terça-feira, 28 de abril de 2015

Uso indevido causa morte de 20 mil por ano no Brasil

O vício do consumo de medicamentos sem prescrição médica pode causar sérios prejuízos à saúde

O empresário Antônio Almeida fala sobre a insegurança com os diagnósticos médicos e diz que a hipocondria existe entre alguns parentes(Foto: Sebastião Nogueira / SES)
 
Thiago Lagares,Especial para o diário da Manhã
Quem nunca tomou medicação sem prescrição médica para tratar de febre ou azia? Ou pediu a sugestão de alguém próximo sobre qual medicamento tomar para determinado sintoma? Vista por muitos como uma solução imediata, a automedicação pode trazer consequências mais graves do que se imagina, como intoxicação, reações alérgicas, dependência e, em alguns casos, a pessoa pode chegar ao óbito. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano, cerca de 20 mil pessoas morrem, no País, vítimas da automedicação. O uso indevido de medicamentos é considerado atualmente um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
A automedicação é definida como uso de medicamentos sem prescrição médica, onde o próprio paciente decide qual fármaco utilizar – muitas vezes influenciado por familiares, amigos ou o próprio balconista da farmácia. “Ao avaliar a gravidade do seu caso e escolher a terapêutica mais adequada sem a indicação médica, o indivíduo pode levar ao agravamento de uma patologia, internação ou até mesmo ao óbito”, afirma Roney Pereira Pinto, diretor técnico da Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa.
Ele informa que, de acordo com relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS), a prática pode aumentar o erro nos diagnósticos das doenças e da utilização de dosagem correta, além de favorecer o aparecimento de efeitos indesejáveis, como a intoxicação. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox), os medicamentos são responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.
Roney ainda ressalta que a automedicação pode mascarar diagnósticos. “O que pode estar sendo paliativo pode também mascarar uma  patologia grave, portanto é  necessário buscar o serviço de um profissional especializado de saúde para ter maior segurança”, pontua. O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas.
A gerente da assistência farmacêutica da Secretária de Estado da Saúde (SES), Maria Bernadete Souza, também alerta para outros perigos na automedicação. “Podem ocorrer  efeitos adversos ao medicamentos, resistência aos antimicrobianos e reações alérgicas”, diz.
Segundo Maria Bernadete, são muitos os motivos que levam a pessoa a usar indiscriminadamente alguns medicamentos. “Falta de informação, facilidade de aquisição de medicamentos sem a prescrição médica, indicação de terceiros e dificuldade de acesso em tempo oportuno a assistência médica são alguns deles”, salienta Bernadete, que também atua como gerente da assistência farmacêutica da Secretária de Estado da Saúde (SES).
A gerente diz que é preciso orientar a sociedade sobre os riscos da automedicação. “Devemos conscientizar dos riscos inerentes aos medicamentos, tanto de efeitos adversos quanto do ponto de vista toxicológicos. Uma sugestão é inserir o profissional farmacêutico na equipe mínima de saúde a fim de promover o uso racional, bem como orientar as famílias com relação ao uso indiscriminado”, ressalta.

