quinta-feira, 28 de março de 2013

PF e Anvisa concluem operação com visita a mais 9 farmácias

Ação terminou no final da tarde de hoje, totalizando 22 estabelecimentos visitados. Quatro deles estão interditados e a venda de medicamentos controlados está suspensa em dois locais

  Parte dos medicamentos apreendidos na operação (Foto: Divulgação)

A operação Pharma Lícita terminou no final da tarde de hoje com a apreensão de 5 mil medicamentos irregulares em 22 farmácias da cidade. Conforme balanço divulgado no início da noite pela Polícia Federal, um farmacêutico e dois proprietários dos estabelecimentos foram presos em flagrante por crimes contra a saúde pública, contra o consumidor, posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, por terem em depósito e colocarem à venda medicamentos controlados.
A ação, que começou fiscalizando 13 locais ontem e continuou por mais nove hoje, envolveu 50 policiais federais, sete fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e agentes da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. A agência interditou quatro estabelecimentos e suspendeu a comercialização de medicamentos controlados de tarja preta cautelarmente em duas farmácias de uma grande rede. O informe não cita o nome das empresas.

Entre os medicamentos controlados pela portaria 344/1998 do Ministério da Saúde encontrados sem escrituração estão o rohpynol e dalmadorm, empregados em golpes como o "Boa noite, Cinderela", o diazepan, anabolizantes, a metanfetamina ritalina e o roacutan. Este último, de acordo com a PF, se consumido incorretamente pode causar o aborto. Os responsáveis pelos estabelecimentos responderão a inquéritos policiais instaurados pela PF e também a processo administrativo junto à Anvisa.
Nas 22 farmácias fiscalizadas, entre os 5 mil medicamentos apreendidos, a operação encontrou fitoterápicos sem registro na Anvisa, produtos vencidos, controlados vendidos sem receita, produtos de uso restrito de hospitais, respiradouros de inalação sem registro, receitas médicas e cosméticos importados irregularmente. Os agentes também apreenderam uma pistola calibre 380 sem registro, contendo 13 munições e um simulacro de arma de fogo.
A operação Pharma Lícita teve origem em diversas denúncias recebidas pela delegacia da Polícia Federal de Guarapuava ao longo de 2012, versando sobre diferentes tipos de crimes e irregularidades na comercialização e manipulação de medicamentos.


Apreensões de medicamentos falsificados em 2013 já superam todo o ano passado

Mayara Sá

O número de medicamentos falsificados apreendidos em Mato Grosso do Sul este ano já supera o total de 2012. Nos três primeiros meses de 2013 já foram apreendidos 111,8 mil unidades de medicação ilegal em rodovias federais do Estado. Em todo o ano passado foram apreendidas 83 mil unidades, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
As apreensões aumentaram principalmente por causa do uso do equipamento scanner, informa a PRF. O aparelho faz uma verdadeira radiografia nas bagagens e nos veículos de quem transita pelas estradas do estado.
A assessoria de comunicação da PRF explica que antes da aquisição do aparelho era muito difícil apreender medicamentos porque o perfil de quem faz o contrabando do produto é muito diferente de quem trafica drogas, por exemplo. “É o comerciante que vai ao Paraguai, à Bolívia e traz remédios. É diferente, isso acaba por dificultar a apreensão”, diz.
A capacitação dos profissionais para identificar esse tipo de produto é outra medida que vem auxiliando no combate ao crime.
Nesse sentido, o CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), em conjunto com a Interfarma, realiza nesta quarta-feira o II Workshop “Combate aos Medicamentos Ilegais”, no auditório de sua sede.
O evento propõe conscientizar e educar profissionais que atuam na área de manuseio, vigilância e repressão de produtos farmacêuticos, para alertar sobre os riscos da utilização de produtos falsificados e ainda instruir sobre itens que ajudam na identificação deles.
Ronaldo Abrão, presidente do CRF/MS, explica que no caso de medicamentos falsificados, o paciente desconhece a origem, composição e dosagem do produto. “O risco é desde o não tratamento, agravamento da doença, intoxicações porque o medicamento pode ter elevada concentração do princípio ativo até a ocorrência de morte”.
Ele ainda lembra que a falsificação, o contrabando e o roubo de medicamento têm sido um dos crimes mais rentáveis às quadrilhas. Por isso, as organizações criminosas estão se especializando no ramo.
E quem pensa que transportar medicamento irregular não dá cadeia, se engana. O delegado da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) Adriano Garcia explica que carregar medicação que não é regulamentada no país é crime. Falsificar, corromper e adulterar medicação pode dar de 10 a 15 anos de prisão.
Workshop
As palestras voltadas para fiscais da Vigilância Sanitária Estadual, farmacêuticos, agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, Civil e Guarda Municipal mostram a diferença entre medicamentos falsos e os verdadeiros e como os profissionais podem identificá-los.
A abertura da palestra será às 8 horas, com o tema “Visão Geral sobre Produtos Ilegais/Impactos ao Paciente, pela palestrante Regina Zamith. São temas do workshop: Perfil de Apreensões de Medicamentos Falsificados, ministrado pela PRF e Identificação de Medicamentos Falsificados.
A programação se estende até às 18 horas e a entrada é gratuita. O Conselho de Farmácia fica na rua Rodolfo José Pinho, 66, no Jardim São Bento.
Dicas
Para a população, o CRF/MS orienta que preste atenção à tinta reativa, conhecida como raspadinha, presente na embalagem do produto. “Ela deve existir e quando raspada com metal, tem que ter escrito ‘qualidade’ e o nome ou logomarca da indústria fabricante”.
Cleber Gellio
Palestra sobre “Combate aos Medicamentos Ilegais” lota auditório do CRF/MS.
Outro item que o paciente deve estar atento é quanto ao número do lote na caixa ser o mesmo do medicamento. “Precisa perceber também se houver alteração na cor ou precipitação do medicamento, o Conselho orienta para que o paciente não faça o uso e leve de volta na farmácia onde comprou e procure o farmacêutico para se orientar”, diz Ronaldo Abrão. “E uma vez aberta a embalagem, o produto não pode ser vendido violado”, completa.

Fonte: Midiamax

Manual de orientações básicas para prescrição médicas

Manual elaborado pelo CRM - PB em 2009.


link da publicação ---> http://www.portalmedico.org.br/REGIONAL/crmpb/manualPrescricao.pdf

Quem não conseguir abrir o link, manda uma mensagem para farmaciabrasileira@gmail.com solicitando o manual.

Comunidade Farmácia Brasileira

quarta-feira, 27 de março de 2013

Empresa terá que indenizar empregado por anotar atestados médicos na CTPS


A anotação, pela empresa, de atestados médicos na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) de um trabalhador levou a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a condenar a Cencosud Brasil Comercial Ltda. ao pagamento de indenização por danos morais. Para a Turma, a conduta da empresa expôs a intimidade do empregado e poderia prejudicar sua reinserção no mercado de trabalho.

A CTPS deve ser utilizada apenas para o registro de dados relacionados ao contrato de trabalho (data da admissão, função, férias, entre outros). Informações desabonadoras, que "mancham" a imagem do trabalhador, como penalidades aplicadas ou o motivo da demissão, são vedadas pela CLT, no artigo 29, parágrafo 4º, pois podem atrapalhar a conquista de novo emprego.

