segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Portugal - Políticos e pilotos de avião: em quem confiamos mais?

Confiamos quase cegamente nos bombeiros mas não olhamos jogadores de futebol com bons olhos

Confiamos quase cegamente nos bombeiros mas não olhamos jogadores de futebol com bons olhos
    Os portugueses confiam, acima de tudo, em pilotos de aviação e bombeiros: 96% dos cerca de mil leitores da Selecções do Reader's Digest que, em Portugal, responderam ao questionário sobre confiança, disseram confiar nestes profissionais. Na ponta oposta da lista, a maioria revelou descrença na classe política.

    Sempre na cauda do ranking, os políticos surgem como a profissão em que os portugueses menos confiam (apenas 4% afirma ter muita ou bastante confiança). Em última análise, tal significa que 96% dos portugueses não depositam nenhuma confiança na classe política.

    As conclusões resultam do estudo «Marcas de Confiança 2011», da Selecções do Reader's Digest, realizado em 16 países europeus, que avalia os níveis de confiança dos povos em profissões e instituições.

    Vendedores de carros e jogadores de futebol mal cotados

    Os portugueses desconfiam também dos vendedores de automóveis, uma vez que 90% dos inquiridos assegura não ter muita ou mesmo nenhuma confiança neles. Também os jogadores de futebol aparecem mal cotados na tabela da confiança, uma vez que só conseguem conquistar a confiança de 17% dos portugueses.

    «Apesar de continuarem a ser muito reduzidos, regista-se, em 2011, um aumento dos níveis de confiança nestas categorias profissionais, se compararmos com o ano passado. Tal pode significar a necessidade de segurança e de estabilidade por parte das pessoas nos momentos críticos e de crise que a sociedade atravessa», escreve a entidade em comunicado.

    Médicos, farmacêuticos e enfermeiros são de confiança

    No topo da tabela das profissões em que os portugueses confiam encontram-se, depois dos pilotos de aviação e dos bombeiros, que este ano perdem a liderança por uns simbólicos 12 votos de diferença, os profissionais que zelam pela nossa saúde: Enfermeiros (91%), Farmacêuticos (88%) e Médicos (87%). Logo a seguir, a confiança dos portugueses recai sobre os Agricultores, com 85%, e os Professores (84%).

    Ainda em termos de categorias profissionais, o estudo de 2011 conclui que os portugueses manifestam grande confiança nos Meteorologistas (74%) e nos Polícias (70%).

    Em contrapartida, confessam alguma desconfiança face aos Padres (44%), Taxistas (41%), Jornalistas (39%), Agentes de Viagens (32%) e Juízes (29%). Os Consultores Financeiros (28%), os Advogados (24%) e os Líderes Sindicais (19%) são também classes de pouca confiança.

    Mais de metade confiam no euro e na União Europeia

    Também em termos de instituições, os portugueses escolhem em quem confiam. Em Portugal, a Televisão e Rádio e o Casamento disputam os lugares de instituições mais confiáveis, com, respectivamente, 70% e 69% de cidadãos a confirmarem que confiam muito ou bastante.

    Os Ambientalistas (51%), a Igreja (57%), o Euro (54%), a Internet (53%), a União Europeia (52%), a Imprensa Escrita (52%), as Multinacionais (49%) e a Banca (43%) são também instituições bem posicionadas no ranking da confiança portuguesa.

    Abaixo dos 50% de confiança, encontramos a função pública (39%), a publicidade (23%), o sistema judicial (19%) e o governo (15%).

    A confiança na União Europeia, enquanto instituição, foi outra das análises levadas a cabo pelo estudo «Marcas de Confiança 2011». Em Portugal, para 53% dos inquiridos, a União Europeia tem influência fora dos seus países membros, podendo actuar e agir fora do círculo europeu. Quanto à adesão à moeda europeia, 65% acredita existirem vantagens no euro, contudo 41% estaria disposto a voltar à nossa moeda original (escudo).

    Pacientes e representantes farmacêuticos

    "Se faz muito importante não apenas o bom relacionamento com o paciente mas também com o representante farmacêutico".

    Regulamentado pela lei 6.224, de 14 de julho de 1975, o representante farmacêutico é um profissional que, de maneira ética, leva informações e estudos científicos sobre os medicamentos para o médico. A função dos representantes é apresentar aos profissionais da área da Saúde todos os detalhes sobre os medicamentos que serão usados pelos pacientes, orientando o médico a adequar o medicamento a cada paciente, o que faz a diferença na adesão ao tratamento.


    Desta forma, se faz muito importante não apenas o bom relacionamento com o paciente mas também com o representante farmacêutico, assim como se faz muito importante ao profissional de Medicina a visita de um representante em seu consultório. Porém, para que todos sejam bem atendidos, o médico deve usar de muito bom senso na hora de atender a ambos e, principalmente, saber a hora certa de atender um e outro.
    Para isso, é bom que o profissional tenha em mente as duas principais diferenças entre paciente e representante: o paciente agendou a visita e o motivo que o leva ao consultório é a sua saúde, sendo deste a prioridade no atendimento.

    O atendimento dos pacientes é organizado, em sua maioria, por hora marcada, o que não acontece com os representantes. Primeiro, os representantes não podem disputar lugar com os pacientes. O atendimento ao representante deve ser permitido apenas entre as consultas de revisão ou após as consultas onde o paciente não tenha utilizado o horário reservado para a sua consulta, que em média é de 30 minutos e varia por especialidade.

    Por mais conforto que ofereça ao paciente, a sala de espera nem sempre é um lugar onde se deseja ficar. A situação fica mais incômoda conforme o número de pessoas que esteja aguardando. Por este motivo, há pacientes que não gostam que os representantes entrem antes da sua consulta, e essa atitude tem que ser evitada pelo profissional de Medicina e por todos os funcionários envolvidos no atendimento.

    Mais uma vez, o papel da secretária ou recepcionista se faz fundamental para um excelente e diferenciado atendimento. É ela a responsável por gerenciar o agendamento de consulta e pelo bem-estar dos pacientes enquanto estes estão na sala de espera. Por isso, é importante combinar com a recepcionista os melhores dias da semana, possivelmente aqueles em que o consultório esteja mais vazio, para receber os representantes.

    É importante também definir a quantidade de representantes a que serão atendidos por dia. Determine um número máximo diário para atender. No caso de esse número ultrapassar o limite, sua recepcionista deve comunicar aos profissionais que o atendimento de representantes para aquele dia não será efetuado, em virtude de o consultório estar cheio e o médico, com a agenda ocupada.

    Todo representante possui um roteiro a seguir, com um número mínimo de visitas diárias, precisando permanecer o menor tempo possível dentro do consultório para chegar à quantidade cobrada por sua empresa. Sendo assim, nem o próprio representante tem interesse de que a visita seja longa, precisando ser objetivo e claro nas informações a serem passadas.

    Há representantes, em sua maioria recém-treinados, que utilizam mais do que o tempo necessário para passar a informação de seu produto. Se ele estiver prolongando o assunto, o médico deve solicitar que o profissional resuma a explicação ou, se necessário, informe que não dispõe de mais tempo.

    As indústrias farmacêuticas possuem um telefone de atendimento para os médicos, onde os mesmo podem, além de outros assuntos, dar um feedback sobre o atendimento de algum representante. Mas tenha sempre em mente que o profissional da Saúde é livre para decidir por não receber a visita do representante farmacêutico. É preciso apenas lembrar, por fim, que este profissional tem o objetivo de promover produtos testados e aprovados pelo Ministério da Saúde para o tratamento de várias doenças, o que pode ser importante para o atendimento de seus pacientes.
     

