Washington, 11 out (Prensa Latina) A gonorreia, uma das doenças de transmissão sexual mais conhecida, apresenta resistência à cefixima, um antibiótico de terceira geração do grupo das cefalosporinas. Indicado também para algumas infecções respiratórias como a amigdalite e a faringite, o fármaco não é suscetível à bactéria Gram-negativa Neisseria gonorrhoeae, que provoca a patologia infecciosa nos órgãos reprodutores de ambos sexos. Análises realizadas em mostras tomadas de pacientes e cultivadas no laboratório mostraram uma sucetibilidade reduzida ao antibiótico cefixima em cerca de 20 por cento dos casos, destacou a pesquisadora Cathy Iso, da Agência britânica de Proteção de Saúde. O gonococo adapta-se com facilidade e tem ganho resistência ou suscetibilidade reduzida a uma crescente lista de antibióticos: primeiro a penicilina, logo a tetraciclina, ciprofloxacina e agora a cefixima, explicou. Se não se encontrar um novo tratamento com antibióticos, o sexo seguro será a única maneira de controlar a infecção no futuro, advertiu. Doença comum em adultos jovens, a gonorreia pode infectar o trato genital, a boca ou o ânus. Em algumas mulheres pode ser assintomática, mas nos homens causa dor ao urinar e secreção proveniente do pênis. Se não for tratar, pode produzir epididimite que afeta os testículos e pode causar infertilidade. Fonte: Prensa Latina |
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Alerta sobre resistência de gonorreia a antibiótico
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