quinta-feira, 26 de julho de 2012

Farmacêuticos criticam liberação de medicamentos sem prescrição

Segundo o CRF-SP, a venda desses medicamentos é retrocesso e incentivo da automedicação do brasileiro

Por Luiza Belloni Veronesi 
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SÃO PAULO - O CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) voltou a se manifestar contra a proposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que permite às farmácias e drogarias colocarem medicamentos ao alcance do paciente.

Segundo a entidade, a proposta em liberar a venda de MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição) é um retrocesso e um incentivo à cultura da automedicação do brasileiro. “Ela (Anvisa) leva em conta apenas interesses econômicos e não a saúde dos pacientes”, reforça o presidente da Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Pedro Menegasso.

Para ele, a prática de automedicação é um problema grave no País. A agência discute a revisão da RDC 44/09, em especial sua instrução normativa nº 10, que tirou do alcance direto dos pacientes esses medicamentos.

A entidade ainda rebate o argumento da Agência para a volta dos MIPs ao autosserviço. “A Anvisa alega utilizar uma pesquisa do comércio farmacêutico e diz que, com os MIPs ‘atrás do balcão’, o preço médio deste perfil de medicamento aumentou, ou seja, as farmácias empurram para o paciente o medicamento mais caro”, pontuou em nota.

A Anvisa afirma também que a retirada dos medicamentos aprofundou a assimetria entre os usuários e o estabelecimeno farmacêutico, porque o consumidor ficou sem possibilidade de escolha. “Essa preocupação não parece ter sido registrada na própria consulta pública aberta pela Anvisa sobre a mudança da RDC 44/09. Mais de 70% das 152 manifestações registradas pela consulta pública foram contrárias ao retorno dos MIPs ao autosserviço, como querem os donos de farmácia e parte da indústria farmacêutica”, afirmou a entidade.

Segundo informações da Agência, desde que os MIPs foram para trás do balcão, o Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas) não indicou nenhuma queda na quantidade de intoxicações por medicamentos registrada no país.

“Outro argumento fraco. Se o uso de um MIP mascarar o sintoma de uma doença, aparece no índice de intoxicação? E se o uso de um MIP fizer o paciente adiar o uso de um medicamento específico, agravando uma doença, ou se um MIP interagir com outro medicamento do qual o paciente necessita, diminuindo o seu efeito e permitindo o avanço da doença, aparecerá no índice de intoxicação?”, rebate novamente Menegasso.

Crítica aos farmacêuticos
Entre outras justificativas da Anvisa, segundo a entidade, é a crítica direta aos farmacêuticos que, mesmo presente no estabelecimento, muitas vezes o medicamento é dispensado por um balconista sem a devida orientação. A CRF-SP reconhece a falha, mas para o seu presidente, esses problemas não justificam o “retrocesso”.

“Mudanças culturais e comportamentais levam tempo para ocorrer e há necessidade de mudarmos a cultura da automedicação. Em São Paulo, mesmo com a lei aprovada pela Assembleia Legislativa, várias drogarias mantiveram os MIPs atrás do balcão pela convicção de que a farmácia é um estabelecimento de saúde e isso se deu pela ação dos farmacêuticos comprometidos com a saúde dos pacientes”, finaliza.

Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lei obriga farmácias a receberem descarte de remédios vencidos

Ilo Santiago Jr. | 14h03m | 25.07.2012

 
Farmácias, drogarias e distribuidoras de medicamentos de todo o Estado são obrigadas a disponibilizar um espaço para atender à população  no intuito de dar mais segurança no descarte de remédios vencidos ou sem condições de uso. A lei nº 15.192, de 19 de julho de 2012, foi publicada, na última terça-feira, (24), no Diário Oficial do Estado, e já está em vigor. 

Segundo a norma, além de reservar um espaço adequado para receber esses remédios vencidos, os estabelecimentos terão de indicar o local com cartazes com a seguinte frase: "Devolva aqui os medicamentos vencidos ou deteriorados. Evite intoxicação ou contaminação do Meio Ambiente". 

Aumento nos custos
Para o tesoureiro do  Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola, a regra não foi discutida com nenhum representante do sindicato das farmácias, além disso, segundo ele, não foi dado um prazo de adaptação para os estabelecimentos promoverem as mudanças. "O setor deveria ter sido ouvido, primeiramente, antes da aprovação dessa lei. O primeiro ponto seria debater se o governo estadual e as prefeituras vão colaborar com os custos disso", disse.

De acordo com Filizola, reservar um espaço para recolhimento desse material não é o mais oneroso. "O pior é a aquisição de uma máquina, que não existe ainda no Ceará, para isolar os remédios devolvidos. Além disso, outro custo elevado é o transporte desse material e a inceneração", afirmou.

Conforme Filizola, atualmente, quando os remédios se vencem ainda na farmácia, os produtos são devolvidos para os fornecedores, que se encarregam pelo descarte do material. Já no caso do medicamento em posse do consumidor, fica por cargo da pessoa a eliminação do produto.

Procurada pelo Diário do Nordeste Online, a Secretaria da Saúde do Estado se limitou a dizer que a fiscalização da norma será de responsabilidade das Vigilâncias Sanitárias de cada município.

Há dez dias, o jornal publicou matéria sobre remédios que foram jogados em locais impróprios em Fortaleza. Na ocasião, foi noticiado um Projeto de Lei municipal que tinha sido aprovado no início do mês abordando o mesmo tema.

Fonte: Diário do Nordeste

SUS vai distribuir dois novos remédios contra hepatite C

25/07/2012 - 15h11

Terra
Dois novos medicamentos contra a hepatite C, o telaprevir e o boceprevir, serão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde, os remédios (inibidores de protease) são considerados mais modernos e eficazes e devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes com cirrose e fibrose avançada. 

O telaprevir e o boceprevir serão tomados por via oral durante período de até 48 semanas. Juntos, os medicamentos têm uma taxa de eficácia de 80% - o dobro do sucesso obtido com a estratégia convencional utilizada atualmente, que dura de 48 a 72 semanas. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que a hepatite é uma doença silenciosa e que, em razão da ausência de sintomas, o diagnóstico é tardio na maioria dos casos. Segundo ele, a pasta fez amplo debate com especialistas e movimentos sociais antes da inclusão dos dois remédios no SUS. "Não tenho dúvida alguma de que estamos dando um passo bastante decisivo para o tratamento das hepatites", disse. 

"Estamos possibilitando, para um conjunto dos brasileiros assistidos pelo SUS, a oportunidade de receber aquilo que há de melhor em relação ao tratamento para as hepatites virais", completou. Assim que a incorporação dos remédios for publicada no Diário Oficial da União, a rede pública terá prazo de 180 dias para iniciar a distribuição aos pacientes. A previsão é que os remédios estejam disponíveis no SUS no início de 2013.

Dados do ministério indicam que há cerca de 1,5 milhão de brasileiros infectados pelo vírus da hepatite C, responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática, a doença pode passar despercebida por até 30 anos.

Fonte: O Documento

terça-feira, 24 de julho de 2012

Engenheiro diz que remédio o transformou em "mulher"

O engenheiro alega que depois que começou a tomar o remédio, sua vida mudou



DO UOL
William McKee tinha uma vida bem normal. Era casado havia dez anos, com um filho pequeno e tinha um emprego estável como engenheiro de software no Vale do Silício, no Estado americano da Califórnia.

Só tinha uma coisa que o incomodava bastante: a calvície, algo absolutamente comum na sua família. Para fazer crescer alguns fiozinhos extras na cabeça, McKee resolveu comprar, por conta própria de uma farmácia online na Índia, uma versão genérica do medicamento Finasterida.