Anotações desabonadoras
Durante o contrato de trabalho, o empregado precisou se afastar algumas vezes por motivo de saúde. Com o fim do vínculo empregatício, verificou que a empresa havia anotado em sua CTPS os atestados médicos apresentados, incluindo a CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença que o acometeu. Inconformado, ajuizou ação trabalhista e afirmou que a conduta da Cencosud Brasil violou sua imagem e prejudicou a obtenção de novo emprego, razão pela qual seria devido o pagamento de indenização por danos morais.

A empresa se defendeu e sustentou que não agiu com o objetivo de denegrir a imagem do trabalhador perante outros empregadores, e que as anotações ocorreram dentro do dever legal de registrar as ausências justificadas ao serviço.

A Primeira Vara do Trabalho de Aracaju (SE) concluiu que a conduta da empresa excedeu o limite legal e a condenou a pagar R$ 5 mil a título de indenização. "A ilicitude do ato da empresa é nítida", afirma a sentença. "Não há dúvidas de que a anotação de apresentação de atestados médicos visa prejudicar o empregado, desabonando sua imagem".

A Cencosud interpôs recurso ordinário, e o Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (SE) acolheu o apelo. Os desembargadores absolveram a empresa da condenação, pois concluíram que a anotação ocorreu dentro do poder diretivo do empregador no controle das faltas de seus empregados, e, portanto, sem qualquer intenção de prejudicar o trabalhador.

O empregado recorreu ao TST e reafirmou o dever de a empresa reparar o dano causado. O relator do recurso na Sétima Turma, ministro Ives Gandra Martins Filho, acolheu o apelo e condenou a Cencosud a indenizá-lo.

O ministro explicou que o ato de incluir na CTPS informações sobre seu estado de saúde configura a prática proibida de anotação desabonadora, já que tais dados podem prejudicá-lo quando da reinserção no mercado de trabalho. "Certas anotações, ainda que verídicas, podem ter o efeito perverso de desestimular futuro empregador a contratar o trabalhador", observou.

Para o relator, a intenção da empresa foi a de coibir os afastamentos por licença médica ou denunciar a futuros empregadores a prática do trabalhador, o que poderia levá-lo a ser preterido em oportunidades de emprego por outro candidato que não tenha tais anotações e, por isso, poderia parecer "mais saudável ou mais assíduo ao trabalho ou, no mínimo, menos problemático para o desempenho das tarefas". Em ambos os casos, o ministro verificou "a intencionalidade no mínimo culposa, que afeta a imagem e intimidade da pessoa".

A decisão foi unânime para restabelecer a sentença que fixou a indenização por danos morais em R$ 5 mil.

 (Letícia Tunholi/CF)

O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).

Fonte: TST

terça-feira, 26 de março de 2013

Resolução nº 492 de 26 de novembro de 2008

Resolução nº 492 de 26 de novembro de 2008
Ementa: Regulamenta o exercícioprofissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar eem outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Medicamentos que podem causar alergias

Manhcas na pele são um dos sintomas alérgicos causados por medicamentos - foto: reprodução
Manchas na pele são um dos sintomas alérgicos causados por medicamentos - foto: reprodução
 
Irritação nos olhos, nariz escorrendo, coceira, formigamento e pele avermelhada são sinais típicos de uma reação alérgica. Mas o que muita gente não sabe é que esse tipo de alergia pode ocorrer após tomar algum medicamento.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), cerca de 12% da população sofre de alergia a algum tipo de medicamento. E os analgésicos e os anti-inflamatórios respondem por 40% dos casos.

Segundo o dermatologista Anderson Bertolini, a partir do momento que a pessoa desenvolve alergia a um medicamento, permanece alérgico por toda a sua vida.

"Geralmente quando a pessoa apresenta uma reação cutânea adversa ao medicamento, ela pode sofrer consequências graves como a anafilaxia - inchaço da boca, olhos, língua e, principalmente, da glote (espécie de válvula pode onde passa o ar antes de entrar na traqueia) – que pode colocar a vida da pessoa em risco", explica.

A alergia medicamentosa pode se manifestar logo após a tomada do medicamento ou mesmo dias e semanas depois, o que pode dificultar o diagnóstico.

"O ideal é analisar o histórico do paciente e os medicamentos que foram ingeridos nas últimas semanas. Em alguns casos é possível fazer um teste para comprovar a reação no organismo", destaca o dermatologista.

Quando ocorrem reações alérgicas os sintomas mais comuns são edema (inchaço) da face, sobretudo nos lábios, olhos e pálpebras; urticária; angiodema; coceira e erupção na pele. Em alguns casos, o paciente pode sentir desconforto respiratório, falta de ar, diarreia, vômito, cólicas intestinais ou choque anafilático, que é o grau máximo de alergia.

Fonte: Em tempo online

sábado, 23 de março de 2013

Farmacêutico suíço defende remédios de vovó

Por Claudinê Gonçalves, swissinfo.ch
20. Março 2013 - 12:49

Xavier Gruffat estudou e formou-se nas melhores universidades suíças. Poderia abrir uma farmácia ou trabalhar numa multinacional, mas preferiu abrir sites internet.
Atualmente ele vive entre a Suíça e o Brasil e acaba de publicar seu primeiro livro: “220 remédios de vovó”, por enquanto apenas em francês, mas provavelmente também em português.
“Uma medicina alternativa natural, eficaz e barata. Receitas simples para fazer em casa”. Este é o subtítulo do primeiro livro do farmacêutico suíço Xavier Gruffat, publicado pelas Editora suíça Favre.

 As 220 receitas de remédios caseiros são classificadas com sinas (+). As que tem três +++ são cientificamente comprovadas. “Espero que as próximas edições tenham mais receitas testadas cientificamente”, afirma à swissinfo.ch, na sala de estar de um hotel de Montreux, oeste da Suíça.  As receitas do livro dizem respeito a mais de cem “doenças”, de tosse à hipertensão, de queda de cabelo a queimadura.

Interesse no Brasil

Acho que há interesse no Brasil por um livro de remédios caseiros e plantas medicinas porque o Brasil não é só São Paulo e Rio; tem também as cidades do interior, o norte e o nordeste. A televisão tem feito reportagens sobre plantas, é sinal que existe demanda”.

O farmacêutico suíço  está há três anos em São Paulo e explica porque foi para o Brasil: “Eu tenho um site que funciona bem em francês, alemão e italiano, mas li que o Brasil era muito conectado na internet e achei que teria um grande potencial para um site de saúde. Tinha razão porque agora é o mais visitado, entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por mês (ver link no alto, à esquerda).

Gruffat diz que optou em trabalhar com a Internet “talvez” pelo seu lado mais artístico, mas também por ter mais utilidade. “Numa farmácia, você trabalha, no máximo, com duas mil pessoas”, bem diferente da internet, onde as pessoas também são mais curiosas em matéria de saúde.

Outra diferença, segundo o farmacêutico, é que uma farmácia “vende produtos” e o site só vende “dicas”, pois vive de publicidade, com um faturamento bem menor (risos).  Aliás, no site, há profissionais que respondem às perguntas que são feitas pelos internautas.

Pouco a pouco, o site no Brasil é regionalizado com as plantas medicinas brasileiras. “Muita gente sabe que o xarope de guaco, com um pouco de mel, por exemplo, é ótimo contra a tosse. São remédios muito mais baratos e melhores do que xarope de farmácia.”

Para Xavier Gruffat, não se pode ser ingênuo e achar que toda planta tem valor medicinal. Existem faculdades de farmácia, biologia etc. em muitos países, e o site se serve dessas informações. “Temos de ser objetivos porque não vendemos nada”, diz o suíço

Diferenças culturais

Existem ainda diferenças culturais no uso das plantas. Na Alemanha, explica o farmacêutico, a fitoterapia é muito praticada e respeitada. Na China, o uso das plantas é milenar. Nos três grandes países americanos (Estados Unidos, México e Brasil), os médicos teriam tendência a menosprezar a importância das plantas medicinais.  “Por vezes é pena porque há estudos, mas as coisas podem evoluir.”

Para sobreviver, explica Gruffat, as plantas desenvolveram propriedades e moléculas que podem ser benéficas ou tóxicas. “Uma planta é como uma pequena fábrica de química; aliás, o químico ou o farmacêutico  acham que tudo é química”. Uma vitamina C de um laboratório ou de laranja ou acerola, é vitamina C. “Mas isso não é muito romântico, então tem a vida, a emoção”.

Em pesquisa realizada através do próprio site no Brasil, a maioria das três mil pessoas que responderam ao questionário disseram que faziam remédio caseiro por ser “natural”. Gruffat  nota também que, ao contrário da Suíça – onde não se pode definir um público – no Brasil parece ser um público “mais alternativo”, que se interessa pelas plantas medicinais.  “Talvez sejam pessoas que questionam o crescimento contínuo com muito consumo e poluição”, afirma.

Cravo ou cravo-da-índia contra a dor de dente

Proopriedades do cravo: antiviral, antibactéria, antifungo, anestésico

Preparação: usar o cravo inteiro ou essência de cravo. Molhar um cotonete na essência e aplicar no dente dolorido. Pode-se também mastigar o cravo e colocar no dente dolorido.


Chá de timo contra tosse e bronquite

Propriedades do timo: desinfetante, antissético, anti-inflamatório, espectorante.
Ingredientes: para uma caneca de chá, uma a duas colheres de café de timo seco, água.
Preparação: ferver a água e depois acrescentar o timo; esperar dez minutos (para o efeito das substâncias ativas).
Posologia: Repetir a dose várias vezes ao dia.


Xavier Gruffat
Xavier Gruffat
(swissinfo)
Claudinê Gonçalves, swissinfo.ch

 Fonte: Swissinfo

quinta-feira, 21 de março de 2013

Manipulação – Antimicrobianos - orientação para escrituração de entrada de insumos em grande quantidade


20 de março de 2013

A Coordenação do SNGPC informa que com a proximidade do início das operações com a nova versão do SNGPC, prevista para o dia 16 de abril de 2013, que abrangerá a escrituração dos medicamentos antimicrobianos, algumas alterações no processo de validação de arquivos XML já foram implementadas neste mês de março.

Uma delas é a validação da quantidade máxima de caracteres nas informações de entradas de insumos farmacêuticos em farmácias com manipulação, sendo este limite de 10 caracteres (6 antes da vírgula e 4 depois). Desta forma, o limite de entrada é 999999,9999 mg.

Com a nova versão do SNGPC este limite de caracteres será o mesmo, entretanto as farmácias não terão problemas com este limite pois a informação a ser enviada deverá estar na unidade de grama (g), e não mais em miligrama (mg) como ocorre atualmente.
Desta forma, orientamos aos farmacêuticos que precisam escriturar estas entradas no SNGPC até o dia 15 de abril, a seguir uma das opções:

a) Verificar com o suporte técnico de seu software que gera os arquivos XML a possibilidade de se dividir a informação da entrada de grande quantidade de insumo em duas ou mais entradas menores, informando a mesma nota fiscal para todas elas.

b) Caso não seja possível, a escrituração deste insumo deve ser feita apenas de forma manual ou internamente, no próprio sistema informatizado da farmácia, sem envio ao SNGPC. Lembrando que esta impossibilidade de escrituração deve ser aceita apenas até o dia 15 de abril de 2013, quanto será feita a transição para a nova versão do SNGPC.


Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC

Fonte: SNGPC

quarta-feira, 20 de março de 2013

Farmacêuticos no SUS

Data: 20/03/2013

O Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, anunciou, em primeira mão, aos Conselheiros Federais e Diretores de Conselhos Regionais, a aprovação, hoje (20.03) do Projeto de Lei nº 4.135/12, que determina a presença do farmacêutico nas Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O PL foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito durante a Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia, que está sendo realizada, no Hotel Nacional, em Brasília.

A divulgação desta informação nos meios de comunicação do CFF não feita de imediato tendo em vista que o Presidente do CFF estava aguardando a confirmação da presença do Deputado Jorge Silva (PDT/ES), relator do PL, na Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia. O Deputado Jorge Silva acaba de aceitar o convite e estará participando da Reunião, amanhã, dia 21 de março, às 10 horas.

De acordo com o Deputado, em seu relato, “A assistência farmacêutica, efetivada pelo profissional competente para isso, o farmacêutico, deve ser prestada de forma adequada em todos os serviços de saúde que dispensem medicamentos, principalmente naqueles que estão sob a responsabilidade estatal. O medicamento bem utilizado é o recurso terapêutico de maior custo e efetividade, mas o uso inapropriado constitui um problema de saúde pública mundial”.

ORIGEM - O PL original, de autoria da Senadora e farmacêutica Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), prevê que as Unidades de Saúde do SUS, que dispõem de farmácias, drogarias ou dispensários de medicamentos, ficam obrigadas a manter em seus quadros, profissional farmacêutico habilitado e inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia.

A Proposta tramita em regime de prioridade e em caráter conclusivo. O PL continua na Câmara e segue para a análise da Comissão de Finanças e Tributação e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: CFF

terça-feira, 19 de março de 2013

Sindrome de Down - Ministério da Saúde lança cartilha voltada às equipes multiprofissionais


O Ministério da Saúde lança as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. O documento foi construído ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. Deste documento foi elaborada uma versão simplificada, denominada de Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down, elaborada em parceira com jovens que têm Síndrome de Down para que tivesse uma linguagem acessível para este público.
Voltado às equipes multiprofissionais do SUS para o cuidado à saúde da pessoa com Síndrome de Down, a proposta desse documento é qualificar e humanizar o atendimento desde os primeiros dias de vida do paciente, alertando sobre as patologias que têm maior prevalência e os principais cuidados para garantir o desenvolvimento saudável.

No documento há informações que ajudam o profissional a identificar as características físicas da Síndrome de Down como pregas palpebrais oblíquas para cima, base nasal plana, face aplanada, protusão lingual, cabelo fino entre outros. Essas informações são importantes uma vez que a presença isolada de uma das características listadas no documento não confirma o diagnóstico. A análise genética, o cariótipo, complementa o diagnóstico.

