Xavier Gruffat estudou e formou-se nas melhores
universidades suíças. Poderia abrir uma farmácia ou trabalhar numa
multinacional, mas preferiu abrir sites internet.
Atualmente ele vive entre a Suíça e o Brasil e acaba de publicar
seu primeiro livro: “220 remédios de vovó”, por enquanto apenas em
francês, mas provavelmente também em português.
“Uma medicina alternativa natural, eficaz e barata. Receitas simples
para fazer em casa”. Este é o subtítulo do primeiro livro do
farmacêutico suíço Xavier Gruffat, publicado pelas Editora suíça Favre.
As 220 receitas de remédios caseiros são classificadas com sinas (+). As que tem três +++ são cientificamente comprovadas. “Espero que as próximas edições tenham mais receitas testadas cientificamente”, afirma à swissinfo.ch, na sala de estar de um hotel de Montreux, oeste da Suíça. As receitas do livro dizem respeito a mais de cem “doenças”, de tosse à hipertensão, de queda de cabelo a queimadura.
As 220 receitas de remédios caseiros são classificadas com sinas (+). As que tem três +++ são cientificamente comprovadas. “Espero que as próximas edições tenham mais receitas testadas cientificamente”, afirma à swissinfo.ch, na sala de estar de um hotel de Montreux, oeste da Suíça. As receitas do livro dizem respeito a mais de cem “doenças”, de tosse à hipertensão, de queda de cabelo a queimadura.
Interesse no Brasil
Acho que há interesse no Brasil por um livro de remédios caseiros e
plantas medicinas porque o Brasil não é só São Paulo e Rio; tem também
as cidades do interior, o norte e o nordeste. A televisão tem feito
reportagens sobre plantas, é sinal que existe demanda”.
O farmacêutico suíço está há três anos em São Paulo e explica porque foi para o Brasil: “Eu tenho um site que funciona bem em francês, alemão e italiano, mas li que o Brasil era muito conectado na internet e achei que teria um grande potencial para um site de saúde. Tinha razão porque agora é o mais visitado, entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por mês (ver link no alto, à esquerda).
Gruffat diz que optou em trabalhar com a Internet “talvez” pelo seu lado mais artístico, mas também por ter mais utilidade. “Numa farmácia, você trabalha, no máximo, com duas mil pessoas”, bem diferente da internet, onde as pessoas também são mais curiosas em matéria de saúde.
Outra diferença, segundo o farmacêutico, é que uma farmácia “vende produtos” e o site só vende “dicas”, pois vive de publicidade, com um faturamento bem menor (risos). Aliás, no site, há profissionais que respondem às perguntas que são feitas pelos internautas.
Pouco a pouco, o site no Brasil é regionalizado com as plantas medicinas brasileiras. “Muita gente sabe que o xarope de guaco, com um pouco de mel, por exemplo, é ótimo contra a tosse. São remédios muito mais baratos e melhores do que xarope de farmácia.”
Para Xavier Gruffat, não se pode ser ingênuo e achar que toda planta tem valor medicinal. Existem faculdades de farmácia, biologia etc. em muitos países, e o site se serve dessas informações. “Temos de ser objetivos porque não vendemos nada”, diz o suíço
O farmacêutico suíço está há três anos em São Paulo e explica porque foi para o Brasil: “Eu tenho um site que funciona bem em francês, alemão e italiano, mas li que o Brasil era muito conectado na internet e achei que teria um grande potencial para um site de saúde. Tinha razão porque agora é o mais visitado, entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por mês (ver link no alto, à esquerda).
Gruffat diz que optou em trabalhar com a Internet “talvez” pelo seu lado mais artístico, mas também por ter mais utilidade. “Numa farmácia, você trabalha, no máximo, com duas mil pessoas”, bem diferente da internet, onde as pessoas também são mais curiosas em matéria de saúde.
Outra diferença, segundo o farmacêutico, é que uma farmácia “vende produtos” e o site só vende “dicas”, pois vive de publicidade, com um faturamento bem menor (risos). Aliás, no site, há profissionais que respondem às perguntas que são feitas pelos internautas.
Pouco a pouco, o site no Brasil é regionalizado com as plantas medicinas brasileiras. “Muita gente sabe que o xarope de guaco, com um pouco de mel, por exemplo, é ótimo contra a tosse. São remédios muito mais baratos e melhores do que xarope de farmácia.”
Para Xavier Gruffat, não se pode ser ingênuo e achar que toda planta tem valor medicinal. Existem faculdades de farmácia, biologia etc. em muitos países, e o site se serve dessas informações. “Temos de ser objetivos porque não vendemos nada”, diz o suíço
Diferenças culturais
Existem ainda diferenças culturais no uso das plantas. Na Alemanha,
explica o farmacêutico, a fitoterapia é muito praticada e respeitada. Na
China, o uso das plantas é milenar. Nos três grandes países americanos
(Estados Unidos, México e Brasil), os médicos teriam tendência a
menosprezar a importância das plantas medicinais. “Por vezes é pena
porque há estudos, mas as coisas podem evoluir.”
Para sobreviver, explica Gruffat, as plantas desenvolveram propriedades e moléculas que podem ser benéficas ou tóxicas. “Uma planta é como uma pequena fábrica de química; aliás, o químico ou o farmacêutico acham que tudo é química”. Uma vitamina C de um laboratório ou de laranja ou acerola, é vitamina C. “Mas isso não é muito romântico, então tem a vida, a emoção”.
Em pesquisa realizada através do próprio site no Brasil, a maioria das três mil pessoas que responderam ao questionário disseram que faziam remédio caseiro por ser “natural”. Gruffat nota também que, ao contrário da Suíça – onde não se pode definir um público – no Brasil parece ser um público “mais alternativo”, que se interessa pelas plantas medicinais. “Talvez sejam pessoas que questionam o crescimento contínuo com muito consumo e poluição”, afirma.
Para sobreviver, explica Gruffat, as plantas desenvolveram propriedades e moléculas que podem ser benéficas ou tóxicas. “Uma planta é como uma pequena fábrica de química; aliás, o químico ou o farmacêutico acham que tudo é química”. Uma vitamina C de um laboratório ou de laranja ou acerola, é vitamina C. “Mas isso não é muito romântico, então tem a vida, a emoção”.
Em pesquisa realizada através do próprio site no Brasil, a maioria das três mil pessoas que responderam ao questionário disseram que faziam remédio caseiro por ser “natural”. Gruffat nota também que, ao contrário da Suíça – onde não se pode definir um público – no Brasil parece ser um público “mais alternativo”, que se interessa pelas plantas medicinais. “Talvez sejam pessoas que questionam o crescimento contínuo com muito consumo e poluição”, afirma.
Cravo ou cravo-da-índia contra a dor de dente
Proopriedades do cravo: antiviral, antibactéria, antifungo, anestésicoPreparação: usar o cravo inteiro ou essência de cravo. Molhar um cotonete na essência e aplicar no dente dolorido. Pode-se também mastigar o cravo e colocar no dente dolorido.
Chá de timo contra tosse e bronquite
Propriedades do timo: desinfetante, antissético, anti-inflamatório, espectorante.Ingredientes: para uma caneca de chá, uma a duas colheres de café de timo seco, água.
Preparação: ferver a água e depois acrescentar o timo; esperar dez minutos (para o efeito das substâncias ativas).
Posologia: Repetir a dose várias vezes ao dia.
Xavier Gruffat
(swissinfo)
(swissinfo)
Fonte: Swissinfo
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