O engenheiro alega que depois que começou a tomar o remédio, sua vida mudou. Os seios começaram a aparecer, seu corpo começou a ficar feminino e sua orientação sexual mudou. McKee agora se sentia atraído por homens e sentia uma vontade louca de se vestir como mulher.

“Sentia que o ‘eu’ que sempre conheci não estava mais lá”, disse ao jornal New York Post.

Após encarar uma forte depressão, McKee se separou da mulher, passou a se vestir com uma peruca loira, vestidos curtos e maquiagem e agora atende pelo nome de “Mandi”.

Por ter comprado o medicamento genérico via internet, McKee não tem como processar A Merck, laboratório responsável pela Finasterida.

Segundo a empresa, não existem estudos que comprovem a relação entre o uso da Finasterida, que é um medicamento que inibe a enzima que converte a testosterona em di-hidrotestosterona, e problemas sexuais.

Fonte: Midia News

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Farmacêutica transforma veneno de abelha em 'botox natural'

23/07/2012 - 08:55
 

Um creme que promete acção rejuvenescedora é produzido em Tatuí (São Paulo, no Brasil) e tem vindo a ganhar mercado por usar um componente um tanto ou quanto peculiar: o produto tem como base o veneno de abelha, conta o G1, o site noticioso da rede Globo.

Os criadores são a farmacêutica Marisa Protta e o seu marido, o apicultor Ciro Protta. Segundo ela, o produto, é resultado de uma pesquisa de mais de 20 anos e também é usado como anti-inflamatório. "A Melitina, uma proteína encontrada no veneno da abelha, é uma substância com uma potente acção anti-inflamatória. O creme é recomendado para dores como artrite, artrose, tendinite, dores musculares. Como seu uso era terapêutico, na época, não conseguimos o registo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil)", diz a farmacêutica.

Como produziam o creme especificamente como acção medicamentosa, Marisa Protta explica que decidiu fechar a empresa farmacêutica e abrir uma empresa de cosméticos. "Ao longo da pesquisa, também descobrimos que o veneno da abelha estimula a irrigação sanguínea, aumentando a produção do colágeno endógeno, a substância responsável pela rigidez da pele, que o próprio organismo produz, mas que perdemos ao longo dos anos", revela.

A farmacêutica conta que o novo produto, usado e vendido como "botox natural" está no mercado há 100 dias, e que conta com bastantes clientes. "O que percebemos é que as pessoas compram e continuam consumindo o produto”, afirma.

Produção

Os insectos não são mortos no processo de extracção. No apiário são colocadas lâminas de vidro que retém o veneno. Em seguida, ela é levada para um laboratório. Com uma espátula, tudo que ficou grudado é solto e armazenado.

Cada porção de veneno é pesada em uma balança e misturada com outros ingredientes à base de óleos e ceras. Depois de descansar por 24 horas, tudo é despejado em uma máquina. São separados 30 gramas em cada pote de creme, o equivalente ao veneno de 500 abelhas.

De acordo com a farmacêutica, a mistura estimula a reacção do organismo na produção do colágeno.

Fonte: RCM pharma
 

Piso Nacional para Farmacêuticos

Projeto cria piso salarial nacional para farmacêuticos

23/07/2012 10:12

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3539/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que institui piso salarial para os farmacêuticos equivalente a seis vezes o maior salário mínimo vigente no País. Atualmente, o maior salário mínimo regional é pago pelo Paraná e chega aos R$ 708,74. O salário mínimo nacional é de 622.
O texto também estabelece a carga horária desses profissionais em seis horas diárias, sendo as que excederem o limite classificadas como extras.
O deputado lembra que algumas categorias (como médicos e engenheiros) já possuem um piso salarial nacional e, segundo ele, sua proposta busca valorizar os profissionais do setor farmacêutico e melhorar seu desempenho e relação com a população.
Tramitação
O projeto, que tramita apensado ao PL 5359/09, será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Rodrigo Bittar
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Análise: Desafios e oportunidades para o setor farmacêutico