    Siga os posts do Administradores no Twitter: @admnews.

    fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/pacientes-e-representantes-farmaceuticos/52647/

     

    "Medicamento ou veneno?" (Daniel Chutorianscy)

    pilula-do-dia-seguinte-levonorgestrelTrês caixas de levonorgestrel, conhecido como "pílula do dia seguinte", são vendidas a cada 2 horas em Cuiabá. O número mostra que o medicamento substitui os métodos tradicionais de evitar a gravidez, como o preservativo e os anticoncepcionais. O dado mostra ainda que o cuiabano se expõe nas relações, correndo risco de contrair uma série de doenças sexualmente transmissíveis. A falta de informação faz com que os consumidores não saibam dos efeitos colaterais causados com o uso frequente, entre eles o câncer de mama e útero, diarréia e desordem menstrual.
    A venda indiscriminada do comprimido mostra a mudança no modo de se evitar a gravidez. Ele teoricamente deveria ser usado em casos considerados de emergência como o rompimento do preservativo ou estupro. No entanto, se tornou uma "solução" para as relações sexuais, muitas vezes, sem camisinha.
    A estatística faz parte de uma pesquisa de pós-graduação de Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). A farmacêutica Elisangela Cadore esteve em uma rede de farmácias da Capital, com unidades em 12 bairros. Em um período de 5 meses constatou que 5.976 caixas (cada caixa possui 2 comprimidos) foram vendidas em Cuiabá. Por causa da grande concentração de pessoas, as regiões do CPA e Coxipó foram as que mais comercializaram o anticoncepcional. "Eu trabalho na área, no balcão, então fui percebendo o aumento do consumo. Ele ocorre muito. Tem mulheres que tomam de 5 a 6 vezes por mês a pílula".
    Na rede de farmácia onde foi realizado o estudo, foram vendidas uma média de 40 caixas por dia. Os bairros onde estão as farmácias atendem 12% da população feminina da Capital. Durante o estudo, constatou-se que apenas na rede, 3 de cada 100 mulheres das regiões compraram uma caixa do medicamento.
    O consumo excessivo acontece independentemente do preço. Comparado a um anticoncepcional diário que, dependendo da marca, pode ser comprado por R$ 5 (para duração de 1 mês), a pílula do dia seguinte custa até 5 vezes mais, de R$ 18 a R$ 26 a caixa, para ser usado apenas 2 vezes.
    O orientador do projeto, professor Helder Cássio de Oliveira, afirma que 1 comprimido do anticoncepcional de emergência equivale a 5 do normal, tamanha é a concentração de hormônios. "O consumo frequente pode causar a falta da menstruação".
    Vendas - Vendedores das farmácias na região do CPA comprovam a compra sem critério do comprimido. Em algumas delas, são vendidas de 6 a 7 caixas enquanto em outras, dependendo do período do ano, pode chegar a 20.
    O balconista Ecleibert Carvalho, 26, conta que, quando os clientes não encontram a pílula, procuram medicamentos abortivos. "Tomar a pílula não é errado, mas deve ser para casos emergenciais. Essa frequência que deve ser evitada".
    Na opinião dele, a grande procura acontece devido a "falta de instrução em casa". "Se as pessoas soubessem o estrago que faz no corpo delas ficar tomando isso sempre, com certeza evitariam".
    Bairros considerados de classe média-alta e alta também apresentam grande procura. Em uma farmácia localizada no bairro Jardim Itália, por exemplo, por dia são vendidas até 5 caixas, incluindo em entrega à domicílio, caso o cliente não queira se expor. Um farmacêutico disse que a procura aumenta no Carnaval e cerca de 2 semanas depois, o foco dos consumidores se volta para o teste de gravidez.

    Relato de usuárias da pílula do dia seguinte
     

    C.B, 29, tomava regularmente o anticoncepcional "tradicional". No entanto, devido a um sangramento no meio do ciclo menstrual, teve que parar de usá-lo. Nesse período manteve as relações sexuais e, segundo ela, teve que tomar a pílula de emergência 2 vezes.
    Na primeira utilização, seguindo corretamente a instrução, tomou as 2 pílulas em um período de 12 horas até 24 horas após a relação. Já na segunda, seguindo o mesmo "ritual", não surtiu efeito e engravidou de gêmeos.
    Outra usuária do comprimido, C.M., 18, sofreu com os efeitos colaterais. Segundo ela, na primeira vez que usou, sentiu muita dor no corpo. "Eu não aguentava ficar em pé. Ficava deitada".
    Ela conta que usou a primeira vez quando tinha 17 anos. Na segunda vez que utilizou, "na hora do desespero", o principal efeito colateral foram as ânsias de vômito.

    Motivo: Falta de Informação
      

    Para os pesquisadores, Elisangela e Helder, o principal motivo para o grande consumo é a falta de informação das pessoas. O problema é tão grave que, de acordo com os farmacêuticos, já houve casos do homem também tomar o medicamento junto com a parceira. "A situação mostra também que os casais estão mantendo relação sexual sem prevenção, o que aumenta a contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)"
    Ao contrário do que é divulgado, a pílula do dia seguinte não é um abortivo. O remédio tem a função de diminuir a velocidade do espermatozóide antes de chegar ao óvulo. A "lentidão", causada pela espessamento do muco cervical, faz com que o espermatozóide não consiga fecundar.
    Os comprimidos devem ser tomados em até 72 após a relação sexual. Pesquisas mostram que a eficácia da pílula reduz com o decorrer do tempo. Caso a ingestão seja em menos de 24 horas após o ato, a eficácia é de 95%. Entre 24h e 48h, cai para 85% e, entre 48h e 72h, é reduzido para 58%.
    Fonte: Do site de notícias de Mato Grosso - Mídia News

    Leia mais sobre Abuso no uso de Pílulas do Dia Seguinte - Portal Farmacêutico em pfarma.com.br
    pilula-do-dia-seguinte-levonorgestrelTrês caixas de levonorgestrel, conhecido como "pílula do dia seguinte", são vendidas a cada 2 horas em Cuiabá. O número mostra que o medicamento substitui os métodos tradicionais de evitar a gravidez, como o preservativo e os anticoncepcionais. O dado mostra ainda que o cuiabano se expõe nas relações, correndo risco de contrair uma série de doenças sexualmente transmissíveis. A falta de informação faz com que os consumidores não saibam dos efeitos colaterais causados com o uso frequente, entre eles o câncer de mama e útero, diarréia e desordem menstrual.
    A venda indiscriminada do comprimido mostra a mudança no modo de se evitar a gravidez. Ele teoricamente deveria ser usado em casos considerados de emergência como o rompimento do preservativo ou estupro. No entanto, se tornou uma "solução" para as relações sexuais, muitas vezes, sem camisinha.
    A estatística faz parte de uma pesquisa de pós-graduação de Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). A farmacêutica Elisangela Cadore esteve em uma rede de farmácias da Capital, com unidades em 12 bairros. Em um período de 5 meses constatou que 5.976 caixas (cada caixa possui 2 comprimidos) foram vendidas em Cuiabá. Por causa da grande concentração de pessoas, as regiões do CPA e Coxipó foram as que mais comercializaram o anticoncepcional. "Eu trabalho na área, no balcão, então fui percebendo o aumento do consumo. Ele ocorre muito. Tem mulheres que tomam de 5 a 6 vezes por mês a pílula".
    Na rede de farmácia onde foi realizado o estudo, foram vendidas uma média de 40 caixas por dia. Os bairros onde estão as farmácias atendem 12% da população feminina da Capital. Durante o estudo, constatou-se que apenas na rede, 3 de cada 100 mulheres das regiões compraram uma caixa do medicamento.
    O consumo excessivo acontece independentemente do preço. Comparado a um anticoncepcional diário que, dependendo da marca, pode ser comprado por R$ 5 (para duração de 1 mês), a pílula do dia seguinte custa até 5 vezes mais, de R$ 18 a R$ 26 a caixa, para ser usado apenas 2 vezes.
    O orientador do projeto, professor Helder Cássio de Oliveira, afirma que 1 comprimido do anticoncepcional de emergência equivale a 5 do normal, tamanha é a concentração de hormônios. "O consumo frequente pode causar a falta da menstruação".
    Vendas - Vendedores das farmácias na região do CPA comprovam a compra sem critério do comprimido. Em algumas delas, são vendidas de 6 a 7 caixas enquanto em outras, dependendo do período do ano, pode chegar a 20.
    O balconista Ecleibert Carvalho, 26, conta que, quando os clientes não encontram a pílula, procuram medicamentos abortivos. "Tomar a pílula não é errado, mas deve ser para casos emergenciais. Essa frequência que deve ser evitada".
    Na opinião dele, a grande procura acontece devido a "falta de instrução em casa". "Se as pessoas soubessem o estrago que faz no corpo delas ficar tomando isso sempre, com certeza evitariam".
    Bairros considerados de classe média-alta e alta também apresentam grande procura. Em uma farmácia localizada no bairro Jardim Itália, por exemplo, por dia são vendidas até 5 caixas, incluindo em entrega à domicílio, caso o cliente não queira se expor. Um farmacêutico disse que a procura aumenta no Carnaval e cerca de 2 semanas depois, o foco dos consumidores se volta para o teste de gravidez.

    Relato de usuárias da pílula do dia seguinte
     

    C.B, 29, tomava regularmente o anticoncepcional "tradicional". No entanto, devido a um sangramento no meio do ciclo menstrual, teve que parar de usá-lo. Nesse período manteve as relações sexuais e, segundo ela, teve que tomar a pílula de emergência 2 vezes.
    Na primeira utilização, seguindo corretamente a instrução, tomou as 2 pílulas em um período de 12 horas até 24 horas após a relação. Já na segunda, seguindo o mesmo "ritual", não surtiu efeito e engravidou de gêmeos.
    Outra usuária do comprimido, C.M., 18, sofreu com os efeitos colaterais. Segundo ela, na primeira vez que usou, sentiu muita dor no corpo. "Eu não aguentava ficar em pé. Ficava deitada".
    Ela conta que usou a primeira vez quando tinha 17 anos. Na segunda vez que utilizou, "na hora do desespero", o principal efeito colateral foram as ânsias de vômito.

