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Associados a uma dieta equilibrada e a atividades físicas, alguns fitoterápicos prometem dar um empurrãozinho extra aos programas de emagrecimento. Entre esses compostos naturais, estão os termogênicos, conhecidos como queimadores de gordura. Há, ainda, os anorexígenos, anunciados como moderadores naturais de apetite, além dos que garantem diminuir a absorção de gordura. Mas esse é um tema cercado de polêmica e controvérsia.
Como todo mundo vive em busca de mágicas, tais componentes podem ser vistos como salvadores da pátria e, assim, muitos passam a tomá-los sem orientação médica. O que é um sério problema. A nutricionista Priscila Machado, que tem especialização no Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais, lembra que os fitoterápicos não são inócuos. “São plantas com mecanismos de ação similares aos de muitos medicamentos sintéticos, razão pela qual não deixam de ser drogas e de causarem efeitos colaterais.”
Apesar de serem vendidos livremente em pontos de produtos naturais e até farmácias, osfitoterápicos só devem ser prescritos por especialistas. Mesmo assim, não há garantia de efeitos milagrosos. “Não existem estudos científicos em número suficiente e com metodologia adequada que comprovem a eficácia desses princípios ativos extraídos de plantas”, diz o endocrinologista e nutrólogo Wilmar Jorge Accursio.
É a mesma opinião do nutrólogo Durval Ribas Filho, que preside a Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Para ele, embora haja uma carência de pesquisas, o efeito dos fitoterápicos é endossado, muitas vezes, a partir das vivências relatadas por especialistas. A preocupação com seu consumo é tamanha que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a propaganda de fitoterápicos por meio da resolução 1 992, de 3 de maio de 2010. (AE)
NA MIRA
Apesar da atual polêmica entre a indústria farmacêutica e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – que quer proibir a comercialização de remédios à base de substâncias como dietilpropiona e sibutramina no tratamento da obesidade – os fitoterápicos não foram esquecidos. A agência confirmou que há muitos pedidos de registros de medicamentos de origem natural com alegações terapêuticas de emagrecimento. Mas a maioria é indeferida por falta de comprovação científica com relação à segurança e à eficácia, caso da caralluma.
fonte: http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/269096-fitoterapicos_so_com_orientacao_medica.html
Como todo mundo vive em busca de mágicas, tais componentes podem ser vistos como salvadores da pátria e, assim, muitos passam a tomá-los sem orientação médica. O que é um sério problema. A nutricionista Priscila Machado, que tem especialização no Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais, lembra que os fitoterápicos não são inócuos. “São plantas com mecanismos de ação similares aos de muitos medicamentos sintéticos, razão pela qual não deixam de ser drogas e de causarem efeitos colaterais.”
Apesar de serem vendidos livremente em pontos de produtos naturais e até farmácias, osfitoterápicos só devem ser prescritos por especialistas. Mesmo assim, não há garantia de efeitos milagrosos. “Não existem estudos científicos em número suficiente e com metodologia adequada que comprovem a eficácia desses princípios ativos extraídos de plantas”, diz o endocrinologista e nutrólogo Wilmar Jorge Accursio.
É a mesma opinião do nutrólogo Durval Ribas Filho, que preside a Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Para ele, embora haja uma carência de pesquisas, o efeito dos fitoterápicos é endossado, muitas vezes, a partir das vivências relatadas por especialistas. A preocupação com seu consumo é tamanha que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a propaganda de fitoterápicos por meio da resolução 1 992, de 3 de maio de 2010. (AE)
NA MIRA
Apesar da atual polêmica entre a indústria farmacêutica e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – que quer proibir a comercialização de remédios à base de substâncias como dietilpropiona e sibutramina no tratamento da obesidade – os fitoterápicos não foram esquecidos. A agência confirmou que há muitos pedidos de registros de medicamentos de origem natural com alegações terapêuticas de emagrecimento. Mas a maioria é indeferida por falta de comprovação científica com relação à segurança e à eficácia, caso da caralluma.
fonte: http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/269096-fitoterapicos_so_com_orientacao_medica.html
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