segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CRF-RO ganha liminar para exigir a presença do farmacêutico durante o horário de funcionamento




Liminar garante farmacêutico na drogaria
São Paulo, 29 de agosto de 2011.
Tanto a liminar como a sentença proferida pelo Juiz Federal da 3ª Vara em Rondônia, dr. Élcio Arruda, para que as drogarias de Rondônia não possuíssem responsável técnico farmacêutico foram  suspensas. Atualmente, está em vigor a decisão proferida em sede de Suspensão de Segurança pelo Desembargador Federal Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, dr. Jirair Aram Megueriam, em desfavor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Rondônia. Entende-se então que todas as drogarias de Rondônia devem ter responsável técnico farmacêutico presente durante todo o horário de funcionamento. Vale lembrar que a determinação está prevista no artigo 15 da Lei Federal nº 5.991/73.

Para auxiliar nos trâmites do processo, o CRF-SP disponibilizou ao CRF-RO o auxílio do Departamento Jurídico. O apoio foi agradecido, por meio de ofício, pela dra. Ana Maria Pontes Caldas, presidente do CRF-RO.

Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP

Ars Curandi: ad Asti una biblioteca di scienza medica e farmaceutica

L'iniziativa è del Seminario Vescovile, che possiede una raccolta libraria fra le più ricche del Piemonte; la biblioteca aprirà i battenti lunedì 5 settembre, alle ore 17

fonte: wikipedia

"Ars Curandi " è il titolo di una mostra di antichi libri che si occupano di scienza medica e farmaceutica. L'iniziativa è della biblioteca del Seminario Vescovile di Asti, una delle più ricche del Piemonte; la biblioteca aprirà i battenti lunedì 5 settembre, alle ore 17.

Saranno esposti per la prima volta 200 volumi di argomento medico e farmaceutico stampati tra 1400 e 1700 in importanti centri di stampa italiani e francesi. La mostra, ospitata nel salone del Seminario, curata dalla bibliotecaria Debora Ferro, resterà aperta fino al 30 ottobre.

fonte: http://www.atnews.it/2011/08/29/leggi-notizia/argomenti/cronaca-3/articolo/ars-curandi-ad-asti-una-biblioteca-di-scienza-medica-e-farmaceutica.html

Inglaterra: medicamento Nurofen Plus® retirado do mercado

29/08/2011 - 09:06
O fabricante do analgésico Nurofen Plus® decidiu retirar o medicamento de venda livre do mercado britânico, por suspeita de sabotagem, após terem sido descobertos psicotrópicos e antiepilépticos em algumas embalagens, avança a agência Lusa.

O medicamento Nurofen Plus®, uma variante do Nurofen®, não é comercializado em Portugal.

“O Nurofen Plus® foi retirado do mercado [britânico]”, refere a farmacêutica Reckitt Benckinser num comunicado divulgado na sexta-feira, citado pela agência France Press.

Na nota, a empresa refere que “os consumidores devem entregar as embalagens de Nurofen Plus® nas farmácias, já que foram descobertos outros medicamentos em cinco caixas”.

“Suspeitamos de sabotagem e estamos a trabalhar com a polícia no sentido de descobrir quem a pessoa, ou pessoas, responsáveis”, pode ler-se no comunicado.

A distribuição e fabrico do Nurofen Plus® foram suspensas para abrir caminho à investigação, acrescenta a empresa, garantindo que não há qualquer risco para a saúde dos consumidores.

De acordo com a Reckitt Benckinser, há neste momento mais de 250 mil embalagens de Nurofen Plus® nas farmácias britânicas.

A polícia de Londres, que descobriu as quatro embalagens suspeitas, confirmou que vai avançar com uma investigação.

A decisão de retirar o Nurofen Plus® do mercado britânico foi tomada após um aviso das autoridades britânicas de saúde que dava conta da presença de Seroquel XL®, um psicotrópico utilizado para tratar esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno bipolar, em embalagens daquele analgésico.

De acordo com a Reckitt Benckiser, duas pessoas tomaram o medicamento adulterado mas estão bem de saúde.


fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/29-08-11/inglaterra-medicamento-nurofen-plus-retirado-do-mercado

sábado, 27 de agosto de 2011

Farmacêuticos - Capes lança primeira chamada pública do Programa Ciência sem Fronteiras





Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes   
Sexta, 26 de Agosto de 2011 19:10  

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lança nesta sexta-feira, 26, a primeira chamada pública no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Nesta primeira chamada, as bolsas serão disponibilizadas na modalidade graduação-sanduíche nos Estados Unidos da América (EUA). A ida dos estudantes terá início a partir de janeiro de 2012.

Os alunos participantes receberão auxílio financeiro pelo período de 12 meses, pagamento das taxas escolares norte-americanas, nos casos em que couber, além de passagens aéreas para o traslado Brasil/EUA/Brasil.

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A primeira chamada pública da Capes possibilitará às Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras que selecionem estudantes brasileiros de graduação em áreas de estudo de interesse para o Brasil, para a realização de disciplinas e/ou estágio em instituições norte-americanas. Para isso, o documento estabelece que as IES brasileiras devem firmar acordo de adesão com a Capes, por meio do qual habilitam-se a selecionar e a indicar seus alunos para irem aos EUA. Para se inscrever, os candidatos devem ter, entre outros requisitos, nacionalidade brasileira; apresentar bom rendimento acadêmico, ter concluído, no mínimo, 40% e, no máximo, 80% do currículo previsto para o curso de graduação no momento de início da viagem de estudos; e ter obtido nota mínima de 79 pontos no exame TOEFL/IBT Test.
Caberá à Capes implementar as propostas das IES, respeitadas as disponibilidades orçamentária e de absorção dos alunos pelas universidades norte-americanas.
O contato com a Capes deverá ser realizado pelo endereço eletrônico graduacaosemfronteiras.usa@capes.gov.br.

Ciência sem fronteiras
O Programa Ciência sem Fronteiras, lançado no dia 26 de julho de 2011, é um programa do Governo Federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos.

A iniciativa é fruto de esforço do Ministério da Educação (MEC), em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Acesse aqui a página do Ciência sem Fronteiras.

link do edital: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/GraduacaoSanduicheEUA_ChamPubl-01_2011.pdf
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

É proibida a venda de medicamentos fracionados pelas próprias farmácias,diz ANVISA






A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei que obriga a indústria farmacêutica a fabricar medicamentos em embalagens que permitam a venda fracionada. A ideia é permitir que o consumidor compre apenas a quantidade necessária para o tratamento. No entanto, até que a proposta vire lei a Agência Nacional de Vigilância Sanitária lembra que o fracionamento de medicamentos não deve ser realizado pela própria farmácia. O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, disse que a atitude é ilegal. A proposta que permite a venda fracionada de medicamentos aguarda votação da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Fonte: Região Noroeste (http://www.regiaonoroeste.com/)

Uso de inibidores de apetite no Brasil aumenta 500 por cento


Diante das recentes decisões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a proibição da sibutramina, uma estatística divulgada pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (responsável pela fiscalização e aplicação das convenções da ONU), mostrou, em seu relatório anual, que o Brasil apresentou aumento do uso de substâncias inibidoras de apetite em 500%.

O dado, que é relativo aos últimos sete anos, foi divulgado pela Esteta. Segundo a especialista em Dieta do Tipo Sanguineo e Terapeuta Ortomolecular, Emília Pinheiro, mesmo os inibidores considerados como mais inofensivos possuem, em sua composição, drogas da classe das anfetaminas, responsáveis por tirar a sensação de fome, que agem no sistema nervoso, interagindo com o comportamento, humor e cognição, podendo gerar ansiedade generalizada, fator predisponente para o desencadear da síndrome do pânico e seus sintomas aniquiladores.

Fonte: Guia da Farmácia

EUA autorizam Botox para tratar incontinência urinária


A substância Botox, amplamente utilizada na dermatologia cosmética, poderá ser empregada para tratar pacientes com incontinência urinária, entre outros novos usos médicos aprovados  por autoridades sanitárias americanas.

A nova aplicação do Botox recebeu o aval da agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), para ser administrada a pessoas com esclerose múltipla ou lesão medular que sofram de incontinência urinária e precisam se tratar com medicação ou cateter.

George Benson, diretor-adjunto da divisão de produtos urológicos e reprodutivos da FDA disse:
– A incontinência urinária associada a transtornos neurológicos pode ser difícil de administrar. O Botox oferece outra opção de tratamento para estes pacientes.

O novo método permite aos médicos injetar o Botox na bexiga de um paciente, onde a substância age relaxando os músculos, permitindo assim que mais urina seja armazenada.

