quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fraude: Associação de Farmácias rejeita acusações


Medicamentos (arquivo)
 


 

João Cordeiro deixa a pergunta no ar: « Por que é que o Infarmed não atuou?»

 O presidente da Associação Nacional de Farmácias rejeitou esta quinta-feira que haja medicamentos substituídos nas farmácias contra a vontade do médico prescritor, como refere um relatório relativo a 2011 da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).


Segundo o documento, a que a agência Lusa teve acesso, a IGAS detetou «receitas faturadas ao Serviço Nacional de Saúde em que, apesar de o médico prescritor não autorizar a dispensa de um medicamento de marca diferente do que prescreveu, tal não impediu que os farmacêuticos dispensassem medicamentos de marca diferentes».

Esta é uma situação que o presidente da Associação de Farmácias acha «estranha», até porque nunca são apresentados casos concretos.

«O senhor bastonário da Ordem dos Médicos tem feito esse tipo de acusações às farmácias e quando o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos lhe pede para apresentar casos concretos, essas situações nunca são apresentadas», afirmou à Lusa João Cordeiro.

Além disso, acrescentou: «Não compreendo porque é que, se efetivamente isso se passar, coisa que eu não acredito não sejam feitas participações ao Infarmed, que é a entidade responsável pelo controlo e, no caso de terem sido feitas, por que é que o Infarmed não atuou».

Para João Cordeiro, esta denúncia da IGAS constitui «mais uma tentativa para bloquear a legislação que, entretanto, foi aprovada no Parlamento, que dá ao doente o direito de tomar decisões sobre medicamentos que são bioequivalentes».
O presidente da associação adianta ainda achar «estranho» que a IGAS levante a questão «nesta altura».

«Há uma coincidência de posições total relativamente à Ordem dos Médicos e à indústria farmacêutica e convém não esquecer que, ainda há dias, a Apifarma [entidade que representa a indústria farmacêutica] informou que tinha metido uma providência cautelar sobre essa matéria», referiu.

No mesmo relatório, a IGAS recomenda a realização de «auditorias sistemáticas aos registos clínicos, devendo ser tomadas medidas que identifiquem os casos de utentes sem informação clínica e com prescrições sem controlo de qualidade».

Recomendação com a qual João Cordeiro diz estar «completamente de acordo», lembrando que ela «está no próprio memorando de entendimento» com a e já existe nos hospitais, pelas comissões de farmácia terapêutica.
«Obviamente cabe ao ministério da Saúde a validação desses protocolos terapêuticos», concluiu.

Fonte: TV24 horas

Medicamentos: falta de controlo sobre prescrição e receitas irregulares detectadas pela IGAS


28/06/2012 - 09:05

A ausência de controlo sobre a prescrição em doentes crónicos, receitas sem assinatura do beneficiário e medicamentos substituídos na farmácia contra vontade do médico prescritor foram algumas das irregularidades detectadas pela Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS), avança a agência Lusa.

O relatório de actividades da IGAS em 2011 dá conta de uma acção que visou avaliar as medidas aplicadas, a nível nacional, com vista a melhorar a qualidade da prescrição médica e da utilização racional do medicamento.

Para tal, foram analisados 24 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), através dos quais a Inspecção identificou um conjunto de “desconformidades”.

A falta de auditorias clínicas, orientações técnicas ou protocolos clínicos e de controlo sobre os níveis de prescrição em doentes crónicos foram algumas destas irregularidades detectadas pela IGAS.

A “inexistência de instruções e orientações para permitir ao utente efectuar escolhas informadas relativamente aos medicamentos prescritos” é igualmente assinalada neste relatório, bem como a insuficiência e até mesmo escassez que registos ou de elementos que fundamentem a decisão clínica.

Algumas das receitas analisadas – e facturadas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) – “não continham a assinatura do beneficiário da comparticipação, podendo ser questionada a efectivação do aviamento”.

A IGAS detectou “receitas facturadas ao SNS em que, apesar do médico prescritor não autorizar a dispensa de um medicamento de marca diferente do que prescreveu, tal não impediu que os farmacêuticos dispensassem medicamentos de marca diferentes”.

Uma das recomendações que a IGAS elaborou foi a realização de “auditorias sistemáticas aos registos clínicos, devendo ser tomadas medidas que identifiquem os casos de utentes sem informação clínica e com prescrições sem controlo de qualidade”.

Fonte: RCM pharma

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Portugal - Profissionais de saúde envolvidos em burla de 50 milhões de euros

Vinte médicos escolhem à sorte os nomes de falsos doentes entre utentes reformados a quem o Estado comparticipa alguns remédios em quase 100%. Segundo o Correio da Manhã, é esse tipo de remédios, de um lote de seis, que prescrevem, tornando brutais as margens de lucro da rede criminosa.

O grupo de médicos avia os medicamentos nas farmácias, à revelia dos utentes usados na burla, e põe-nos à venda em Angola.
Médicos, farmacêuticos, delegados de informação médica e armazenistas estão envolvidos no esquema que lesou o Estado em mais de 50 milhões de euros no último ano, refere o jornal.

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Judiciária avançou na segunda-feira com dez detenções em todo o país - dois médicos, dois farmacêuticos, cinco delegados de informação médica e um armazenistas, que hoje serão presentes a um juiz em Lisboa.

Fonte: Diário Digital 

Farmacêuticos de todo o estado se reúnem para encontro em Araxá, MG

Cerca de 600 profissionais discutem o programa ‘Rede Farmácia de Minas’.
Objetivo é que até o fim do ano 500 unidades sejam inauguradas no estado.



Do G1 Triângulo Mineiro

Farmacêuticos de todo o estado estão em Araxá, no Alto Paranaíba, onde participam de um encontro realizado pelo Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais e Secretaria Estadual de Saúde. O evento é no Grande Hotel do Barreiro e os auditórios ficaram lotados. Só na manhã desta quarta-feira (27), três salas foram reservadas especificamente para o evento. Cerca de 600 profissionais participam do encontro que discute o programa ‘Rede Farmácia de Minas’.

"Há um repasse de recursos por meio de editais, inicialmente priorizando os municípios de menor porte, que são os que têm mais dificuldades de fixação do profissional farmacêutico. Por meio desse incentivo o município pode construir a unidade dentro dos padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária e, além disso, nós repassamos recursos para complementar o salário do farmacêutico garantindo a presença desse profissional na unidade", explicou a superintendente de Assistência Farmacêutica, Renata Macedo.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 700 municípios são atendidos pelo programa que passa por uma fase de reestruturação. A intenção é construir unidades de atendimento próprias. O trabalhou começou nas pequenas cidades e mais de 400 farmácias estão em operação.

O objetivo é que até o fim do ano 500 unidades sejam inauguradas e, por isso, a qualificação dos farmacêuticos que atuam ou vão atuar no programa é essencial. "O farmacêutico sai mais bem preparado para exercer as atividades nas farmácias de Minas e levando mais conforto e orientação para os clientes", disse o presidente do conselho, Vanderley Machado.

Em três dias, temas como a padronização dos processos, o gerenciamento da assistência farmacêutica e o papel do profissional na atenção primária estarão em pauta. Para os participantes uma oportunidade importante para melhorar os serviços nas cidades. "A prática muda totalmente e a visão é de maior proporção dentro do município quando se vê qua há como acrescentar melhorias nas condições de saúde da cidade", finalizou a farmacêutica Cintia Caldas Rios.

Fonte: G1

UP homenageia farmacêutico, professor e republicano Aníbal Cunha

Ramalho Eanes abre ciclo e inaugura exposição na Reitoria da Universidade do Porto

2012-06-27

Laboratório de Farmácia da UP, em 1920
Laboratório de Farmácia da UP, em 1920
 
O General Ramalho Eanes vai inaugurar o ciclo de homenagem que a Universidade do Porto (UP) irá dedicar até ao final de 2012 a Aníbal Cunha (1868-1931), farmacêutico, militar, participante da revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, pedagogo e figura ímpar na história da instituição e na autonomização do ensino da Farmácia em Portugal.

A amanhã,às 18h00, o antigo presidente da República Portuguesa vai proferir, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto uma conferência sobre o exemplo cívico de Aníbal Cunha com o título «Um exemplo de excelência da Acção em Tempos de Mutação Crísica». Vai depois inaugurar, com o reitor da UP, a exposição «A Farmácia no tempo de Aníbal Cunha» que ficará patente no Átrio de Química da Reitoria até 13 de Dezembro de 2012.


A exposição é composta por três dezenas de artigos que acompanham tanto a história de Aníbal Cunha como a própria história da Farmácia no Porto. Será possível ver instrumentos de trabalho, como encapsuladores em bronze e alambiques de ferro ou curiosidades como o diploma do curso de Medicina do escritor Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.

Aníbal Cunha (1868-1931)
Aníbal Cunha (1868-1931)
 
Em exposição irão estar ainda objectos que marcaram o rumo das ciências no século XX: uma das placas de Petri em que Fleming descobriu a penicilina ou uma cópia assinada de «Molecular Structure of Nucleic Acids: A Structure for Deoxyribose Nucleic Acid», o revolucionário artigo em que James Dewey Watson e Francis Crick propõem uma estrutura em dupla-hélix para o DNA.
 
Aníbal Cunha, natural do Porto, notabilizou-se em 1891 quando participou na tentativa de revolta republicana de 31 de Janeiro, após a qual foi obrigado ao exílio em Espanha e no Brasil. Quando regressa a Portugal, termina os seus estudos na Escola de Farmácia com média de 19 valores.

Em 1911, ano da fundação da UP, torna-se o primeiro assistente da escola, onde acabaria por ter um papel determinante na autonomização do ensino da Farmácia, um processo que culmina em 1921, com a transformação da Escola em Faculdade.

Enquanto director da FFUP e vice-reitor da UP, Aníbal Cunha desempenhou um papel decisivo na construção do edifício que acolheu a faculdade durante 94 anos (1918-2012), papel reconhecido com a atribuição do seu nome à rua onde se encontra o edifício.

Fonte: Ciência Hoje

Drogasil ingressa no Mato Grosso com a inauguração de quatro lojas em Cuiabá

Rede leva para o Estado 85 anos de tradição, preços competitivos e excelência em atendimento farmacêutico.

A Drogasil inaugura nesta quarta feira (27/06) suas primeiras quatro lojas em Cuiabá, marcando a entrada da rede no Estado do Mato Grosso. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão da rede por meio do ingresso e do fortalecimento de suas operações em mercados relevantes das regiões Centro-Oeste e Nordeste do País. Depois da estreia em Mato Grosso, a bandeira Drogasil deverá ser levada também para os Estados do Mato Grosso do Sul e Bahia.

Com 85 anos de tradição no varejo farmacêutico brasileiro, a Drogasil faz parte da Raia Drogasil S. A., maior grupo varejista farmacêutico do País em faturamento e número de lojas – são 785 unidades distribuídas por regiões que respondem por mais de 80% do mercado brasileiro de medicamentos e produtos de higiene e beleza.

A chegada da Drogasil a Cuiabá permitirá que os consumidores mato-grossenses tenham acesso à qualidade de atendimento e à uma experiência de compra diferenciada, marcas registradas da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal. As lojas são amplas e modernas, contam com farmacêutico durante todo o horário de funcionamento e funcionários treinados e preparados para esclarecer dúvidas e proporcionar apoio técnico qualificado aos clientes.

O porte da rede Drogasil – que possui mais de 370 lojas no País – permite que suas unidades disponham de um estoque diversificado de medicamentos e pratiquem preços competitivos, com descontos atrativos em medicamentos e ofertas em perfumaria. A bandeira oferece, ainda, descontos exclusivos e agressivos em medicamentos tarjados.para aposentados.

Endereços das lojas Drogasil em Cuiabá (MT): Rua Tenente Alcides Duarte de Souza, n.º 461, esquina com Av. José Monteiro Figueiredo (antiga Lava Pés). Av. Agrícola Paes de Barros, n.º 1065, Verdão. Av. Fernando Correa da Costa, n.º 2108 – Jardim Petrópolis. Av. Historiador Rubens de Mendonça, n.º 1.509, Alvorada. [SAC (Central de Relacionamento com Clientes), telefone (11) 3714-7700 |www.drogasil.com.br ].

Drogasil-Criada em 1935, a partir da fusão da fusão de duas pequenas redes de farmácias (Drogaria Bráulio e Drogaria Brasil), é uma das bandeiras da Raia Drogasil S.A. Com mais de 370 lojas, atua nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso.

Raia Drogasil -Criada em novembro de 2011, a Raia Drogasil S.A. (RADL3) reúne as redes de farmácias Droga Raia e Drogasil, que estão presentes com 785 lojas em nove estados brasileiro, os quais representam 84% do mercado farmacêutico nacional. Maior companhia do varejo farmacêutico do Brasil em receita e em número de lojas, a Raia Drogasil registrou faturamento de R$ 4,7 bilhões em 2011.

Fonte: Portal Fator Brasil

EUA aprovam o primeiro medicamento contra a obesidade em 13 anos

Justin Sullivan
 
A agência reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos aprovou pela primeira vez em 13 anos um remédio para tratar a obesidade, o Lorcaserin, comercializado como Belviq e fabricado pelo laboratório Arena Pharmaceuticals.

"A Administração de Alimentos e Fármacos dos Estados Unidos (FDA) aprovou hoje o Belviq (cloridrato de lorcaserin), como um aditivo a uma dieta de baixas calorias e exercícios de sobrepeso crônico", afirmou um comunicado.

A decisão da FDA segue a recomendação de um painel de especialistas que, em 10 de maio, pediu a comercialização deste medicamento para adultos obesos e com ao menos uma das doenças relacionadas ao excesso de peso, como a hipertensão ou a diabetes.

O medicamento funciona controlando o apetite através de receptores no cérebro mediante a ativação do receptor da serotonina 2C.

Os testes clínicos mostraram que o medicamento ajudou os pacientes a perder uma média de 3 a 3,7% de seu peso corporal depois de um ano, em comparação com um placebo, disse a FDA.

O fármaco foi aprovado para seu uso em adultos obesos com um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais, e em adultos com sobrepeso com um IMC de 27 ou mais que possuam ao menos uma doença relacionada ao sobrepeso, como hipertensão, diabetes tipo 2 ou colesterol alto.

"A obesidade ameaça o bem-estar geral dos pacientes e é um importante problema de saúde pública", disse Janet Woodcock, diretora do centro da FDA para a Avaliação e Pesquisa de Drogas.