Automedicamento em família
A falta de acesso aos serviços de saúde foi o que inicialmente motivou o empresário Raymundo Barros a adquirir essa prática. “Viemos no interior, onde existe muita dificuldade de acesso aos profissionais de saúde. Isso é um dos principais motivos que leva a automedicação”.  Hoje, mesmo morando em Goiânia, ele continua com o mesmo hábito. “Quando moramos em uma Capital a tendência natural é procurar um médico, até porque o acesso é mais fácil. Como tenho diabetes, vou ao médico com certa regularidade. Contudo, não deixo de tomar meus remedinhos”, diz. Ele conta que gasta por mês cerca de R$ 1.500 com a compra de fármacos. “Tem remédio que nem abro a caixa. Compro por precaução”, pontua.
Já o irmão de Raymundo, o empresário Antônio Almeida, adquiriu o hábito pela insegurança nos diagnósticos dos médicos. “Isso começou quando percebi que muita das indicações médicas não são precisas”. Ele pontua que tem várias histórias de família que motivam essa insegurança. “Meu pai quase morreu por fazer uma cirurgia errada. Minha mãe foi desenganada por um médico, que afirmou que ela teria apenas seis meses de vida. Isso já faz 16 anos e está viva e com muita saúde”, relata ao lembar de uma história atípica que aconteceu com ele. “Eu já tive uma alergia na mão que 13 médicos não conseguiram dar um diagnóstico correto”, conta indignado.
Raymundo relata que em algumas situações os medicamentos já deram reações adversas. “Já tive sonolência, febre e dor de cabeça. De qualquer forma sempre procuro observar a literatura dos medicamentos. Pesquiso muito antes de tomar para ter mais segurança no que faço”. Outro problema foi com a família. “No início minha mulher achou complicado. Não deixava eu automedicar meus filhos; quase me matava”, destaca sorrindo.
Os irmãos concordam que é muito importante a pessoa buscar orientação médica, principalmente para doenças crônicas. “É fundamental a pessoa ir ao médico com regularidade, mas os casos mais simples poderiam ser resolvidas em casa”, diz Antônio ao explicar que, assim como o irmão, pesquisa muito os medicamentos antes de tomar ou indicar para alguém.
Perguntado se já acontece algo inusitado devido a quantidade de remédios que tem em casa, Antônio revela algo curioso. “Teve uma situação engraçada. Misturei um colírio, usado para tratar minha catarata, com um medicamento para unha encravada. Cheguei a colocar nos olhos. Como o remédio era muito agressivo, quase perdi minha visão”, diz sorrindo.

Números impressionam
Pouca gente imagina, mas os medicamentos são o principal agente causador de intoxicação em seres humanos no Brasil, ocupando, desde 1994, o primeiro lugar nas estatísticas do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas (Sinitox). As crianças menores de cinco anos representam cerca de 35% destes casos de intoxicação. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, a automedicação levou para o hospital mais de 60 mil pessoas nos últimos cinco anos. Uma das razões é a dosagem do remédio mais alta do que o necessário.
Já os dados do Centro de Informação Toxicológica (CIT) da Saúde estadual revelam que em 2014 e nos primeiros três meses deste ano foram registrados em Goiás mais de 100 ligações sobre a automedicação, abuso e erro na administração de medicamentos, causando intoxicação e agravando o problema de saúde.  Essas ligações são feitas principalmente por médicos, que entram em contato com o CIT para buscar orientação quando ao diagnóstico e o medicamento correto.
Já segundo levantamento feito pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), a automedicação é praticada por 76,4% dos brasileiros. Entre os que adotam essa prática, 32% têm o hábito de aumentar as doses de medicamentos prescritos por médicos com o objetivo de potencializar os efeitos terapêuticos, o que também é considerado uma forma de automedicação.
No mundo, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), revelam que mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada. Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais. Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.

Fonte: DM
 

 

Drogasil lança serviço pioneiro de atendimento farmacêutico via telefone


Quinta, 02 de Abril de 2015 - 12:40
Fonte: Assessoria
Foto: Divulgação
 
Programa oferece orientação gratuita em todo país.
Os consumidores já podem contar com um serviço telefônico pioneiro desenvolvido pela Drogasil: o “Farmacêutico 40 Horas”. Com objetivo de orientar, auxiliar e tirar dúvidas sobre medicamentos e sua utilização, o canal é gratuito e está disponível em todas as cidades do Brasil.

A companhia desenvolveu o serviço com o intuito de facilitar o acesso dos consumidores ao farmacêutico, evitando assim o consumo equivocado de remédios. “O ‘Farmacêutico 40 Horas’ possibilita o esclarecimento gratuito de dúvidas por telefone, na comodidade de suas casas”, destaca Antonio Carlos de Freitas, vice-presidente de Operações da Drogasil.