Estudos clínicos demonstraram que estas injeções podem diminuir os episódios de incontinência urinária por um período de nove meses.

O Botox, comercializado pela empresa americana Allergan, com sede na Califórnia, também foi aprovado para o tratamento da enxaqueca crônica, da hiperidrose axilar (sudorese excessiva nas axilas), de espasmos da pálpebra e certos tipos de rigidez muscular, acrescentou a FDA.

O medicamento é feito a partir de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Em outras formas, esta bactéria pode causar um tipo mortal de intoxicação alimentar, denominada botulismo, segundo os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH).

Fonte: R7

Anvisa utiliza canais de diálogo com a sociedade


Mais diálogo e troca de informação com os interessados na regulação sanitária, este é um dos focos da Anvisa para que o trabalho da Agência dê ao Brasil condições de desenvolvimento na área de saúde, prevenção aos riscos sanitários e transparência das ações para a sociedade.

Entre os exemplos mais representativos estão as reuniões públicas da diretoria transmitidas pela internet, audiências públicas no Congresso Nacional e na sede da Anvisa, a central telefônica 0800.642.9782 e a Carta de Serviços ao Cidadão que traz todos os serviços e padrões de atendimento da Anvisa. Ao todo a Anvisa conta atualmente com 19 ações voltadas para aperfeiçoar o diálogo com a sociedade.

A existência de tantos canais e espaços de diálogos tem um motivo, com 12 grandes áreas de atuação relacionadas a serviços ou produtos ligados à saúde é necessário que a Anvisa tenha iniciativas específicas para atender seus diferentes públicos. Para o cidadão, o telefone 0800, a Ouvidoria e as parcerias com as entidades de defesa do consumidor têm sido o instrumento mais eficiente de contato. Já as Câmaras Setoriais, Audiências Públicas e a Agenda Regulatória orientam o setor regulado em relação aos temas prioritários para a Anvisa e sua discussão.

As consultas públicas, por exemplo, existem desde o surgimento da Agência, como estratégia para que os setores interessados possam opinar sobre os mais diversos temas tratados pela Anvisa. Em 12 anos de existência foram mais de 1.000 consultas abrangendo desde temas específicos, como a revisão de monografias de agrotóxicos, até assuntos que mobilizam a sociedade brasileira como as regras para farmácias de drogarias e o banimento das câmaras de bronzeamento. Até agosto deste ano, já foram abertas 41 consultas públicas.

Uma das iniciativas mais recentes da Anvisa na área da transparência foi a instituição de reuniões públicas da Diretoria Colegiada, com transmissão via internet e participação presencial do público. A primeira reunião pública, realizada em fevereiro 2011, reuniu pelo menos 250 pessoas no auditório da Agência e foi acompanhada por nove mil internautas. As reuniões públicas ocorrem, em média, uma vez por mês e a pauta é divulgada no site da Agência com cinco dias úteis de antecedência.

Saiba mais sobre os canais de transparência da Anvisa:

Agenda Regulatória
Está em sua 3ª edição. É um conjunto de temas prioritários definidos pela Diretoria Colegiada da Anvisa para serem debatidos com a sociedade ao longo do ano. Foi criada como estratégia de interlocução para melhoria da qualidade regulatória e do fortalecimento da transparência e do controle social.

Audiências Públicas no Congresso Nacional
A Anvisa já participou de mais de 100 audiências no Congresso Nacional para debater temas como preço de medicamentos, controle de agrotóxicos e pirataria. Anualmente a Agência apresenta ao Parlamento, por iniciativa própria, o seu Relatório Anual de Atividades.

Câmaras Setoriais
São espaços de diálogo com a sociedade e reúnem órgãos públicos, sociedade civil, setor produtivo e entidades de defesa do consumidor. Atualmente são 10 câmaras.

Carta de Serviços
É uma iniciativa pioneira entre os órgãos do executivo federal. A Carta é um documento com todos os serviços oferecidos pela Anvisa, incluindo prazos, forma de acesso e orientações para o seu uso.

Central Telefônica
Inaugurada em 2009, serve de canal de acesso a qualquer pessoa que deseje informações sobre a Anvisa. 75% das ligações são resolvidas no momento do atendimento e cerca de 98% das chamadas são atendidas em até 30 segundos.

Conselho Consultivo da Anvisa
É um órgão colegiado composto por representantes do Estado, da comunidade científica, do setor produtivo e de entidades da saúde e de defesa do consumidor. Reúne-se a cada três meses, sob a presidência do Ministro da Saúde ou seu representante legal.

Ouvidoria
Em onze anos de funcionamento já recebeu 146.717 demandas. Funciona de forma integrada com a ouvidoria do SUS.

Reuniões Públicas da Diretoria
Iniciadas a partir de fevereiro deste ano, são abertas ao público e transmitidas pela internet. As pautas são divulgadas com cinco dias de antecedência. Neste ano já foram realizadas 8 reuniões públicas.

Fonte: Imprensa/Anvisa

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mulheres recorrem a colírio que trata glaucoma para aumentar os cílios


Mulheres recorrem a colírio que trata glaucoma para aumentar os cílios

O colírio que é usado para o tratamento de glaucoma tem, entre os efeitos colaterais, o crescimento dos cílios. Médicos alertam para o perigo.


A busca por cílios mais longos e mais bonitos está levando muitas mulheres a usar um colírio que só é recomendado para tratar glaucoma, o que pode causar sérios danos à visão e provocar manchas nos olhos, entre outros problemas. Por se tratar de um remédio, o produto só deveria ser vendido com receita médica. Deveria, mas não é bem isso o que acontece.

Cílios longos e volumosos, tudo isso sem maquiagem, como se tivesse nascido com um olhar poderoso. Para conseguir esse visual, sem rímel ou cílios postiços, tem mulher se expondo a riscos e usando medicamento: um colírio indicado para tratar uma doença chamada glaucoma.

O glaucoma é uma doença causada pelo aumento da pressão dentro do olho. Se não for tratada adequadamente, a doença pode levar à cegueira. O colírio que é usado para o tratamento tem, entre os efeitos colaterais, o crescimento dos cílios.

Foi o que aconteceu com a dona de casa Rosa Lima do Nascimento. O remédio também provocou o escurecimento irreversível da íris e da pálpebra inferior, esse risco que dá a impressão de olheiras.

“Começou o olho parecendo que eu tinha passado lápis e sombra. A bolinha do olho parece que ficou mais escura. Os olhos ficaram parecendo que eu tinha feito maquiagem. Eu nunca me maquiei na minha vida”, conta a dona de casa.

Nas farmácias, também é possível encontrar outro produto, que tem a mesma substância que faz crescer os cílios. Só que, em vez de pingar, ele é aplicado apenas na região ao redor dos olhos. Ainda assim, a pessoa não está livre de sofrer os mesmos efeitos colaterais do colírio. Por isso mesmo, os dois remédios só devem ser vendidos com receita medica.

Não é o que acontece. Usando uma câmera escondida, a equipe de reportagem do Bom Dia Brasil conseguiu comprar os produtos facilmente. Em outra farmácia, a equipe levou os dois medicamentos. “A gente não pode indicar, mas se você vem aqui e sabe fazer a descrição do produto, a gente vende, mesmo sem a receita”, disse uma farmacêutica.

“Os dois produtos são medicamentos e deveriam ser vendidos apenas com receita medica. É um risco muito maior para o paciente, que acaba às vezes usando o medicamento de forma inadequada e pode levar a complicações que poderiam ser evitadas”, alerta Rubens Belfort, professor de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

“Eu só to usando porque o medico passou. Se você não tem problema e está passando essas coisas, eu acho que vai se prejudicar, porque o colírio é muito forte”, disse a dona de casa Rosa Lima do Nascimento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que mesmo o produto fabricado para fazer os cílios crescerem é considerado um medicamento e deve ser vendido apenas com receita médica. A farmácia que vende o colírio sem a receita pode ser multada e o farmacêutico responsável pode até perder o registro.

fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=13139

Prefeitura de Bonito abre inscrições para concurso público e oferece 63 vagas

A Prefeitura de Bonito abriu inscrições para 63 vagas de todos os níveis de escolaridade, com salários de R$ 575,26 a R$ 6.719,49.

Entre as vagas estão auxiliar de consultório dentário, agente comunitário, assistente de administração, fiscal de posturas, médico e farmacêutico.

As taxas variam de R$ 25 a R$ 80 e as inscrições podem ser feitas no dia 29 de agosto, das 10 horas às 16 horas e nos dias 30 e 31 de agosto, 1 e 2 de setembro, das 8 horas às 16 horas, na Câmara Municipal, localizada na rua Coronel Pilad Rebuá, 1780.

