'Qualquer estimulante sexual deve ter orientação médica; 'O medicamento pode se tornar uma arma letal', alerta médico
Especialistas explicam uso dos estimulantes sexuais
A reportagem da Gazetaweb ouviu especialistas sobre o uso de estimulantes sexuais para prolongar o ato sexual e de que forma o medicamento pode ser usado corretamente.
Urologista
Para o urologista Cláudio Roberto, o uso de qualquer estimulante sexual deve ter orientação médica. “O medicamento pode se tornar uma arma letal. O uso sem permissão de um especialista na área de saúde e sem uma avaliação do paciente pode levar a uma parada cardíaca e em muitos casos a morte” – disse.
Ele alerta para um novo medicamento que circula no câmbio negro e que a sua constituição química ainda é desconhecida pelos médicos. “Um medicamento que recebe o nome de Pramil está sendo vendido em feiras livres, mercados e na venda particular sem nenhuma procedência. Ele não é vendido em farmácias e pode ser adquirido sem nenhuma prescrição médica ao preço de R$ 10. Valor muito menor que o cobrado pelos laboratórios que fabricam os estimulantes e que são ofertados nas prateleiras das farmácias” – afirma.
Ainda segundo o urologista, quem adquire o medicamento no mercado negro não passa por nenhuma avaliação, é o que deve ter ocorrido com o idoso que não resistiu e morreu nesta madrugada. O somativo de estimulante sexual e remédios a base de nitrato não pode ocorrer.
Mas ele ressalta que qualquer afirmação de que houve a soma dos dois medicamentos só poderá ser confirmada depois da realização de necropsia no corpo da vítima.
Procura dos estimulantes por jovens
O urologista Cláudio Roberto disse a demanda de jovens com idade a partir de 25 anos que procura o consultório médico para pedir o medicamento é grande. “Cada dia o número de jovens que pede a prescrição médica para uso de estimulantes sexuais cresce e procuro orientar dizendo que o uso desse tipo de medicação só em casos de extrema necessidade” – afirma.
Para o médico, a procura constante do medicamento por parte dos jovens se deve a facilidade encontrada nos dias de hoje para o sexo.
Cardiologista
O coordenador da cardiologia do Hospital do Açúcar, Francisco Costa, explica que o basicamente é preciso avaliar o paciente para saber se ele apresenta condições físicas e mentais para fazer uso de um estimulante sexual.
“Avaliamos se o paciente apresenta algum tipo de problema na artéria coronária, se faz uso de algum medicamento à base de nitrato o que pode causar uma pontecialização e levar a morte durante o ato sexual”.
Ele lembra que o aparecimento de estimulantes vendidos em feiras livres aumenta a compra e permite que mais homens façam uso de medicamentos sem nenhum tipo de avaliação e de resguardo quanto a possíveis problemas que são ocasionados pela combinação. Francisco Costa ressalta a importância de uma fiscalização mais ativa nos pontos onde esses medicamentos estão sendo comercializados.
Ainda segundo o cardiologista, para os pacientes que fazem uso de Nitrato, ele orienta que se vai usar o estimulante sexual haja uma suspensão para não haver a somar dos componentes químicos.
“Oriento meus pacientes que pedem prescrição de estimulante que suspenda a medicação tomada regularmente 48 horas antes, assim evita que a somativa provoque parada cardíaca. Há casos em que o uso do estimulante é terminantemente proibido, são os pacientes hipertensos, coronarianos, entre outros”, orienta.
Estimulantes sexuais
Doze marcas de estimulantes sexuais disputam o consumidor brasileiro. Só no ano passado, esses remédios venderam R$ 500 milhões. Até quem não tem problemas de disfunção erétil procurar o medicamento.
fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=221319
informação esclarecedora e diretas,
ResponderExcluirobrigado