quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Anvisa interdita farmácia de Palmas por venda de medicamento clandestino

Farmácia é acusada de vender medicamento clandestino que já provocou a morte de uma pessoa e deixou outra em estado grave em São Paulo.

Autor: Antônio da Luz

Uma operação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com apoio da Polícia Militar, Policia Federal e Civil acaba de interditar a Ativa Farmácia de Manipulação, localizada na quadra 106 Sul, na Avenida JK, por venda de medicamento proibido.
 
Segundo a Sesau, um depósito clandestino da farmácia, localizado na quadra 812 sul, também está sendo vistoriado pela Anvisa.  Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde, a farmácia é acusada de comercializar o medicamento Harp 100, classificado como fitoterápico, suspeito de ter provocado a morte de uma pessoa em São Paulo e de ter deixado outra em estado grave.
 
A Sesau também informou que Anvisa encontrou notas fiscais de compra do medicamento em nome da farmácia tocantinense.
 
Medicamento encontrados
Após fiscalização a Anvisa localizou cerca de 440 frascos desse medicamento, todos  apresentavam nota fiscal da farmácia de manipulação em Palmas, informou a Secretaria.
 
Diante do fato a Anvisa enviou equipe a Palmas para juntamente com a VISA/TO desencadear a interdição da farmácia e também do deposito clandestino.
 
Investigação
Desde 2005 a Anvisa e o MS – Ministério da Saúde investiga uma rede nacional de distribuição de medicamentos fitoterápicos sem registro. Participaram da operação a Policia Federal, Civil e Militar.
A VISA/TO recomenda, ainda que na hora da compra de medicamentos fitoterápicos os consumidores devem verificar se o medicamento apresenta registro na Anvisa e o nome do responsável técnico. Essas informações devem estar no frasco do próprio medicamento.
- Segundo a Lei Federal 6437, de 20 de agosto de 1977, configura infração sanitária a fabricação de medicamentos sem registro ou autorização da ANVISA/MS.
 
Tentando contato
Equipe do Portal T1 Noticias está tentando contato com os responsáveis pela farmácia, mas até o momento não obteve sucesso.
 
 
(Com informações da Sesau)

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