Ciente de sua responsabilidade com a saúde e o bem-estar dos clientes, o “Farmacêutico 40 Horas” vem para agregar ainda mais ao atendimento farmacêutico prestado em loja. Atualmente, a rede emprega mais de 2.000 farmacêuticos, sendo uma das empresas que mais contratam esse profissional no País. “O serviço não substitui o profissional farmacêutico presente em todas nossas lojas. A intenção é oferecer ao cliente a conveniência de poder solucionar dúvidas de maneira ágil sem necessidade de se deslocar até a loja, seja por uma impossibilidade do cliente, ou até mesmo em horário que a loja está fechada. O nome do serviço se dá exatamente em razão dessa disponibilidade adicional, de atendimento farmacêutico disponível 16 horas por dia em nossas lojas e 24 horas por dia via telefone”, enfatiza Freitas.

Para acessar o “Farmacêutico 40 horas”  basta ligar para 3004-8007 (ligação local).

Sobre a Drogasil – Criada em 1935, a partir da fusão de duas pequenas redes de farmácias (Drogaria Bráulio e Drogaria Brasil), é uma das bandeiras da Raia Drogasil S.A. Com mais de 500 lojas, atua nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Fonte: A Crítica

É possível evitar alergias de outono sem medicamentos?

Com algumas medidas simples, dá sim para mandar embora aquela rinite chata da estação

É assim toda a vez que o tempo vira: uma sucessão de espirros que parece não ter fim, coriza e olhos lacrimejantes acontece tão logo o frio chega e você precisa baixar aqueles casacos e edredons guardados durante a estação quente. E daí, é claro, vai-se fazer uma visitinha amiga à farmácia. Ou não?
Embora seja difícil eliminar completamente os agentes causadores das alergias de outono, algumas ações podem prevenir seus sintomas mais incomodativos, sem a necessidade de medicamentos. De acordo com o vice-presidente do comitê de pneumologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Diego Djones Brandenburg, há dois fatores que contribuem para o aparecimento da rinite alérgica — a predisposição para esse tipo de irritação e alguns fatores ambientais, como poeira e a presença de ácaros e fungos em objetos de uso pessoal.
— O mais importante para evitar alergias de outono é, ao retirar as roupas pesadas e as cobertas do armário, lavá-las e colocá-las imediatamente para secar no sol. Isso mata os ácaros existentes e inibe a proliferação deles e de fungos.

 Brandenburg também destaca que, com a virada climática, o cuidado deve ser redobrado com o pó acumulado pela casa. Uma vez que a época já diminui a defesa do corpo contra os alérgenos, o pó pode provocar reações de hipersensibilidade. Por isso, em vez de varrer, prefira aspirar a casa ou limpar com um pano úmido para não levantar poeira. Isso é um cuidado essencial principalmente em casas onde moram crianças, já que as partículas ficam suspensas a até um metro do chão – deixando os pequenos mais propensos a crises alérgicas.

Mas, caso as precauções adequadas sejam tomadas e, ainda assim, a tosse, os espirros e a coceira no olho surjam, não ignore os sintomas:
— Higienizar os olhos e o nariz não previne alergias, apenas desobstrui esses canais. O ideal é que, para controlar os sintomas da rinite, se faça uma combinação entre o tratamento farmacológico e o controle de fatores ambientais — diz o pneumologista.