"A aprovação deste fármaco, utilizado de maneira responsável em combinação com uma dieta e um estilo de vida saudável, oferece uma opção de tratamento para os americanos obesos ou que possuam ao menos uma doença relacionada ao sobrepeso", acrescentou.

O último medicamento contra a obesidade aprovado nos Estados Unidos foi o Xenical (orlistat) da Roche em 1999.

Também comercializado como Redustat, Slimella, Beltas, Redicres ou Alli, fabricado por diversos laboratórios, este remédio funciona evitando que o corpo absorva gordura, mas seus efeitos secundários gastrointestinais, como fezes oleosas, diminuíram sua popularidade entre os pacientes.

 Fonte: Veja

terça-feira, 26 de junho de 2012

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ITUMBIARA - GOIÁS: USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ITUMBIARA - GOIÁS: USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: O sucesso terapêutico no tratamento de doenças depende de bases que permitam a escolha do tratamento, medicamentoso e/ou não medicamentos...

Jovens tomam medicamento controlado para ‘turbinar’ estudos

Um remédio para tratar transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), que deveria ser vendido apenas com receita médica, passou a ser usado sem prescrição por estudantes e candidatos de concursos públicos interessados em “turbinar” o cérebro para os estudos. Neste ano, o cloridrato de metilfenidato, comercialmente conhecido como Ritalina ou Concerta, apareceu no rol de medicamentos apreendidos pela Polícia Civil em operações para coibir a venda ilegal de fármacos.
Segundo o delegado assistente Paulo Alberto Mendes Pereira, da 2ª Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), há um ano o metilfenidato não constava na lista de medicamentos apreendidos. “Agora, toda operação com medicamentos irregulares tem Ritalina”, diz o delegado. Isso chamou a atenção porque a droga é usada especialmente em crianças. “Investigando o consumidor final, chegamos aos ‘concurseiros’: gente que está estudando para concursos públicos ou vestibulares concorridos”, esclarece.

Médicos ouvidos pelo Jornal da Tarde confirmam que jovens sem diagnóstico de TDAH, interessados apenas em aumentar a capacidade cognitiva, têm procurado o remédio. O problema é que a droga, que já é vendida até mesmo pela internet, pode desencadear uma série de efeitos colaterais se mal administrada: convulsões, taquicardia, dificuldade para respirar, confusão mental e espasmos musculares.


O neurologista Rubens Gagliardi, membro da Academia Brasileira de Neurologia, afirma que a Ritalina é potencialmente perigosa para pacientes com problemas cardiovasculares, uma vez que a substância é um tipo de anfetamina. “Nessas pessoas podem ocorrer interações medicamentosas danosas ao organismo”, explica. Há, ainda, problemas de dosagens. Se grande parte das crianças com TDAH toma meio comprimido por dia para se tratar, nos fóruns dos ‘concurseiros’ na web há relatos de gente sem a doença que ingere duas cápsulas de uma só vez. As informações são do
Jornal da Tarde.

fonte: JCnet

Mato Grosso - Projeto de Lei exige balança em drogaria

Projeto exige balança em drogaria

LAURA NABUCO
Da Reportagem


Um projeto de lei em tramitação na Assembleia quer obrigar todas as farmácias e drogarias do Estado a ter uma balança.

A proposta surge pouco tempo após a divulgação de um levantamento que revela que 52% dos cuiabanos têm excesso de peso. Os dados, coletados pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, apontam que a Capital mato-grossense está entre as seis cidades brasileiras com maior concentração de gordinhos.

De autoria do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), o projeto tem como argumento facilitar o controle do peso para cidadãos que não tenham condição de comprar uma balança. O parlamentar quer ainda proibir as farmácias de cobrarem taxas pelo uso do equipamento.

A iniciativa promete gerar polêmica entre os proprietários. Para Amarildo Batista, dono de uma farmácia em Cuiabá, além de supérflua, a balança representa custos.

Ele conta que retirou o equipamento de sua loja por precisar pagar anualmente uma taxa de aproximadamente R$ 130 para a realização de uma vistoria pelo Inmetro. “Eu ainda corria o risco de ser multado se a balança desse algum defeito e estivesse marcando uma diferença no peso”, reclama.

Vando de Arruda, gerente de uma unidade de uma rede de farmácias da Capital, por sua vez, afirma que o projeto de lei não deve alterar a rotina na loja. “Nós temos até um programa de acompanhamento de peso e pressão arterial para os nossos clientes. Tudo é gratuito”, diz.

Arruda afirma ainda que a balança chega a ser responsável por atrair clientes, que entram para se pesar e acabam fazendo compras. Batista, contudo, discorda. “Foi a época que isso acontecia. O cliente de hoje está mais preocupado com o desconto que vamos dar”. 


fonte: Diário de Cuiabá

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Anvisa apresenta panorama sobre situação do SNGPC


19 de junho de 2012

Mais de 47 mil estabelecimentos credenciados, 4.186 municípios brasileiros participantes e uma média de 140 mil acessos semanais. Essa é a realidade do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após cinco anos de implantação.

Os dados foram apresentados, nesta terça-feira (19/6), no auditório da Agência em Brasília (DF), durante o III Encontro de Gestores do SNGPC.  Com o sistema, todas as farmácias e drogarias privadas, que comercializam medicamentos sujeitos a controle especial no Brasil, enviam para a Anvisa dados de movimentação desses produtos (aquisição, prescrições/receitas dispensadas, perda e transferências), em períodos de até sete dias.

Anteriormente, o controle era feito manualmente, por meio de registro em livros e de balanços (trimestrais e anuais) encaminhados à vigilância sanitária. “A implementação do SNGPC vem na perspectiva de preencher uma lacuna que já existia, que é a do gerenciamento de dados sobre alguns medicamentos”, afirmou a chefe do Núcleo de Notificação e Investigação em Vigilância  Sanitária da Anvisa, Maria Eugênia Cury, durante a abertura do encontro.

Maria Eugênia destacou, também, que, em cinco anos, o SNGPC evoluiu de uma fase de coleta de dados para uma fase que ela definiu como de informações farmacoepidemiológicas. “O sistema permite que a gente pegue o que acontece no dia a dia das pessoas e transforme em dados que nos subsidiam para que a avaliação do risco sanitário de medicamentos seja aperfeiçoada”, disse a chefe de Núcleo da Agência.

No mesmo sentido, a coordenadora do SNGPC, Márcia Gonçalves, ressaltou a evolução do sistema como um definidor de padrão de informações. “Os dados não eram suficientes para subsidiar uma tomada de decisão em vigilância sanitária capaz de intervir de fato no risco”, explicou Márcia.

O sistema permitiu, ainda, a estruturação de informações sobre o consumo de medicamentos no país, por meio do Boletim de Farmacoepidemiologia do SNGPC e do Mapa Interativo de Farmacoepidemiologia. 

A expectativa é de que o número de informações no sistema aumente a partir de 2013, quando os medicamentos antimicrobianos serão incorporados ao SNGPC. O encontro desta terça-feira fez parte das solenidades de comemoração de cinco anos de implantação do SNGPC.

Acesse aqui o hotsite do SNGPC.