Fonte: Porta da Saúde

Profissionais de saúde podem participar de curso online sobre manejo clínico da dengue

Por meio de casos clínicos que ocorrem comumente no dia a dia, o curso a distância Atualização no Manejo Clínico da Dengue objetiva qualificar médicos e enfermeiros da atenção básica e de urgência e emergência de todo o país sobre diagnóstico e tratamento da dengue.

O curso gratuito é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Podem participar 16 áreas da saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), entre eles assistentes sociais, biólogos, profissionais da Educação Física, farmacêuticos e terapeutas ocupacionais.

Para adaptar-se ao ritmo de trabalho destes profissionais de saúde, o curso pode ser concluído numa média de duas horas. Ele é composto por módulos, totalmente autoinstrutivo, não há tutores, podendo ser feito diretamente pela internet. Os casos foram elaborados pelo Ministério da Saúde com a participação dos especialistas na área e escolhidos estrategicamente para abordar questões cruciais na detecção e assistência ao paciente com suspeita de dengue. Os profissionais que queiram se aprofundar no diagnóstico e tratamento da dengue podem acessar um conteúdo por meio de links de hipertexto.

Para efetivar a matrícula é necessário efetuar registro no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde (CNPS). O profissional deve se registrar na Plataforma Arouca, sistema que viabiliza o acesso aos recursos da UnA-SUS – ou acessar o material como visitante, caso não possua registro no CNES. Se entrar como visitante, o profissional não obterá o certificado ao final do curso.

A plataforma de treinamento a distância também é compatível com celulares. Assim, o profissional de saúde poderá acessar o conteúdo via Ipad ou Iphone. Outra opção é efetuar o donwload do conteúdo e desenvolver o curso sem acesso à rede, por computador ou celular. Os profissionais podem, ainda, compartilhar experiências por meio de enquetes e fórum de discussão promovida na plataforma do curso.

Funcionamento – O participante irá escolher um caso clínico, clicando no mosaico da página inicial. Cada caso deve demandar, em média, 15 minutos de atenção para ser finalizado.

O profissional deve acompanhar com atenção as informações apresentadas nos casos e responder as perguntas. E quando necessário poderá consultar o fluxograma do manejo da dengue e rever os dados do paciente antes de validar a sua resposta, usando os ícones correspondentes.

Quando o profissional da saúde se sentir preparado para responder, deverá escolher uma das alternativas. Logo, o participante receberá o retorno da sua resposta. Em caso de erro, um hipertexto o guiará as informações importantes para o aprendizado. Após finalizar o curso, os profissionais de saúde vão receber a declaração de conclusão.

Serviço:
Inscrição: www.unasus.gov.br/dengue

Drogarias são flagradas sem farmacêuticos durante expediente


19/03/2013 15h57 - Atualizado em 19/03/2013 16h05
 

Em farmácias de Varginha e Três Corações, profissionais saem mais cedo.
Lei federal obriga presença de um farmacêutico durante todo o expediente.

 

Achar uma farmácia durante a noite é até fácil, inclusive muitas funcionam 24 horas. O problema está em encontrar orientações de um farmacêutico no local. Ao percorrermos algumas drogarias em Varginha (MG) e Três Corações (MG), na maioria este profissional não é encontrado, o que contraria uma lei federal, que obriga a presença de um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento.
Em Três Corações, em duas farmácias que têm expediente até à noite, os profissionais já tinham ido embora antes do fechamento da drogaria. Nos dois casos, a atendente informa que os farmacêuticos foram embora mais cedo. Em uma delas, que funciona até às 21h, o profissional deixa o local às 18h.
Em Varginha, a realidade é a mesma. Nas duas farmácias visitadas, os profissionais já tinham deixado o local, e em uma delas o expediente ia até às 22h30, quando o do farmacêutico termina sempre às 18h.
Segundo o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRFMG), todo estabelecimento que trabalha com medicamentos, seja público ou particular, tem que ter um farmacêutico presente durante todo o horário de funcionamento, inclusive os que abrem aos finais de semana. Outras pessoas podem também atender no balcão, mas somente o farmacêutico pode orientar com segurança e conhecimento técnico.
Na farmácia que funciona 24h, em Três Corações, a balconista confirmou que não há a presença de um farmacêutico durante todo o período de funcionamento. Ela afirma ainda que os próprios balconistas orientam os clientes sobre os medicamentos. "A gente não pode receitar medicamento, mas a gente orienta, até quem é só balconista mesmo", disse ela.
Em uma farmácia de Varginha, o gerente afirma ter dois farmacêuticos no local, mas um deles estaria de férias. Com isso, o estabelecimento fica sem o profissional durante várias horas.
Farmácias são flagradas sem farmacêuticos durante expediente (Foto: Reprodução EPTV)Farmácias são flagradas sem farmacêuticos durante expediente (Foto: Reprodução EPTV)
 
De acordo com a Vigilância Sanitária Estadual, as fiscalizações em farmácias à respeito da presença de farmacêuticos habilitados durante os plantões é feita pelas Vigilâncias Sanitárias Municipais, inclusive em fins de semana e madrugadas. Assim, cabe a cada município a responsabilidade e o dever de garantir que as farmácias de plantão funcionem com farmacêuticos habilitados o tempo em que estiver aberta.
Ainda segundo o Conselho Regional de Farmácia, caso o cliente não encontre o farmacêutico, o usuário deve procurar outro estabelecimento e denunciar a ausência ao Conselho Regional de Farmácia, através do site www.crfmg.org.br.

Vídeo da matéria

Fonte: G1

 

Governo autoriza reajuste no preço de medicamentos

Reajuste de preços de remédios entra em vigor a partir de 30 de março

Governo autoriza reajuste no preço de medicamentos  Ver Descrição/Agencia RBS

Foto: Ver Descrição / Agencia RBS

O ajuste deverá adotar como referência o Preço Fabricante usado a partir de 31 de março de 2012

O governo, por meio do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), autorizou, nesta terça-feira, reajuste de preços de medicamentos a partir de 30 de março.

O ajuste deverá adotar como referência o Preço Fabricante usado a partir de 31 de março de 2012. Deverá ser utilizado para a formação dos preços o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulado no período de março de 2011 até fevereiro de 2012.

Após a publicação oficial do IPCA de fevereiro de 2013, que ficou em 0,60%, a CMED editará resolução específica sobre a forma de definição do Preço Fabricante e do Preço Máximo ao Consumidor dos medicamentos e da forma de apresentação de Relatório de Comercialização pelas empresas produtoras, destaca a resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU).

 

sábado, 16 de março de 2013

Médicos têm de declarar lápis e réguas que recebam de farmacêuticas


14/03/2013 - 11:39

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) publicou uma lista em que obriga os médicos a declarar canetas ou lápis que recebam de delegados de informação médica ou de farmacêuticas. Já houve quem declarasse uma régua, que custou 10 cêntimos, avança o Jornal de Negócios.

O documento de perguntas e respostas do Infarmed foi retirado do site na passada terça-feira, escreve o jornal Público esta quinta-feira. A justificação oficial foi a “reformulação e actualização” das informações. Enquanto esteve disponível, o documento estabelecia que os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros ou farmacêuticos devem declarar bens como canetas, lápis ou cadernos. “São bens avaliáveis em dinheiro, pelo que os mesmos deverão ser declarados”, cita o Público.

O texto do Infarmed surge na sequência da publicação do decreto-lei 20/2013, de 14 de Fevereiro, sobre transparência e publicidade, que dá aos profissionais de saúde, laboratórios farmacêuticos e associações de doentes 30 dias para declarar o recebimento de e oferta de subsídios, patrocínios, subvenções e bens avaliáveis em dinheiro.

De acordo com a TSF, até agora, só 80 médicos declararam ter recebido igual número de ofertas, que oscilam entre os 10 cêntimos e os 2.650 euros. Oito dos valores declarados são inferiores a um euro. A rádio falou com a médica que declarou o valor de dez cêntimos, que explicou ter declarado uma régua. No total, os valores declarados pelos médicos rondam os 55 mil euros.

Pfizer é líder nas prendas aos profissionais de saúde

Já do lado de quem oferece foram registadas perto de 100 ofertas. A farmacêutica Pfizer, produtora do Viagra®, lidera os gastos, tendo oferecido “brindes” que valem 70 mil euros. A TSF não explica qual é a outra farmacêutica que declarou ter feito ofertas neste primeiro mês de implementação das novas regras. Mas regista a diferença entre os valores declarados pelas farmacêuticas e aqueles que os médicos dizem ter recebido.

Já o jornal Público avança que a Pfizer declarava, por exemplo, ter dado um patrocínio de 37 mil euros ao Fórum Hematológico do Norte, de 14 mil euros à Sociedade Portuguesa de Cardiologia e de 2500 euros à Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide.

Na lista de "aceitações declaradas" são cada vez mais os médicos e farmacêuticos que divulgam patrocínios e bens que recebem da indústria farmacêutica e alguns referem bens de valores irrisórios, como 10 e 50 cêntimos. Mas ainda são uma ínfima minoria, se pensarmos no total de profissionais de saúde que existem no país.

Ordem dos Médicos clama “inconstitucionalidade”

A Ordem dos Médicos vai pedir ao Provedor de Justiça que suscite a inconstitucionalidade deste diploma. De acordo com o presidente da secção regional do Norte da Ordem dos Médicos, a obrigação “é uma vergonha”. “Isto significa que temos que declarar esferográficas e cafés”, critica Miguel Guimarães. “Acho muito bem que haja transparência, mas as declarações de conflito de interesses deviam ser feitas quando está em causa o patrocínio de acções de formação e o pagamento de palestras”, argumenta, em declarações ao Público.

Fonte: RCM Pharma

Farmacêutica condenada a indemnizar família em milhões de euros


Publicado em 2013-02-14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




A multinacional Johnson & Johnson foi, esta quinta-feira. condenada a pagar mais de 48 milhões de euros à família de uma adolescente norte-americana que ficou cega e sofreu graves lesões na pele devido a uma reação adversa a um medicamento.
 
foto DR
Farmacêutica condenada a indemnizar família em milhões de euros

 
Em 2003, os pais de Samantha Reckis, na altura com sete anos, decidiram dar-lhe um anti-inflamatório para baixar a febre. Tratava-se de Motrin infantil, marca dos comprimidos de ibuprofeno da Johnson & Johnson.
Uma reação adversa ao medicamento provocou-lhe necrólise epidérmica tóxica, o que a levou a perder 90% da pele, provocou-lhe cegueira e danos cerebrais que lhe causaram perda de memória.
Os pais decidiram processar a farmacêutica em 2007, alegando que a marca não informa os consumidores de que o medicamento pode causar reações extremas que põem em risco a vida.
No caso de Samantha, que já tinha tomado Motrin várias vezes, as membranas mucosas da pele inflamaram e a camada exterior da pele caiu-lhe, uma reação que pasmou os médicos e que os obrigou a porem a menina num coma induzido para possibilitar a recuperação.
A necrólise epidérmica tóxica, que em alguns casos revela-se fatal, também lhe afetou o sistema respiratório, fazendo com que os seus pulmões só consigam funcionar a 20% da capacidade normal.


Segundo os pais de Samantha, agora com 16 anos, a adolescente não consegue caminhar mais de 150 metros sem ficar exausta.
É uma estudante de honra, mas tem que trabalhar o dobro que os outros estudantes para conseguir absorver a mesma quantidade de informação, contou o advogado da família, Brad Henry, à "ABCNews".
Segundo a Lusa, a decisão do juri de um tribunal de Plymouth, no estado do Massachussets, determina que a Johnson & Johnson pague 50 milhões de dólares a Samantha e 6,5 milhões a cada um dos seus pais, um total equivalente a 48,6 milhões de euros.
Caso a sentença seja confirmada, e aplicando juros à indemnização atribuída à família de Samantha, o valor pode atingir os 80,9 milhões de euros.
A Mcneil-PPC, empresa subsidiária da Johnson & Johnson também visada no processo judicial, afirmou que discorda do veredito e que pondera recorrer.


A empresa reconheceu que a família sofreu "uma tragédia", mas afirmou que o medicamento não deixa de ser eficaz no tratamento de dores e febre.
"Vários medicamentos, incluindo o ibuprofeno, são associados a reações alérgicas, como se informa na embalagem, e os consumidores devem parar o uso e contactar imediatamente um médico se tiverem alguma reação alérgica", comunicou a empresa.
Em 2011, outra menina do estado norte-americano da Pensylvania que sofreu a mesma reação ao Motrin, com consequências idênticas a Samantha, ganhou em tribunal o direito a uma indemnização de cerca de 7,5 milhões de euros.

Fonte: JN de Portugal


Farmacêutica ensina receita de repelente contra mosquito da dengue

Paraná tem 13 municípios com epidemia da doença.
Seis pessoas já morreram de dengue em 2013, diz Secretaria da Saúde. 

Do G1 PR, com informações da RPC TV Paranavaí

Uma das medidas para auxiliar o combate à dengue é o uso de repelente contra o mosquito transmissor. Como Paranavaí, na região noroeste do Paraná, é uma das 13 cidades do estado que enfrentam epidemia da doença, a farmacêutica Márcia Stainer ensinou a preparar um repelente caseiro à base de cravo.
O último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde, na segunda-feira (25), aponta que já foram confirmados 5.438 casos da doença no estado – entre agosto de 2012 e segunda-feira –, e que seis mortes foram causadas pela dengue, em 2013. Além de Paranavaí, São João da Caiuá, Engenheiro Beltrão, São Carlos do Ivaí, Japurá, Peabiru, Fênix, Quinta do Sol, Terra Rica, Primeiro de Maio, Santa Fé, Formosa do Oeste e Tamboara também estão com a epidemia da doença. Os casos se concentram nas regiões noroeste e oeste do estado.
Um morador de Paranavaí, um homem de 83 anos, morreu no dia 13 de fevereiro devido a complicações causadas pela febre hemorrágica por dengue. A causa da morte foi confirmada após laudos feitos no Laboratório Central do Estado (Lacen-PR).
O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, afirmou que o estado enfrenta um período crítico da doença devido ao clima.  “A qualquer sintoma de dengue, o paciente deve procurar o serviço de saúde imediatamente. Se voltar para casa e os sintomas piorarem, deve retornar ao serviço de saúde e informar que já procurou atendimento antes, levando o cartão do paciente”, orientou.
Ele ainda explicou que combate à dengue deve ser feito durante todo o ano, porém que o período de calor intenso e de chuvas favorece a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Confira a receita indicada pela farmacêutica.