Fonte: Diário Catarinense

 

 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

CRF-PR - Resumo do Receituário, Prescrição e Balanços de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial

equipe do Centro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Regional de Farmácia do Paraná elaborou a tabela abaixo com as principais informações sobre medicamentos sujeitos a controle especial. O objetivo é que este material seja utilizado no dia a dia da farmácia para consultas rápidas. As informações aqui presentes foram extraídas da legislação vigente, mas não substituem os textos publicados nos diários oficiais:

Resumo do Receituário, Prescrição e Balanços de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial: 


Legenda: NR=Notificação de Receita; Inj: apresentação injetável; BSPO=Balanço de Substâncias Psicoativas e outrasSujeitas a Controle Especial; BMPO= Balanço de Medicamentos Psicoativos e outros Sujeitos a Controle Especial; RMNRA=Relação Mensal de Notificações de Receita A; RMNRB2= Relação Mensal de Notificações de Receita B2; * Conforme artigo 7º da ResoluçãoSESA - PR 590/2014, farmácias e drogarias não devem entregar BMPO referente às listas B1, C1, C2 e C5, sendo a entrega ainda necessária para as listas A, B2 e C4 ( art.69 da Portaria 344/1998).
 
Elaboração: Centro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Regional de Farmácia do Paraná. Farmacêuticos: Jackson C. Rapkiewicz e Rafaela Grobe.
 

Revisado em 02 de abril de 2015














Sibutramina pode ser dispensada para até 60 dias de tratamento

Sibutramina pode ser dispensada para até 60 dias de tratamento

sibutraminaNo mês de março o Centro de Informação sobre Medicamentos do CRF-PR solicitou esclarecimentos à Anvisa sobre o tempo de tratamento de Notificações de Receita B2 (NRB2) contendo sibutramina. Segundo a agência, com a publicação do Decreto Legislativo 273/2014, ficou sustada a Resolução RDC 52/2011, voltando a valer o disposto na Resolução RDC 58/2007, alterada pela Resolução RDC 25/2010.
A RDC 58/2007 determina que as NRB2 devem ser usadas para até 30 dias de tratamento, porém a RDC 25/2010 alterou seu texto, dispondo que para a sibutramina as quantidades dispensadas podem ser para até 60 dias de tratamento. Como a RDC 25/2010 havia sido revogada pela RDC 52/2011, a sustação dos efeitos desta pelo Decreto Legislativo gerou grande confusão na compreensão das quantidades máximas que podem ser atendidas pelas farmácias.
Portanto, atualmente cada Notificação de Receita contendo substâncias da lista B2 da Portaria SVS/MS 344/1998 pode ser dispensada para até 30 dias de tratamento, exceto para a sibutramina, cujo tempo de tratamento pode ser igual ou inferior a 60 dias.

Veja o resumo das quantidades máximas permitidas

Fonte: CRF-PR

Divulgação: Farmacêutico Marcio Antoniassi

Academia Americana de Pediatria estipula novas regras para a dosagem de medicamentos para crianças

As orientações foram elaboradas para evitar erros, que são ainda mais prejudiciais para os menores

Por Naíma Saleh - 02/04/2015 12h26 - atualizada em 02/04/2015 14h32

A Academia Americana de Pediatria (AAP) divulgou nesta semana novas orientações para a medicação das crianças, com foco em corrigir os erros de dosagem. Nos Estados Unidos, estima-se que, a cada ano, 70 mil crianças sejam internadas por causa de overdoses não intencionais de medicamentos. Principalmente para os menores, às vezes até um pequeno erro na dosagem pode trazer consequências severas.
O artigo começa dizendo que a AAP “quer que os pais guardem as colheres para os cereais – não para os remédios das crianças”. Isso porque um dos enganos mais frequentes é que o cuidador confunda a dosagem, dando à criança em colheres o que foi prescrito em ml e vice-versa. Além disso, existe também o problema da falta de padrão no tamanho dos acessórios (as colheres de faqueiros antigos, por exemplo, gerlalmente são maiores) e da confusão entre os vários tipos (não é todo mundo que sabe qual é a colher de café, a de sopa ou a de sobremesa).  “Uma colher de sopa normalmente equivale a três colheres de chá. Se um pai usa uma colher de tamanho errado, muitas vezes, isso pode levar a uma dosagem tóxica”, declarou o pediatra Ian Paul, autor principal do artigo. 