Fonte: Site da ANVISA

Mãe acusa hospital de aplicar medicação vencida em bebê de seis meses

Enfemeiras disseram que é permitido o uso de remédio fora do prazo. Anvisa nega

Gustavo Frasão, do R7 | 20/06/2012 às 11h06

Menino deu entrada na ala pediátrica do pronto-socorro do hospital e ficou algumas horas internado
Na tarde desta segunda-feira (18), Elisandra de Jesus Lopes dos Reis levou seu filho de apenas seis meses para tratar de uma bronquio-pneumunia na ala pediátrica do Hospital Regional do Gama, região administrativa do DF. A criança ficou internada algumas horas e recebeu uma medicação aplicada pelas enfermeiras que, segundo a mãe da criança, estava vencida desde maio deste ano.


Elisandra teria ficado revoltada e afirma que a chefe da ala pediátrica disse que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite o uso de medicamentos até seis meses depois do vencimento porque não perdem o efeito. Outras mães que estavam no hospital e viram a cena, tentaram gravar as imagens para servir como testemunhas mas policiais do hospital teriam sigo agressivos com elas e a própria enfermeira teria ameaçado as mulheres, que com medo, apagaram as imagens.
A Polícia Civil foi acionada e chegou ao local para analisar o caso. Com a enfermeira, a polícia encontrou um frasco de Berotec, remédio usado para tratamento de doenças respiratórias, vencido. A enfermeira teria tentado esconder a caixa e a medicação do policial, mas acabou entregando aos agentes.
Elisandra acredita que os enfermeiros usam os medicamentos vencidos para não ficarem no estoque.
— Eu acredito que o hospital usa esses remédios vencidos para não estragarem. Só depois que usam todos eles, começam a usar os remédios com datas de validade corretas. Em nenhum momento eles mostram a medicação e esclarecem as dúvidas em relação ao vencimento. Eu só peguei isso porque a enfermeira se descuidou e deixou a caixa do remédio em cima de uma maca.
De acordo com a mãe do menino, a chefe da equipe de enfermeiros na ala pediátrica do hospital disse que ela estava fazendo um escândalo sem necessidade, e que "o povo do Goiás, que não tem estudo, adora fazer um barraco por qualquer coisinha".

Anvisa nega permissão de uso de medicamentos vencidos

A reportagem do R7 procurou a assessoria de comunicação da Anvisa que afirmou não ter nenhuma resolução ou lei que permita o uso de medicamentos vencidos. A agência esclarece que se o remédio estiver um dia vencido, é necessário descartar porque pode trazer sérios riscos à saúde das pessoas.
A direção do hospital disse que vai investigar o caso, mas até a publicação desta reportagem não houve manifestação de ninguém sobre esse assunto.

O caso foi registrado na 14ª DP (Setor Central do Gama) que investiga a denúncia.

Fonte: R7

terça-feira, 19 de junho de 2012

Novo programa fortalece assistência farmacêutica

O Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS) foi lançado pelo Ministério da Saúde para incentivar o uso racional e a qualidade do acesso a medicamentos no Brasil. Os recursos contemplarão 453 municípios com população em extrema pobreza com até 100 mil habitantes, prioritários no Plano Brasil Sem Miséria. Os municípios têm até 13 de julho para se cadastrarem no Qualifar-SUS. 

O ministério investirá R$ 17 milhões na aquisição de equipamentos necessários para estruturação e manutenção dos serviços das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e farmácias no âmbito da Atenção Básica. Os municípios que fazem parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e o Sistema Hórus terão prioridade na seleção.

A expectativa do Ministério da Saúde é ampliar a medida nos próximos anos para atingir todos os municípios listados do Plano Brasil Sem Miséria, além de apoiar os serviços farmacêuticos nas gestões estaduais.

Programa - A proposta do Qualifar-SUS é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua e responsável.

Inscrições aqui

Fonte:  Pantanal News

Automedicação provoca doenças nos olhos

No frio uma em cada cinco consultas no Instituto Penido Burnier está associada à reação pelo uso de medicamentos por conta própria. Segundo o oftalmologista do hospital, Leôncio Queiroz Neto, um dos problemas causados pela automedicação neste período do ano é a conjuntivite alérgica que tem como um dos vilões o uso abusivo de  analgésicos. Geralmente usados para combater os sintomas da gripe ou resfriado, respondem por 44% das consultas relacionadas ao abuso de medicamentos. O especialista ressalta que no inverno a baixa umidade do ar dobra a incidência da síndrome do olho seco que atinge 20% da população contra 10% no restante do ano. A menor produção da lágrima diminui a defesa dos olhos que ficam mais suscetíveis a contaminações de suas porções externas – córnea e conjuntiva. O médico diz que os principais sintomas são: coceira, ardência, olhos vermelhos, lacrimejamento, sensibilidade à luz, leve inchaço da pálpebra e diminuição da acuidade visual.

Além de troca de medicação, o tratamento inclui aplicação de compressas frias e uso de colírio antialérgico  ou de colírio com  corticóide em casos mais graves.

De acordo com Queiroz Neto quem já têm algum tipo de alergia forma o grupo de maior risco, mas a reação pode ocorrer com qualquer pessoa, mesmo que já tenha usado a medicação anteriormente. “Isso acontece porque alterações na imunidade causadas por outras doenças, má alimentação e abuso de medicamentos  aumentam a predisposição às reações alérgicas”, explica.  

Anti-histamínicos ressecam a lágrima
O especialista diz que 56% das consultas causadas pela automedicação estão associadas ao uso de anti-histamínicos para combater doenças respiratórias como asma, bronquite ou rinite alérgica. Só para se ter uma idéia, as doenças alérgicas cresceram dez vezes nas últimas décadas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). É um problema de saúde pública em que o Brasil aparece entre os países com maior prevalência. O Estudo Multicêntrico Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC) demonstra que 20% da população brasileira é portadora da doença. Queiroz Neto afirma que seis em cada 10 alérgicos manifestam a doença nos olhos que se tornam mais suscetíveis a opacidades corneanas, ceratocone e catarata. Ele ressalta que o uso de anti-histamínicos para combater as doenças alérgicas resseca ainda mais a lágrima que já diminui no inverno, aumentando a predisposição à  conjuntivite bacteriana, viral  e à  alergia nos olhos.

Os principais sintomas são: coceira, ardência, olhos vermelhos, lacrimejamento, inchaço da pálpebra,  sensibilidade à luz com secreção do tipo aquosa quando ocorre contaminação por vírus, ou purulenta quando é causada por bactéria.  

A dica do médico para manter a boa lubrificação dos olhos para quem não pode dispensar  o anti-histamínico é associar ao medicamento o uso  de lágrima artificial ou cápsulas de semente de linhaça.

Ele diz que em muitos casos só a aplicação de compressas de água nos olhos é o suficiente para eliminar a conjuntivite bacteriana ou viral. Nos casos de conjuntivite bacteriana, ressalta.  devem ser feita compressa quente e na viral compressa fria.

As principais recomendações para se prevenir a contaminação dos olhos são:

·         Evite levar as mãos aos  olhos após contato com superfícies
·         Lavar as mãos com água e sabão antes de tocar os olhos
·         Evitar aglomerações em ambientes fechados.
·         Não compartilhar maquiagem, toalhas  ou colírios.