A previsão é que as provas sejam realizadas no mês de outubro e o concurso será de provas escritas objetivas, prova prática, para os cargos de assistente de administração, guarda vidas e operador de máquinas, e de títulos.

fonte: http://www.idest.com.br/noticia.asp?id=28378

fonte(Fonte: idest.com.br)

Google paga 500 milhões de dólares por anúncios a medicamentos ilegais

25.08.2011 - 14:08 Por Daniel Almeida

A Google aceitou pagar 500 milhões de dólares (cerca de 346,4 milhões de euros) para resolver uma investigação criminal iniciada em 2009 por ter colocado no seu sistema anúncios sobre medicamentos de farmacêuticas canadianas cuja venda não estava autorizada nos EUA.

<p>"Nunca deveríamos ter permitido estes anúncios", reconhece a Google</p> "Nunca deveríamos ter permitido estes anúncios", reconhece a Google
 (Mike Segar/ Reuters (arquivo))
 
De acordo com o Departamento de Justiça, que anunciou ontem este acordo, os anúncios, colocados no sistema AdWords da Google (uma das suas principais fontes de receitas), conduziram à importação de medicamentos ilegais para os Estados Unidos. O acordo alcançado permite à multinacional que detém o motor de busca mais popular do mundo evitar uma série de acusações criminais, nomeadamente por parte da FDA (Food and Drugs Administration), a autoridade responsável pela administração da alimentação e medicamentos nos Estados Unidos.

“Banimos os anúncios nos Estados Unidos a medicamentos de farmacêuticas canadianas há algum tempo. No entanto, em retrospectiva, é óbvio que nunca deveríamos ter permitido estes anúncios”, assumiu a Google em comunicado, citado pela agência Reuters.

O pagamento de 500 milhões de dólares representa, segundo o Departamento de Justiça, as receitas que a Google arrecadou com os anúncios, bem como as receitas estimadas das farmacêuticas canadianas pela venda ilícita dos medicamentos aos consumidores norte-americanos.

“As farmacêuticas canadianas que exportam medicamentos para os Estados Unidos não estão sujeitas à autoridade reguladora do Canadá, e muitas vendem medicamentos provenientes de outros países sem respeitar os regulamentos”, explicou o Departamento de Justiça.

O valor que a Google aceitou pagar para resolver esta disputa é um dos mais altos de sempre praticados nos Estados Unidos, segundo as autoridades judiciais.

De acordo com um comunicado do Departamento de Justiça, citado pelo Financial Times, desde 2003 que a Google tinha conhecimento da situação ilegal em que se encontravam a maioria das farmacêuticas canadianas, que não tinham licença para exportar medicamentos para os Estados Unidos. No entanto, apenas em Fevereiro de 2010 é que a multinacional, com sede em Menlo Park, California, anunciou, num blogue, que iria deixar de aceitar aqueles anúncios.
 
fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/google-paga-500-milhoes-de-dolares-por-anuncios-a-medicamentos-ilegais_1509144 




Medicamentos genéricos precisam ser mais conhecidos pela população

Para o instituto de defesa do consumidor Proteste, faltam campanhas de esclarecimento a médicos e à população sobre esses medicamentos

Publicado em 24/08/2011, 18:32


São Paulo - O Proteste, orgão de defesa do consumidor, vai sugerir ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que promovam campanhas para esclarecer profissionais de saúde e a população em geral sobre as vantagens dos medicamentos genéricos não só para o bolso como também para o tratamento médico.

Além disso, vai solicitar à Anvisa a elaboração de um programa de controle que aumente o grau de segurança desses produtos, bem como o estímulo a testes comparativos e independentes entre a versão genérica e de marca.

Estas são as principais propostas aprovadas na última terça-feira (23) no Seminário Internacional Proteste de Defesa do Consumidor, realizado em São Paulo, que teve como tema a relação entre medicamentos e consumidores no Brasil.

Segundo a coordenação do instituto, a entidade deverá mobilizar o Conselho Federal de Farmácia para que estimule a participação de profissionais certificados nas farmácias e drogarias brasileiras, garantindo maior segurança ao consumidor.

Além disso, vai pressionar o Congresso Nacional e os fóruns mundiaisi para o aperfeiçoamento da legislação brasileira sobre patentes de medicamentos, bem como incentivar campanhas que estimulem os consumidores a pedirem ao médico que prescrevam as versões genéricas dos medicamentos prescritos.

As propostas se baseiam no resultado de uma pesquisa do instituto, divulgada durante o evento. Os dados revelam que a maioria das pessoas entrevistadas confia na segurança e eficácia dos genéricos, o que não é compartilhado pelos médicos ouvidos.

Entre os consumidores ouvidos, 83% acreditam que os genéricos são tão eficazes quanto os medicamentos de referência, sendo que para 80% a segurança é idêntica. A maioria (90%) apontou facilidade na compra como uma vantagem.

Entre os médicos que responderam aos questionários, 45% alegam suspeitar que o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos rigoroso do que o dos de marca. Embora 92% afirmaram ter prescrito genérico a pedido dos pacientes ou para reduzir o custo do tratamento, para 44% deles esses medicamentos são mais vulneráveis a falsificações.

Para 30% desses profissionais, os genéricos não são tão eficazes e não são tão seguros; para 23% não são tão seguros como os de referência;  42% não têm o hábito de prescrevê-los; e, para 88%, os farmacêuticos infuenciam os consumidores a substituírem o medicamento prescrito pela versão genérica.

Esses medicamentos passaram a ser vendidos no Brasil a partir de 2000 e atualmente respondem por 21% das vendas de medicamentos no país. A taxa, considerada ainda pequena, se deve a ações dos grandes laboratórios na Justiça para prolongar o prazo de vigência das patentes das marcas de referência, o que impede a produção das versões genéricas, e também a pressões das empresas sobre os médicos.

Em sua palestra, o professor José Ruben de Alcântara  Bonfim, da Faculdade de Saúde Pública da USP, lembrou que os laboratórios farmacêuticos gastam com propaganda o dobro do que é aplicado em pesquisa de novos medicamentos.

"Pesquisa do Conselho Regional de Medicina de São Paulo aponta que 93% dos médicos recebem brindes e benefícios dessas empresas, como viagens", afirmou Ruben, que defendeu ações educativas sobre os genéricos. "A população sabe apenas que custa mais barato. Já ouvi gente dizendo que esses medicamentos não teriam efeitos colaterais, o que é um absurdo. Afinal, têm os mesmos efeitos colaterais que os de referência".

Ele não poupou críticas à Anvisa. Segundo o professor, a cobrança de taxas para o registro de novos medicamentos (em torno de R$ 80 mil) coloca em dúvida a independência da agência em relação aos grandes fabricantes.

Presente ao seminário, o diretor adjunto da Anvisa, Norberto Rech, defendeu a idoneidade do órgão, alegando que as taxas recebidas são transferidas diretamente para o Tesouro Nacional.

Luciano Lobo, coordenador técnico da Pró Genéricos, entidade que representa os fabricantes do setor, ressaltou que esses medicamentos poderiam ser mais baratos se não fosse a incidências de impostos, principalmente sobre as matérias primas, que geralmente são importadas.

E destacou que a entidade está negociando novas alíquotas de impostos com setores do governo estadual paulista. "Por mais irônico que seja, medicamentos veterinários são isentos de impostos, enquanto que os para tratamento humano sofrem forte carga tributária".

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2011/08/entidade-defende-mais-atencao-aos-genericos

 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Polêmica - 46% dos médicos não confiam em medicamentos genéricos





Segunda uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), muitos médicos brasileiros têm dúvidas da eficácia e segurança dos medicamentos genéricos.  No entanto, para os consumidores o cenário é mais favorável em relação aos remédios genéricos, 83% dos entrevistados disse confiar neste tipo de medicamentos. Para a pesquisa foram entrevistados 690 consumidores e 119 médicos, entre os meses de abril e junho deste ano.


Para 46% dos médicos entrevistados o processo que avalia e controla a qualidade dos medicamentos genéricos é atualmente menos exigente que a que é realizada para controlar os medicamentos de marca.

Ainda 44% deles falaram que este tipo de medicamentos sobre mais falsificações que os demais. Mas, para o Conselho Federal de Farmácia os produtos que são mais sujeitos a falsificação são aqueles que possuem maior valor agregado e maior apelo comercial, como os emagrecedores e produtos de estética.

Alguns especialistas em medicamentos genéricos afirmam que o receio por parte dos médicos é devido à desinformação e falaram ainda que é preciso que entidades médicas e também a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve realizar campanhas para melhorarem a imagem dos remédios genéricos no país.

