domingo, 14 de outubro de 2012

Mais de 120 drogarias irregulares vendem remédios em Manaus

De janeiro a agosto o CRF notificou mais de 300 estabelecimentos em Manaus.  Entre os motivos principais que deixam os estabelecimentos inaptos para funcionar está a ausência de farmacêuticos ou de registro na Dvisa

THIAGO GONÇALVES

Venda de medicamentos falsificados impera entre as irregularidades
CRF-AM ressalta a importância do profissional de farmárcia (Divulgação)
 
Do total de 450 drogarias que atuam em Manaus, 121 são ilegais e 98 estão irregulares atualmente, de acordo com dados do Conselho Regional de Farmácia do Amazonas (CRF-AM).
Os estabelecimentos ilegais não possuem registro no CRF-AM e no Departamento de Vigilância Sanitária (Dvisa) do Município. Já os irregulares têm inscrições para funcionar, mas de alguma forma estão inaptos. Entre os motivos principais que deixam os estabelecimentos inaptos está a ausência de farmacêuticos.
A coordenadora do setor de fiscalização do conselho, Aline Barros, afirma que só este ano mais de 300 drogarias já foram autuadas em Manaus.
“De janeiro a agosto o conselho fez mais de mil ações de fiscalização em Manaus e notificou 350 locais que estão na ilegalidade ou se mantêm de forma irregular”, disse.
Notificação e fechamento
Barros explica que o conselho notifica, mas não tem autoridade para fechar determinado comércio de medicamentos, seja ele drogaria ou farmácia (que também trabalha com medicamentos manipulados). “Nosso foco é inibir as irregularidades na questão profissional e no gerenciamento do estabelecimento que presta serviços de saúde”.
O Conselho Regional de Farmácia aponta que as infrações são concentradas principalmente nas zonas Leste e Norte da cidade. Entre os problemas encontrados também existe a venda de medicamentos falsificados.

Veja abaixo números de apreensões de medicamentos e autuações a drogarias feitas pela Dvisa.

Remédios
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza audiência pública na próxima quinta-feira (27) para discutir a necessidade de maior controle na venda de medicamentos sujeitos à prescrição médica.
Segundo o órgão, a ideia é obter informações para que, na prática, farmácias e drogarias passem a exigir apresentação da receita no ato da venda desse tipo de produto.
A Anvisa lembra ainda que a venda de medicamentos com tarja na embalagem sem a apresentação da prescrição configura infração sanitária, de acordo com a Lei 6.437/77.

Fonte: UOL

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