    Motivo: Falta de Informação
      

    Para os pesquisadores, Elisangela e Helder, o principal motivo para o grande consumo é a falta de informação das pessoas. O problema é tão grave que, de acordo com os farmacêuticos, já houve casos do homem também tomar o medicamento junto com a parceira. "A situação mostra também que os casais estão mantendo relação sexual sem prevenção, o que aumenta a contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)"
    Ao contrário do que é divulgado, a pílula do dia seguinte não é um abortivo. O remédio tem a função de diminuir a velocidade do espermatozóide antes de chegar ao óvulo. A "lentidão", causada pela espessamento do muco cervical, faz com que o espermatozóide não consiga fecundar.
    Os comprimidos devem ser tomados em até 72 após a relação sexual. Pesquisas mostram que a eficácia da pílula reduz com o decorrer do tempo. Caso a ingestão seja em menos de 24 horas após o ato, a eficácia é de 95%. Entre 24h e 48h, cai para 85% e, entre 48h e 72h, é reduzido para 58%.
    Fonte: Do site de notícias de Mato Grosso - Mídia News

    Leia mais sobre Abuso no uso de Pílulas do Dia Seguinte - Portal Farmacêutico em pfarma.com.br
    pilula-do-dia-seguinte-levonorgestrelTrês caixas de levonorgestrel, conhecido como "pílula do dia seguinte", são vendidas a cada 2 horas em Cuiabá. O número mostra que o medicamento substitui os métodos tradicionais de evitar a gravidez, como o preservativo e os anticoncepcionais. O dado mostra ainda que o cuiabano se expõe nas relações, correndo risco de contrair uma série de doenças sexualmente transmissíveis. A falta de informação faz com que os consumidores não saibam dos efeitos colaterais causados com o uso frequente, entre eles o câncer de mama e útero, diarréia e desordem menstrual.
    A venda indiscriminada do comprimido mostra a mudança no modo de se evitar a gravidez. Ele teoricamente deveria ser usado em casos considerados de emergência como o rompimento do preservativo ou estupro. No entanto, se tornou uma "solução" para as relações sexuais, muitas vezes, sem camisinha.
    A estatística faz parte de uma pesquisa de pós-graduação de Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). A farmacêutica Elisangela Cadore esteve em uma rede de farmácias da Capital, com unidades em 12 bairros. Em um período de 5 meses constatou que 5.976 caixas (cada caixa possui 2 comprimidos) foram vendidas em Cuiabá. Por causa da grande concentração de pessoas, as regiões do CPA e Coxipó foram as que mais comercializaram o anticoncepcional. "Eu trabalho na área, no balcão, então fui percebendo o aumento do consumo. Ele ocorre muito. Tem mulheres que tomam de 5 a 6 vezes por mês a pílula".
    Na rede de farmácia onde foi realizado o estudo, foram vendidas uma média de 40 caixas por dia. Os bairros onde estão as farmácias atendem 12% da população feminina da Capital. Durante o estudo, constatou-se que apenas na rede, 3 de cada 100 mulheres das regiões compraram uma caixa do medicamento.
    O consumo excessivo acontece independentemente do preço. Comparado a um anticoncepcional diário que, dependendo da marca, pode ser comprado por R$ 5 (para duração de 1 mês), a pílula do dia seguinte custa até 5 vezes mais, de R$ 18 a R$ 26 a caixa, para ser usado apenas 2 vezes.
    O orientador do projeto, professor Helder Cássio de Oliveira, afirma que 1 comprimido do anticoncepcional de emergência equivale a 5 do normal, tamanha é a concentração de hormônios. "O consumo frequente pode causar a falta da menstruação".
    Vendas - Vendedores das farmácias na região do CPA comprovam a compra sem critério do comprimido. Em algumas delas, são vendidas de 6 a 7 caixas enquanto em outras, dependendo do período do ano, pode chegar a 20.
    O balconista Ecleibert Carvalho, 26, conta que, quando os clientes não encontram a pílula, procuram medicamentos abortivos. "Tomar a pílula não é errado, mas deve ser para casos emergenciais. Essa frequência que deve ser evitada".
    Na opinião dele, a grande procura acontece devido a "falta de instrução em casa". "Se as pessoas soubessem o estrago que faz no corpo delas ficar tomando isso sempre, com certeza evitariam".
    Bairros considerados de classe média-alta e alta também apresentam grande procura. Em uma farmácia localizada no bairro Jardim Itália, por exemplo, por dia são vendidas até 5 caixas, incluindo em entrega à domicílio, caso o cliente não queira se expor. Um farmacêutico disse que a procura aumenta no Carnaval e cerca de 2 semanas depois, o foco dos consumidores se volta para o teste de gravidez.

    Relato de usuárias da pílula do dia seguinte
     

    C.B, 29, tomava regularmente o anticoncepcional "tradicional". No entanto, devido a um sangramento no meio do ciclo menstrual, teve que parar de usá-lo. Nesse período manteve as relações sexuais e, segundo ela, teve que tomar a pílula de emergência 2 vezes.
    Na primeira utilização, seguindo corretamente a instrução, tomou as 2 pílulas em um período de 12 horas até 24 horas após a relação. Já na segunda, seguindo o mesmo "ritual", não surtiu efeito e engravidou de gêmeos.
    Outra usuária do comprimido, C.M., 18, sofreu com os efeitos colaterais. Segundo ela, na primeira vez que usou, sentiu muita dor no corpo. "Eu não aguentava ficar em pé. Ficava deitada".
    Ela conta que usou a primeira vez quando tinha 17 anos. Na segunda vez que utilizou, "na hora do desespero", o principal efeito colateral foram as ânsias de vômito.

    Motivo: Falta de Informação
      

    Para os pesquisadores, Elisangela e Helder, o principal motivo para o grande consumo é a falta de informação das pessoas. O problema é tão grave que, de acordo com os farmacêuticos, já houve casos do homem também tomar o medicamento junto com a parceira. "A situação mostra também que os casais estão mantendo relação sexual sem prevenção, o que aumenta a contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)"
    Ao contrário do que é divulgado, a pílula do dia seguinte não é um abortivo. O remédio tem a função de diminuir a velocidade do espermatozóide antes de chegar ao óvulo. A "lentidão", causada pela espessamento do muco cervical, faz com que o espermatozóide não consiga fecundar.
    Os comprimidos devem ser tomados em até 72 após a relação sexual. Pesquisas mostram que a eficácia da pílula reduz com o decorrer do tempo. Caso a ingestão seja em menos de 24 horas após o ato, a eficácia é de 95%. Entre 24h e 48h, cai para 85% e, entre 48h e 72h, é reduzido para 58%.
    Fonte: Do site de notícias de Mato Grosso - Mídia News

    -> - Foto: WEB
    O símbolo da Medicina é uma cobra enrolada, com a seguinte frase:" Sedarem dolorem opus divinus est", ou seja: "Sedar a dor é um ato divino". Mas, como na vida tudo é relativo, vai lá uma pergunta: medicamento ou veneno?

    Na antiguidade grega, a Medicina era um grande sacerdócio, mas foi mudando, mudando até se tornar um grande negócio. O lucro passou a ser o medicamento. O veneno mais eficiente encontrado hoje é o modelo capitalista, que envenena as massas trabalhadoras com seu ódio, desprezo pelas pessoas, pelo trabalho justo e produtivo, pela falta de justiça, pela ausência da reforma agrária, pelo envenenamento com os agrotóxicos produzido pelo agronegócio... Lucro, lucro, lucro sempre o lucro, e tome uma mídia totalmente envenenada.

    O aumento da média de vida da população aconteceu muito mais em função das conquistas sociais bancadas pela população trabalhadora do que propriamente pelas conquistas científicas. As conquistas sociais sempre foram um medicamento voltado para a Saúde, ao passo que as conquistas cientificas sempre foram voltadas para combater as doenças. Uma complementa a outra... mas e o veneno?

    O modelo capitalista sempre foi o veneno, na sua forma mais avançada: o imperialismo, que, na fobia de impedir qualquer vestígio de luta de classes, tenta esmagar com a doença, alienação, desinformação, deseducação...Ou seja: o modelo capitalista precisa desesperadamente da doença. Manter a população adoecida é manter o controle. Doença e lucro mantêm essa cobra venenosa ativa e raivosa.