Alguns médicos ainda defendem que sejam realizados testes independentes para comparar a eficácia dos medicamentos de marca com o genérico e assim dar mais credibilidade e segurança, pois eles são feitos somente pelos fabricantes. Isso de dá porque as grandes marcas de medicamento têm um marketing forte, fazendo com que a desconfiança dos consumidores diminua pelo produto estar na mídia.

Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/46-dos-medicos-nao-confiam-em-medicamentos-genericos-15840.html

Contribuição Sindical - O que diz o Ministério do Trabalho e Emprego


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO
 
NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009

Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009, em anexo, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos.

CARLOS ROBERTO LUPI 

ANEXO

NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201 /2009

Em virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto nos artigos 585, 599 e 608 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, esta nota tem por objeto fixar a interpretação acerca dessas regras para propiciar o seu fiel cumprimento. 

2. O recolhimento da contribuição sindical do profissional liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do artigo 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração percebida no emprego, mesmo que o profissional utilize a faculdade, prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece a Nota Técnica nº 21/2009. 

3. Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança. 

4. Sempre que a fiscalização dos respectivos conselhos vier a encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profissional liberal inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE para as devidas providências. 

5. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE. 

6. Como ressaltado na Nota Técnica nº 64/2009, a legislação brasileira considera nulos de pleno direito os atos praticados por entes públicos das esferas federal, estadual ou municipal, relativos a emissões de registros e concessões de alvarás, permissões e licenças para funcionamento e renovação de atividades aos profissionais liberais e autônomos, inclusive taxistas, sem o comprovante da quitação da contribuição sindical.
Brasília, 30 de novembro de 2009. 

LUIZ ANTONIO DE MEDEIROS
Secretário de Relações

Ministério do Trabalho e Emprego
.
DESPACHO DO CHEFE DE GABINETE
Em 2 de dezembro de 2009

fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/mtentsrt201_2009.htm

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Portugal - TC defende mais concorrência entre farmácias para diminuir preços


Por Redacção

O Tribunal de Contas (TC) defende que é possível diminuir os preços dos medicamentos, aumentando a concorrência entre farmácias, depois de concluir que estas têm rentabilidades muito superiores ao restante estabelecimentos de comércio.

Numa auditoria ao Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e ao funcionamento do mercado do medicamento, o TC refere que as farmácias apresentavam uma rentabilidade mediana de 13 por cento, enquanto o sector retalhista total (com excepção do comércio de veículos automóveis) apresentava uma rentabilidade mediana de 5 por cento.

«A rentabilidade apresentada pelo sector retalhista farmacêutico é claramente desajustada face aos outros sectores e contrária aos princípios dos modelos de equilíbrio de mercado, uma vez que o sector retalhista farmacêutico devido ao proteccionismo de que usufrui, designadamente as barreiras legais à entrada, exibe um binómio risco/rentabilidade muito acima da linha de mercado de títulos», pode ler-se no documento do TC.

«A persistência de ganhos das farmácias, acima dos outros sectores de retalho, são evidência de que é possível diminuir os preços dos medicamentos, pelo aumento da concorrência», conclui o TC.

fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=283072

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Justiça permite volta de genérico de antidepressivo


Segunda, 22 de Agosto de 2011 - 13:53
Fonte: Da redação, com informações da Anvisa
Foto: Ilustração
O Superior Tribunal de Justiça  (STJ) acatou o pedido da Anvisa e suspendeu a liminar que impedia o registro de medicamentos genéricos e similares da substância Oxalato de Escitalopram. Em sua decisão o vice presidente do STF, Ministro Félix Fischer, ressaltou que a decisão de suspender a liminar tem como foco a saúde pública no Brasil.




Fonte: http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=47400

Aplicativos para celular ajudam médicos no diagnóstico e tratamento de doenças

Disponíveis nas lojas virtuais da Apple e Android, aplicativos também podem ser usados por pacientes, mas são necessários cuidados para evitar a automedicação
 
Bruno Calixto

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TECNOLOGIA
Uso de aplicativos médicos já é comum em muitos hospitais no Brasil.
Quando o médico cardiologista Rodrigo Pedrosa, do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco, precisa modificar a dose de um medicamento, não recorre mais a fórmulas e calculadoras: em segundos, encontra a dosagem exata no seu telefone celular, por meio de um aplicativo desenvolvido especialmente para médicos nessa situação.
O doutor Pedrosa não é uma excessão. O uso de aplicativos para smartphones como o iPhone e Android no dia a dia de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde é cada vez mais comum nos hospitais brasileiros. No Android Market em português, são mais de 500 aplicativos relacionados com medicina, a maioria gratuita. Na App Store da Apple, é possível encontrar mais de 5 mil aplicativos da área, nas mais diversas línguas. Eles vão desde simples cadernetas de vacinação eletrônica – para acompanhar quais vacinas seus filhos já tomaram, por exemplo – até aplicativos que medem a pressão ou substituem estetoscópios, se comprados junto com equipamento adicional.

O surgimento desses aplicativos não é uma novidade: quando os primeiros computadores de mão entraram no mercado, foram desenvolvidos programas similares para Palms e Pocket PCs. Mas o fenômeno se expandiu com a chegada de smartphones e a popularização do uso da internet por aparelhos celulares e tablets, especialmente o iPad.

Segundo o desenvolvedor e médico Ricardo Maranhão, dono da MedPhone, empresa que desenvolve apenas aplicativos voltados para a área médica, o uso desses programas cresce bastante e já é comum em muitos hospitais. "Os médicos podem usar em suas tarefas diárias, para ajudar no diagnóstico ou tratamento, por exemplo. As pessoas estão usando mais, mas o uso ainda não está totalmente difundindo", diz.

O aplicativo mais popular da MedPhone é o CID-10, que teve mais de 50 mil downloads. O software apresenta os códigos da Classificação Estatística Internacional de Doenças, conhecida como CID-10, permitindo que o profissional encontre a informação rapidamente. Com o ganho de tempo, o médico pode atender melhor seus pacientes. Durante plantões e atendimento de emergência, mesmo um pequeno ganho de tempo pode salvar vidas.

O público alvo da maior parte desses aplicativos são os médicos. No entanto, alguns programas ultrapassam esse nicho e atingem pacientes. É o caso, do Medicamentos de A a Z, aplicativo que está no top3 da Apple nos últimos oito meses, e já teve 200 mil downloads. Segundo Roberto Colnaghi Jr, dono da Touché Mobile, que desenvolveu esse aplicativo, o programa faz parte de uma parceria com uma editora de livros voltados para a área de saúde. "A maior parte dos clientes desses aplicativos é de profissionais de saúde. Mas no caso do Medicamentos de A a Z, nosso palpite é que é mais gente curiosa, que não é da área médica", afirma.

O acesso do grande público a informações sobre medicamentos, na palma da mão, facilita a vida do paciente, mas levanta um temor por parte dos profissionais de saúde: a de que pessoas substituam os médicos pela informação disponível na web, ou nos celulares, e pratiquem a automedicação – a iniciativa do paciente de se medicar, sem a consulta prévia ou acompanhamento de um médico. "É muito bom que as pessoas se informem sobre os problemas de saúde usando meios de informação como a mídia ou a internet. O que não pode acontecer é a pessoa querer interpretar os sintomas e se medicar", diz Jorge Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o uso indevido de medicamentos é a principal causa de intoxicação ou envenenamento. Em 2009, foram registrados mais de 26 mil casos de intoxicação por medicamentos em todo o Brasil. O número não distingue quais desses casos se referem exclusivamente a automedicação, mas segundo Curi, a prática é frequente no Brasil.
A automedicação pode gerar reações como alergias e outros efeitos coleterais. Também existe o risco do medicamento mascarar os sintomas, atrasando o tratamento adequado, ou tornando infecções mais resistentes, piorando a doença. Em muitos casos, o uso indevido de remédios resulta em danos a órgãos vitais, causando até mesmo a morte.

Mas, se bem utilizados, alguns aplicativos podem ser muito proveitosos para pacientes. É o caso do aplicativo Genéricos, desenvolvido pela Tapush. Segundo Marcos Gurgel, criador do programa, os aplicativos médicos foram, inicialmente, mal interpretados, mas o objetivo deles não é estimular a automedicação, pelo contrário. "O programa não diz o que as pessoas devem tomar, apenas facilita acesso a dados que já são públicos", diz.

O Genéricos relaciona o nome comercial de medicamentos com as fórmulas e princípios ativos, permitindo que pacientes encontrem remédios consideravelmente mais baratos. Segundo o cardiologista Rodrigo Pedrosa, para alguns pacientes essa informação é crucial. "Em algumas situações, informar o preço de uma droga para o paciente é tão importante quanto outras informações sobre o tratamento", diz.