Para o setor, os próximos anos são extremamente promissores, reflexo dos fatores econômicos, do aumento da renda, além do incremento da idade média da população 

Por Sérgio Mena Barreto, www.administradores.com
 
O setor farmacêutico é um dos mais pujantes do mundo. No Brasil, a situação não é diferente, observando-se evolução vigorosa desde 2008 e possibilidade real de dobrar de tamanho até 2017. A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) estima que o país salte da sétima colocação para a condição de quinto maior mercado mundial ainda em 2015, mas para alcançar tal feito é necessário planejar o futuro.

O mercado brasileiro de medicamentos movimentou em vendas R$ 24 bilhões em 2008, passando para R$ 43,9 milhões no ano passado, uma evolução de 82,91%. As redes associadas à Abrafarma também cresceram acima da média nos últimos cinco anos e, em 2011, a evolução foi de 21%. Em 2012, as vendas avançam com o mesmo vigor e estão 20,85% acima do ano passado.

Esse forte crescimento tem sido influenciado pela expansão econômica brasileira, com estabilidade nos principais índices, como inflação e Produto Interno Bruto (PIB); aumento do emprego formal; melhoria na distribuição de renda e ascensão social; envelhecimento da população; queda de patentes; migração de volumes do institucional para o varejo por meio do programa Aqui tem Farmácia Popular. A inovação do mercado, criando novos formatos de lojas que atendem às características específicas de cada região, também tem sido fator preponderante.

Imagem: Thinkstock

Para o setor, os próximos anos são extremamente promissores, reflexo dos fatores econômicos, do aumento da renda, além do incremento da idade média da população. A redução da desigualdade, acompanhada da expansão do público consumidor entre a classe C, criou um segmento responsável por 42% do movimento de vendas neste mercado. São números que nos animam, e muito, pois a perspectiva de aumento no volume de negócios é ainda mais positiva. Para se ter ideia, em 2017 devem ser comercializadas 135 bilhões de unidades de doses, impulsionando o faturamento do mercado total brasileiro para R$ 87 bilhões.

Para garantir o crescimento futuro, o grande desafio é explorar melhor os pontos de vendas, principalmente as categorias de higiene e beleza. Os executivos também devem atentar para as necessidades dos clientes, considerando que a maioria dos consumidores opta por farmácias e drogarias que funcionam 24 horas, entregam em domicílio e oferecem serviços ambulatoriais, além da assistência farmacêutica. E, além disso, 75% dos consumidores percebem na farmácia um local de conveniência e oferta de serviços de utilidade pública, até mesmo como correspondentes bancários – realidade muito comum em pequenas cidades do interior.

Além de considerar a opinião do consumidor, também precisamos cuidar do entorno do negócio. Uma das iniciativas é aprofundar a discussão para a desoneração dos impostos sobre medicamentos: é inconcebível que incida sobre bens essenciais uma carga tributária de 36%, enquanto diamantes, linguiças e cavalos puro-sangue contribuem com módicas alíquotas de até 7% ou simplesmente são isentos de impostos.

O mercado farmacêutico segue a passos largos seu movimento de expansão e agora também passa a conviver com fusões e aquisições, consequência da atividade econômica nacional e, mais do que isso, fruto de uma estratégia certeira do segmento. Com a demanda cada vez maior, as grandes redes buscam formas de se capitalizar e ampliar sua visibilidade. As recentes fusões deixam claro que o setor passa por um período de amadurecimento e enxerga sua grande importância para a economia brasileira.

O desafio agora é olhar adiante, e a evolução deverá estar sustentada em três pilares: viabilidade econômica, capacidade de operação e marcos legais claros. Mas, acima de tudo, precisamos avançar na eficiência da cadeia, unindo os representantes do setor de todo o Brasil.

Sérgio Mena Barreto - Presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) 


Fonte: Site Administradores.com

 

Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África


Agência EstadoO governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de aids em Moçambique, na África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada pelo governo moçambicano.

O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de uma fábrica de soro já existente. 

Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255 frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).

Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a unidade produziria os comprimidos por conta própria.

Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.

Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale. 

"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.

Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Medicamentos: notificação de reações adversas sobe 21%

Utentes vão poder utilizar Internet, a partir desta segunda-feira, para notificar novos casos

As suspeitas de reações adversas com medicamentos comunicadas às autoridades aumentaram 21% no ano passado em comparação com 2010, segundo dados oficiais divulgados esta segunda-feira, dia em que os utentes passam a poder notificar novos casos pelo novo portal na Internet - o portal RAM - através do site do Infarmed.

Esta funcionalidade, de acordo com a agência Lusa, vem facilitar a forma de notificação de suspeitas realizada pelos próprios profissionais de saúde.

De acordo com uma nota da Autoridade do Medicamento (Infarmed), em mais de 230 milhões de medicamentos comercializados em Portugal durante o ano de 2011, foram registadas 2.559 notificações de suspeitas de reações adversas, o que representa um acréscimo de 21%.

Este ano, até ao mês de julho, as autoridades registaram já 1.400 notificações de suspeitas de reações adversas com fármacos.

«Este incremento não significa um aumento de casos de reações adversas, mas antes um acréscimo do número de notificações recebidas, dada a maior sensibilidade para identificar e comunicar problemas relacionados com os medicamentos», justifica o Infarmed.

Aliás, a sub-notificação de eventuais reações adversas é considerado um dos problemas no sistema europeu de vigilância de medicamentos.

«O novo portal contribuirá significativamente para o desenvolvimento da base de dados europeia de notificações de suspeitas de reações adversas, refere o comunicado hoje divulgado.

Das 2.559 notificações de suspeitas registadas no ano passado, 1.996 foram classificadas como graves no momento da notificação.

Na maioria dos casos, as suspeitas de reações adversas já são conhecidas e já se encontram até descrita nos folhetos informativos disponibilizados aos utentes e no resumo das características do fármaco ao dispor dos médicos.

Entre 2009 e 2011 foi suspensa a comercialização de oito medicamentos por motivos ligados à vigilância das suas reações adversas.


Fonte: TV24

terça-feira, 17 de julho de 2012

CRF-GO - Conselho Itinerante - Iporá - 27/7/2012


O
Of. Circ. n. 19/12-C.I

Senhores (as) Farmacêuticos (as) e Empresários (as),

Informamos que o CONSELHO ITINERANTE, uma ação administrativa pioneira que leva toda a estrutura do CRF/GO à sua região e a toda Classe Farmacêutica do Estado de Goiás, será realizado em:
LOCAL:
DIA:
HORÁRIO:
ENDEREÇO:
IPORÁ
27/07/2012

8h às 11h

CÂMARA MUNICIPAL
 Rua São José, 01 – Bairro São Francisco –Iporá/GO

Abaixo, o cronograma dos Cursos/Palestras oferecidos pelo Conselho Itinerante nesta cidade:
CURSO/PALESTRA:
Treinamento pela SUVISA:
 LIBERAÇÃO DE ALVARÁ SANITÁRIO
 LIBERAÇÃO E RENOVAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO ESPECIAL
 AUTORIZAÇÃO ESPECIAL
CREDENCIAMENTO E TRANSMISSÃO DO SNGPC

Na oportunidade, durante a realização do Curso/Palestra, os funcionários que compõem a equipe do CRF - Itinerante e Vigilância Sanitária Itinerante estarão disponíveis, no mesmo local, para prestar os seguintes serviços/atendimentos, entre outros:
Homologação de Responsabilidade Técnica
Emissão de Certidão de Regularidade
Alteração de Horários
Baixa de Responsabilidade Técnica/Firma
Justificativa ao Auto de Infração
Registro de Firma
Inscrição de Profissional
Registro de Diploma
Alteração Social
Conferência de B.M.P.O. (SUVISA)
Recebimento de R.M.N.R.A. (SUVISA)
A.I.P. de Inutilização (SUVISA)