    As elites são iguais em qualquer lugar do planeta. Mantêm seus enormes "bolsos-famílias" plenos de venenos, corrupção e artimanhas, criam leis para seu próprio benefício, mostram o "pau" e escondem sempre a cobra. Lucro com o "pão e circo", lucro com as doenças de massa produzidas pela forma totalmente insalubre ou insana da produção de bens e insumos inteiramente administrada pelo envenenamento da "mais e cada vez mais-valia" e o lucro que desqualifica o indivíduo, tornando-o um simples objeto, um simples numerozinho desprezível e vulgar. O modelo capitalista precisa desqualificar e adoecer, eis sua real fonte de lucro.

    A Medicina, desde algum tempo, vem sendo usada metaforicamente, como no exemplo da cobra: medicamento ou veneno, ou seja, ambigüidade para encobrir outras razões. Escolas e cursos superiores particulares em cada esquina "sem rosto" para gerar lucros e formar gerações adestradas. Todos tem enormes lucros: "a industria da doença", com laboratórios, planos de saúde, farmácias, drogarias, "em cada família um ou vários doentes". E segue essa procissão impiedosa e cruel em nome da "bondade" e da "piedade". O "rabo do cavalo" é o setor público, que pertence verdadeiramente à população, mas só cresce para baixo.

    Doenças de massa, fome, miséria, causas naturais, desemprego, as grandes "jogadas" do capital especulativo que geram milhões de desempregos, angústia, desespero, cada vez mais doenças contra as quais a Medicina sozinha nunca pôde, nem dará conta. A Medicina é um alivio para a dor... a dor social. A tragédia social é para ser combatida de frente pelo indivíduo, pelo cidadão, pela ação coletiva, para retirar o veneno da exploração de classes...

    A nossa tarefa é envenenar as cobras, modificar, revolucionar, não acreditar em medicamentos que a cultura burguesa nos dá como líquidos e certos há séculos, como infantilizar-nos com suas verdades venenosas e absolutas. Usemos o medicamento adequado: justiça social. Usemos a Medicina, a Educação, a Arte, a Cultura, a Justiça, no lugar onde devem estar. O veneno da corrupção, do lucro; da alienação; da estupidez pela força das armas, das guerras por mais poder, ditaduras econômicas e culturais,podemos jogar tudo isso no lixo com suas cobras venenosas.

    É doloroso ver um trabalhador num corredor de um hospital público, totalmente desprotegido, sem nenhuma assistência, nenhum medicamento, quase morrendo, cercado de uma multidão de trabalhadores iguais a ele, nas mesmas circunstâncias, sem a menor chance... e o médico impotente. Aquele trabalhador que deu sua vida pela família, pela sua dignidade, nunca imaginou que isso acontecesse.

    E o médico, com seu baixíssimo salário, vê todo dia isso acontecer...sem nada poder fazer. Eis o que o modelo capitalista nos impõe: nossa frustração ou morte, venenos letais. Contra o veneno... o antidoto, que é não se deixar levar pelas "bruxarias" "do não adianta fazer nada", "é impossível fazer alguma coisa", "é melhor negociar com o inimigo", "vamos fazer o jogo", "vamos manter a esperteza" , "os fins justificam os meios", "não adianta remar contra a maré"... A "bruxaria" só existe se você acreditar nela.

    Companheiro cidadão, coragem e esperança sempre, não se deixe envenenar. A sua voz é a minha voz, a sua angústia é a minha angústia, a tua força é a minha força. O nosso grande medicamento? Lucidez e solidariedade.

    * Daniel Chutorianscy, médico e pesquisador, residente em Niterói-RJ.

    (Fonte: http://www.ex-vermelho1.blogspot.com/)

    http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=40110

    Lei nº 16.140, de 02 de outubro de 2007.- Código Sanitário de Goiás

    Dispõe sobre o Sistema Único de Saúde – SUS, as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização, regulamentação, fiscalização e o controle dos serviços correspondentes e dá outras
    providências.


    Texto completo em: http://www.sgc.goias.gov.br/upload/links/arq_688_Lei_16.140.pdf

    Anabolizante - Portaria 65 de 2007 (Goiás)

     PORTARIA Nº. 065/2007-GAB/SES-GO


                            O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe são legalmente conferidas e, considerando o que dispõe o art. 2º, § 1º, inciso I da Lei Estadual nº 10.156, de 17/01/1987;
                            Considerando a Constituição Federal/88, que estabelece que a saúde seja um direito de todos e um dever do Estado;
                            Considerando o Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta firmado entre o Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde/SVISA, Secretaria Municipal de Saúde/VISA e o Ministério Público do Estado de Goiás, em 20 de dezembro de 2006;
                            Considerando a Lei Federal nº 8.078, de 11/09/1990 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor), que estabelece como direitos básicos do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos considerados perigosos ou nocivos;
                            Considerando a Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que estabelece ser dever do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à saúde da criança e do adolescente;
                            Considerando a Portaria Federal nº 344/MS, de 12/05/1998, que aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos e controle especial;
                            Considerando Lei nº 8080, de 19/09/90, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde;
                            Considerando, finalmente, que em razão do uso indiscriminado de anabolizantes surge a necessidade de controlar a dispensação e a fiscalização da comercialização destes produtos no Estado de Goiás;

                RESOLVE:

                            Art. 1º – A dispensação dos medicamentos anabolizantes é privativa de:

    a)      Farmácias
    b)      Drogarias.

    Art. 2º – Todos os procedimentos relativos ao comércio dos medicamentos anabolizantes deverão obedecer ao preceituado na Portaria Federal nº 344/MS, de 12/05/1998, em especial no que diz respeito às condições previstas para a comercialização e dispensação dos medicamentos relacionados na Lista B1;

    § 1º - A partir da vigência desta Portaria, a prescrição dos medicamentos de que trata este artigo deverá obedecer os critérios previstos no Capítulo V – DA PRESCRIÇÃO, da Portaria Federal nº 344/MS, de 12/05/1998;

    § 2º - A prescrição dos medicamentos anabolizantes só poderá ser realizada por meio do documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos de cor azul (Portaria Federal nº 344/MS, de 12/05/1998);

    § 3º - Caberá à Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental/SES-GO ou à Vigilância Sanitária Municipal competente, exercer a fiscalização e o controle dos atos relacionados à produção, comercialização e uso de substâncias contidas na Lista dos Anabolizantes desta Portaria, Anexo I, no âmbito do Estado de Goiás;

    Art. 4º - O não cumprimento do estabelecido nesta Portaria constituirá infração à Lei Estadual nº 10.156, de 16/01/87, as Leis Federais nº 8.078, de 11/09/90, nº 8.069, de 13/07/90 e nº 6.437, de 20/08/77, ou outras que vierem substituí-las, sujeitando-se o infrator à suspensão imediata de suas atividades, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis previstas em Lei.

    Parágrafo Único – As irregularidades sanitárias detectadas no município de Goiânia/GO deverão ser comunicadas a uma das Promotorias de Justiça de Defesa do Cidadão da Capital do Estado, ou na Promotoria Local, no caso dos demais municípios;

    Art. 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
                           
                PUBLIQUE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA E CUMPRA-SE.
               
                           GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE, aos 28 dias do mês de março de 2007.
    CAIRO ALBERTO DE FREITAS
    Secretário de Estado da Saúde
    Publicada no Diário Oficial/GO em 04 de abril de 2007.

    Anabolizantes - Venda em Goiás

    VENDA DE ANABOLIZANTES EM GOIÁS

    Desde o dia 4 de abril a dispensação de anabolizantes em todo o território goiano passou a ser regulamentada pela Portaria nº 065/ 2007, editada pela Secretaria Estadual de Saúde com base na portaria
    federal nº 344/1998, passando a ter notificação de receita na cor azul, a mesma destinada à prescrição de psicotrópicos.

    A coordenadora de Medicamentos da Vigilância Sanitária Estadual, Ernestina Rocha de Souza e Silva, explica o por quê da mudança.“Por meio da fiscalização de rotina às farmácias e drogarias foi possível constatar que está havendo uso abusivo de anabolizantes, principalmente por parte dos adolescentes, interessados em aumentar a massa muscular de forma rápida”.

    O que se pretende é controlar a venda destes medicamentos, que podem ser nocivos à saúde se consumidos indiscriminadamente. “Em nenhum momento queremos que a população deixe de usar o medicamento, mas que seja usado com a finalidade a que se propõe, como, por exemplo, na reposição hormonal”, complementa.
    Antes da publicação da normativa seguia-se somente o que é determinado pela Portaria nº 344/1998 do Ministério da Saúde e que permite a dispensação de anabolizantes apenas com controle de receita especial em duas vias. “Mas a receita especial, comumentemente impressa em papel branco, não tem um controle
    criterioso por parte das Vigilância Sanitárias. Ela não é como a notificação de receita, que para o médico obter tem que ir à Visa pegar uma seqüência numérica e imprimir em gráfica”, reitera Ernestina Rocha.

    Em dezembro as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de Goiânia assinaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público se comprometendo a controlar mais intensamente a dispensação
    e comercialização de anabolizantes em todo o Estado.

