terça-feira, 22 de julho de 2014
Nota de repúdio da Comunidade Farmácia Brasileira ao texto sobre liberdade e opressão da saúde.
Liberdade, nobre escritor, é diferente.
Quer dizer que se eu tiver a vontade de usar um medicamento "tarja preta" mesmo que eu não tenha uma consulta médica é direito meu? Isso não é liberdade, na minha opinião. Isso é irresponsabilidade!
Penso que o brasileiro precisa entender que medicamento não é como uma balinha ou algo que não pode fazer mau para a saúde. Não é uma mercadoria simples, pois pode colocar em risco a saúde de quem usa.
De quem será a responsabilidade de tratar um "cidadão livre" que usou um medicamento de forma irresponsável (sem consulta e sem orientação farmacêutica) se ele vier a intoxicar, ter uma reação adversa ou alérgica? O Estado? Já que a saúde no Brasil é Universal.
Você acha justo seu imposto financiar irresponsabilidade de alguém?
Para esclarecer o professor, se a burocracia trouxer segurança para o usuário de medicamento será bem vinda, pois a economia será sentida nos CAIS e unidades básicas de saúde. Mas não se trata disso a matéria aprovada pelo Senado. Parece que o professor não sabe, mas a Lei que fala sobre farmácia ter Farmacêutico é de 1973, ou seja, há mais de 40 anos. Além do mais, tratar medicamento como uma simples mercadoria equiparada a arroz e feijão é uma temeridade. Essas "mercadorias" deveriam ser tratadas como produto para promoção da saúde.
Resolver o problema da saúde como medicamento é ir na contramão da razão.
Devemos ter uma saúde preventiva e não curativa!
Ainda esclarecendo, o fiscal Farmacêutico também não é uma coisa nova. É de 1981.
Para pensar... Seria razoável, ao caracterizar ilegalidades e irregularidades, em um erro médico ser fiscalizada por uma pessoa com formação em jornalismo? Ou um péssimo advogado ser fiscalizado por um Farmacêutico? Ou ainda um Contador que não contabiliza conforme a lei ser fiscalizado por um médico?
Devemos lutar pela Liberdade. Mas também devemos lutar pela honestidade das pessoas.
Não penso que fiscalizar algo incentiva a corrupção.
E se há corrupção, a Democracia, através da liberdade conquistou a direito e o dever da correção e punição dessas pessoas.
O texto está no seguinte link: http://comunidadefarmciabrasileira.blogspot.com.br/2014/07/medicos-e-pais-se-revoltam-com.html
Comunidade Farmácia Brasileira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Concordo com o texto mas gostaria de entender melhor quando no artigo criticada foi divulgado a aprovação de um projeto de lei (e não foi divulgado qual) que a farmácia se torna uma mera unidade de prestação de serviços para assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. Nesse caso, como ficam os artigos de perfumaria, higiene e beleza, cosméticos, conveniências e produtos em geral? Você acredita que se um dia acabar com a comercialização desses produtos isso não irá inviabilizar muitas farmácias pelo Brasil?
ResponderExcluir