Os desenvolvedores acreditam que a tecnologia veio para ficar, e essa também é a opinião dos médicos. "Hoje em dia, nós temos que usar todos os recursos na profissão. Se existe uma ferramenta para ajudar a tratar melhor o paciente, é importante usar essa tecnologia", diz Pedrosa.

fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI258871-15257,00.html

sábado, 20 de agosto de 2011

Los farmacéuticos dispensarán el medicamento más barato

El Gobierno aprobó el viernes una reforma del Sistema Nacional de Salud con la que pretende ahorrar 2.400 millones en gasto farmacéutico al año. La medida obliga a los médicos a recetar siempre por principio activo y al farmacéutico a vender el medicamento más barato de una misma familia.

Javier G. Jorrín - Madrid - 20/08/2011
El real decreto ley que aprobó el viernes el Gobierno el Consejo de Ministros para asegurar el objetivo de reducción del déficit fiscal pretende ahorrar al Estado 2.400 millones de euros de las partidas dedicadas a sanidad, así como 167 millones en la aportación de los ciudadanos. Según el Gobierno, estas medidas irán destinadas a dotar de "calidad y sostenibilidad" al sistema. El decreto recoge las medidas aprobadas en el Consejo Interterritorial de Salud celebrado el pasado 21 de julio.

La principal novedad es que los médicos tendrán que recetar por principio activo en lugar de por su marca comercial, y posteriormente, las farmacias dispensarán el medicamento o producto sanitario más barato de la misma familia.

La nueva norma elimina el periodo de transición de dos años que tienen los medicamentos que rebajen su precio para equipararse al de referencia. Por su parte, los medicamentos sin genéricos que hayan superado los 10 años desde su registro y que no se hayan incorporado a los precios de referencia, tendrán una rebaja del 15%. El real decreto ley llama a la Agencia Española de Productos Sanitarios a adecuar, en el plazo de un año, el contenido de los envases de los medicamentos a la duración real de los tratamientos de acuerdo con la práctica clínica. Esta medida permitirá que los "botiquines de las casas no acaben llenos de medicamentos sin utilizar que pagan todos los ciudadanos con sus impuestos", subrayó el ministro de Fomento, José Blanco.

Finalmente, la reforma incluye ayudas para las farmacias ubicadas en núcleos pequeños de población o aislados deprimidas para que puedan incrementar su rentabilidad y sigan prestando a la población "un servicio esencial". Las compensaciones alcanzarán un máximo de 10.000 euros anuales (833 al mes) que se percibirán con la factura mensual.

Por su parte, la patronal de los farmacéuticos FEFE exigió al Estado que avale el cobro de la deuda contraída por las comunidades autónomas para garantizar la continuidad de muchas farmacias.

Laboratório lança primeira pomada para leishmaniose cutânea


Farmacêuticos pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, desenvolveram uma pomada para tratar as lacerações causadas pela leishmaniose cutânea, após receber R$ 1,4 milhão em subvenção da Finep. O medicamento inovador, feito com fruto da biodiversidade brasileira, é uma alternativa ao tratamento atual, que apresenta mais efeitos colaterais.

Todos os anos, mais de dois milhões de pessoas de 88 países contraem leishmaniose. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia parasitária está entre as seis maiores da atualidade. A forma cutânea representa mais de 75% dos casos e provoca graves feridas e deformidades na pele e nas cartilagens. São 350 milhões de pessoas expostas ao mosquito transmissor, das quais 12 milhões são brasileiros. 

A leishmaniose é uma das “doenças negligenciadas” pela indústria farmacêutica internacional, que atingem as populações pobres da África, Ásia e América Latina. Para combater essa tendência, a Finep destinou R$ 450 milhões em 2008 para projetos de medicamentos contra essas doenças “esquecidas”. 

A leishmaniose cutânea é menos grave do que a visceral, mas o tratamento tradicional de ambas pode levar o paciente à morte.

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fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=74791

Erro de armazenamento altera fórmula dos remédios

Você sabia que nenhum medicamento pode ficar exposto a uma temperatura superior a 32 graus Celsius? O calor em excesso altera as propriedades do remédio, fazendo com que ele perca o efeito ou até se torne prejudicial à saúde. A maioria dos fabricantes recomenda que seus produtos sejam estocados a temperaturas entre 68 e 77 graus Fahrenreit (20 e 25 graus Celsius), ensina Skye McKennon, professora-assistente da Escola de Farmácia da Universidade de Washington, em reportagem publicada no “New York Times”.

“Na verdade, este é o intervalo de temperatura que garante a integridade dos produtos médicos. E em períodos de altas ondas de calor ou de frio, a estocagem pode atingir temperaturas maiores ou menores, o que prejudica a potência dos medicamentos. Alguns deles podem até ameaçar a saúde”.

Para pacientes de doenças crônicas, como diabetes e cardiopatias, uma dose prejudicada de um medicamento importante, como insulina, por exemplo, pode ser um risco de vida. “Mas mesmo medicamentos comuns podem ter efeitos prejudiciais à saúde e não se pode dizer quando os efeitos serão danosos apenas olhando o frasco ou o remédio”, avisa a farmacêutica Janet Engle, ex-presidente da Associação Americana de Farmacêuticos.

A dra McKennon acrescenta que alguns antibióticos perdem potência e podem causar danos ao estômago ou ao fígado, quando alterados pela temperatura ambiente. Uma aspirina comprometida leva à irritação do estômago e várias formas de cortisona tornam-se inúteis quando submetidas ao calor excessivo.
Os testes vendidos em farmácia também são alterados com o calor excessivo, incluindo os que medem os níveis de açúcar no sangue, os testes de gravidez e de ovulação, todos altamente sensíveis à umidade. E quando usados podem levar a resultados falsos.

Medicamentos para tireoides, para evitar gravidez e para tratamentos hormonais também são especialmente suscetíveis às altas temperaturas ou a mudanças bruscas de temperatura.

Para ter garantia de que um medicamento não perdeu sua eficácia, é preciso que ele seja mantido num lugar seguro, seco, em temperatura amena, em embalagem adequada. E quando for transportado, é preciso que as condições de transporte respeitem os intervalos de temperatura a que os medicamentos devem estar submetidos.

fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/erro-de-armazenamento-altera-formula-dos-remedios_121842/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Anvisa discute código farmacêutico único para o Mercosul

Começou, nesta quarta-feira (17), em Brasília (DF), o 3º Encontro Anual da Farmacopeia Brasileira. O encontro, realizado no auditório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reúne especialistas do Brasil e de países do Mercosul. A expectativa para a construção da Farmacopéia Mercosul como instrumento de fortalecimento regional e a interface com a cadeia produtiva farmacêutica são alguns dos assuntos que serão abordados.
“A Farmacopeia deve atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), pois é parte integrante deste sistema. Sua consolidação no país é fundamental para que o mercado de produtos farmacêuticos cresça com qualidade e responsabilidade”, afirma a diretora da Anvisa Maria Cecília Brito.

Na manhã desta quarta-feira (17), foi anunciado, durante o encontro, um acordo de cooperação entre Brasil e Argentina com o objetivo de harmonizar as farmacopeias dos dois países. “Este acordo pode ser o primeiro passo para que no futuro seja criada a farmacopeia regional do Mercosul”, prevê o Ministro João Luiz Pereira do Ministério das Relações Exteriores.

Para Maria Cecília Brito, o acordo pode ajudar os países a enfrentarem dificuldades comuns, como, por exemplo, as relacionadas ao aporte laboratorial. “Precisamos fortalecer nossas estratégias de forma que, aos poucos, possamos reduzir o fosso entre os hemisférios Norte e Sul”, diz.

O representante da Anmat (Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica), Ricardo Martinez, destacou a relação entre qualidade, acessibilidade, inovação e desenvolvimento. “O eixo de permanente integração entre Brasil e Argentina pode contribuir para melhorar a qualidade dos nossos medicamentos, aumentar a produção local e reduzir a dependência tecnológica”, comenta.

O 3º Encontro Anual da Farmacopeia Brasileira termina nesta quarta-feira (18). Também estiveram presentes na mesa de abertura o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, o representante da Organização Pan-Americana da Saúde, Christophe Rérat, o presidente da Comissão da Farmacopéia Brasileira, Gérson Antonio Pianetti, e a representante do Ministério da Saúde, Karen Sarmento Costa.

Farmacopéia
A Farmacopéia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico do país. Ela estabelece os requisitos mínimos para a fabricação e controle da qualidade de insumos e especialidades farmacêuticas utilizados no país.