    Ernestina informa que a Visa Estadual está trabalhando firme na divulgação da normativa recém-editada em parceria com o CRF-GO.

    O texto da portaria pode ser acessado, na íntegra, no site da Visa Estadual (www.visa.goias.gov.br) e também no site do CRF-GO (www.crfgo.org.br ).

    Coordenadora de Medicamentos da Vigilância Sanitária Estadual, Ernestina Rocha de Souza e Silva
    ESPECIALIZAÇÃO

    sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

    Inclusão da atividade de Fracionamento de medicamentos para Farmácias e Drogarias



    PREFEITURA DE GOIÂNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
    DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
    DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
    DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS, MEDICAMENTOS E PROD. PARA A SAÚDE


    Av. Universitária, nº 644, Qd. 107, Lt. 03, Setor Leste Universitário - Goiânia CEP: 74605.010
    FONE: (62) 3524-1558 e-mail: dfimps@sms.goiania.go.gov.br

    Goiânia, 24 de fevereiro de 2011

    Informe Técnico
    Assunto: Inclusão da atividade de Fracionamento de medicamentos para Farmácias e Drogarias

    Prezados (as) Senhores (as),
    Após cordiais cumprimentos vimos através deste, informar que estamos recebendo requerimento para inclusão da atividade de fracionamento de medicamentos no alvará sanitário das Farmácias e Drogarias interessadas em realizar este serviço.

    Lembramos que para exercer a atividade de fracionamento, o estabelecimento tem que atender ao disposto na Resolução RDC n°80/2006 da Anvisa e solicitar na Vigilância Sanitária a inclusão da atividade no Alvará Sanitário. Somente poderão ser fracionados os medicamentos que tenham a embalagem especialmente desenvolvida para esta finalidade (Deve constar no rótulo a expressão: "EMBALAGEM FRACIONÁVEL").

    Caso não sejam atendidas as condições técnicas e operacionais estabelecidas pela norma, os estabelecimentos estarão sujeitos às penalidades legais cabíveis.

    Atenciosamente

    Thaís Cristine de Carvalho Araújo
    Chefe da Divisão de Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos para Saúde

    Projeto de lei estabelece que remédios só poderão ser substituídos na presença do farmacêutico

    Um projeto de lei pretende obrigar farmácias e drogarias do Estado do Rio a afixar cartazes informando que os medicamentos prescritos pelos médicos só poderão ser substituídos por medicamentos genéricos com a aprovação do farmacêutico. O projeto foi apresentado nesta quinta-feira (24) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

    Autora da proposta, a deputada estadual Graça Pereira alega que os medicamentos genéricos passaram a ser comercializados em grande escala e, por isso, é fundamental regulamentar a comercialização desse tipo de medicamento, “já que nem sempre o genérico substitui em igualdade o medicamento específico”.
    O objetivo do projeto é resguardar a integridade da população, determinando que somente um profissional habilitado, como é o caso dos farmacêuticos, poderá fazer esse trabalho.

    fonte: http://extra.globo.com/noticias/economia/projeto-de-lei-estabelece-que-remedios-so-poderao-ser-substituidos-na-presenca-do-farmaceutico-1142021.html

    Medicamentos são maior causa de intoxicação


    Entre as mais de 28 mil chamadas recebidas no Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do INEM, em 2010, 15 mil tiveram como motivo uma intoxicação por medicamentos. Uma das razões para este tipo de intoxicação "prende-se com os enganos que ocorrem na toma dos medicamentos, como a troca dos horários ou a duplicação da dose terapêutica", explica o instituto.

    A intoxicação por medicamentos foi a maior razão das 28 mil chamadas recebidas pelo CIAV. No segundo lugar da lista vêm os produtos domésticos e em terceiro os pesticidas. 11 mil 928 das pessoas intoxicadas identificadas pelas chamadas foram pessoas adultas, 9 mil 250 foram crianças e 802 animais.

    Em comunicado, o INEM informa que recebeu, em média, 77 chamadas por dia. O maior volume de chamadas aconteceu entre as 18 e as 00 horas, altura em que as pessoas e principalmente as crianças se encontram nas suas casas e têm um acesso mais facilitado a todo o tipo de produtos tóxicos, desde detergentes a produtos de beleza ou medicamentos. Pela mesma razão se explica que o CIAV tenha sido mais consultado durante os meses do Verão.
     
    A maioria das chamadas recebidas no CIAV "foram efectuadas por profissionais de saúde, a partir de Centros de Saúde e Hospitais ou encaminhadas pela Linha de Saúde 24, que contam com o apoio do CIAV na prestação de informações sobre intoxicações agudas ou crónicas, sobre o diagnóstico, quadro clínico, terapêutica e prognóstico da exposição a tóxicos".

    Este centro médico do INEM especializado em toxicologia presta as informações e o aconselhamento necessários para uma abordagem correcta e eficaz em situações de intoxicação, tanto em humanos como em animais. O CIAV está disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, através do número 808 250 143.
     
    fonte: http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=65645

    SINFAR-GO - Campanha Salário em conta corrente.

    Prezado (a) Colega Farmacêutico (a),

    Você é a favor da obrigatoriedade do pagamento do seu salário através de depósito em conta corrente? Você acha que esta medida poderia ajudar o Farmacêutico a ter o seu direito ao piso salarial respeitado?

    Esta enquete está disponível no site do Sinfar: www.sinfargo.org.br  , portanto, acesse o site e responda. Queremos ouvir Você, pois, sua opinião é muito importante.

    Caso Você queira se manifestar sobre o assunto e fazer reclamações, denúncias e sugestões envie mensagem para o e-mail: presidencia@sinfargo.org.br

    O Sinfar-GO vem estudando há vários anos medidas que permitam aos Farmacêuticos de Goiás serem respeitados em seu direito de receber no mínimo o Piso Salarial negociado através das Convenções Coletivas de Trabalho. Infelizmente este é um problema que não depende unicamente do Sindicato, pois, é preciso que empresários e farmacêuticos ajam com ética e moral visando colocar nosso mercado no rumo da formalidade.

    OS FARMACÊUTICOS TEM DIREITO A UM SALÁRIO DIGNO E A ALTURA DE TANTOS ANOS DE INVESTIMENTO EM SUA EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO, VISANDO OFERECER TUDO ISTO EM PROL DA SAÚDE DE NOSSA SOCIEDADE.

    PRECISAMOS COMBATER OS ACORDOS ILEGAIS E IMORAIS QUE ESTÃO ACONTECENDO.

    O SINFAR-GO ALERTA QUE RESPONSABILIDADE TÉCNICA SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO É ILEGAL! 

    ASSINAR PELA RESPONSABILIDADE TÉCNICA E NÃO PRESTAR O SERVIÇO TAMBÉM É ILEGAL E FERE OS PRECEITOS ÉTICOS DA NOSSA PROFISSÃO.

    O SINFAR-GO TEM RECEBIDO DENÚNCIAS DE FARMACÊUTICOS QUE ALEGAM TEREM SIDO COAGIDOS A ASSINAR PELA RESPONSABILIDADE TÉCNICA DE DROGARIAS DURANTE O HORÁRIO DE ALMOÇO SEM RECEBER NENHUM CENTAVO POR ESTE SERVIÇO, SOB PENA DE SEREM DEMITIDOS PELOS EMPREGADORES. MUITOS DIZEM QUE ISTO ESTARIA ACONTECENDO EM DIVERSAS CIDADES DE GOIÁS.

    ALERTAMOS AOS FARMACÊUTICOS QUE ESTÃO ASSUMINDO RESPONSABILIDADE TÉCNICA COMO SUBSTITUTOS DURANTE OS HORÁRIOS DE REFEIÇÃO DO TITULAR QUE ESTE TIPO DE CONTRATO EXIGE VÍNCULO EMPREGATÍCIO, POIS, O PROFISSIONAL ENQUADRA-SE NOS CRITÉRIOS DA CLT (Consolidaçãos das Leis Trabalhistas):

    - Pessoalidade. Esta característica evidencia que somente a mesma pessoa, e de forma direta, pode prestar o serviço a uma pessoa física ou jurídica.- Continuidade. O trabalho por mais de 2(dois) dias por semana caracterizaria a continuidade empregatícia.

    - Onerosidade. Implica na contrapartida daquele que recebe os serviços prestados.

    - Subordinação. É configurada quando os serviços são direcionados por aquele que recebe a prestação. No caso de profissionais liberais lembramos que o mesmo possui autonomia técnica para conduzir seu trabalho.

    Portanto, a conjugação desses quatro fatores: pessoalidade, continuidade, onerosidade e subordinação, caracterizam o vínculo empregatício, dentro da modalidade de contrato de trabalho por prazo indeterminado, com todas as incidências e encargos decorrentes da vinculação. 