Fonte: Paranashopp

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Automedicação mata servidor de 33 anos






Jornal Diário da Região

O funcionário público Alexandre Costa Alves Tremura, 33 anos, morreu na madrugada de ontem vítima de parada cardíaca. Ele estava internado fazia quatro dias em coma na UTI da Santa Casa de Rio Preto com pneumonia e insuficiência respiratória. A automedicação, feita com antibióticos por quase um mês ininterrupto, foi determinante para a morte, segundo seus familiares e o infectologista Jean Gornchteyn, do Hospital Emílio Ribas de São Paulo.

Denise Tremura, 35 anos, irmã de Alexandre, disse que ele começou a se tratar sozinho de uma suposta pneumonia em abril, quando passou a sentir febre e dificuldade respiratória. Na época, ele procurou uma farmácia no Centro de Rio Preto e informou os sintomas ao farmacêutico, que lhe aplicou uma injeção com antibióticos, segundo Denise.

“Ele ficou bom por quase um mês, mas no começo de maio voltou a ter febre alta todos os dias. Ele retornou à farmácia e recebeu a prescrição de outros antibióticos. Como não melhorava, no começo de junho procurou o médico e começou a se tratar.”

Como não teve melhora, a médica que o atendeu encaminhou para internação na Santa Casa, o que deveria acontecer no penúltimo sábado, dia 9. “Mas ele não quis ir naquele dia. Esperou a segunda-feira para ir ao hospital. Na terça-feira, os médicos o transferiram para a UTI, onde ele foi entubado, respirando com ajuda de aparelhos. Na madrugada de ontem, sofreu uma parada cardíaca e morreu”, contou a irmã.

Denise afirmou que os médicos da Santa Casa já haviam alertado que o organismo de Alexandre havia criado uma resistência devido ao uso indiscriminado de antibióticos sem acompanhamento médico. Segundo a irmã, os médicos chegaram a colher material para exame de cultura com objetivo de saber qual era a bactéria responsável pela pneumonia para atacá-la com uma droga específica. “Mas, infelizmente, não deu tempo. Ele morreu antes do resultado”, afirmou. 


Fonte: Portal Região Oeste

OSS estariam selecionando pacientes no interior do Estado


Fonte: A Gazeta

Organizações Sociais de Saúde não atendem a demanda nos hospitais regionais e fazem com que os pacientes sejam transportados por mais de 1.000 km para conseguir atendimento, tornando inviável a estratégia de descentralização do setor, elaborada pelo governo do Estado. Conforme o Conselho Estadual de Saúde, existe a seleção dos procedimentos considerados ‘lucrativos‘, que não demandam internações longas e nem procedimentos complexos. As denúncias recebidas pela Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam ainda a falta de medicamentos, investimentos, ampliação de serviços e a precarização das relações de trabalho. Há 10 meses, a primeira unidade teve a gestão transferida pelo Estado para uma OSS e atualmente R$ 187 milhões são aplicados no modelo.

Desde o começo de ano, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) enfrentou greve dos profissionais em 3 das 5 unidades geridas por organizações. O não pagamento dos salários e contratos, muitas vezes verbais, estava na pauta de reivindicações.

Em Alta Floresta, foi constatado o desvio de recursos no hospital municipal, o que obrigou o governo a repassar a administração para outra OSS em regime de urgência. A mesma situação foi confirmada no Hospital Regional de Colíder. O contemplado para a substituição em ambas unidades foi o Instituto Pernambucano de Assistência (Ipas), que já respondia pela Central de Distribuição de Medicamentos (R$ 7 milhões) e pelo Hospital Metropolitano de Várzea Grande (R$ 32 milhões). Juntos, os 2 contratos somam R$ 64 milhões.

A base de cálculo dos valores do contrato é a tabela do SUS. Cada um dos procedimentos foi orçado com preço equivalente ao dobro e até mesmo ao triplo do pago pelo Ministério da Saúde (MS).

Fiscalização - O representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Estadual de Saúde, João Dourado, explica que o cenário é uma ‘tragédia anunciada‘. Ele lembra que desde o começo do processo, em maio de 2011, todas as entidades ligadas à saúde se posicionaram contra a modalidade e até hoje, nem sequer a comissão de fiscalização que seria formada pela sociedade civil organizada para o controle social, foi estabelecida. A transparência e a participação popular na distribuição dos recursos do SUS está na legislação e não é respeitada.

Dourado argumenta que os conselheiros já solicitaram a Secretaria de Estado de Saúde (SES) um relatório das atividades, mas não foram atendidos. Na próxima plenária, prevista para os dias 22 e 23 de junho, os membros do conselho vão deliberar sobre a realização de manifestações e denúncias no Ministério Público Estadual (MPE). Ele explica que toda a fiscalização dos serviços é realizada por uma comissão de contratos, que faz parte da SES e não tem a presença das entidades.

Denúncias - Dourado relata que várias denúncias chegaram ao conhecimento do conselho por meio da ouvidoria do SUS e todas são analisadas pelas comissões. Uma delas é de um homem que mora em Lucas do Rio Verde e precisava de uma cirurgia ortopédica. Ele foi encaminhado para a o Hospital Regional de Cáceres, enquanto a unidade de referência seria Sorriso, que está a menos de 200 km da casa dele.

Outras comunicações da população são relacionadas a falta de medicamentos de alta complexidade, principalmente no interior. Na avaliação preliminar do Conselho, há falha na aquisição dos remédios, bem como na distribuição dos produtos. Os membros temem que, sem eficiência, remédios comecem a ficar vencidos como aconteceu em maio de 2011, antes da OSS assumir. Na ocasião, 20 mil quilos de remédios foram descartados devido ao fim da validade.

Comitê - Robinson Ciréia faz parte do Comitê de Defesa da Saúde Pública e diz que pessoas são descartadas pelos hospitais e não conseguem sequer entrar nas unidades. Ele diz que isto é um reflexo da ótica privada dentro de uma unidade pública de saúde.

Uma cena que marcou a população cuiabana e que na opinião de Ciréia exemplifica o contexto é a morte do idoso Antônio Batista da Silva, 57, a poucos metros do Pronto-Socorro de Cuiabá. Ele é morador de Água Boa e não teve atendimento na região. Precisou ser transferido para Cuiabá, onde entrou na lista de pessoas que aguardam o encaminhamento pela Central de Regulação, que teve aumento da demanda com a ineficiência dos hospitais regionais e não consegue atender a todos.

Como passou mal e precisou do pronto-atendimento, foi até policlínicas e postos de saúde, que não recebem os investimentos necessários e sem obter o auxílio, resolveu bater na porta do PS, que não o deixou entrar.

Desde que uma empresa privada assumiu a administração da unidade, explica Ciréia, o acesso está cada vez mais limitado para garantir o lucro e não a vida. Ele defende que a contratação da empresa de assessoria para a gestão é uma terceirização disfarçada.

Na análise do representante do Comitê, não adianta mudar o modelo de gestão sem expandir o número de leitos e investir na atenção básica. Pior ainda é quando os valores empregados pelo estado são altos.

A modalidade, segundo Ciréia, também abre oportunidade para uma série de desvios de verbas, já que as compras não precisam passar por todos os critérios exigidos por lei para uma licitação.

Outro lado
O secretário de Estado de Saúde, Vander Fernandes, está de férias e apenas ele é autorizado a falar sobre o assunto no órgão.