Ingredientes:
- 500 ml de álcool de cereais
- 10 gramas de cravos (aproximadamente, 100 cravos) ou 5 ml de óleo essencial de cravo, com concentração de 1%
- 100 ml de óleo corporal

Modo de Preparo:
Adicionar os cravos ao álcool de cereais e deixar descansando por quatro dias. Deve-se agitar o frasco com o conteúdo todos os dias. Após esse período, filtrar a mistura (pode ser com um filtro de café), adicionar o óleo corporal e acondicionar em uma embalagem para spray. A recomendação é usar o repelente a cada quatro horas.

Fonte: G1

 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Anvisa publica normas para fabricação de fitoterápicos



A Anvisa publicou, nesta sexta-feira (15), a norma que estabelece as Boas Práticas de Fabricação (BPF) para os produtos fitoterápicos tradicionais. Boas Práticas de Fabricação são regras que definem todos os procedimentos que devem ser adotados pelos fabricantes para a produção de um determinado produto.

O cumprimento das BPFs também são necessários para a obtenção do certificado pela Anvisa. A resolução RDC 13/2013 é a primeira regra voltada especificamente para os procedimentos de fabricação de produtos fitoterápicos tradicionais.

O novo texto tem aplicação imediata para os produtos que já existem no mercado e abre caminho  para o estabelecimento de uma nova categoria de fitoterápicos que ainda está sendo discutida pela Anvisa. Na última semana, a Anvisa anunciou que vai debater novas regras de registro para o setor de fitoterápicos com a intenção de resgatar medicamentos de uso tradicional, valorizando a biodiversidade do país.

Os medicamentos fitoterápicos que não são notificados e não se enquadrarem na categoria de uso tradicional continuarão cumprindo a regra atual de BPF para medicamentos em geral, a resolução RDC 17/2010.

Fonte: Portal ANVISA

Vigilância Sanitária fiscaliza venda irregular de medicamentos

Agentes da Vigilância Sanitária de Piripiri estão fiscalizando a venda irregular de medicamentos em mercearias e supermercados da cidade. Durante a ação foram encontrados e apreendidos, até mesmo, antibióticos sendo comercializados sem prescrição médica.

De acordo com a lei nº 5.991/73, apenas farmácias, drogarias, postos e unidades de medicamentos estão autorizados a comercializarem os produtos. Em 2012 tramitou um Projeto de Lei que liberava a venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados, armazéns, porém, a proposta foi vetada pela presidente Dilma Rousseff, em decisão publicada no Diário Oficial da União, em maio de 2012.


Segundo Martinair Santana, coordenadora da Vigilância Sanitária em Piripiri, a venda de medicamentos em supermercados estimula a automedicação e o uso irracional de medicamentos, responsáveis por intoxicações e outros agravos à saúde. 

“Pedimos aos comerciantes que retirem das prateleiras todo tipo de medicamento, pois a equipe de fiscalização está passando em todos os supermercados e mercearias fazendo à apreensão dos produtos que são proibidos a venda nesses estabelecimentos”, enfatiza a coordenadora. 

O não cumprimento desta determinação pode acarretar em multa, apreensão dos produtos e até cassação do alvará de funcionamento. 


Com informações Piripiri40º
cidades@cidadeverde.com

Fonte: Cidade Verde

quarta-feira, 13 de março de 2013

Bebê internado morre após tomar injeção e pais acusam erro médico

Menina de 9 meses morreu após medicação dada por enfermeira, diz família.
Hospital diz que só vai falar após ter o laudo do IML sobre a causa da morte.

 

Um bebê de 9 meses morreu em um hospital de Anápolis, na tarde de terça-feira (12). Segundo a mãe da criança, Thays Oliveira Souza, a filha, Emily Vitória, passou mal após receber uma injeção. Revoltada, a família afirma que houve erro médico.

Na porta do hospital, Thays chorava, desesperada, a perda da única filha. Ela conta que Emily Vitória foi internada na segunda-feira (11), com princípio de pneumonia. Um dia depois, quando já estava melhor, uma enfermeira do hospital aplicou uma injeção e, imediatamente, a bebê começou a passar mal.

Segundo Thays, a enfermeira teria dito que aplicaria um antibiótico na bebê. Mas a mãe acredita que ela tenha aplicado o remédio errado.

“Acho que foi medicamento errado, não tem lógica. A minha filhinha estava boa, brincando, rindo. Só foi aplicar o remédio na veia dela, ela roxeou a boca, virou os olhos. Ela caiu”, relatou Thays.

Aos prantos, o pai da criança, Thiago Souza, relatou como Emily Vitória foi levada ao hospital: “Ela estava só com uma dorzinha no peito. Estava gripada, resfriada e minha esposa trouxe ela para cá”.

Procurada pela reportagem, a direção do Hospital da Criança de Anápolis informou que só vai se pronunciar sobre o caso depois que sair o laudo do Instituto Médico Legal (IML). O documento deve ficar pronto em 30 dias.

Falta de UTI
Com o hospital não tem Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) teve de ser acionado. Pacientes contam que ligaram inúmeras vezes, mas o socorro não apareceu.

“Muitas pessoas ligaram e eles [Samu] não vieram. Foi negligência da enfermeira, mas foi negligência deles também, que tinham a aparelhagem e não deram o socorro”, diz a administradora Raiane Ferreira Rocha.

Quase uma hora depois da morte da menina, uma ambulância chegou ao hospital, mas para atender a mãe da criança, que havia desmaiado. A família pede justiça.

O diretor-geral do Samu, Sérgio Marques, disse que o serviço não fez o transporte da criança porque ela estava em parada cardíaca e a unidade não pode transportar pacientes em reanimação. Informou também que o Samu ofereceu um médico para ajudar na reanimação, mas a menina morreu antes do hospital responder sobre a proposta.

Fonte: G1



terça-feira, 12 de março de 2013

Zithromax: antibiótico altera ritmo cardíaco e pode ser fatal


Autoridade do medicamento americana recomenda cautela aos médicos ao prescreverem o remédio a doentes com fatores de risco

Por: Redacção / CF    |   2013-03-12 16:53
 
A Autoridade do Medicamento norte-americana alertou esta terça-feira para os perigos associados à toma do antibiótico azitromicina, vendido como Zithromax. O medicamento pode causar um ritmo cardíaco irregular potencialmente fatal em alguns pacientes.

O FDA, o equivalente ao Infarmed em Portugal, veio agora pôr em prática as conclusões de um estudo do «New England Journal of Medicine» de maio passado, que comparou o risco de morte cardiovascular de diferentes drogas antibacterianas e descobriu que o medicamento, que é fabricado pela Pfizer e também vendido pelos fabricantes de genéricos, teve a maior taxa de morte, noticia a Reuters.