    O Sinfar-GO elaborou um plano de propostas visando favorecer a formalidade de empresas e farmacêuticos e por isto convoca Você para participar destas discussões e opinar a respeito. A sua participação é muito importante na construção de um projeto coletivo que vise garantir a dignidade da nossa profissão e condições reais do exercício profissional para que possamos oferecer saúde de qualidade para a população que tanto precisa de nossos serviços e conhecimento.

    PRECISAMOS DEFENDER A ÉTICA, A MORALIDADE E A DIGNIDADE DA NOSSA PROFISSÃO!
    NÃO SE DEIXE EXPLORAR! VALORIZE-SE!
    NÃO SE SINTA SÓ! FILIE-SE AO SINFAR!
    ____________________________________________________________________________________________
    SINFAR CONTINUARÁ DISCUSSÃO SOBRE PROPOSTAS DE ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA PLENA EM GOIÁS
    O Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás convoca todos os Farmacêuticos filiados à entidade e em dia com a tesouraria para Assembléia Geral na próxima terça (01 de março).

    Pauta: Discussão e Aprovação de propostas alternativas de jornada de trabalho para negociação de um Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2011 e adequações necessárias ao cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta que prevê a Assistência Farmacêutica Integral em Goiás. 

    Nesta assembléia será discutido a implantação de jornadas de trabalho que se adequem a nova realidade do mercado com a implementação da Assistência Farmacêutica Plena nas farmácias e drogarias de Goiás.

    Sua presença é muito importante, principalmente, porque o assunto é de interesse de todos que trabalham no comércio varejista de medicamentos.

    Lembramos que o não comparecimento a assembléia é prova de concordância com as decisões que lá forem tomadas, portanto, compareça. Não permita que decisões de seu interesse sejam tomadas por terceiros.

    Obs: OS FARMACÊUTICOS QUE DESEJAM PARTICIPAR DA ASSEMBLÉIA E TER O DIREITO DE VOTAR, PORÉM, POSSUEM DÉBITOS JUNTO A TESOURARIA, TEM ATÉ O DIA 22 DE FEVEREIRO PARA QUITAR OS MESMOS (IMPOSTO SINDICAL E TAXAS ASSISTENCIAIS). QUALQUER DÚVIDA ENTRAR EM CONTATO PELOS FONES: 62 3225-1270/3225-1206 E FALAR COM NOSSAS ATENDENTES.

    Data: TERÇA-FEIRA (01 de Março de 2.011)
    Horário: 18:00h em primeira chamada e 18:30h em segunda chamada.
    Local: Auditório da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás, sito a Av. Universitária com a 1ª avenida S/N – Setor Universitário.

    Farm. Cadri Saleh Ahmad Awad
    Presidente do Sinfar-GO

    fonte: Newsletter do SINFAR-G0

    Documentários - Download gratuito.

    No link que postarei, possui vários documentários, dentre os quais:
    SICKO
    The Tobacco Conspiracy
    .
    Ao todo são 550 documentários.
    .
    http://freedocumentaries.org/index.php

    quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

    Automedicação - Mulheres são as mais adeptas

    Uso indiscriminado: mulheres são as mais adeptas da automedicação no Brasil

    Associações com outros medicamentos ou alimentos pode ser fatal


    Tratar da saúde por conta própria é uma decisão arriscada e pode ser fatal, afirmam especialistas. Além de todos os danos que uma interação medicamentosa pode causar, como intoxicação e anulação no efeito dos princípios ativos, a automedicação pode tratar os sintomas e mascarar a doença original.

    A coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, lembra que o sucesso no tratamento de qualquer enfermidade depende de vários fatores, que incluem uso de medicamentos, em alguns casos, mas que depende também de um diagnóstico correto.
    — Se o paciente tem uma dor e sai tomando o remédio que serve para o vizinho, pode estar perdendo tempo de encontrar a melhor solução para o seu problema — , explica Leila.
    O que mais preocupa os profissionais da saúde
    1) Uso indiscriminado de paracetamol: a substância, no fígado, é transformada em metabólito intermediário, que pode resultar em lesões hepáticas. Na Grã-Bretanha, uma pesquisa recente evidenciou que ele era o maior causador de transplante de fígado.

    2) Associações com outros medicamentos ou alimentos: a melhor forma de tomar o medicamento é com água. Café preto, refrigerante, sucos de frutas e leite podem alterar a composição do medicamento ou o pH (acidez) do trato digestório, onde é absorvido, minimizando ou aumentando os efeitos. Além disso, muitos remédios interferem na ação do outro, podendo bloquear ou causar uma intoxicação.

    3) Uso de medicamentos para qualquer problema: o remédio só deve ser administrado em último caso. O colesterol é um bom exemplo. Só se começa a administração da substância quando já se tentou regular com dieta e exercícios físicos.

    Combinações explosivas
    :: Amoxicilina (antibiótico) + anticoncepcional oral = risco de gravidez indesejada.

    :: Diurético + lítio (estabilizador de humor usado para tratar transtorno bipolar) = potencializa os efeitos adversos do lítio, podendo causar náuseas, fraqueza muscular, tremores, vômitos, perda de função renal, alteração da função da tireoide e confusão mental.

    :: Aspirina + anticoagulantes orais = aumenta o risco de sangramento, podendo levar à hemorragia.

    :: Omeprazol (antiácido) + Varfarina (anticoagulante): o primeiro aumenta a concentração sanguínea da varfarina, podendo causar hemorragia.

    :: Captopril (anti-hipertensivo) + sucos = absorção prejudicada.

    :: Tetraciclina antibiótico + leite ou antiácidos = o leite tem cálcio que, associado ao antibiótico, pode anular o efeito do medicamento.

    :: Dexametasona Oral (corticoide, antiinflamatório) + medicamentos para o diabetes = a dexametasona aumenta a glicemia, ou seja, eleva o açúcar no sangue.

    :: Paracetamol + diclofenaco, nimesulida (antiinflamatório) = pode potencializar ou agravar doenças hepáticas e renais.

    Fontes: professora da Faculdade de Farmácia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Flávia Valladão Thiesen, coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, chefe das Emergências da Santa Casa de Porto Alegre, Leonardo Fernandez.

    Mal necessário?
    O farmacêutico-fiscal do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, Éverton Borges, acredita ser fundamental um investimento na qualificação do farmacêutico. Afinal, diz ele, nem sempre é possível esperar pela data da consulta clínica, principalmente no sistema público de saúde. E aí entra o farmacêutico:

    — O paciente precisa do máximo de informações sobre aquele medicamento antes de tomá-lo. Cabe ao farmacêutico dar todas os subsídios para que o cliente possa optar pela forma mais segura.
    Conforme os manuais médicos americanos, de 10% a 20% das internações hospitalares nos Estados Unidos são em decorrência de reações adversas a medicamentos, que podem ser naturais ou por administração indevida.

    — No Brasil, as mulheres praticam mais frequentemente a automedicação do que os homens, com um percentual de 59% contra 41% — explica Flávio André Cardona Alves, médico intensivista e Coordenador da Área Clínica da Emergência do Hospital Moinhos de Vento.
    Os efeitos adversos mais comuns da prática de escolher o próprio tratamento são os gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia. Os psicoativos podem dar sonolência e a causar a perda dos reflexos. A maior parte pode provocar alergias na pele.

    — Todo tipo de substância utilizada para tratar um determinado problema pode ter efeitos que não são os esperados ou os desejados. Quanto mais adequada for a indicação de determinado fármaco, menores as possibilidades de risco, mas eles sempre poderão existir— , explica o chefe de emergências Leonardo Fernandez.

    Apesar dos riscos, Alves lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que, algumas vezes, a automedicação pode ser benéfica:

    — Se considerarmos países com sistemas de saúde ineficientes, em que as pessoas têm de aguardar várias horas ou até dias para serem atendidas, o uso sem prescrição médica de um antibiótico para uma infecção, que teria consequências graves, pode ser justificável.

    O que não fazer:
    Antibióticos: O uso indiscriminado pode causar resistência antimicrobiana, levando a maior dificuldade de tratar infecções atuais e futuras.

    Antiinflamatórios: Aumentam a produção de ácido clorídrico e reduzem a de muco, que protege o estômago. Se o paciente já tem gastrite ou úlcera, pode causar sangramento. O abuso pode provocar insuficiência renal.
    Remédios para emagrecer: Hipertensos não devem tomar, pois aumentam a pressão arterial.

    Relaxantes musculares: Provocam sonolência. É preciso evitar ao praticar atividades que exijam atenção.
    Fitoterápicos: Também podem oferecer riscos com superdosagem e interferir no efeito de outros medicamentos.

    Ansiolíticos: Seu uso crônico causa dificuldade de concentração e raciocínio, além de dependência.