O compêndio é de uso obrigatório para os que fabricam, manipulam, fracionam e controlam produtos farmacêuticos, e serve como parâmetro para as ações da vigilância sanitária, como: registro, fiscalização e análise fiscal.
Fonte: Ministério da Saúde
http://www.fenafar.org.br/portal/assistencia-farmaceutica/70-assistencia/1204-anvisa-discute-codigo-farmaceutico-unico-para-o-mercosul.html#.Tk5GALFoCBE.twitter 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Informe técnico RDC 20/2011 - atualizado em 17/08/2011


INFORME TÉCNICO - RDC Nº 20/2011

O presente informe técnico objetiva esclarecer as principais dúvidas apresentadas após a publicação da norma quanto aos procedimentos relativos à dispensação e controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação, de que trata a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n.º 20, de 5 de maio de 2011, que revogou todas as resoluções anteriores sobre o tema.

O documento poderá ser atualizado conforme necessidade identificada pela autoridade sanitária

1.1. Dos dados do paciente que devem constar na receita médica
De acordo com a RDC nº 20/2011, a receita deve ser prescrita em receituário simples, em duas vias e conter o nome completo, idade e sexo do paciente, com validade de 10 dias após a data de emissão. Desta forma, todos estes dados devem ser preenchidos pelo prescritor. Assim, orientamos os prescritores que atentem para a inclusão destes dados na receita do paciente para que não ocorram dificuldades no processo de dispensação a ser realizado no estabelecimento farmacêutico e, consequentemente, adiamento do início do tratamento pelo paciente. Pedimos, também, aos pacientes que lembrem aos prescritores, como médicos e dentistas, o preenchimento desses dados na sua receita.

A inclusão dos dados de idade e sexo na receita visa ao aperfeiçoamento do monitoramento do perfil farmacoepidemiológico do uso destes medicamentos no país, a ser realizado por meio da escrituração destes dados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados/SNGPC, conforme previsto nos Artigos 13 e 16 da RDC nº 20/2011.

Diferentemente da Resolução anterior os dados de comprador não são obrigatórios pela RDC nº 20/2011.

1.2. Da quantidade dispensada
A RDC nº 20/2011 determina que a dispensação deva atender essencialmente ao que foi prescrito. Desta maneira, sempre que possível o farmacêutico deve dispensar a quantidade exatamente prescrita para o tratamento, podendo para tanto, utilizar-se de apresentação comercial fracionável, conforme a RDC nº 80/2006 (medicamentos fracionados).

Nos casos em que não for possível a dispensação da quantidade exata por motivos de inexistência, no mercado, de apresentação farmacêutica com a quantidade adequada ao tratamento, a preferência deve ser dada à dispensação de quantidade superior mais próxima ao prescrito, de maneira a promover o tratamento completo ao paciente. Assim, devido à escassez de especialidades farmacêuticas no mercado brasileiro que possam atender a posologia prescrita, esta conduta promoverá uma melhor relação risco-benefício para o paciente e a sociedade.

A dispensação em quantidade superior deve ser realizada somente nos casos estritamente
necessários, uma vez que este procedimento acarreta sobra de medicamentos para o paciente,
elevando o risco de automedicação, bem como gerando conseqüências em relação ao descarte
de medicamentos.
O atendimento da prescrição em quantidade inferior ao prescrito acarreta a inefetividade
do tratamento e certamente contribuirá para o aumento da resistência bacteriana ao medicamento
e comprometimento da saúde do paciente.
1.3. Do atendimento em estabelecimentos diferentes de uma mesma receita contendo mais
de um medicamento

No caso de prescrições que contenham mais de um medicamento antimicrobiano diferente,
fica permitida a dispensação de parte da receita, caso a farmácia/drogaria e com o aval do
paciente/responsável não possua em seu estoque todos os diferentes medicamentos prescritos ou
o paciente/responsável, por algum motivo, resolva não adquirir todos os medicamentos contidos
na receita.
Nestes casos, o primeiro atendimento deve ser atestado na parte da frente (anverso) de
ambas as vias da receita, com a descrição somente do(s) medicamento(s) efetivamente
dispensados. Com a primeira via em mãos, o paciente pode procurar outro estabelecimento para
adquirir o(s) medicamento(s) restante(s), sendo que o farmacêutico ou o paciente deve fazer uma
cópia1 da primeira via para sua retenção e atestar o novo atendimento em ambas as vias.
O procedimento também é válido para os casos em que o paciente consegue obter apenas
parte dos medicamentos no setor público e necessite adquirir o restante prescrito em
farmácias/drogarias privadas.
1.4. Da dispensação por meio remoto
A RDC nº 20/2011 remete à RDC nº 44/2009 (Boas Práticas Farmacêuticas) no tocante à venda por meio remoto. Dessa forma, deve ser seguido o que rege a RDC nº 44/2009.

A maneira adequada é que a receita seja retirada na casa do paciente e conferida pelo farmacêutico na farmácia/drogaria. Caso a receita esteja corretamente preenchida, deve ser atestado o atendimento (carimbo), retida a segunda via e então a entrega poderá ser efetuada.

Devem ser seguidos os Artigos nº 52 (dispensação), 56 (transporte) e 58 (direto à informação e orientação quanto ao uso) da RDC nº 44/2009.

 1 Cópia da receita poderá ser aceita nos casos de uso prolongado e prescrição de mais de um medicamento por receita que não podem dispensados/adquiridos em um único estabelecimento público e/ou privado. Do contrário a receita deverá sempre conter duas vias conforme descrito no artigo 5º, do Capítulo III.

1.5. Da devolução ou troca de medicamentos
A RDC nº 20/2011 permite a devolução ou troca de antimicrobianos somente por motivos de desvios de qualidade do medicamento, condição esta que impeça o tratamento completo pelo paciente. Desta forma, é aceitável a devolução caso o paciente, ao abrir a caixa do medicamento, perceber que a embalagem possui quantidade inferior ao descrito na embalagem ou que o produto apresenta características estranhas, caracterizado como desvio de qualidade.

Nestes casos, se for verificada pelo farmacêutico a pertinência da devolução, deve-se proceder conforme descrito no art. 20 da RDC nº 20/2011.

1.6. Da dispensação no caso de tratamento prolongado
De acordo com o art. 8º da RDC nº 20/2011, em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. A receita deverá conter a indicação de uso prolongado, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias. Assim, cada dispensação deve ser realizada de modo que o medicamento seja suficiente para 30 dias de tratamento no mínimo, sendo também permitida a dispensação de todo medicamento em um único atendimento, ou seja, a venda de toda a quantidade para uso por 90 dias.

Caso queira comprar a quantidade suficiente para um mês, o paciente poderá realizar todas as compras no mesmo estabelecimento ou comprar em locais diferentes a cada mês.

Caso todas as compras sejam realizadas no mesmo estabelecimento, o farmacêutico deve reter a segunda via da receita no primeiro atendimento e atestar cada dispensação mensal na parte da frente (anverso) de ambas as vias.

Caso o paciente opte por comprar em outra farmácia ou drogaria, a cada compra o farmacêutico deve conferir que a prescrição é para um tratamento prolongado (conforme art. 8º) e que já houve uma venda anterior. Deve então fazer uma cópia da via do paciente e atestar o novo atendimento no anverso de ambas as vias.

1.7. Da prescrição pelo enfermeiro
Conforme decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região, fica sem efeito a Resolução 272/2002 do Conselho Federal de Enfermagem que permitia aos enfermeiros prescrever medicamentos no âmbito dos programas ou rotinas aprovadas em instituições de saúde. A decisão é válida para todo território nacional.

Fonte: http://www.portalmedico.org.br/include/decisoes/mostra_decisao.asp?id=151
É importante esclarecer que não cabe à ANVISA regular ou regulamentar questões do exercício profissional e, portanto devem ser seguidas as orientações do Conselhos de Classe dos Profissionais.

1.8. Da escrituração eletrônica no SNGPC
A RDC nº 20/2011 estabelece que em 180 dias a Anvisa deve publicar o cronograma para credenciamento e escrituração no sistema. Porém, a fiscalização pelas vigilâncias sanitárias locais quanto aos procedimentos de exigência e retenção da receita nos estabelecimentos farmacêuticos deve continuar sendo realizada, independentemente do início da escrituração a ser estabelecida em tempo hábil pela Anvisa.

1.9. Da prescrição para uso veterinário
A RDC nº 20/2011 não proíbe a prescrição e dispensação de medicamentos antimicrobianos de uso humano para animais. Desta forma, os médicos veterinários devem realizar as prescrições em receituário em duas vias e atendendo as determinações preconizadas pelo Conselho de Classe (CRMV) no que tange aos dados que devem constar em uma receita de médico veterinário.

