De janeiro a agosto o CRF notificou mais de 300
estabelecimentos em Manaus. Entre os motivos principais que deixam os
estabelecimentos inaptos para funcionar está a ausência de farmacêuticos
ou de registro na Dvisa
Do
total de 450 drogarias que atuam em Manaus, 121 são ilegais e 98 estão
irregulares atualmente, de acordo com dados do Conselho Regional de
Farmácia do Amazonas (CRF-AM).
Os
estabelecimentos ilegais não possuem registro no CRF-AM e no
Departamento de Vigilância Sanitária (Dvisa) do Município. Já os
irregulares têm inscrições para funcionar, mas de alguma forma estão
inaptos. Entre os motivos principais que deixam os estabelecimentos
inaptos está a ausência de farmacêuticos.
A
coordenadora do setor de fiscalização do conselho, Aline Barros, afirma
que só este ano mais de 300 drogarias já foram autuadas em Manaus.
“De
janeiro a agosto o conselho fez mais de mil ações de fiscalização em
Manaus e notificou 350 locais que estão na ilegalidade ou se mantêm de
forma irregular”, disse.
Notificação e fechamento
Barros
explica que o conselho notifica, mas não tem autoridade para fechar
determinado comércio de medicamentos, seja ele drogaria ou farmácia (que
também trabalha com medicamentos manipulados). “Nosso foco é inibir as
irregularidades na questão profissional e no gerenciamento do
estabelecimento que presta serviços de saúde”.
O
Conselho Regional de Farmácia aponta que as infrações são concentradas
principalmente nas zonas Leste e Norte da cidade. Entre os problemas
encontrados também existe a venda de medicamentos falsificados.
Remédios
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza audiência pública na próxima quinta-feira (27) para discutir a necessidade de maior controle na venda de medicamentos sujeitos à prescrição médica.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza audiência pública na próxima quinta-feira (27) para discutir a necessidade de maior controle na venda de medicamentos sujeitos à prescrição médica.
Segundo
o órgão, a ideia é obter informações para que, na prática, farmácias e
drogarias passem a exigir apresentação da receita no ato da venda desse
tipo de produto.
A
Anvisa lembra ainda que a venda de medicamentos com tarja na embalagem
sem a apresentação da prescrição configura infração sanitária, de acordo
com a Lei 6.437/77.
Fonte: UOL
Fonte: UOL
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