Confiamos quase cegamente nos bombeiros mas não olhamos jogadores de futebol com bons olhos
Os portugueses confiam, acima de tudo, em pilotos de aviação e bombeiros: 96% dos cerca de mil leitores da Selecções do Reader's Digest que, em Portugal, responderam ao questionário sobre confiança, disseram confiar nestes profissionais. Na ponta oposta da lista, a maioria revelou descrença na classe política.
Sempre na cauda do ranking, os políticos surgem como a profissão em que os portugueses menos confiam (apenas 4% afirma ter muita ou bastante confiança). Em última análise, tal significa que 96% dos portugueses não depositam nenhuma confiança na classe política.
As conclusões resultam do estudo «Marcas de Confiança 2011», da Selecções do Reader's Digest, realizado em 16 países europeus, que avalia os níveis de confiança dos povos em profissões e instituições.
Vendedores de carros e jogadores de futebol mal cotados
Os portugueses desconfiam também dos vendedores de automóveis, uma vez que 90% dos inquiridos assegura não ter muita ou mesmo nenhuma confiança neles. Também os jogadores de futebol aparecem mal cotados na tabela da confiança, uma vez que só conseguem conquistar a confiança de 17% dos portugueses.
«Apesar de continuarem a ser muito reduzidos, regista-se, em 2011, um aumento dos níveis de confiança nestas categorias profissionais, se compararmos com o ano passado. Tal pode significar a necessidade de segurança e de estabilidade por parte das pessoas nos momentos críticos e de crise que a sociedade atravessa», escreve a entidade em comunicado.
Médicos, farmacêuticos e enfermeiros são de confiança
No topo da tabela das profissões em que os portugueses confiam encontram-se, depois dos pilotos de aviação e dos bombeiros, que este ano perdem a liderança por uns simbólicos 12 votos de diferença, os profissionais que zelam pela nossa saúde: Enfermeiros (91%), Farmacêuticos (88%) e Médicos (87%). Logo a seguir, a confiança dos portugueses recai sobre os Agricultores, com 85%, e os Professores (84%).
Ainda em termos de categorias profissionais, o estudo de 2011 conclui que os portugueses manifestam grande confiança nos Meteorologistas (74%) e nos Polícias (70%).
Em contrapartida, confessam alguma desconfiança face aos Padres (44%), Taxistas (41%), Jornalistas (39%), Agentes de Viagens (32%) e Juízes (29%). Os Consultores Financeiros (28%), os Advogados (24%) e os Líderes Sindicais (19%) são também classes de pouca confiança.
Mais de metade confiam no euro e na União Europeia
Também em termos de instituições, os portugueses escolhem em quem confiam. Em Portugal, a Televisão e Rádio e o Casamento disputam os lugares de instituições mais confiáveis, com, respectivamente, 70% e 69% de cidadãos a confirmarem que confiam muito ou bastante.
Os Ambientalistas (51%), a Igreja (57%), o Euro (54%), a Internet (53%), a União Europeia (52%), a Imprensa Escrita (52%), as Multinacionais (49%) e a Banca (43%) são também instituições bem posicionadas no ranking da confiança portuguesa.
Abaixo dos 50% de confiança, encontramos a função pública (39%), a publicidade (23%), o sistema judicial (19%) e o governo (15%).
A confiança na União Europeia, enquanto instituição, foi outra das análises levadas a cabo pelo estudo «Marcas de Confiança 2011». Em Portugal, para 53% dos inquiridos, a União Europeia tem influência fora dos seus países membros, podendo actuar e agir fora do círculo europeu. Quanto à adesão à moeda europeia, 65% acredita existirem vantagens no euro, contudo 41% estaria disposto a voltar à nossa moeda original (escudo).
Sempre na cauda do ranking, os políticos surgem como a profissão em que os portugueses menos confiam (apenas 4% afirma ter muita ou bastante confiança). Em última análise, tal significa que 96% dos portugueses não depositam nenhuma confiança na classe política.
As conclusões resultam do estudo «Marcas de Confiança 2011», da Selecções do Reader's Digest, realizado em 16 países europeus, que avalia os níveis de confiança dos povos em profissões e instituições.
Vendedores de carros e jogadores de futebol mal cotados
Os portugueses desconfiam também dos vendedores de automóveis, uma vez que 90% dos inquiridos assegura não ter muita ou mesmo nenhuma confiança neles. Também os jogadores de futebol aparecem mal cotados na tabela da confiança, uma vez que só conseguem conquistar a confiança de 17% dos portugueses.
«Apesar de continuarem a ser muito reduzidos, regista-se, em 2011, um aumento dos níveis de confiança nestas categorias profissionais, se compararmos com o ano passado. Tal pode significar a necessidade de segurança e de estabilidade por parte das pessoas nos momentos críticos e de crise que a sociedade atravessa», escreve a entidade em comunicado.
Médicos, farmacêuticos e enfermeiros são de confiança
No topo da tabela das profissões em que os portugueses confiam encontram-se, depois dos pilotos de aviação e dos bombeiros, que este ano perdem a liderança por uns simbólicos 12 votos de diferença, os profissionais que zelam pela nossa saúde: Enfermeiros (91%), Farmacêuticos (88%) e Médicos (87%). Logo a seguir, a confiança dos portugueses recai sobre os Agricultores, com 85%, e os Professores (84%).
Ainda em termos de categorias profissionais, o estudo de 2011 conclui que os portugueses manifestam grande confiança nos Meteorologistas (74%) e nos Polícias (70%).
Em contrapartida, confessam alguma desconfiança face aos Padres (44%), Taxistas (41%), Jornalistas (39%), Agentes de Viagens (32%) e Juízes (29%). Os Consultores Financeiros (28%), os Advogados (24%) e os Líderes Sindicais (19%) são também classes de pouca confiança.
Mais de metade confiam no euro e na União Europeia
Também em termos de instituições, os portugueses escolhem em quem confiam. Em Portugal, a Televisão e Rádio e o Casamento disputam os lugares de instituições mais confiáveis, com, respectivamente, 70% e 69% de cidadãos a confirmarem que confiam muito ou bastante.
Os Ambientalistas (51%), a Igreja (57%), o Euro (54%), a Internet (53%), a União Europeia (52%), a Imprensa Escrita (52%), as Multinacionais (49%) e a Banca (43%) são também instituições bem posicionadas no ranking da confiança portuguesa.
Abaixo dos 50% de confiança, encontramos a função pública (39%), a publicidade (23%), o sistema judicial (19%) e o governo (15%).
A confiança na União Europeia, enquanto instituição, foi outra das análises levadas a cabo pelo estudo «Marcas de Confiança 2011». Em Portugal, para 53% dos inquiridos, a União Europeia tem influência fora dos seus países membros, podendo actuar e agir fora do círculo europeu. Quanto à adesão à moeda europeia, 65% acredita existirem vantagens no euro, contudo 41% estaria disposto a voltar à nossa moeda original (escudo).
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