Hoje, tomam-se três vezes mais antidepressivos que há dez anos
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Um estudo da Medco Health Solutions, uma distribuidora farmacêutica norte-americana, concluiu que quando se trata de sentir-se deprimido, ansioso ou desatento, as mulheres são mais propensas a tomar medicação do que os homens. O relatório afirma que uma em cada quatro mulheres nos EUA toma medicamentos prescritos por médicos para combater doenças do foro psicológico.
Um estudo, levado a cabo por uma das principais distribuidoras farmacêuticas do Estados Unidos da América, concluiu que uma em quatro mulheres daquele país estão a tomar antidepressivos receitados pelo médico. A Medco Health Solutions, explica que há mais mulheres a tratar sintomas de depressão, ansiedade e deficiências de atenção do que homens.
O relatório analisou informação médica relativa a 2,5 milhões de americanos segurados entre 2001 e 2010, mostrando um forte aumento do número de receitas de medicamentos para doenças mentais, como pode ser observado no gráfico, que apresenta a percentagem da população dos EUA que toma medicação para a Saúde Mental, comparando dados de 2011 e 2010. A Medco explica, no seu relatório, que apesar de 29 por cento das mulheres tomarem antidepressivos, apenas 15 por cento dos homens o fazem. E quanto à prescrição de ansiolíticos, é duas vezes mais comum no sexo feminino.
Em 2010, nos EUA, 11 por cento das mulheres de meia idade tomavam um ansiolítico, enquanto apenas 5,7 por cento dos homens dessa idade o faziam. Também no tratamento da hiperatividade e dos défices de atenção se nota uma alteração a nível do género ao longo do tempo de vida: apesar da doença afectar principalmente os rapazes jovens, em idade adulta, são as mulheres que mais consomem medicamentos para estes distúrbios.
O uso de antipsicóticos atípicos - medicamentos que até há pouco tempo eram prescritos principalmente para a esquizofrenia - subiu dramaticamente. O número de adultos com idades entre os 20 e os 64 anos que tomam estes medicamentos é 3,5 vezes maior do que em 2001. E, embora o número de homens que toma estes medicamentos tenha subido drasticamente, continua a haver mais mulheres do que homens a fazê-lo.
As mulheres pedem ajuda mais facilmente
fonte: site da ATP
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