Pesquisa sugere que idosos não recebem medicamentos adequados
Quando chegam à unidade de saúde, os idosos estão sempre em busca de um medicamento. A maioria relata o problema sem o mínimo de conhecimento sobre a doença, são os chamados “apaixonados e viciados” por remédios. Eles se automedicam, porém o pior é a falta de preparo dos profissionais da saúde que atendem essa faixa etária.
Segundo uma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, liderada pelo farmacêutico André de Oliveira Baldon, a cada 100 idosos que tomam remédios regularmente, 44 seguem receitas com medicamentos considerados inadequados.
Na explicação está a falta de conhecimento do médico ou farmacêutico e a lista restrita de opções de medicamentos são as principais causas do problema. Foram ouvidos mil idosos atendidos no Sistema Único de Saúde, e analisadas receitas médicas entre novembro de 2008 a maio de 2009 na cidade de Ribeirão Preto.
Um dos pontos observados na pesquisa é que o médico que prescreve a receita observa somente a lista de remédios disponíveis no SUS e não avalia se o idoso pode ou não ingerir aquele produto.
André explica um caso apontado na pesquisa, o uso de antialérgico. Segundo o farmacêutico o medicamento pode aumentar a sonolência do paciente e estudos comprovam aumento no risco de queda. “O ideal é prescrever um antialérgico de segunda geração, menos forte, raramente encontrado no SUS.
Para a tutora do Portal Educação, farmacêutica Carolina Marlien, é lamentável perceber que prescrições inadequadas sejam destinadas a uma classe de pessoas cuja faixa etária predispõe a vários riscos decorrentes do uso inapropriado de medicamentos. “Se por um lado temos uma população carente financeiramente e com pouco acesso à informação, por outro temos profissionais que devem se adequar ao grande volume de atendimentos e à baixa remuneração, ambas as situações impactam negativamente no tratamento dos idosos doentes”, reforça a profissional da saúde.
Dados mostram ainda que 30,9% dos idosos tomam remédios por conta própria, já 37,1% não usam os remédios conforme prescritos e 46,2% relatam reações adversas aos medicamentos.
Segundo uma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, liderada pelo farmacêutico André de Oliveira Baldon, a cada 100 idosos que tomam remédios regularmente, 44 seguem receitas com medicamentos considerados inadequados.
Na explicação está a falta de conhecimento do médico ou farmacêutico e a lista restrita de opções de medicamentos são as principais causas do problema. Foram ouvidos mil idosos atendidos no Sistema Único de Saúde, e analisadas receitas médicas entre novembro de 2008 a maio de 2009 na cidade de Ribeirão Preto.
Um dos pontos observados na pesquisa é que o médico que prescreve a receita observa somente a lista de remédios disponíveis no SUS e não avalia se o idoso pode ou não ingerir aquele produto.
André explica um caso apontado na pesquisa, o uso de antialérgico. Segundo o farmacêutico o medicamento pode aumentar a sonolência do paciente e estudos comprovam aumento no risco de queda. “O ideal é prescrever um antialérgico de segunda geração, menos forte, raramente encontrado no SUS.
Para a tutora do Portal Educação, farmacêutica Carolina Marlien, é lamentável perceber que prescrições inadequadas sejam destinadas a uma classe de pessoas cuja faixa etária predispõe a vários riscos decorrentes do uso inapropriado de medicamentos. “Se por um lado temos uma população carente financeiramente e com pouco acesso à informação, por outro temos profissionais que devem se adequar ao grande volume de atendimentos e à baixa remuneração, ambas as situações impactam negativamente no tratamento dos idosos doentes”, reforça a profissional da saúde.
Dados mostram ainda que 30,9% dos idosos tomam remédios por conta própria, já 37,1% não usam os remédios conforme prescritos e 46,2% relatam reações adversas aos medicamentos.
fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=67201
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