domingo, 12 de julho de 2015

Goiás é quinto em número de farmacêuticos por habitantes

A ideia de grande expansão de farmácias e drogarias apenas como uma questão comercial não agrada o Conselho Regional de Farmácia de Goiás (CRF-GO), já que por lei são estabelecimentos de saúde. Mas Goiás também está acima da média de farmacêuticos por habitantes: é o quinto no ranking, com 2,46 profissionais para cada 2 mil pessoas. No Brasil a média é de 1,76, de acordo com censo de 2014 do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ).

“Hoje temos média elevada de 2,5 profissionais por estabelecimento, um nível maior do que em outras capitais, o que é bom. Mas não pode existir apenas o viés comercial, já que a população tem dificuldade para agendar médico e pode ter o primeiro atendimento nas farmácias”, afirma a vice-presidente do CRF-GO, Lorena Baía. Com a lei de 2014, ela explica que ampliou justamente a possibilidade dos serviços clínicos e atualmente o farmacêutico pode prescrever medicamentos e ser responsável por isso, o que também é um serviço diferenciado.

“Tem chance maior de fidelizar o cliente do que as farmácias que oferecem só o desconto, que está ligado só ao mercado econômico, pois o paciente quer ser cuidado.” Ela pontua também que, com as mudanças o CRF-GO, também tem investido em cursos de formação, já que novo cenário exige maior responsabilidade e qualificação, já que os medicamentos de venda livre não são isentos de reações adversas e precisam ser usados de forma correta.

“Assim o acesso ao profissional de saúde é gratuito e 24 horas por dia.” Dessa forma já é possível ver maior propaganda também pelos serviços de medir glicemia, pressão e orientação, além das promoções. Baía explica que o preço é controlado e a grande concentração na capital goiana também se deve ao polo farmoquímico do Estado.

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