O FDA chama a atenção dos médicos, para que tenham cuidado ao prescrever o antibiótico a pacientes com problemas cardíacos.

O Zithromax é um antibiótico usado vulgarmente em infeções respiratórias de garganta e otites.

A Reuters acrescenta que, depois de conhecida a notícia, as ações da Pfizer caíram 0,5 por cento, na bolsa de Nova Iorque.
 
Fonte: TVi24

Medicamentos contendo domperidona sob a lupa da Agência Europeia do Medicamento

12/03/2013 - 11:25

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) iniciou a revisão de segurança dos medicamentos contendo domperidona, utilizados no alívio dos sintomas de náuseas e vómitos, sensação de plenitude gástrica, desconforto nos quadrantes superiores do abdómen e regurgitação do conteúdo gástrico, avança o Infarmed, em comunicado.

A revisão foi desencadeada pela Agência Belga de Medicamentos (FAMHP) na sequência de efeitos adversos sobre o coração. Estes efeitos adversos, incluindo prolongamento do intervalo QT (alteração da actividade eléctrica do coração) e arritmias, tinham já sido avaliados pelo Grupo Europeu de Farmacovigilância (PhVWP) em 2011. Este grupo recomendou que o resumo das características dos medicamentos (RCM) e o folheto informativo (FI) destes medicamentos fossem actualizados, de forma a reflectir o risco e a incluir informação sobre a necessidade de uma utilização cuidadosa da domperidona em doentes com determinados problemas cardíacos, incluindo insuficiência cardíaca, ataque cardíaco, angina e alterações no ritmo cardíaco.

Desde então, novos casos de efeitos cardíacos foram notificados na Bélgica, pelo que a Agência Belga considerou que a domperidona não deve ser utilizada em doentes com prolongamento do intervalo QT ou outro problema cardíaco subjacente.

A EMA irá rever todos os dados de segurança disponíveis sobre os medicamentos contendo domperidona de forma avaliar a relação benefício-risco destes medicamentos.

A EMA e o Infarmed continuarão a acompanhar e a divulgar todas as informações pertinentes relativas a esta matéria.

Fonte: RCM

quarta-feira, 6 de março de 2013

Vigilância Sanitária fiscaliza venda irregular de medicamentos

Os fiscais do Departamento de Vigilância sanitária de Picos estão mobilizados em uma ação sobre a restrição da venda de medicamentos em supermercados, armazéns, padarias, hotéis e similares desde a semana passada, a fim de notificar os estabelecimentos que comercializem os produtos. A lei prevê que medicamentos só podem ser vendidos em farmácias, drogarias e posto de medicamentos.


A presidente Dilma Rousseff vetou a venda de medicamentos nesses estabelecimentos comerciais em maio do ano passado, de acordo com o governo, a liberação de venda poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, sendo prejudicial à saúde publica. 


De acordo com Rita de Cássia, coordenadora da Vigilância Sanitária de Picos em apenas uma semana de trabalho, varias caixas de medicamentos foram apreendidos e alguns estabelecimentos comerciais notificados. “Só hoje fomos em três estabelecimentos comerciais e foi apreendida uma grande quantidade de medicamentos e a tendência é apreendermos mais ainda, a maioria dos estabelecimentos comerciais que não tem autorização para vender, trabalham com a mercadoria”, ressalta.


A Coordenadora do Departamento da Vigilância sanitária alerta que os estabelecimentos não autorizados devem retirar os medicamentos de circulação. O não cumprimento desta determinação pode acarretar em multa, apreensão dos produtos e até cassação do alvará de funcionamento. 


“Os comerciantes tem que saber que a Vigilância Sanitária tem poder de policia, as vezes agente chega em um determinado comercio e as pessoas acham que a Vigilância Sanitária não é nada, então quando agente chega no comercio orientamos os donos dos estabelecimentos e apreendemos os medicamentos”. finaliza Rita de Cássia.

Da Editoria de Cidades
cidades@cidadeverde.com

Fonte: Cidade Verde

Senado aprova projeto para validar receitas médicas em todo o Brasil

GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA 

O Senado aprovou nesta quarta-feira (6) um projeto que torna as receitas médicas e odontológicas válidas em todo o território nacional. Pela legislação em vigor, o documento têm validade apenas nas localidades onde forem prescritos pelos profissionais de saúde --o que impede o paciente de utilizar a receita para a compra de um medicamento em outro Estado ou município. 

O projeto diz que as receitas serão válidas em todo o país independentemente do local de sua emissão", desde que sejam prescritas por "profissionais devidamente habilitados". A proposta diz, ainda, que as receitas devem seguir as "normas estabelecidas pela autoridade sanitária federal". 

O texto foi aprovado pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado, em caráter terminativo, e segue para votação na Câmara dos Deputados, se não houver recurso para ser analisado pelo plenário do Senado. 

"Não vemos razão para que uma receita emitida por profissional devidamente habilitado não possa ser aviada em unidade da federação diversa daquela em que foi emitida. Os profissionais podem ser facilmente identificados pelo número de registro nos conselhos de fiscalização da profissão, de aposição obrigatória nas prescrições", disse a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), relatora do projeto. 

Autor da proposta, o senador Jayme Campos (DEM-MT) justificou a apresentação do projeto com o argumento de que a "proliferação" do uso de medicamentos que precisam de prescrição médica esbarra nas dificuldades para a sua aquisição. 

"A legislação atual muitas vezes dificulta, e até coloca em risco, a vida de muitos cidadãos que necessitam adquirir remédios fora da unidade da federação em que estes foram prescritos. A consequência disso é, não raro, a interrupção ou suspensão do tratamento", afirmou. 

Campos disse ser favorável à existência de controle para a venda de medicamentos, mas afirmou que as restrições não podem prejudicar os pacientes. "A medida restritiva de impedir a venda para portadores de receitas assinadas por médicos cujo registro no Conselho Regional de Medicina seja diverso daquele em que se efetua a compra, constitui verdadeiro contracenso, posto que o profissional médico já tem assegurado o direito de exercício de sua profissão em qualquer parte do Brasil." 

Fonte: Folha de SP

Augusto Farias: PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS POR VETERIN...

Augusto Farias: PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS POR VETERINÁRIOS...: Conforme  portaria 344/98 ANVISA, artigo 36 alínea d, em Notificação de Receita B "NRB" e artigo 55 alínea b em Receituario de Controle Especial "RCE", o Vetérinario deverá preencher o nome e endereço completo do proprietario e dados do animal.



terça-feira, 5 de março de 2013

Carga roubada de remédios é achada na casa de dono de farmácia, em GO

Avaliada em R$ 45 mil, mercadoria foi roubada nesta terça-feira (26).
Uma das 93 caixas roubadas era rastreada via satélite e facilitou localização.

Sílvio Túlio Do G1 GO

Carga de medicamentos foi recuperada pela polícia em Aparecida de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)Carga de medicamentos foi recuperada pela polícia em Aparecida (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
 
A polícia investiga o envolvimento do dono de uma farmácia, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, e outros dois homens no roubo de uma carga de medicamentos no valor de R$ 45 mil, ocorrido nesta terça-feira (26), em Goiânia. As mercadorias foram encontradas horas depois na casa do farmacêutico.

