terça-feira, 28 de abril de 2015

É possível evitar alergias de outono sem medicamentos?

Com algumas medidas simples, dá sim para mandar embora aquela rinite chata da estação

É assim toda a vez que o tempo vira: uma sucessão de espirros que parece não ter fim, coriza e olhos lacrimejantes acontece tão logo o frio chega e você precisa baixar aqueles casacos e edredons guardados durante a estação quente. E daí, é claro, vai-se fazer uma visitinha amiga à farmácia. Ou não?
Embora seja difícil eliminar completamente os agentes causadores das alergias de outono, algumas ações podem prevenir seus sintomas mais incomodativos, sem a necessidade de medicamentos. De acordo com o vice-presidente do comitê de pneumologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Diego Djones Brandenburg, há dois fatores que contribuem para o aparecimento da rinite alérgica — a predisposição para esse tipo de irritação e alguns fatores ambientais, como poeira e a presença de ácaros e fungos em objetos de uso pessoal.
— O mais importante para evitar alergias de outono é, ao retirar as roupas pesadas e as cobertas do armário, lavá-las e colocá-las imediatamente para secar no sol. Isso mata os ácaros existentes e inibe a proliferação deles e de fungos.

 Brandenburg também destaca que, com a virada climática, o cuidado deve ser redobrado com o pó acumulado pela casa. Uma vez que a época já diminui a defesa do corpo contra os alérgenos, o pó pode provocar reações de hipersensibilidade. Por isso, em vez de varrer, prefira aspirar a casa ou limpar com um pano úmido para não levantar poeira. Isso é um cuidado essencial principalmente em casas onde moram crianças, já que as partículas ficam suspensas a até um metro do chão – deixando os pequenos mais propensos a crises alérgicas.

Mas, caso as precauções adequadas sejam tomadas e, ainda assim, a tosse, os espirros e a coceira no olho surjam, não ignore os sintomas:
— Higienizar os olhos e o nariz não previne alergias, apenas desobstrui esses canais. O ideal é que, para controlar os sintomas da rinite, se faça uma combinação entre o tratamento farmacológico e o controle de fatores ambientais — diz o pneumologista.

Fonte: Diário Catarinense

 

 

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