    >>> Saiba mais
    —A cada 20 dias, um novo medicamento entra no mercado.
    — O Brasil está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo.
    —  Os gastos com medicamentos representam 12% do orçamento familiar.
    —  Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos.

    OMS alerta sobre o perigo das superbactéria


    Médicos - Caligrafia dificulta venda de medicamentos e realização de exames

    fonte da notícia: http://www.portalarcos.com.br/noticia/1925/Caligrafia-de-medicos-dificulta-venda-de-medicamentos-e-realizacao-de-exames

    O médico que escreve de maneira ilegível pode ser punido moral e legalmente
    Fonte: Cristiana Teixeira
    Você já se sentiu analfabeto ao tentar ler uma receita médica? Não se preocupe, provavelmente há milhares de pessoas que se sentem exatamente assim quando recebem do médico uma receita, pedido de exame ou atestado. Há casos em que farmacêuticos, bioquímicos e enfermeiros também não entendem a letra dos médicos e deixam de atender o paciente até que ele consiga o esclarecimento a respeito do medicamento receitado ou exame pedido.

    Segundo Guilherme Henrique de Andrade, farmacêutico e proprietário de uma drogaria em Arcos, cerca de 80% das receitas manuscritas apresentadas em seu estabelecimento apresentam dificuldade de leitura por parte dos balconistas. Em cada 100 delas duas não são lidas ou decifradas e o médico precisa ser consultado pelo farmacêutico para que o paciente não leve medicamento errado para casa.

    Caso o farmacêutico entregue medicamento errado a um paciente e este venha a passar mal ou até mesmo morra devido ao uso do remédio errado, ele pode sofrer punições. O profissional pode ser julgado pelo Conselho Regional de Farmácia e dependendo do caso pode até ser preso.

    Guilherme afirma que os balconistas e farmacêuticos conseguem decifrar boa parte das receitas devido à experiência e aponta outro problema. O das receitas rasuradas o que, segundo o farmacêutico, é proibido pelos órgãos fiscalizadores, principalmente em se tratando de receitas que necessitam ficar retidas nas farmácias, como as de medicamentos controlados e antibióticos.

    O não entendimento da letra de muitos médicos vai além das capacidades escolares de quem tenta ler uma receita. Helen Cristina Garcia Muniz é bioquímica e no laboratório em que trabalha muitas leituras são feitas com base na dedução, na experiência de trabalho e conhecimento dos médicos da cidade. Na média de 10 pedidos de exames recebidos cerca de dois deles são ilegíveis e o procedimento é o mesmo adotado pelas farmácias, o médico é consultado ou o paciente é orientado a procurá-lo para obter esclarecimentos.

    Doutor Luiz Henrique Sabino Messias é médico plantonista e diretor clínico do Pronto Atendimento Municipal. Segundo ele, sua letra é péssima e justifica que é oriundo da faculdade. “A pressa para anotar as matérias e o fluxo das mesmas faz com que a caligrafia fique ruim”. Mas o médico diz que se esforça no capricho da letra e que para melhorar a letra ele vê apenas uma solução, “voltar para a escola e treinar a letra no caderno de caligrafia”.

    Doutor Luiz Henrique declarou que não se importa em receber ligações de farmacêuticos ou balconistas de farmácia pedindo para que ele esclareça suas receitas. O médico vê a solução do problema na tecnologia. “A solução é a digitalização das receitas, atestados e prontuários para padronizar e facilitar a vida de quem precisa ler o documento. No PA isso deve acontecer em breve, já prevendo essa dificuldade de entendimento da letra médica”.

    LEGISLAÇÃO

    Para o médico que tem costume de receitar sem se preocupar com a legibilidade da receita existe punição prevista no Código de Ética Médica, Código Civil e Código Penal.

    Segundo os artigo 1° e 11° do novo Código de Ética Médica Brasileiro é vedado ao médico “...causar dano ao paciente por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência imperícia, imprudência ou negligência” e “Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de receituários, laudos ou quaisquer outros documentos médicos”.

    A Negligência Médica é por sua vez caracterizada pela inação, indolência, inércia, desleixo, passividade, torpidez. É a falta de observância aos deveres que as circunstâncias exigem além de ser um ato omissivo. Como exemplo está a letra do médico, receitas indecifráveis com troca de medicamentos e danos ao doente.

    O Erro Médico pode ser questionado sob duas formas de responsabilidade: a legal e a moral.A responsabilidade legal é atribuição dos tribunais, podendo comportar ações penais, civis e administrativas. Já a responsabilidade moral é de competência dos Conselhos de Medicina através de Processos Ético-disciplinares (Art. 21 da lei 3.268 de 30/09/1957-Decreto n° 44.045 de 19/07/1958).

    A punição pode ser encontrada nos Códigos Penal e Civil. O artigo 186 do Código Civil diz que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Já o artigo18 do Código Penal fala do crime que é considerado “II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia”.

    CASOS HILÁRIOS

    Dois pacientes, que pediram para não ser identificadas, relataram casos interessantes e hilários. O primeiro deles é que um determinado farmacêutico não conseguiu ler e nem decifrar a receita e pediu para que o paciente voltasse ao médico para se informar do que se tratava, para que então comprasse o medicamento sem correr nenhum risco.

    Ao retornar ao consultório médico, esse paciente ficou frente a frente com o médico que também não entendeu sua própria letra e preferiu consultar o paciente novamente para então receitar-lhe novamente e explicá-lo sobre o medicamento.

    Já o outro paciente disse que após sair do consultório médico procurou uma farmácia para adquirir os medicamentos receitados, porém ele fez uma “peregrinação” em várias farmácias porque nenhum farmacêutico ou balconista conseguiu ler a receita. O paciente então voltou ao médico e pediu que ele falasse os nomes dos medicamentos receitados para então efetuar a compra.

    Alguns médicos adotam a digitalização da...

    Em alguns casos que médicos não consegue...

    Em outros casos a letra é legível e até ...

    quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

    Orientação: perigos da automedicação contra a ressaca

     Quarta-feira, dia 23 de Fevereiro de 2011 às 11:20hs

    A Farmais - maior rede de franquias de drogarias com 500 lojas espalhadas pela região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil – está orientando a população para os perigos da automedicação contra a ressaca no período de Carnaval.

    Nesta época, as vendas de antiácidos, analgésicos e medicamentos para mal estar e enjôo – consumidos normalmente em larga escala para combater os efeitos indesejáveis da ressaca, além de preservativos masculinos, femininos, chegam a aumentar em até 40%, principalmente nas cidades turísticas.

    Como o aumento da ingestão de álcool nessa época do ano faz com que as pessoas acabem utilizando medicamentos isentos de prescrição sem nenhuma orientação, a Coordenadora Farmacêutica da Rede Farmais, Dafne Estevão dá algumas orientações sobre os perigos e a correta utilização de alguns tipos de medicamentos para controlar os efeitos indesejáveis da ressaca:

    • Os analgésicos geralmente são utilizados para o alívio de dores moderadas, como a dor de cabeça, por exemplo. A combinação desses medicamentos com outras drogas pode ser perigosa.

    • Nunca se deve tomar uma dose maior do que a recomendada, achando que o medicamento irá resolver o problema mais rapidamente, isso é prejudicial ao organismo.
    • O uso desses medicamentos juntamente com o álcool pode causar tontura, perda da coordenação motora e redução dos reflexos, o que piora ainda mais a situação do motorista embriagado.
    • O ácido acetilsalicílico, encontrado na Aspirina e em outros analgésicos, se combinado com álcool, pode causar irritação na mucosa gástrica e aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal.
    • Já na interação de álcool com Paracetamol, outro princípio, que é encontrado em medicamentos como o Tylenol, por exemplo, o risco de causar danos ao fígado é grande.
    • Outro erro cometido por uma grande parte das mulheres, que não utilizam preservativos ou outro método contraceptivo, é recorrer ao uso da pílula do dia seguinte, a qual usada sem orientação médica pode trazer graves conseqüências.

    Em casos de dúvidas em relação ao uso de medicamentos, a Farmais orienta os usuários a procurarem sempre pelo farmacêutico responsável de cada drogaria. 


    fonte: http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=178696

    Farmácia onde eram vendidos medicamentos sem autorização é fechada em Lajedo

    Publicado em 23.02.2011, às 08h00

    Do JC Online Núcleo SJCC/Caruaru
     
    Durante uma operação realizada pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Apevisa) e a Polícia Civil uma farmácia foi fechada e o proprietário do estabelecimento foi preso em Lajedo, Agreste de Pernambuco.

    A ação aconteceu nessa terça-feira (22). Segundo a polícia, a farmácia, localizada no bairro do Socorro, comercializava medicamentos controlados sem a autorização. O proprietário identificado apenas como Nivaldo, alegou não possuir licença para comercialização de remédios de uso controlados, disse apenas ter dado entrada na solicitação para a autorização, o que não lhe permitia realizar as vendas.