No Brasil, não há dados sobre a quantidade de crianças intoxicadas por medicamentos, mas  temos o mesmo problema nas doses prescritas em colheres. "Muitas bulas ainda trazem a dosagem em mililitros com a medida correspondente em colheradas. Para o leigo, isso segmenta essa cultura de utilizar a colher", completa a pediatra Márcia Sanae Kodaira de Almeida, do Hospital Santa Catarina (SP).

criança_remédio (Foto: Shutterstock)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não estipulou como compulsória a utilização de dosadores, nem a padronização da dosagem em mililitros. Normalmente, antibióticos e outros medicamentos com alto risco de intoxicação, como descongestionantes, já vêm com uma seringa ou com um copinho, mas isso ainda não é regra. "É preciso criar barreiras para que os erros de medicação tenham menos chance de acontecer. Isso começa pelos órgãos reguladores e pelas indústrias farmacêuticas até chegar aos pais", reforça Márcia.
Veja quais são as novas recomendações da AAP:
- Deve ser adotada uma linguagem padrão adotando ml como a única abreviatura apropriada para mililitro. Medicamentos líquidos devem ser dosados com quantidades arredondadas, como 0,1 , 0,5 , ou 1 ml;
- No rótulo deve ser claramente indicada a periodicidade das doses. Expressões em linguagem comum como "uso diário" devem ser usadas no lugar de abreviaturas médicas como "qd"  (do latim, quaque die, uma vez por dia) - o que poderia ser interpretado como "qid" (no passado, esta era uma forma comum adotada pelos médicos para descrever dosagem quatro vezes ao dia);
- O pediatra deve revisar as doses, em ml, com as famílias, no momento em que são prescritas;
- Dispositivos de dosagem não devem ter marcações extras, que podem ser confusas; eles também não devem ser significativamente maiores do que a quantidade recomendada no rótulo, para evitar erros;
- Os fabricantes devem eliminar rótulos, instruções de dosagem e dispositivos que contenham unidades fora do sistema métrico.

Por aqui, enquanto não há uma regra clara, vale sempre perguntar ao médico qual é a dose em mililitros, caso ele prescreva em colher. Também é importante tomar cuidado redobrado com os remédios em suspensão, aqueles que precisam ser diluídos. "A água deve ser adicionada na medida certa. Se você dilui de maneira errada, a dose também ficará errada. É dever do pediatra explicar e tirar todas as suas dúvidas", completa Márcia.

 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Fiscalização - Suspeito de venda ilegal de remédio tarja preta pela web é preso no ES

Medicamentos eram encomendados através de um grupo no Facebook.
Segundo a polícia, ele era um 'testa de ferro' que fazia as negociações.

Naiara Arpini Do G1 ES
Um homem de 28 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (26), na Serra, no Espírito Santo, por participar de um esquema de venda de medicamentos tarja preta sem receita médica, pela internet, através de grupos das redes sociais. Segundo o delegado, Willian dos Santos funcionava como um "testa de ferro", fazendo a mediação entre os compradores e o administrador de grupo, que era quem adquiria e enviava a droga. O suspeito foi autuado por tráfico de drogas e associação a tráfico de drogas e será encaminhado para o Centro de Triagem de Viana.

De acordo com o delegado de Crimes Eletrônicos Peterson Gimenez, a polícia chegou até Willian após uma denúncia anônima feita à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "A Anvisa recebeu a denúncia de que estavam comercializando remédios sem receita em um grupo do Facebook e acionou a delegacia. Através do perfil dele na internet, chegamos até a casa dele, onde foram encontradas várias caixas de remédio. Ele confessou que fazia a mediação da venda dos medicamentos na internet", disse o delegado.

Willian contou que sofre de déficit de atenção, depressão e princípio de síndrome do pânico e que toma em média 10 comprimidos por dia, com acompanhamento médico. Ele alegou que entrou no grupo do Facebook para trocar informações sobre os remédios, mas que foi "convidado" para funcionar como uma "ponte" entre comprador e fornecedor. A cada venda, ele recebia R$ 30.

