SNS gastou 2136 milhões de euros em 2013 com remédios
2014-10-03 Por Pedro Barata Coelho *
O medicamento tem acompanhado o homem desde os seus primórdios na
sua constante busca pela cura dos seus males, de mais saúde ou de mais
juventude. Tal como a humanidade também o medicamento evoluiu , quer em
termos de complexidade, quer em termos de exigência, de eficácia e de
segurança.
* Membro da direção da Ordem dos Farmacêuticos, farmaceutico do Centro Hospitalar de S João; professor da Universidade Fernando Pessoa
Os medicamentos são parte fundamental da equação que permitiu obter uma sociedade com uma esperança e uma qualidade média de vida bastante superior à do inicio do século passado, mas, como tudo não estão isentos de problemas e efeitos nefastos.
Importa conhecer bem os efeitos dos medicamentos e gerir a sua
eficácia terapêutica, em especial quando vários são utilizados em
simultâneo, interagindo entre si e com os alimentos ingeridos, causando
alterações nos seus efeitos e mesmo reacções inesperadas.
Importa também compreender o custo do medicamento, saber avalia-lo bem de forma cientificamente robusta e validada, para poder tomar a melhor decisão, quer para o doente quer para a sociedade.
O Sistema Nacional de Saúde, apenas em 2013, gastou 2136 milhões de euros, exclusivamente com o medicamento. Não se discute o valor mas chama-se à atenção que o esforço financeiro despendido deve ser rentabilizado. Estima-se que 50% dos cidadãos não tomam correctamente os seus medicamentos. Os problemas de aderência à terapêutica são bem conhecidos e com gravosas consequências para a saúde e finanças públicas.
A responsabilidade do uso adequado dos medicamentos é de todos, é universal, de médicos, farmacêuticos, enfermeiros, gestores, de todos os cidadãos.
Com vista a sensibilizar para este problema, a Ordem dos Farmacêuticos lançou a campanha “Uso do medicamento – Somos todos responsáveis” onde todos poderão encontrar informações muito relevantes e poderão prestar a sua colaboração.
Urgem mais estudos sobre formas de promover o uso responsável do
medicamento, melhorar a adesão terapêutica, reduzir os gastos na rubrica
medicamento sem diminuir a qualidade do serviço prestado. Importa
também avaliar correctamente os efeitos e os reais custos das
intervenções terapêuticas implementadas.
Muito tem sido feito nos últimos anos mas ainda há muito para fazer. Os farmacêuticos lançaram a campanha e vão assumir as suas responsabilidades mas este é um problema transversal que só uma resposta global por parte da sociedade pode ajudar a resolver.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=59342&op=all
* Membro da direção da Ordem dos Farmacêuticos, farmaceutico do Centro Hospitalar de S João; professor da Universidade Fernando Pessoa
Os medicamentos são parte fundamental da equação que permitiu obter uma sociedade com uma esperança e uma qualidade média de vida bastante superior à do inicio do século passado, mas, como tudo não estão isentos de problemas e efeitos nefastos.
Importa também compreender o custo do medicamento, saber avalia-lo bem de forma cientificamente robusta e validada, para poder tomar a melhor decisão, quer para o doente quer para a sociedade.
O Sistema Nacional de Saúde, apenas em 2013, gastou 2136 milhões de euros, exclusivamente com o medicamento. Não se discute o valor mas chama-se à atenção que o esforço financeiro despendido deve ser rentabilizado. Estima-se que 50% dos cidadãos não tomam correctamente os seus medicamentos. Os problemas de aderência à terapêutica são bem conhecidos e com gravosas consequências para a saúde e finanças públicas.
A responsabilidade do uso adequado dos medicamentos é de todos, é universal, de médicos, farmacêuticos, enfermeiros, gestores, de todos os cidadãos.
Com vista a sensibilizar para este problema, a Ordem dos Farmacêuticos lançou a campanha “Uso do medicamento – Somos todos responsáveis” onde todos poderão encontrar informações muito relevantes e poderão prestar a sua colaboração.
Muito tem sido feito nos últimos anos mas ainda há muito para fazer. Os farmacêuticos lançaram a campanha e vão assumir as suas responsabilidades mas este é um problema transversal que só uma resposta global por parte da sociedade pode ajudar a resolver.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=59342&op=all
Nenhum comentário:
Postar um comentário