    Na farmácia foram encontrados diversos medicamentos de uso controlados, aproximadamente mais de cem substâncias variadas, que somente podem ser armazenados e comercializados mediante licença. Além disso, os policiais encontraram na residência de Nivaldo medicamentos como: Sibutramina, Diazepam,Desobesi e outros medicamentos que também precisam de licença para serem vendidos.

    O proprietário da farmácia recebeu voz de prisão, sendo conduzido à delegacia e autuado em flagrante pelo delito previsto no art. 33 da lei Federal nº. 11.343/2006. Ele foi levado para a Cadeia Pública da cidade.

    fonte: http://jc.uol.com.br/canal/jc-interior/policia/noticia/2011/02/23/farmacia-onde-eram-vendidos-medicamentos-sem-autorizacao-e-fechada-em-lajedo-258491.php

    Polícia Federal - Anfetaminas apreendidas MG e ES

    Em meio à discussão sobre a venda de remédios inibidores de apetite, a Polícia Federal (PF) deflagrou, ontem, operação contra o comércio ilegal de anfetaminas, usadas em tratamentos para emagrecimer que estão na mira da agência. Na operação Efeito Colateral, os agentes da PF cumpriram sete mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão em oito municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo. Cinco pessoas foram presas e duas fugiram.

    A PF começou a investigar o contrabando dos medicamentos, em outubro do ano passado, com a agência de drogas Drug Enforcement Administration (DEA), dos Estados Unidos. Desde então, 10 pessoas foram presas nos dois países e houve apreensão de 605 fórmulas de medicamentos, o equivalente a cerca de 43kg da substância. Toda a droga era escondida em papel carbono, balas e bombons para dificultar a identificação em caso de revistas. De acordo com a PF, empresários enviavam, pelos Correios, remédios como femproporex, anfepramona e fluoxetina. As encomendas chegavam ao Brasil emnome de brasileiros moradores de cidades norte-americanas.

    Sete dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos em farmácias de manipulação. Segundo o delegado da Polícia Federal Bruno Zampier, de Governador Valadares, o comércio ilegal dos remédios é realidade no Brasil. ´Há abuso no uso desses medicamentos e a venda sem prescrição médica.` Peritos analisaram os produtos e constataram que, em algumas pílulas, havia concentração até 10 vezes maior que a permitida no Brasil. O ´crescimento` do comércio ilegal é argumento usado por defensores da manutenção dos inibidores de apetite no mercado. (Ana Elisa Santana)

    fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/02/23/brasil2_1.asp

    Farmácia Hospitalar - Decisão favorável à saúde

    Número de leitos foi determinante para a Justiça obrigar hospital de Pindamonhangaba a contratar farmacêutico técnico responsável
    Número de leitos foi determinante para a Justiça obrigar hospital de Pindamonhangaba a contratar farmacêutico técnico responsável
    São Paulo, 23 de fevereiro de 2011.
    A importância da presença de responsável técnico farmacêutico em farmácias hospitalares prevaleceu na decisão do juiz federal Ciro Brandani Fonseca, da Nona Vara Federal Cível de São Paulo, ao negar no mês passado à Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba (interior do Estado) liminar para impedir que o CRF-SP multe o estabelecimento pela não contratação deste profissional.
    A alegação do hospital é que a exigência de farmacêutico no local não teria respaldo na legislação vigente, porque no local funciona uma unidade “destinada ao armazenamento de fármacos oriundos da cesta básica do Programa de Saúde da Família”, com base no que diz o artigo 15 da Lei 5991/73 sobre a definição de dispensário de medicamentos:

    XIV - Dispensário de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente; (...)

    Porém, no entender da jurisprudência, só é considerada “pequena unidade hospitalar” aquela que possua até 200 leitos. Acima deste limite, ainda que se destine ao fornecimento de medicamentos industrializados, não é possível beneficiar o estabelecimento com a dispensa de responsável técnico farmacêutico.
    No caso da Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba a capacidade é de 209 leitos, o que a caracteriza como hospital de grande porte.

    Riscos à população
    A exigência permanente de um farmacêutico em um hospital reduz os riscos de uma dispensação equivocada, estando, portanto, de acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, que afirma o direito à saúde e determina a adoção de políticas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos.
    Em outras palavras, em se tratando de saúde, adotar medidas para minimizar os riscos envolvendo a troca de medicamentos, intoxicações, complicações decorrentes de interação medicamentosa e outra série de erros cometidos, são medidas que contribuem para a garantia do “acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

    Renata Gonçalez
    Assessoria de Comunicação CRF-SP

    fonte: http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=2486:decisao-favoravel-a-saude&catid=40:noticias&Itemid=87

    terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

    Metilfenidato: influência da notificação de receita A (cor amarela) sobre a prática de prescrição por médicos brasileiros

    Elisaldo A. Carlini1
    Solange A. Nappo1
    Vagner Nogueira2
    Fernando G. M. Naylor2

    Recebido: 28/10/2002 Aceito: 6/1/2003

    RESUMO
    Oitocentos e noventa e dois médicos, entre eles neurologistas (463) e psiquiatras (411), responderam a um questionário sobre a prescrição do metilfenidato para o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

    A maioria dos  médicos relatou a ocorrência esporádica de reações adversas não-sérias, tais como dor de cabeça, emagrecimento, inapetência, hiperexcitabilidade, taquicardia, etc; apenas seis médicos, entretanto, relataram casos que poderiam levar à suspeita de dependência, embora nenhum deles satisfizesse os critérios da CID-10 para tal.

     Estudo completo no link a seguir:
    http://www.scielo.br/pdf/rpc/v30n1/20584.pdf

    A grande maioria opinou que a exigência da notificação de receita A (amarela) é inadequada, criando preconceitos em relação à condição dos pacientes e amedrontando seus parentes. Relatam ainda que tal classificação dificulta a prescrição do medicamento, fazendo muitas vezes com que o metilfenidato se torne a segunda opção para o tratamento de TDAH, além de tornar o produto pouco disponível nas farmácias e dificultar o trabalho dos profissionais. Isso faz com que a adesão ao tratamento se torne mais difícil, pois, além dos vários entraves burocráticos para se adquirir o medicamento, há também o medo por parte dos familiares e do próprio paciente de estar tomando tal medicação.

    Neurologistas e psiquiatras argumentam que o controle do metilfenidato deve existir, mas, em se tratando de um medicamento prescrito por especialistas e de não possuir grande potencial de dependência, o receituário azul já seria suficiente para o controle adequado. A classificação do metilfenidato, juntamente com as anfetaminas e com o princípio ativo da maconha (dronabinol), é uma outra questão levantada, sendo tal fato para grande parte dos profissionais uma total incoerência.

    Unitermos: Metilfenidato; Prescrições; Medicamentos controlados; Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

    Representantes de farmácias reclamam da concorrência desleal de redes e supermercados

    A Tribuna Livre de segunda-feira, 21/2, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), foi ocupada pelo presidente e vice-presidente do Sindicato das Farmácias de Aracaju, Carlos Batista Dias e Wilson Anchieta. Na ocasião Carlos Batista cobrou a criação de uma lei municipal que venha normatizar a venda de outros produtos nas farmácias da capital, que não sejam medicamentos. "Na realidade já existe uma regulamentação da Anvisa, que determina o que pode ser vendido ou não. Mas que ainda não existe nenhuma lei estadual nem municipal a exemplo de outros estados e municípios do Brasil", disse Batista.

    O presidente do sindicato destacou ainda que os incentivos fiscais favorecendo grandes redes de farmácias, além dos concedidos em supermercados têm favorecido até mesmo a falência de pequenos comerciantes. "Essa concorrência desigual, além da carga tributária que incide sobre os medicamentos têm favorecido a migração da clientela para essas grandes redes, causando com isso causado o fechamento de pequenas farmácias não só em Aracaju com em todo Estado", disse Carlos

    Em aparte, os vereadores Fábio Mitidieri (PDT), Danilo Segundo (PSB), Matos (PDT), Jailton Santana (PSC), Dr. Gonzaga (PMDB) e Valdir Santos (PT do B) concordaram e apoiaram o presidente da entidade, no sentido de se criar uma lei municipal o mais rápido possível, regulamentando o que se pode ou não ser comercializado nas pequenas farmácias, evitando assim a falência de outros pequenos empresários, se somando em favor da população que se utiliza desses estabelecimentos.

    Finalizando, Carlos Batista adiantou que já tem um esboço da lei, adaptada à realidade de Aracaju, depois de pesquisar as de outros Estados e municípios do Brasil.
    Foto: Alberto Dutra

    fonte: http://www.cmaju.se.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3099:tribuna-livre-da-cma-recebe-representantes-de-farmacias-de-aracaju&catid=34&Itemid=50