Ressaltamos que para essas receitas não são necessário dados de idade e sexo, uma vez que estes dados não são de interesse para o monitoramento farmacoepidemiológico, previsto na RDC nº 20/2011, a ser realizado somente com os medicamentos prescritos para uso humano.

Na dispensação, o farmacêutico deve conferir que se trata de receita para uso veterinário (prescrita por médico veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV) e dispensar o medicamento com a retenção da segunda via da receita para posterior controle pela vigilância sanitária.


Antimicrobianos - SNGPC: Atualizado o Informe Técnico

SNGPC: Atualizado o Informe Técnico para harmonização dos procedimentos da RDC nº 20/2011
17 de agosto de 2011
 

Foi inserido mais um item no Informe Técnico referente aos procedimentos da resolução que trata do controle e prescrição dos medicamentos antimicrobianos.

Trata-se da orientação para a dispensação de medicamentos antimicrobianos de uso humano em farmácias e drogarias quando são prescritos por médicos veterinários para uso animal, uma vez que a RDC nº 20/2011 não proíbe esta prática.

Contamos com o apoio de todos os segmentos da sociedade brasileira, particularmente profissionais prescritores, farmacêuticos e pacientes no que tange ao cumprimento integral desta norma.

Leia aqui o informe técnico na íntegra

Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Operação fecha 38 farmácias da rede Drogaquinze em sete cidades da região

Funcionários da rede de farmácias Drogaquinze estão sem atividades nesta quarta-feira (17). É que 38 lojas da rede, em sete cidades do Vale do Paraíba, foram fechadas na manhã de hoje pelo Ministério Público e Secretaria da Fazenda, que condenou a empresa por inadimplência fraudulenta. A rede de farmácias é acusada de não pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A reportagem do Portal Agoravale tentou manter contato com vários representantes de drogarias afiliadas, mas não conseguiu resposta. Na central da Drogaquinze, em São Paulo, a resposta eletrônica é : “Você ligou para uma residência. Após o sinal, deixe seu recado...
 
Em Pindamonhangaba, as duas lojas da rede ficam na Praça Monsenhor Marcondes estão com suas portas fechadas e um aviso afixado: 'Estamos em Balanço'. Dezenas de funcionários estão nas proximidades, aguardando os desfecho dessa situação. “Se eles não pagam impostos, tenho medo de pensar na qualidade dos medicamentos que vendem.”, comentou Luciana Jerônimo Caldas, moradora no bairro Crispim.

A Rede Drogaquinze teve sua fundação em Tremembé, em 12 de fevereiro de 1962. De uma pequena farmácia inicial, tornou-se uma das maiores redes do setor, em todo o estado.
 
fonte: http://www.agoravale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=32628&cod=1



Drogaria Onofre venderá através do celular



A Drogaria Onofre lançará no final de setembro um aplicativo de comércio móvel para iPhone através do qual será possível encomendar a entrega em casa de medicamentos e cosméticos. A expectativa da empresa é de que em três meses cerca de 5% do seu faturamento venha de pedidos realizados via iPhone, informa a diretora de operações da Onofre, Lismeri Ávila. "Atualmente identificamos que 3% dos nossos clientes utilizam smartphones para acessar nosso site e fazer compras. Desses, dois terços usam iPhone e um terço, Android", detalha a executiva.

O aplicativo para iPhone está sendo desenvolvido internamente, pela própria equipe de TI da empresa. Além de conter todas as funcionalidades existentes no website da Onofre, como lista de genéricos e bulas de todos os remédios, o software agregará algumas ferramentas extras, como leitor de código de barras. Assim, o cliente que já tiver uma caixa antiga do remédio poderá consultar rapidamente seu preço e adicioná-lo ao carrinho de compras, sem precisar digitar o nome. Outra novidade é o envio de receita médica fotografada pela câmera do celular. O aplicativo também incluirá a programação de alertas para lembrar ao paciente a hora e a quantidade de remédios que precisa tomar durante seu tratamento. Tal como no website, a compra poderá ser feita via cartão de crédito, neste caso digitando os dados dentro do aplicativo, ou solicitado o pagamento com cheque ou dinheiro no ato da entrega. "O aplicativo é totalmente integrado ao nosso sistema, acompanhando o estoque em tempo real", garante a executiva. No momento, 40 clientes estão testando a versão beta para propor ajustes antes de ela ser disponibilizada na App Store da Apple. O passo seguinte será a criação de uma versão para Android, informa Lismeri.

A Onofre realiza em média 15 mil entregas por dia em todo o Brasil. Desse total, 63% são oriundas de pedidos por televendas e 37%, pela Internet. A empresa tem 1 milhão de clientes cadastrados em seu sistema. Sua receita em 2010 foi de R$ 450 milhões e a previsão para este ano é de alcançar R$ 580 milhões. Os números incluem o faturamento com 40 lojas físicas.


fonte: http://www.teletime.com.br/17/08/2011/drogaria-onofre-vendera-atraves-do-celular/tt/236897/news.aspx

'Farmacêutico deve se mostrar', diz americana sobre profissão no Brasil

Especialista destaca importância de fiscalizar a prescrição de remédios.
Erros de medicação evitáveis custam até US$ 29 bilhões por ano nos EUA.

Mário Barra Do G1, em São Paulo
A figura do médico como autoridade final para indicar um remédio parece estar no passado para Diane Ginsburg, professora de farmácia clínica na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. "É preciso ter diretrizes para o uso dos medicamentos", explica Ginsburg. "Seria negligente prescrever medicamentos sem ter o controle exato dos efeitos."

Ex-diretora da associação de farmacêuticos clínicos dos Estados Unidos (ASHP, na sigla em inglês), a norte-americana acredita que o farmacêutico é um profissional que precisa ser valorizado por saber mais sobre medicamentos do que médicos e enfermeiros. "Nós passamos mais tempo pesquisando sobre remédios, conhecemos melhor os efeitos."

Somente nos Estados Unidos, os farmacêuticos clínicos chegam a 35 mil. No caso do Brasil, Ginsburg acredita que os farmacêuticos precisam conquistar o espaço para poder ter mais voz ativa nas condutas clínicas. "Antigamente, o farmacêutico queria sempre ser invisível. Hoje a necessidade é justamente o contrário, ele precisa ter maior influência para guiar as prescrições que são passadas na rotina de um hospital. O farmacêutico deve se mostrar mais por aqui."

Para a especialista, o ensino no Brasil não é uma barreira para o crescimento da influência de farmacêutico no cotidiano dos hospitais já que as disciplinas ensinadas aqui são parecidas com as aulas ministradas nos Estados Unidos. "Os farmacêuticos daqui recebem a mesma instrução, a mesma educação que nós recebemos no meu país. Eles têm o mesmo 'calibre', são iguais a nós."

Convencimento
Nos Estados Unidos, a situação começou a mudar em favor dos farmacêuticos a partir da iniciativa do Instituto de Medicina, uma organização não governamental que divulgou um relatório em 1999, mostrando que até 98 mil pacientes morriam por ano nos EUA por conta de erros de medicações. "Depois desse trabalho, eu diria que as coisas começaram a mudar por lá e a atuação do farmacêutico começou a ser mais respeitada", afirma.

Para Ginsburg, o motivo é simples: "Quando não há colaboração entre os profissionais de saúde, os erros aparecem". A farmacêutica defende que a informação é a melhor maneira para tentar convencer outros profissionais de saúde sobre a estratégia adequada na hora de prescrever determinada droga. "Não é tão difícil convencer os médicos. Existem evidências científicas para algumas das posturas que defendemos."
Farmacêuticos clínicos precisam saber se um medicamento é o correto, se a dosagem é exagerada ou inferior ao necessário e até mesmo se combinações de drogas podem causar problemas ao paciente. É exatamente pela necessidade de estudos aprofundados que Ginsburg acredita na influência do profissional na equipe de saúde. "Até hoje nós ainda estamos aprendendo alguma coisa sobre o uso da penicilina, que é um antibiótico que existe há décadas."

Exemplos
Na Índia, um estudo no Hospital Apollo mostrou que o uso de farmacêuticos clínicos durante 4 meses foi o suficiente para reduzir em até 70% os erros de medicação.

