segunda-feira, 18 de junho de 2012

Automedicação mata servidor de 33 anos






Jornal Diário da Região

O funcionário público Alexandre Costa Alves Tremura, 33 anos, morreu na madrugada de ontem vítima de parada cardíaca. Ele estava internado fazia quatro dias em coma na UTI da Santa Casa de Rio Preto com pneumonia e insuficiência respiratória. A automedicação, feita com antibióticos por quase um mês ininterrupto, foi determinante para a morte, segundo seus familiares e o infectologista Jean Gornchteyn, do Hospital Emílio Ribas de São Paulo.

Denise Tremura, 35 anos, irmã de Alexandre, disse que ele começou a se tratar sozinho de uma suposta pneumonia em abril, quando passou a sentir febre e dificuldade respiratória. Na época, ele procurou uma farmácia no Centro de Rio Preto e informou os sintomas ao farmacêutico, que lhe aplicou uma injeção com antibióticos, segundo Denise.

“Ele ficou bom por quase um mês, mas no começo de maio voltou a ter febre alta todos os dias. Ele retornou à farmácia e recebeu a prescrição de outros antibióticos. Como não melhorava, no começo de junho procurou o médico e começou a se tratar.”

Como não teve melhora, a médica que o atendeu encaminhou para internação na Santa Casa, o que deveria acontecer no penúltimo sábado, dia 9. “Mas ele não quis ir naquele dia. Esperou a segunda-feira para ir ao hospital. Na terça-feira, os médicos o transferiram para a UTI, onde ele foi entubado, respirando com ajuda de aparelhos. Na madrugada de ontem, sofreu uma parada cardíaca e morreu”, contou a irmã.

Denise afirmou que os médicos da Santa Casa já haviam alertado que o organismo de Alexandre havia criado uma resistência devido ao uso indiscriminado de antibióticos sem acompanhamento médico. Segundo a irmã, os médicos chegaram a colher material para exame de cultura com objetivo de saber qual era a bactéria responsável pela pneumonia para atacá-la com uma droga específica. “Mas, infelizmente, não deu tempo. Ele morreu antes do resultado”, afirmou. 


Fonte: Portal Região Oeste

5 comentários:

  1. E isso já foi apurado se foi mesmo um "Farmacêutico" que fez essa merda toda aí? Para um leigo qualquer balconista de jaleco já é um Farmacêutico. Se foi mesmo um colega Farmacêutico deixo aqui a minha indignação, e repúdio a este ato!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não julgue sem ter certeza. Procure ter provas antes de fazer seu inusitado julgamento.

      Excluir
  2. tem coisa mal explicada ai,

    primeiro que farmácia séria não vende antibiótico sem receita, segundo como q ele recebeu prescrição na farmácia????

    tem informações desencontradas nessa história!!!!! farmacêutico não prescreve nada, isso ai pra mim era alguém se fazendo passar por farmacêutico....só pode ser. Ou como o Alejandro Pose falou, alguém de jaleco e foi confundido como tal. Impossível...conduta completamente fora da realidade.

    Me nego a acreditar que na nossa categoria alguém cometa tamanha "heresia"...impossível!!

    ResponderExcluir
  3. Concordo... farmácia séria não faz isso!
    " Na época, ele procurou uma farmácia no Centro de Rio Preto e informou os sintomas ao farmacêutico, que lhe aplicou uma injeção com antibióticos, segundo Denise ". Pera aí, ANTIBIÓTICO INJETÁVEL SEM RECEITA?!
    Será que um foi um farmacêutico mesmo que atendeu ele? Pois hoje em dia, qualquer balconista é tranquilamente confundido com um farmacêutico... e aí nos remete novamente a mesma indignação de sempre... Estudamos muito, investimos tempo em nossa formação para ganhar um piso vergonhoso, para depois vir um balconista que nao ganha muito longe do piso farmaceutico, e fazer coisas que sabidamente, cairão nas costas do farmacêutico responsável... pra mim essaa história tem alguma coisa errada!

    ResponderExcluir
  4. Fatos devem ser apurados antes de "queimar" o profissional farmacêutico!
    Imprensa IGNORANTE!

    ResponderExcluir