anos, sempre associada a questões como alterações arteriais, diabetes, psicológico, entre outras, uma geração de pacientes jovens, sem queixas de disfunção, utilizam medicação para melhorar o desempenho sexual sem recomendações médicas.

Um grupo de drogas chamadas de inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5) leva ao aumento de substância dentro do tecido erétil do pênis, proporcionando a vasodilatação e, desta forma, o aumento do fluxo sanguíneo na região pubiana, facilitando a ereção.

Muitas vezes, grupos de paciente jovens associam o uso deste tipo de medicamento ao consumo do álcool e outras drogas de uso ilícito. De acordo com informações divulgadas pelo site Minha Vida, há um risco iminente associado ao uso de um vasodilatador em pacientes que, mesmo jovens, podem apresentar doenças cardiovasculares não diagnosticadas.

O uso de remédio para impotência, associado a outras drogas, pode ter efeitos colaterais potencializados, gerando graves complicações, inclusive a morte súbita.

Confira a notícia na íntegra no site Minha Vida.

Fonte: Catraca Livre