Para facilitar a leitura dessa informação, Anvisa analisa mudanças.
Em Itapetininga, SP, moradores aprovam a medida em estudo.
De acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), todo medicamento deve conter impresso na embalagem a data de
validade e o número do lote. Na maioria das vezes, essas informações são
impressas em baixo relevo, mas sem cor. Para muitos consumidores, a
leitura dessas informações é difícil, principalmente para quem tem
dificuldades de visão.
Conforme mostra reportagem da TV TEM Itapetininga,
em Itapetininga (SP), os consumidores afirmam que os dados deveriam
estar mais visíveis nas embalagens. Até mesmo quem trabalha com a venda
de remédios afirma ter dificuldades para fazer a leitura.
A farmacêutica Aline Michelle Carmago confessa que muitas vezes já
precisou recorrer a lupas para fazer a leitura. “Qualquer pessoa tem
dificuldade, principalmente, as mais idosas porque a visão está mais
debilitada. Fora isso, nós mesmo no balcão precisa utilizar lupas para
conseguir enxergar isso na caixa. Eu acredito que esse problema não
aparece somente entre a gente. Algumas vezes já constatei erro de
informações na nota fiscal dos produtos quando chegam a distribuidora. O
número do lote registrado na nota fiscal não é o mesmo que o impresso
na embalagem. Acredito que até eles [distribuidores] também têm essa
dificuldade”, comenta.
Consumidores têm dificuldades para fazer a leitura
de informações nas caixas de remédios.
(Foto: Reprodução TV Tem)
de informações nas caixas de remédios.
(Foto: Reprodução TV Tem)
Para tentar reverter essa dificuldade a Anvisa analisa uma resolução
para deixar essas informações mais fáceis de serem identificadas. Como,
por exemplo, a impressão com cores nas embalagens. No entanto, ainda não
há um prazo para as empresas se adequarem.
Enquanto as mudanças não são feitas, a farmacêutica da Vigilância
Sanitária de Itapetininga, Eliane Maria Leite Alves, recomenda atenção
dos consumidores. Já para quem tem dificuldades de enxergar, ela
recomenda que a informação seja reescrita na embalagem pelo
farmacêutico.
“Procure o farmacêutico ou o balconista de onde está acostumado a
comprar o seu medicamento e peça para que ele escreva na embalagem a
informação, principalmente a data de validade, de uma forma que o
consumidor possa visualizar. Isso é importante para a pessoa não corra o
risco de tomar nenhum medicamento vencido”, diz.
Alves alerta que a ingestão de medicamentos foram da validade pode
trazer complicações à saúde. “A primeira coisa é que o medicamento não
irá fazer o efeito desejado. Não só quando está vencido, mas também
quando esse medicamento é armazenado de forma irregular. Com isso, se o
paciente precisa tomar insulina, por exemplo, e este medicamento está
vencido ou mal armazenado, então a quantidade que será tomada não irá
fazer efeito”, explica.
Anvisa analisa mudanças nas embalagens de medicamentos para facilitar a leitura. (Foto: Reprodução TV Tem)
-sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2013/01/validade-dos-medicamentos-requer-atencao-alerta-farmaceutica.html
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