Um remédio para tratar transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH), que deveria ser vendido apenas com receita
médica, passou a ser usado sem prescrição por estudantes e candidatos de
concursos públicos interessados em “turbinar” o cérebro para os
estudos. Neste ano, o cloridrato de metilfenidato, comercialmente
conhecido como Ritalina ou Concerta, apareceu no rol de medicamentos
apreendidos pela Polícia Civil em operações para coibir a venda ilegal
de fármacos.
Segundo o delegado assistente Paulo Alberto Mendes Pereira, da 2ª
Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à
Cidadania (DPPC), há um ano o metilfenidato não constava na lista de
medicamentos apreendidos. “Agora, toda operação com medicamentos
irregulares tem Ritalina”, diz o delegado. Isso chamou a atenção porque a
droga é usada especialmente em crianças. “Investigando o consumidor
final, chegamos aos ‘concurseiros’: gente que está estudando para
concursos públicos ou vestibulares concorridos”, esclarece.
Médicos ouvidos pelo Jornal da Tarde confirmam que jovens sem diagnóstico de TDAH, interessados apenas em aumentar a capacidade cognitiva, têm procurado o remédio. O problema é que a droga, que já é vendida até mesmo pela internet, pode desencadear uma série de efeitos colaterais se mal administrada: convulsões, taquicardia, dificuldade para respirar, confusão mental e espasmos musculares.
O neurologista Rubens Gagliardi, membro da Academia Brasileira de Neurologia, afirma que a Ritalina é potencialmente perigosa para pacientes com problemas cardiovasculares, uma vez que a substância é um tipo de anfetamina. “Nessas pessoas podem ocorrer interações medicamentosas danosas ao organismo”, explica. Há, ainda, problemas de dosagens. Se grande parte das crianças com TDAH toma meio comprimido por dia para se tratar, nos fóruns dos ‘concurseiros’ na web há relatos de gente sem a doença que ingere duas cápsulas de uma só vez. As informações são do Jornal da Tarde.
fonte: JCnet
Médicos ouvidos pelo Jornal da Tarde confirmam que jovens sem diagnóstico de TDAH, interessados apenas em aumentar a capacidade cognitiva, têm procurado o remédio. O problema é que a droga, que já é vendida até mesmo pela internet, pode desencadear uma série de efeitos colaterais se mal administrada: convulsões, taquicardia, dificuldade para respirar, confusão mental e espasmos musculares.
O neurologista Rubens Gagliardi, membro da Academia Brasileira de Neurologia, afirma que a Ritalina é potencialmente perigosa para pacientes com problemas cardiovasculares, uma vez que a substância é um tipo de anfetamina. “Nessas pessoas podem ocorrer interações medicamentosas danosas ao organismo”, explica. Há, ainda, problemas de dosagens. Se grande parte das crianças com TDAH toma meio comprimido por dia para se tratar, nos fóruns dos ‘concurseiros’ na web há relatos de gente sem a doença que ingere duas cápsulas de uma só vez. As informações são do Jornal da Tarde.
fonte: JCnet
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