Segundo dados divulgados em 2006 pelo International Journal of Evidence-based Healthcare - publicação científica da área de saúde nos EUA -, erros de medicação que poderiam ser evitados custam até US$ 29 bilhões por ano nos Estados Unidos. Na Austrália, a cifra é de US$ 350 milhões.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/farmaceutico-deve-se-mostrar-diz-americana-sobre-profissao-no-brasil.html

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Saúde Não Tem Preço amplia 684% o acesso a medicamentos gratuitos em MS

Dourados Agora
O “Saúde Não Tem Preço” – marca do Aqui Tem Farmácia Popular – beneficia cada vez mais brasileiros e amplia o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). No Mato Grosso do Sul, o programa do Ministério da Saúde aumentou o número de habitantes assistidos com a oferta de medicamentos de diabetes e hipertensão em 611% de janeiro a julho deste ano. O total mensal de pessoas que retiraram esse tipo de produto nas drogarias credenciadas passou de 2,9 mil, em janeiro, para 22,7 mil, em julho. Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 194% no mesmo período. O total mensal de brasileiros assistidos pelo programa passou de 853 mil, em janeiro, para 2,5 milhões, em julho. Em todo o período, 4,8 milhões de pessoas foram beneficiadas no País. Dessas, 46 mil só no Mato Grosso do Sul.

O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto.

No Mato Grosso do Sul, a quantidade mensal de pessoas com diabetes beneficiadas pelo programa cresceu 592% – pulou de 851, em janeiro, para 5,8 mil, em julho. No caso da hipertensão, o número aumentou 733% no mesmo período – passou de 2,4 mil para 20 mil beneficiados. “Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população, que são a diabetes e a hipertensão”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Em Campo Grande, o percentual de hipertensos é de 23,5% da população adulta, abrangendo 22,1% dos homens e 24,6% das mulheres. Ainda pelo Vigitel, o diagnóstico de diabetes atinge 5,1% da população adulta em Campo Grande, sendo maior em mulheres 6,1% do quem em homens, 4%.

Os medicamentos são oferecidos em mais de 17 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.
ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS - Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br analise.fpopular@saude.gov.br .

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo, que é a substância que compõe o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.

fonte: http://www.fatimanews.com.br/noticias/saude-nao-tem-preco-amplia-684-o-acesso-a-medicamentos-gratuitos-em-ms_121971/

Conselho de Medicina quer impedir proibição de inibidores de apetite


15/08/2011 - 05:32:43

Fonte: Laura Petraglia/ Olhar Direto




A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer banir a venda de inibidores de apetite que contêm sibutramina e os chamados anorexígenos anfetamínicos, que têm em sua composição as substâncias anfepramona, femproporex e mazindol. De acordo com o órgão, os medicamentos devem ser retirados do mercado brasileiro por representarem risco à saúde. Por conta disso Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu esta semana uma nota pública onde alerta a sociedade e os profissionais sobre os riscos de uma possível suspensão do comércio de inibidores de apetite no país.

No documento, que foi enviado ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aos presidentes da Câmara e do Senado, e a outras autoridades com o intuito de ampliar as discussões, o Conselho argumenta que o país vive uma crescente epidemia de obesidade que o assola. Para fundamentar o texto, os médicos utilizaram dados do IBGE, que apontam que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres, apresentam quadro de obesidade no Brasil.

Para o conselho a aprovação da proibição do uso de inibidores pode, inclusive, provocar outros problemas para a sociedade, entre os quais o nascimento de mercados paralelos para suprir a demanda de pacientes, expondo-os aos riscos do consumo de fármacos sem supervisão médica e aos avanços do tráfico de drogas. Além disso, confirmação dessa medida pode contribuir para o agravamento de quadros de saúde de pacientes com dificuldade de reduzir o peso corporal apenas com adoção de dietas e da prática de exercícios, abordagens importantes, mas nem sempre suficientes.

Por meio de nota, a Anvisa afirma que a medida tem como base estudos e um parecer da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) de outubro do ano passado, que recomenda o cancelamento do registro dos remédios ao considerar que os riscos superam os benefícios.

Uma nota técnica da área de farmacovigilância e da Gerência de Medicamentos da Anvisa atesta que a sibutramina apresenta baixa efetividade na redução de peso, além de pouca manutenção desse resultado em longo prazo. Há ainda um aumento de risco cardiovascular em todos os usuários do remédio.

Os anorexígenos anfetamínicos apresentam graves riscos cardiopulmonares e ao sistema nervoso central, o que, segundo a Anvisa, tornaria insustentável a permanência desses produtos no mercado brasileiro – mesmo com melhorias no processo de controle de venda.

O comunicado diz que os inibidores de apetite que contêm sibutramina e os anorexígenos anfetamínicos já foram banidos em diversos países desenvolvidos por serem considerados medicamentos obsoletos e de elevado risco para o paciente. “As novas evidências científicas, aliadas aos dados obtidos por meio das ações de vigilância pós-mercado da Anvisa, apontam para a necessidade de retirada dos inibidores de apetite do mercado brasileiro, não havendo justificativa para a permanência desses produtos no país”, afirma a nota.


fonte: http://www.topnews.com.br/noticias_ver.php?id=6229 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Farmácias poderão ter de receber sobras de medicamentos para descarte



05/08/2011 -Portal IDVF
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio analisa projeto (PL 595/2011) que determina normas para garantir o descarte ecologicamente seguro de medicamentos.

Segundo a proposta, farmácias e drogarias serão obrigadas a receber o resto dos medicamentos não utilizados durante o tratamento, para devolvê-los ao laboratório fabricante.

Os medicamentos podem ou não estar dentro do prazo de validade.

O relator da proposta na comissão, Doutor Ubiali, do PSB de São Paulo, afirmou que a medida é importante até que se possa garantir aos usuários a venda de medicamentos fracionados na quantidade certa.

"Eu até penso que isso aí pode levar a uma nova forma do pensamento do usuário de medicamento que é: ele acabou de tomar, ele não vai tomar mais, ao invés dele ficar guardando aquilo em casa que a criança pode usar, pegar para brincar e pôr na boca e fazer muito mal e até levar à morte. Ele já devolve esse medicamento - o que sobrou - para a farmácia e a farmácia dá um descarte."

Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente, Conama, já impõe o descarte adequado aos fabricantes de medicamentos e hospitais, mas não existe nenhuma determinação para os restos de medicamentos usados domesticamente.

O vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, está preocupado com o modo como este recolhimento será feito em todo o país, que tem mais de 82 mil farmácias.

"Nós estamos falando de 82 mil postos de recolhimento desse produto. Isso pode voltar ao mercado e isso é muito negativo, porque nós sabemos: a partir do momento em que se abre a embalagem do produto, você muda a estabilidade do produto, ele pode perder sua eficácia. Então, o risco é muito grande, até para a população, de que isso volte ao mercado."

A coordenadora da Coordenação de Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, Daniela Buosi, lembra que a falta de manejo adequado dos restos de medicamentos coloca em risco a saúde da população contaminando o solo e a água. Daniela Buosi destaca que a logística reversa, que é a devolução de um produto a seu fabricante, está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

"Existe uma coisa na política chamada responsabilidade compartilhada. Isso significa o quê? Que a responsabilidade por um determinado produto é desde de quem pensa o produto, quem fabrica, quem comercializa e quem utiliza. Então, o consumidor também tem responsabilidade agora, dentro da logística reversa."

O projeto com normas para o descarte correto de medicamentos está sendo analisada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Depois, segue para as Comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça.

Raia Drogasil nasce com caixa de R$ 453 milhões

04/08/2011 -Portal Exame

Jornalista: Daniela Barbosa
A Raia Drogasil, rede criada a partir da fusão da Droga Raia com a Drogasil, tem poucas horas de vida, mas uma saúde financeira que poderá sustentar seu crescimento nos próximos anos. A nova empresa nasce com um caixa de 453 milhões de reais, sendo 278 milhões de reais líquidos.


Os planos da companhia é centralizar os esforços nos próximos dois anos no crescimento orgânico da rede. ?Temos conforto absoluto em relação ao nosso caixa?, afirmou, nesta quarta-feira (3/8), Eugenio de Zagottis, diretor de relações com investidores da companhia, em teleconferência com a imprensa.

Nos últimos 12 meses, o faturamento somado das duas redes totalizou 4,1 bilhão de reais. O patrimônio líquido das duas marcas totaliza 1,2 bilhão de reais. ?O grande ativo dessa união são as marcas, que geram uma fortaleza no varejo?, disse o executivo.

Segundo ele, no entanto, ainda é muito cedo para anunciar qualquer estimativa de crescimento da rede. ?Teremos as sinergias convencionais, mas não dá para falar de guidance?, disse Zagottis.

A união entre as redes Drogasil e Droga Raia criou a maior rede de farmácias do país e a sétima maior do varejo, com 725 lojas.

Jornalista: Daniela Barbosa