Camelôs vendem em São Paulo prescrições falsas para antibióticos, medicamentos para os quais a Anvisa exige receita médica desde novembro, com objetivo de frear o abuso de automedicação.
De acordo com o texto, quem tenta fugir de consulta médica para resolver uma amigdalite, por exemplo, paga em média R$ 30 pela prescrição ilegal no entorno da praça da República, da praça da Sé (região central) ou do Largo 13 (zona sul). A receita forjada é oferecida discretamente pelos conhecidos "plaqueiros" de ruas centrais, como Barão de Itapetininga e São Bento.
Ao ser abordado, o "plaqueiro" tira de uma sacola um bloco de receituário com carimbo de uma médica cujo registro no Cremesp é verdadeiro. Mesmo com a receita rasurada, a reportagem comprou o remédio na drogaria Onofre da mesma rua.
À reportagem a Onofre afirmou que "não há indícios visíveis de que a receita seria falsa". Além disso, diz que não pediu documento do cliente porque a Anvisa só tornará isso obrigatório em abril -a Anvisa, porém, diz que exigir documento já é obrigatório.
fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/Brasil/index.php?pg=not%EDcia&id=585
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