Os medicamentos falsificados são cada vez mais uma ameaça para a saúde pública e representam mais de 10 por cento do mercado global. Em alguns países em desenvolvimento, estima-se que a percentagem chegue aos 50%. As previsões apontam para que as vendas globais de medicamentos falsos atinjam 60 mil milhões de euros até ao final deste ano.
Segundo António Bica, responsável no Portuguese Host Committee pela Secção de Laboratório e Controlo de Medicamentos, «a contrafacção de medicamentos é uma preocupação crescente e representa um verdadeiro flagelo nos países em desenvolvimento. Não sendo um tema central numa perspectiva estritamente nacional é, sem dúvida, importante no contexto de uma organização global, que deve assumir uma vertente de responsabilidade social para com aqueles que vivem dificuldades básicas no acesso aos medicamentos».
Por isso, o Congresso Mundial da Farmácia e das Ciências Farmacêuticas - uma iniciativa da Federação Internacional Farmacêutica, com o apoio da Associação Nacional das Farmácias (ANF) - vai debater o tema já esta quarta-feira, 1 de Setembro, entre as 09h00 e as 17h00, no Centro de Congressos de Lisboa.
O congresso vai discutir o que os governos e as suas agências, a indústria farmacêutica, universidades e associações profissionais estão a fazer, para combater a crescente ameaça da contrafacção de medicamentos para a saúde pública. O simpósio conta com a participação de farmacêuticos de vários países.
fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/medicamentos-contrafaccao-farmacias-agencia-financeira/1188412-1730.html
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