O Conselho Regional de Farmácia
denunciou ao Ministério Público da Paraíba a distribuição irregular de
medicamentos psicotrópicos, conhecidos como tarja preta, nas Unidades Básicas
de Saúde da Família em Campina Grande. Este tipo de medicamento deve ter
acompanhamento de farmacêutico, o que não vem ocorrendo, segundo a denúncia. O
assunto foi tratado em audiência, nessa terça-feira (13), na Promotoria da
Saúde de Campina com a Secretaria Municipal de Saúde e o CRF.
Durante audiência, o coordenador
de fiscalização do CRF, Olívio Rodrigues de Almeida, assegurou ao promotor
Luciano de Almeida Maracajá, na presença da secretária de Saúde do município,
Marisa Torres Agra, que na UBSF Wesley Cariri os psicotrópicos são armazenados
no consultório do médico da unidade, que se encarrega de entregá-los aos
pacientes que necessitam desses medicamentos, sem o acompanhamento de um
profissional de Farmácia, como determina a lei.
Diante da gravidade da denúncia,
o promotor Luciano Maracajá estabeleceu prazo de 30 dias para que a secretária
Marisa Agra apresente ao Ministério Público um plano de entrega dos
medicamentos “tarja preta” que inclua a presença de farmacêuticos. Ele sugeriu,
inclusive, a elaboração de um mapa que possibilite às UBSF´s maiores condição
de repassarem os remédios às unidades de menor porte que existem em suas
proximidades, para melhor controle na distribuição definitiva dos
psicotrópicos.
-2012/11/16/32214-crf-denuncia-distribuicao-irregular-de-medicamentos-tarja-preta-em-campina-grande
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