Fonte: Portal Só Notícias

Nos EUA, crianças e adolescentes estão tomando menos antibióticos e mais medicamentos para TDAH

Em oito anos, o número de prescrições de antibióticos a pacientes pediátricos caiu 14%. Receitas de drogas para TDAH, porém, cresceram 46%

Criança Crescimento: prescrição de remédios para asma e TDAH aumentou nos últimos 8 anos, nos EUA (Thinkstock)
 
Segundo um levantamento feito pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que regula alimentos e medicamentos, o número de prescrições de antibióticos destinadas a crianças e adolescentes é menor do que há oito anos, nos Estados Unidos. Por outro lado, são cada vez mais prescritas drogas para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e asma. O trabalho foi publicado nesta segunda-feira no Pediatrics, periódico oficial da Associação Americana de Pediatria.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Trends in Outpatient Prescription Drug Utilization in U.S. Children, 2002 to 2010

Onde foi divulgada:
periódico Pediatrics

Instituição:
Food and Drug Administration (FDA)

Dados de amostragem:
Prescrições de medicamentos destinadas a jovens até 17 anos de idade e feitas entre 2002 e 2010

Resultado:
Entre 2002 e 2010, o número de prescrições médicas a jovens até 17 anos reduziu em 7%. Diminuíram as prescrições de antibióticos (14%), remédios para resfriados (42%), alergia (61%) e dores em geral (14%). Aumentaram as prescrições de drogas para TDAH (46%), asma (14%) e contraceptivos (93%)
Esses dados foram baseados nas prescrições médicas preenchidas no país entre os anos de 2002 e 2010 para jovens com até 17 anos de idade. De acordo com o estudo, em 2010 foram registradas 263,6 milhões de prescrições de medicamentos em geral a pessoas dessa faixa etária — 7% a menos do que em 2002. As prescrições para pacientes adultos, porém, aumentaram em 22% nesse mesmo período.

O levantamento indicou que, nesses oito anos, as prescrições de antibióticos a bebês, crianças e adolescentes caiu 14%, embora esse tipo de remédio ainda seja o mais frequentemente fornecido para pacientes pediátricos no país. Além dos antibióticos, também foram menos prescritos medicamentos para alergia (-61%), tosse e resfriados (-42%), dor (-14%) e depressão (-5%). Por outro lado, aumentou o número de prescrições para anticoncepcionais (+93%) e remédios para tratar TDAH (+46%) e asma (+14%).

TDAH — Para Alessandra Cavalcante, pediatra do Hospital São Luiz, em São Paulo, a razão do aumento da prescrição de medicamentos para TDAH não está relacionada a um excesso de diagnósticos, mas sim a um maior nível de informação de pais e médicos. "Isto é uma coisa boa, já que o transtorno, quanto mais cedo for tratado, menos problemas causará no futuro", diz a médica.

De fato, ao menos nos Estados Unidos, onde o levantamento foi feito, mais jovens estão sendo diagnosticados com TDAH e cada vez mais cedo. Um trabalho feito na Universidade de Northwestern e publicado em março deste ano também na revista Pediatrics mostrou que, em dez anos, o número de pessoas menores do que 18 anos diagnosticadas com o transtorno aumentou 66% no país. Além disso, em outubro de 2011, a Academia Americana de Pediatria reduziu a idade mínima para diagnóstico e tratamento de TDAH de seis para quatro anos.

Brasil — Embora um levantamento como esse não tenha sido feito no Brasil, Alessandra Cavalcante também percebeu na prática clínica o aumento dos tratamentos destinados a crianças com TDAH. Da mesma forma, ela acredita que os jovens brasileiros estão tomando mais remédios para asma e mais anticoncepcionais. "O aumento da incidência de asma é visível, especialmente em São Paulo, onde a poluição é forte. Além disso, como os jovens entram na vida sexual cada vez mais cedo, os contraceptivos estão se tornando mais comuns."

No entanto, a médica acredita que não tenha acontecido uma redução significativa nas prescrições de antibióticos a pacientes infantis. "Ainda temos um grande número de prescrições de antibióticos sem necessidade. Precisamos acabar com o culto ao pronto-socorro. As famílias devem, sempre que possível, procurar o pediatra que acompanha a criança e conheça o seu histórico", afirmou.

fonte: Veja

 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aprovado projeto que obriga contratação de farmacêutico em unidades do SUS


Data: 06/06/2012

O Substitutivo apresentado pela Senadora Ana Amélia (PP/RS), Relatora do Projeto de Lei do Senado, PLS nº 62, foi elogiado e aprovado, por unanimidade, hoje (06.06), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), no Senado. De acordo com o texto apresentado por Ana Amélia, o dispositivo que torna obrigatória a presença de farmacêutico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser inserido na Lei Orgânica do SUS (Lei 8.080/1990) e não na Lei 5.991/1973, que regulamenta a assistência farmacêutica prestada pela iniciativa privada, como previsto pela autora do projeto, a Senadora Vanessa Grazziontin (PCdoB/AM).
Como o Projeto foi aprovado na forma de Substitutivo, passará por uma votação em turno suplementar. Se confirmada a aprovação, seguirá para a Câmara dos Deputados, e caso não haja solicitação de exame pelo Plenário, o Projeto tramitará em caráter terminativo.
De acordo com o texto aprovado, o capítulo VIII, do Título II, da Lei n 8.080/90, passa a vigorar acrescido do artigo 19-V. “Os serviços de saúde do SUS que disponham de farmácia ou dispensário de medicamentos ficam obrigatoriamente sujeitos à assistência técnica prestada por profissional farmacêutico inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia”.
O Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, acompanhou a votação, na CAS, e comemorou a aprovação do Substitutivo. “É uma conquista para a categoria e uma conquista, ainda maior, para a sociedade. As farmácias e dispensários do SUS não podem prescindir da presença de um farmacêutico, promovendo a assistência farmacêutica e o uso correto de medicamentos”, disse. Também, estiveram presentes à votação o Secretário-Geral do CFF, José Vílmore; e os assessores técnicos Jarbas Tomazzoli, Cláudia Serafim e José Luis Maldonado.
Em seu voto favorável, a Relatora, Senadora Ana Amélia (PP-RS), observou que a assistência farmacêutica no âmbito do SUS deve ter a mesma importância que as outras ações de saúde, contando com profissionais habilitados. “Da mesma forma que não se considera razoável transferir para outra categoria profissional a responsabilidade do médico de realizar o diagnóstico clínico e prescrever o tratamento adequado, também, não é razoável permitir que outro profissional assuma a responsabilidade pela realização das atividades de assistência farmacêutica nas unidades do SUS”.
Participaram da votação os senadores Paulo Davim (PV/RN); Ana Amélia (relatora – PP/RS); Cyro Miranda (PSDB/GO); Angela Portela (PT/RR); Benedito de Lira (PP/AL); Wellington Dias (PT/PI); Waldemir Moka (PMDB/MS); Cícero Lucena (PSDB/PB); Eduardo Suplicy (PT/SP); Mozarildo Cavalcanti (PTB/ES); Jayme Campos (Presidente da CAS- DEM/MT); e Casildo Maldaner (Vice-Presidente da CAS – PMDB/SC).
HISTÓRICO - em março, a Senadora Ana Amélia requereu, para reexame, à CAS a retirada do Parecer que dava como inconstitucional o PLS 62/11. “A Senadora entendeu que a atuação do profissional é fundamental em todo o processo da assistência farmacêutica, que inclui o planejamento, a aquisição, o armazenamento e a dispensação com orientação sobre o uso correto do medicamento, objetivando o uso racional” comentou o Presidente do CFF, ao lembrar que a instituição luta pela aprovação da matéria, desde o início da tramitação.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Três são indiciados por erro na fabricação de remédios em MG

Seis pessoas teriam morrido após ingerir o medicamento em Teófilo Otoni.
Outras quatro mortes são investigadas pela polícia em Novo Cruzeiro.

