Ferramenta digital criada pelo Conselho das Farmácias de São Paulo deve ser lançada em dois meses
POR: Ivan Ventura
Especial para o DIÁRIO
Em
no máximo dois meses, o CRF-SP (Conselho Regional das Farmácias de São
Paulo) promete lançar um aplicativo de celular que, além de localizar a
farmácia mais perto de onde o cliente está, também será útil na
descoberta de estabelecimentos que funcionam de maneira clandestina (sem
alvará e até sem a presença de farmacêutico, o que é proibido por lei).
Ainda
sem nome, a ferramenta já está pronta. No entanto, questões
burocráticas ainda impedem o lançamento dessa espécie de mapa das
farmácias da cidade de São Paulo.
Segundo o
presidente do CRF-SP, Pedro Menegasso, com o aplicativo, qualquer pessoa
poderá saber o endereço da farmácia e o nome do profissional que
trabalha no local. “Se a farmácia não aparecer no aplicativo, pode ter
certeza de que ela tem alguma irregularidade”, disse Menegasso.
O
aplicativo é uma das ferramentas do conselho para defender a profissão.
Somente no último ano, o CRF registrou 1.294 queixas por alguma
irregularidade (falta de alvará no imóvel, a ausência de farmacêutico,
entre outros) na cidade de São Paulo.
Na
comparação com o ano anterior, houve um aumento de 46% nas reclamações
(886 no total). Ao todo, estima-se que 1% das farmácias abertas hoje
estejam funcionando de forma clandestina no estado.
Desvio
de função/ Outro grande problema enfrentado por esses profissionais é o
desvio da função, ou seja, a execução de atividades que não se
enquadram nas relação dos procedimentos exercidos por eles.
Em
2013 o departamento jurídico do CRF-SP recebeu 60 denúncias de desvio
de função. “Antes, é preciso entender que a farmácia não deve obedecer à
lei do mercado. Medicamento não é assim: ninguém escolhe o que vai usar
nem o preço. A relação de consumo é totalmente diferente de uma loja
comum.
Agora, os farmacêuticos vêm sendo
pressionados a atuar como vendedores, o que é um absurdo”, disse o
presidente do conselho, que funciona como um sindicato da categoria.
Segundo ele, há patrões que “forçam” os farmacêuticos a venderem
medicamentos em troca de bônus salariais.
“O salário inicial de um farmacêutico é de R$ 2,3 mil. É difícil resistir a um bônus com esse salário”, disse.
Fonte: Rede Bom Dia
Oi!
ResponderExcluirEu ainda não entendo porque o salário do profissional farmacêutico é tão baixo, estudamos tanto para ter um salário no nível de um técnico de qualquer área.
Adriana Vilela, é preciso entender como se faz para aumentar o salário.
ExcluirÉ preciso entender quais são e o que fazem as instituições farmacêuticas (conselho, sindicato, associações).