Segundo a polícia, o dono da residência, que fica no Jardim das Acácias, em Aparecida, é também proprietário de uma farmácia, no mesmo bairro. Ele não foi encontrado em nenhum dos dois lugares e está foragido. A polícia suspeita que ele faça parte de uma quadrilha que agiria praticando esse tipo de crime.

O roubo aconteceu no Jardim Santo Antônio, em Goiânia. De acordo com a polícia, dois homens que estavam em um carro, munidos com um revólver, renderam o motorista da perua que transportava os produtos para que os medicamentos fossem transferidos de um veículo para o outro.

O que os criminosos não sabiam é que a carga era monitorada via satélite e, através do rastreamento, a polícia chegou à casa onde as 93 caixas de remédio estavam.

Os três envolvidos estão sendo procurados pela Polícia Civil (PC). Além da carga de medicamentos, dentro da casa, também foram encontradas uma espingarda e munições de diversos tipos.

Segundo a polícia, a empresa que teve a carga roubada esteve no local para reaver as mercadorias.

Fonte: G1

 

Remédios ilegais são oferecidos na Internet

A internet se transformou em uma farmácia virtual, onde cresce a venda ilegal de medicamentos de uso restrito ou de comercialização proibida no País. Em uma simples busca pelas páginas virtuais é possível encontrar a oferta de abortivos, inibidores de apetite, anabolizantes e outros produtos capazes de provocar reações desastrosas e irreversíveis no organismo de uma pessoa. 

No início deste mês, uma adolescente de 15 anos foi parar no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, após ter hemorragia e abortar a criança que esperava. O medicamento abortivo foi comprado pela internet. Ainda assim, o combate a esse mercado ilegal é um desafio às autoridades de segurança pública e sanitária. 

Na Capital, a Vigilância Sanitária (Visa) procura monitorar a rede virtual para fiscalizar o anúncio de produtos clandestinos. “Quando (o site) é localizado é feito o print screen (captura) da tela e denunciado ao Ministério Público e à Polícia Federal para que os responsáveis sejam rastreados”, informou o coordenador da Visa, Wagner Martins Coelho. 

Porém, Coelho destaca as dificuldades inerentes ao comércio eletrônico clandestino. Uma delas é o fato dos fornecedores ou contrabandistas utilizarem pseudônimos para criar sites e perfis em redes sociais para anunciar os produtos. Em muitos casos, também não disponibilizam endereço ou telefone. “Geralmente, os responsáveis utilizam servidor que não é do Brasil. Por isso, é difícil identificar”, comentou. 

Da Corregedoria da PF, o delegado Renato Sayão informou que os crimes que têm início no exterior e desfecho no território brasileiro são apurados pelo órgão federal. 

Exemplo disso foi a apreensão de mais de 50 comprimidos de Cytotec (fármaco indicado para úlceras gástricas, mas que pode causar hemorragia e aborto), além de anfetaminas e anabolizantes, ocorrida ano passado em Mato Grosso. “Neste caso, a pessoa era reincidente e o inquérito já foi mandado para a Justiça”, destacou. 

Parte destes inquéritos também é fruto das apreensões feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). “Isso é que dá mais resultado. São feitas as apreensões e pessoas presas em flagrante”, disse o delegado. O número de inquéritos abertos para investigar este tipo de crimes não foi informado. 

Coelho destacou ainda as fiscalizações de rotina feitas nas farmácias ou drogarias localizadas na capital. Ano passado, dois estabelecimentos farmacêuticos foram interditados por conta da comercialização irregular de produtos proibidos ou sem registros. Em uma das drogarias, havia inclusive abortivos. 

Vale lembrar que são cada vez mais aperfeiçoados os mecanismos de identificação de criminosos que agem no mundo virtual. O artigo 273 do Código Penal prevê prisão de dez a 15 anos para quem falsifica, corrompe, adultera ou altera produtos terapêuticos ou medicinais. Incorre nas mesmas penas quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender, ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto sem registro. 

Diario de Cuiaba

Fonte: To Sabendo

Medicamentos podem causar azia e má digestão

Publicado em Divulgação científica
01 de março de 2013 

Outros problemas estomacais, como úlcera e gastrite, também são destaques do programa de rádio da Faculdade de Medicina da UFMG

A pirose, popularmente conhecida como azia, é consequência daquela sensação de queimação que começa no estômago, “sobe” pelo peito e chega à garganta. Nesses casos, a causa do problema é, geralmente, o refluxo do ácido estomacal, que auxilia na digestão dos alimentos. Mas além dessa sensação de ardor, outros sintomas são gerados, com origens distintas.

Para o gastroenterologista Luiz Gonzaga Coelho, professor da Faculdade de Medicina da UFMG, o paciente pode comer pouco e sentir um peso no estômago, enjoar e até ter vontade de vomitar. “Quando a azia se localiza apenas na região estomacal, ela pode significar maus hábitos alimentares ou, às vezes, uma irritação no estômago, por excesso de álcool, uso de medicamentos ou ainda por estresse.” O professor acrescenta que a azia que surge quando o estômago está vazio e melhora com a alimentação, pode ser decorrente de uma úlcera.

Foto: Reprodução

Anti-inflamatórios e medicamentos derivados do ácido acetilsalicílico, como a aspirina, têm relação com o problema. E, embora qualquer pessoa possa ser vítima da azia, ela é mais comum em obesos e indivíduos com mais de quarenta anos, além de grávidas no último trimestre de gestação.

Sobre a prevenção, Luiz Gonzaga explica que, quando ela é causada pelo refluxo, a pessoa deve evitar grandes refeições, alimentos gordurosos e ainda deitar com o estômago muito cheio. Já se a azia é consequência do uso de medicamentos, ele recomenda identificar e substituir os remédios por outros que sejam menos tóxicos para o estômago. E para amenizar os sintomas, pode-se recorrer aos antiácidos, mas, de preferência, que os remédios não sejam utilizados simultaneamente.

Segundo o professor, situações emocionais também estão relacionadas. “É muito comum pessoas vivendo um momento de tensão, de ansiedade, sentirem dores estomacais, que se manifestam através da azia.” Por isso, o tratamento pode envolver, inclusive, o controle dessas condições.

Tema da semana
O Saúde com Ciência desta semana aborda alguns problemas estomacais, como a gastrite, e dá dicas de prevenção e tratamento, entre outras informações. Confira a programação:
Má digestão – segunda-feira (04/03/2013)
Azia – terça-feira (05/03/2013)
Úlcera gástrica – quarta-feira (06/03/2013)
Gastrite – quinta-feira (07/03/2013)
Esofagite – sexta-feira (08/03/2013)

Sobre o programa de rádio
O Saúde com Ciência é produzido pela Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG e tem a proposta de informar e tirar dúvidas da população sobre temas da saúde. O programa é veiculado em vinte e sete emissoras de rádio em Minas Gerais. Também é possível conferir as edições pelo site do Saúde com Ciência.