IMPORTANTE: Para entrega de medicamentos controlados vencidos para a Vigilância Sanitária Itinerante, fazer documento em 03 (três) vias, contendo: - Nome da empresa; - Endereço completo; - Telefone e Fax: - Cidade; - CNPJ: - Nome do medicamento: - Lote; - Validade: - Quantidade: - Data; - Nome e assinatura do farmacêutico com o Número do CRF.

Participarão também, os convidados das cidades de:

IPORÁ
SÃO LUIZ DE M.BELOS
NAZÁRIO
TURVÂNIA
FIRMINÓPOLIS
ANICUNS
AURILÂNDIA
CACHOEIRA DE GOIÁS
IVOLÂNDIA
MOIPORÁ
AMORINÓPOLIS
ISRAELÂNDIA
JAUPACI
DIORAMA
ARENÓPOLIS
PIRANHAS
CAIAPÔNIA
DOVERLÂNDIA
PALESTINA DE GOIÁS
BOM JARDIM
ARAGARÇAS
BALIZA



Contamos com a sua participação!   

CRF-GO - Conselho Itinerante - Caiapônia - 26/7/2012


Of. Circ. n. 18/12-C.I

Senhores (as) Farmacêuticos (as) e Empresários (as),

Informamos que o CONSELHO ITINERANTE, uma ação administrativa pioneira que leva toda a estrutura do CRF/GO à sua região e a toda Classe Farmacêutica do Estado de Goiás, será realizado em:
LOCAL:
DIA:
HORÁRIO:
ENDEREÇO:

CAIAPÔNIA

26/07/2012
15h às 18h
CÂMARA MUNICIPAL - Av. Cel Lindolfo A Dias, 723 – Centro – Caiapônia/GO

Abaixo, o cronograma dos Cursos/Palestras oferecidos pelo Conselho Itinerante nesta cidade:
CURSO/PALESTRA:
Treinamento pela SUVISA:
 LIBERAÇÃO DE ALVARÁ SANITÁRIO
 LIBERAÇÃO E RENOVAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO ESPECIAL
 AUTORIZAÇÃO ESPECIAL
CREDENCIAMENTO E TRANSMISSÃO DO SNGPC

Na oportunidade, durante a realização do Curso/Palestra, os funcionários que compõem a equipe do CRF - Itinerante e Vigilância Sanitária Itinerante estarão disponíveis, no mesmo local, para prestar os seguintes serviços/atendimentos, entre outros:

Homologação de Responsabilidade Técnica
Emissão de Certidão de Regularidade
Alteração de Horários
Baixa de Responsabilidade Técnica/Firma
Justificativa ao Auto de Infração
Registro de Firma
Inscrição de Profissional
Registro de Diploma
Alteração Social
Conferência de B.M.P.O. (SUVISA)
Recebimento de R.M.N.R.A. (SUVISA)
A.I.P. de Inutilização (SUVISA)

IMPORTANTE: Para entrega de medicamentos controlados vencidos para a Vigilância Sanitária Itinerante, fazer documento em 03 (três) vias, contendo: - Nome da empresa; - Endereço completo; - Telefone e Fax: - Cidade; - CNPJ: - Nome do medicamento: - Lote; - Validade: - Quantidade: - Data; - Nome e assinatura do farmacêutico com o Número do CRF.

Participarão também, os convidados das cidades de:

DOVERLÂNDIA
PALESTINA
BOM JARDIM
ARAGARÇAS
ARENÓPOLIS
PIRANHAS
CAIAPÔNIA




Contamos com a sua participação!   
Farm. Ernestina Rocha de Sousa e Silva
Presidente do CRF/GO