A FDA (agência que regula os medicamentos nos EUA) aprovou na quarta-feira o primeiro fármaco novo para tratar lúpus em 56 anos, um marco que médicos especialistas dizem que pode estimular o desenvolvimento de outras drogas que são ainda mais eficazes no tratamento da desordem do sistema imunológico, avança a Agência de Notícias Jornal Floripa.
Conhecido como Benlysta®, o fármaco injectável da GlaxoSmithKline (GSK) e da Human Genome Sciences destina-se a aliviar as crises e as dores causadas pelo lúpus, uma doença pouco compreendida e potencialmente fatal em que o organismo ataca os seus próprios tecidos e órgãos.
A farmacêutica Human Genome Sciences Inc. passou 15 anos a desenvolver o medicamento, que será comercializado pela GSK.
As empresas estimam que haja pelo menos 200 mil doentes com lúpus nos EUA que poderiam beneficiar do medicamento.
Mas os especialistas sublinham que o fármaco não é milagroso: só funcionou em 35% dos doentes norte-americanos testados e não foi eficaz em doentes com a forma mais letal da doença. Além disso, não mostrou resultados positivos em afro-americanos, que são desproporcionalmente afectados pelo lúpus.
A FDA disse em comunicado que vai exigir que os colaboradores da medicamento realizem outro estudo, exclusivamente com afro-americanos.
A FDA aprovou o medicamento para o lúpus eritematoso sistémico, a forma mais comum da doença.
Mais do que 85% dos doentes diagnosticados com a doença vivem mais de dez anos, de acordo com o National Institutes of Health.
fonte: http://www.rcmpharma.com/news/12302/51/Lupus-apos-56-anos-EUA-aprovam-novo-medicamento.html
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