"Depois que vi que o grupo era para venda de medicamentos, o mediador ofereceu que eu fosse um mediador. A pessoa interessada entrava no grupo e eu trocava as informações, fazia a negociação. Perguntava que medicamento ela queria, que quantidade e pegava um contato dela. Passava essas informações para o mediador, que enviava os medicamentos para a pessoa. Nada passava por mim, nem dinheiro, nem remédio, eu só repassava informações", explicou Willian.

Segundo o delegado, a maioria dos compradores é estudante ou prestador de concurso público, que procura os remédios na esperança de melhorar o desempenho nos estudos. Essas pessoas, se não possuírem nenhum problema neurológico, não têm receita médica para adquirir os medicamentos, e procuram esse tipo de comércio.

Willian disse que não sabe quem adquire os remédios, já que o perfil que administra o grupo é falso. Aos compradores, ele dizia que os remédios eram adquiridos com receita médica emitida por um neurologista recém formado. No entanto, para ele, os medicamentos vêm do Paraguai. "Pela quantidade de remédios que ele (administrador do grupo) conseguia, só pode vir do Paraguai. Todo mundo sabe que lá é fácil de conseguir", disse.

A polícia ainda não conseguiu identificar quem é o administrador dos grupos, mas informou que vai levantar os perfis que participam para chegar até ele.

Fonte: G1



 

Bálsamo medieval com alho, cebola e bile de vaca mata superbactérias

Concurso - Aeronáutica - Farmacêuticos homens e mulheres poderão participar.

Farmacêuticos: homens e mulheres podem participar do concurso

Candidatos de ambos os sexos podem participar do concurso de admissão ao curso de Adaptação de Farmacêuticos (Cafar) da Aeronáutica. São oferecidas cinco vagas, distribuídas da seguinte forma: três para Farmácia Bioquímica e duas para Farmácia Industrial.

As inscrições começam nesta segunda-feira, dia 6. Um dos atrativos do processo seletivo é a parte salarial. Os classificados farão um curso voltado para competências na atividade militar. O classificado que concluir essa formação com aproveitamento será incorporado aos quadros da Aeronáutica, com remuneração bruna inicial de R$8.877,60 mensais.

As inscrições deverão ser feitas na página do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar). No site, será preciso informar dados pessoais e relativos a opções do participante, como o tipo de vaga, local onde prefere fazer a prova, entre outros. Ao final do processo, será solicitada a impressão de um boleto para pagamento da taxa de inscrição, que é de R$120.

É possível pedir isenção do pagamento da taxa. Só podem ser beneficiados, candidatos que pertençam a família de baixa renda, nos termos da legislação vigente, e que integrem o Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, o CadUnico. As solicitações do benefício podem ser feitas ao longo do prazo de inscrição.

O diploma de conclusão do curso de graduação em Farmácia só precisa ser apresentado na Concentração Final, marcada para 20 de janeiro de 2016. O mesmo vale para o diploma do curso de pós-graduação. É preciso também estar atento ao limite de idade. O participante, não poderá completar 36 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2016. As demais exigências podem ser consultadas no edital, que está disponível na FOLHA DIRIGIDA Online.

A seleção dos candidatos começará no dia 14 de junho, com exames de escolaridade. Os participantes terão de responder questões de Língua Portuguesa (gramática, interpretação de textos e redação) e de conhecimentos especializados. Quem for aprovado e classificado na primeira etapa ainda passará por inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de condicionamento físico, prova prático-oral e verificação dos documentos.

Os selecionados em todas as etapas farão a matrícula no curso de adaptação de oficiais farmacêuticos em janeiro de 2016. O curso de adaptação de oficiais farmacêuticos será realizado durante 17 semanas, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte (MG).

Serviço
http://www.ciaar.com.br/

 Edital do concurso para Estágio de Adaptação de Farmacêuticos da Aeronáutica