Alexandre Garcia comenta sobre os alertas em redes sociais que avisam onde tem blitz e a sinalização para pardais à frente.
Os alertas das redes sociais que dizem onde tem blitz funcionam com
eficiência, mesmo no Rio de Janeiro, onde a aplicação da Lei Seca é
exemplar. O perfil do motorista que alerta os outros, e o que, desde os
tempos anteriores à civilização digital, dá sinal de luz para quem
trafega fora da lei, significando que há carro de polícia rodoviária em
frente. É a mesma cultura que no próprio serviço público fez uma
interpretação pró-motorista em alta velocidade e mandou sinalizar a
presença de pardais logo à frente.
É uma cultura de solidariedade não à lei, mas ao fora-da-lei. O
alcoolizado avisado pelo celular vai evitar a barreira. E nos desvios
que vai fazer, estará criando risco para si, para quem estiver dentro e
fora de seu carro.
Ainda bem que outra cultura vai se impondo: a do uso do táxi, ou da
escolha do motorista, que não vai beber. E as autoridades finalmente
estão descobrindo que a famosa conscientização, que tem sido o falso
remédio para tudo, não funciona. O que convence é a sensação da
vigilância da lei e o medo da punição. É assim que funciona nos países
que controlam álcool e volante. No Brasil, quem sabe um dia as lições
aprendidas no trânsito se apliquem à segurança pública de modo geral.
Veja o vídeo na link abaixo...
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/02/brasil-tem-cultura-de-solidariedade-ao-fora-da-lei-diz-alexandre-garcia.html
Fonte: G1
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/02/brasil-tem-cultura-de-solidariedade-ao-fora-da-lei-diz-alexandre-garcia.html
Fonte: G1
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