13/10/2011 16h10 - Atualizado em 13/10/2011 16h10
Especialista diz que fitoterápicos ajudam, mas são superestimados.
Médico ouvido pelo G1 diz que estudos não comprovam eficácia das plantas.
restrição aos remédios emagrecedores ditada pela Anvisa no final do mês passado, os medicamentos feitos a base de plantas já eram vistos uma opção para quem luta contra a obesidade. Para especialistas ouvidos pelo G1, no entanto, esse tipo de medicação não tem comprovação científica e não é capaz de resolver o problema.
Os chamados "fitoterápicos", feitos a partir de plantas medicinais, podem ser consumidos na forma de medicamentos – pílulas com o princípio ativo das substâncias – ou na alimentação.
O uso dessas substâncias também não pode ser indiscriminado. Assim como os remédios químicos – alopáticos –, eles podem trazer efeitos colaterais. “Não existe planta milagrosa ou planta tóxica; existe planta mal empregada”, afirma Sérgio Tinoco Panizza, coordenador da Comissão de Fitoterapia do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF/SP).
Para o farmacêutico, quem precisa perder peso deve procurar uma equipe de especialistas, a começar pelo médico. É ele quem deve diagnosticar a causa da obesidade e, a partir disso, tratá-la.
Segundo ele, o problema pode estar ligado a diversos fatores, como ansiedade, metabolismo lento ou alterações na digestão.
“Não existe um produto milagroso que todo mundo possa tomar”, diz Panizza. “A clínica médica tem que individualizar mais o paciente”, sugere.
Para tratar fatores isolados, as plantas podem ajudar. O alho, por exemplo, é indicado como coadjuvante para abaixar as taxas de colesterol e triglicérides no sangue, e no tratamento da hipertensão arterial. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão que regula os medicamentos, reconhece esses efeitos em registro.
De toda forma, os fitoterápicos, assim como os remédios alopáticos, não devem ser mais que coadjuvantes.
Invariavelmente, o emagrecimento passa pela redução do número de calorias ingeridas ou pelo aumento do gasto de energia – feito com atividade física. “Está se jogando um peso muito grande em produtos como se eles fossem milagrosos, tanto os naturais como os clínicos”,
Antes mesmo da Os chamados "fitoterápicos", feitos a partir de plantas medicinais, podem ser consumidos na forma de medicamentos – pílulas com o princípio ativo das substâncias – ou na alimentação.
O uso dessas substâncias também não pode ser indiscriminado. Assim como os remédios químicos – alopáticos –, eles podem trazer efeitos colaterais. “Não existe planta milagrosa ou planta tóxica; existe planta mal empregada”, afirma Sérgio Tinoco Panizza, coordenador da Comissão de Fitoterapia do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF/SP).
Segundo ele, o problema pode estar ligado a diversos fatores, como ansiedade, metabolismo lento ou alterações na digestão.
“Não existe um produto milagroso que todo mundo possa tomar”, diz Panizza. “A clínica médica tem que individualizar mais o paciente”, sugere.
Para tratar fatores isolados, as plantas podem ajudar. O alho, por exemplo, é indicado como coadjuvante para abaixar as taxas de colesterol e triglicérides no sangue, e no tratamento da hipertensão arterial. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão que regula os medicamentos, reconhece esses efeitos em registro.
Invariavelmente, o emagrecimento passa pela redução do número de calorias ingeridas ou pelo aumento do gasto de energia – feito com atividade física. “Está se jogando um peso muito grande em produtos como se eles fossem milagrosos, tanto os naturais como os clínicos”,
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