Do G1 MG

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (5) que três pessoas responsáveis pela venda e fabricação de medicamentos da Fórmula Pharma foram indiciados, nesta sexta-feira (1º) por homicídio culposo, lesão corporal culposa e adulteração de remédios emTeófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Entre os indiciados está o proprietário, uma farmacêutica e um técnico.

De acordo com a polícia, a morte de dez pessoas e o registro de lesões corporais em outras duas foram investigadas pela corporação. Inquéritos referentes a sete vítimas, sendo seis mortes, foram encaminhados à Justiça pela Delegacia Regional de Teófilo Otoni. Outras quatro mortes ainda são apuradas pela polícia em Novo Cruzeiro, também no Vale do Mucuri.


Erro
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) informou no dia 22 de dezembro de 2011 que a análise parcial de uma amostra do medicamento Secnidazol 500 mg comprovou que houve erro na produção do remédio. De acordo com a secretaria, além de identificada a presença de uma substância anti-hipertensiva, o remédio não possui o componente antiparasitário Secnidazol.
Ainda de acordo com o órgão, a análise foi feita em duas etapas, sendo que a primeira era constatar as propriedades do remédio. O segundo procedimento tinha como objetivo apurar a possível contaminação causada por outros insumos. As amostras do medicamento analisadas foram abertas na presença de um representante da Fórmula Pharma, farmácia responsável, e técnicos da Vigilância Sanitária e da SES.

Investigação
De acordo com a nota divulgada pela SES, a investigação começou no dia 1º de dezembro e aponta uma possível relação entre as mortes e o medicamento Secnidazol 500 mg, produzido pela farmácia de manipulação Fórmula Pharma e utilizado para combater verminoses.

A investigação começou depois de uma notificação de dois casos suspeitos de intoxicação feita no dia 30 de novembro de 2011 pela Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni. No dia 3 de dezembro, foram coletadas amostras na farmácia e foi realizada uma interdição cautelar na área de manipulação de sólidos orais.

No dia 10 de dezembro, técnicos da SES, da Secretaria Municipal de Saúde de Teófilo Otoni e militares da PM foram à farmácia para coletar possíveis provas. Ao chegarem ao local, constataram que, apesar da interdição cautelar, o estabelecimento continuava a dispensar medicamentos manipulados. O local foi totalmente interditado e um boletim de ocorrência contra o responsável pelo estabelecimento foi registrado.

Segundo a SES, outras 11 pessoas podem ter usado o medicamento, de acordo com documentos encontrados na farmácia.

fonte: G1

Futebol abusa dos analgésicos

Mais de 60 por cento dos jogadores tomaram-nos no Mundial 2010


Durante o Mundial 2010, 40 por cento dos jogadores tomaram analgésicos antes de cada jogo. E 60 por cento recorreram a medicamentos contra as dores em algum momento da competição. A conclusão é de um estudo conduzido pelo responsável médico da FIFA, que fala em «abuso» e alerta para as consequências dessa prática na saúde dos jogadores.

Jiri Dvorak publicou as conclusões da investigação, que teve por base informação prestada pelos médicos responsáveis pelas várias seleções, no «British Journal of Sports Medicine». Em causa está, além dos analgésicos, o uso de anti-inflamatórios, e as conclusões deste estudo confirmam as suspeitas existentes sobre o uso de medicamentos entre jogadores.

«Acho que podemos usar a palavra abuso, porque a dimensão já é excessiva. Infelizmente há a tendência para aumentar o consumo da medicação. É algo que temos de levar a sério e questionar», disse Jiri Dvorak à BBC, num alerta que surge a poucos dias do início de outra grande competição, o Euro 2012.

O uso excessivo de medicamentos pode causar vários problemas de saúde e é particularmente sensível no desporto profissional, onde o organismo é testado aos limites, e pode afetar nomeadamente a função renal. Além, claro, de bloquear a sensação de dor, que funciona como um alerta.

«O que vimos com os estudos da FIFA é que frequentemente os atletas tomam analgésicos de forma preventiva. O problema é que se desligarmos os sistemas de alarme que protegem os tecidos, pode ocorrer destruição irreversível dos tecidos», diz por sua vez Hans Geyer, responsável da Agência Mundial Antidopagem.

Jiri Dvorak acredita que por trás deste aumento do uso de medicamentos está a crescente pressão das equipas, seleções e clubes, para terem os jogadores disponíveis o mais rapidamente possível após cada lesão. «A maioria dos médicos das equipas estão sob pressão entre o diagnóstico e o tratamento adequado e a pressão para voltarem a pôr os jogadores a jogar. Se demoram muito podem ficar sem emprego», diz o médico da FIFA.

Jans Nowotny, ex-internacional alemão, confirma: «É difícil quando alguém do clube nos diz que importante jogarmos, pela equipa, e que o clube precisa de nós. A decisão é nossa, mas não podemos ignorar a pressão.»

Fonte: Mais futebol

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Mais de 30% do faturamento das farmácias vêm de não medicamentos

Por Guilherme Barros

Entre abril do ano passado e março deste ano, as farmácias vinculadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registraram um movimento R$ 7 bilhões com produtos correlatos, que são todos aqueles não incluídos como medicamentos.

Esse índice é 27% maior do que o dos 12 meses anteriores. O crescimento da venda dos correlatos foi superior ao dos medicamentos no mesmo período (17%) e ao faturamento geral do setor, cuja alta chegou a 20%.

Os correlatos, que incluem higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e também produtos como os de primeiros socorros e ortopedia, já representam 31% do total comercializado pelo varejo farmacêutico. A Abrafarma associa esse volume ao crescimento da renda do brasileiro, especialmente entre as classes C e D.

Fonte: Isto é - Dinheiro

Donos de farmácias são acusados de desviar verba do Ministério da Saúde


Edição do dia 01/06/2012
01/06/2012 13h51 - Atualizado em 01/06/2012 14h37

CPFs de consumidores eram usados para a compra de remédios mais baratos pelo programa Farmácia Popular. Fraude foi descoberta em três estados e envolve o CPF até de pessoas que já morreram.

João Carlos Borda Ribeirão Preto, SP
 
A cabeleireira Maria Aparecida ficou assustada quando recebeu a intimação da Procuradoria da República.

Ela soube na audiência que o nome e o CPF dela apareciam em uma investigação sobre fraudes no programa Farmácia Popular do Governo Federal. "Me falaram que tinham usado meu CPF com compras indevidas”, declara.

Maria foi uma das vítimas que tiveram os nomes e CPFs usados por donos de farmácias para fraudar o programa federal que distribui medicamentos com descontos e até de graça para quem tem pressão alta e diabetes. Os fraudadores descobriram que era fácil receber o dinheiro do Governo sem vender o medicamento. Era só conseguir um CPF e forjar uma receita.

Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.

Só em Franca, no interior de São Paulo, o Ministério Público indiciou 30 donos de farmácias, que podem ter desviado mais de quatro milhões de reais em apenas um ano e meio. Franca foi só o começo de uma investigação para o Ministério Público Federal descobrir que as fraudes eram realizadas também em outras cidades de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro.

Os promotores calculam que o golpe deixou em todo o país, um prejuízo de um bilhão de reais. Até CPFs de pessoas mortas foram usados para fraudar o programa. "De 2006 até fevereiro de 2010, foram constatadas em todo o Brasil mais de 57 mil vendas com CPFs de pessoas falecidas na data da operação", explica Daniela Pereira Batista Poppi, procuradora da República.

Em Franca, farmácias acusadas de participação nas fraudes fecharam as portas. Segundo o Ministério Público Federal, os donos dessas farmácias compraram imóveis e fazendas com o dinheiro desviado.

"Esses bens foram todos sequestrados, essas pessoas estão sendo processadas. Eles estão em vias de serem condenados na Justiça Federal. O Governo precisa correr atrás disso o mais rápido possível, porque o dinheiro público está jorrando para cofres particulares indevidamente", afirma a procuradora.

Fonte: Jornal Hoje


Consulta Pública - Sobre excipientes farmacêuticos

Publicada Consulta Pública sobre excipientes farmacêuticos

Sexta, 01 de Junho de 2012 - 16:45
Fonte: Da redação
Foto: Arquivo
A Anvisa quer estabelecer requisitos de qualidade para os insumos farmacêuticos não ativos, os excipientes farmacêuticos. Essas substâncias, como diluentes, aromatizantes e antioxidantes, são utilizadas durante o processo de fabricação dos medicamentos e ainda não possuem uma norma sanitária específica. A proposta da Agência será submetida à consulta pública durante 60 dias a partir do dia 4 de junho. Pela primeira vez, as contribuições poderão ser encaminhadas diretamente por sistema eletrônico.

A Consulta Pública nº 31 foi publicada no Diário Oficial da União do dia 28 de maio, que estabeleceu um prazo de sete dias para início do envio de contribuições à Anvisa. Com o sistema eletrônico, as manifestações são enviadas imediatamente para a área responsável da Agência e podem ser visualizadas por todos os interessados. A ferramenta também permite identificar os itens da proposta que mais recebem sugestões e os setores da sociedade que participam.

Para trazer mais facilidade e comodidade ao usuário, o sistema possibilita, ainda, que o participante preencha o formulário gradualmente, durante todo o período da consulta, e envie suas considerações apenas quando achar necessário. Caso o contribuinte identifique a necessidade de rever um formulário já enviado, o sistema permite alterar as contribuições encaminhadas anteriormente, desde que o prazo de participação ainda esteja aberto.

O sistema eletrônico escolhido para a Consulta Pública nº 31  foi o FormSUS, que é  desenvolvido e administrado pelo Ministério da Saúde. Outros sistemas estão sendo identificados pela Anvisa e, em breve, serão testados em novas consultas públicas.

Participação

As contribuições devem ser realizadas, a partir de segunda-feira (4), por meio do endereço http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=8354.

Em caso de indisponibilidade do sistema ou limitação de acesso do cidadão à internet, será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, para o endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Coordenação de Insumos Farmacêuticos – COINS, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. A Anvisa não aceitará contribuições enviadas por e-mail.

fonte: A crítica

Portugal - Médicos têm de receitar sem a marca

Médicos têm de receitar medicamentos sem a marca

Pistola aplica medicamentos em pó pela pele sem dor

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/06/2012
Pistola aplica medicamentos em pó pela pele e sem dor
Ao contrário das molas e sistemas de ar-comprimido, a pistola usa um mecanismo baseado na força de Lorentz, uma superposição da força elétrica com a força magnética. [Imagem: MIT BioInstrumentation Lab]
Pistolas de injeção
Cientistas do MIT, nos Estados Unidos, criaram um novo sistema de injeção de medicamentos que consegue aplicar até remédios em pó.

O equipamento injeta o medicamento na pele por pressão, sem a utilização de agulhas.

A eliminação das agulhas é algo desejável tanto para o paciente - que não sofre dor e fica livre das possibilidades de infecção - quanto para os profissionais de saúde - que se livram dos riscos do procedimento.

As pistolas de injeção de medicamentos por pressão foram praticamente abandonadas devido a problemas de contaminação e lacerações na pele, já que elas possuíam diversos bicos injetores.

Além disso, os sistemas de aplicação existentes não podem ser utilizados na maioria dos casos, sobretudo porque a quantidade de medicamento aplicado é baixa. Além disso, em alguns casos, a quantidade do remédio ou vacina que chega ao tecido correto fica por volta dos 10%.

Já o novo equipamento alcança um índice de eficácia de 80%.

Picada de mosquito
A nova pistola desenvolvida no MIT produz apenas um único furo na pele, com a dimensão do furo causado por uma picada de mosquito, eliminando o risco das lacerações.

Mas sua grande vantagem é a possibilidade de controle na dosagem e na profundidade de aplicação.

Por exemplo, o aparelho pode ser configurado para a aplicação de doses diferentes para crianças e adultos, ou ser reconfigurado de acordo com o medicamento a ser aplicado e a profundidade que ele deve alcançar.

Força de Lorentz
Ao contrário das molas e sistemas de ar-comprimido, a pistola usa um mecanismo baseado na força de Lorentz, uma superposição da força elétrica com a força magnética.

O atuador consiste em um pequeno ímã circundado por uma bobina de cobre, tudo ligado ao pistão que corre no interior da ampola.

Quando a corrente elétrica é aplicada, ela interage com o campo magnético, produzindo uma força que impulsiona o pistão com força e alta velocidade - praticamente à velocidade do som.

A velocidade do disparo pode ser controlada dosando-se a corrente elétrica aplicada ao dispositivo. Pode-se variar não apenas a tensão e a corrente, mas a forma da onda, com o que se consegue um nível de controle muito grande.

O protótipo ainda depende de um computador, que deve fornecer ao equipamento o "perfil de onda" correto para cada paciente.

Apesar de não terem problemas de ferimentos, os pesquisadores confirmaram em seus experimentos que cada tipo de pele exige dosagens diferentes da energia para aplicar a quantidade desejada de medicamento.

Remédio em pó pela pele
A equipe está desenvolvendo agora um segundo protótipo, onde ondas de alta frequência são usadas para fazer o aparelho vibrar, em vez de dar um tranco único.

Com isso é possível aplicar medicamentos em pó, que são "fluidizados" e aplicados como se fossem um líquido.

Isto poderá permitir, por exemplo, eliminar o grande problema da conservação das vacinas, que precisam ser mantidas refrigeradas até o momento da aplicação, sob pena de perderem a eficácia.

Vacinas em pó seriam muito bem-vindas para campanhas em locais remotos, ao eliminar a necessidade da refrigeração.

Bibliografia:

Needle-free jet injection using real-time controlled linear Lorentz-force actuators
Andrew Taberner, N. Catherine Hogan, Ian W. Hunter
Medical Engineering & Physics
Vol.: In Press
DOI: 10.1016/j.medengphy.2011.12.010

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=pistola-injeta-medicamentos-po-pela-pele-sem-dor&id=010170120601