As seis crianças teriam tomado o xarope uma única vez.
Ministério da Saúde proibiu a fabricação, mas controle sobre venda é difícil.
Uma criança morreu e outras cinco foram internadas em Mato Grosso do
Sul, com sintomas de intoxicação. A suspeita é de que elas tenham usado
um xarope fabricado no Paraguai e proibido no Brasil.
A Vigilância Sanitária emitiu um alerta para os riscos do xarope com o
princípio ativo “dextrometorfano”. O remédio, fabricado no Paraguai, tem
vários nomes comerciais.
Em Mato Grosso do Sul, pelo menos seis crianças que tomaram a medicação passaram mal e foram internadas em estado grave. Uma delas morreu.
As crianças teriam tomado o xarope uma única vez. "Começaram a
apresentar dificuldade respiratória, sonolência, então os pais percebiam
que elas ficavam com os lábios roxos. Algumas soltavam espuma pela
boca, e evoluíram rapidamente para parada cardiorrespiratória", conta
Mariana Croda, infectologista.
O Ministério da Saúde
do Paraguai proibiu a fabricação desses remédios, mas o controle sobre a
venda é difícil. Em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, cidade vizinha a
Ponta Porã, ambulantes vendem vários tipos de medicamentos nas ruas.
Para diagnosticar com mais rapidez novos casos de intoxicação pelo
mesmo medicamento, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul emitiu um
alerta sanitário. A partir de agora, os médicos que atendem nos
serviços de emergência devem perguntar a todos os pacientes se eles
tomaram nas últimas 48 horas medicação para tosse ou gripe comprada no
Paraguai.
“Qualquer medicamento vendido no Paraguai, na Bolívia, para entrar no
Brasil há uma restrição. É crime. E justamente por causa de uma
segurança da saúde das pessoas", afirma Ronaldo Abrão, presidente
CRF-MS.
Só este ano, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu nas estradas de
Mato Grosso do Sul mais de cem mil unidades de medicamentos vindos do
Paraguai.
Fonte: G1 Bom dia Brasil
Fonte: G1 Bom dia Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário