Neurologista Luiz Bacheschi participou do Bem Estar desta segunda (3).
Infectologista Caio Rosenthal falou sobre a interação entre remédios.
Usar remédio por conta própria, sem indicação médica, todo mundo sabe que não deve fazer. Mas há outras dúvidas corriqueiras mais difíceis de responder, como o que é melhor tomar junto com um medicamento: água, leite, suco ou iogurte? Devemos fazer isso em jejum ou durante as refeições?
Também é comum ter dúvidas sobre interações entre remédios e sobre a interferência do álcool no efeito dos medicamentos. Para responder a todas essas perguntas, o Bem Estar desta segunda-feira (3) levou ao estúdio o infectologista Caio Rosenthal e o neurologista Luiz Bacheschi.
O calor e a umidade podem alterar a atuação de um remédio. Por isso, nunca guarde as caixas no banheiro ou na cozinha, nem ao alcance das crianças. Durante o uso, conserve a embalagem original, pois, se houver algum problema, é possível identificar o lote.
O ideal é não guardar medicamentos de que você não vai mais precisar. Mas, se não for possível, evite usá-los sem voltar ao médico, caso o remédio exija receita.
Ainda não há uma legislação no Brasil que oriente o descarte do consumidor comum. Algumas farmácias fazem o recolhimento das sobras.
Medicamentos isentos de prescrição – que não têm tarja – devem ser usados segundo a indicação de um farmacêutico. Eles tratam sintomas como dor de cabeça, azia, febre, tosse, afta ou dor de garganta, e devem ser suspensos se os sintomas persistirem.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os remédios isentos de prescrição são aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sinais e males menores, disponíveis sem receita médica.
Caso tenha algum problema após usar um medicamento, leve o remédio e a embalagem original à Vigilância Sanitária da sua cidade. E procure imediatamente o médico se passar mal após tomar um remédio.
Para evitar que um medicamento prejudique o outro, diga sempre ao médico o que você está tomando, mesmo que sejam remédios comprados sem a necessidade de receita. Antiácidos, por exemplo, podem diminuir a ação de anti-inflamatórios e antibióticos. Outros remédios, como anti-inflamatórios, podem mascarar doenças mais graves.
Não combine álcool com:
- Analgésicos, antitérmicos ou anti-inflamatórios: causar problemas no estômago
- Antidepressivos: pode aumentar a pressão arterial e diminuir o efeito
- Antibióticos: pode provocar vômitos, dor de cabeça e até convulsão
- Antidiabéticos: pode desencadear hipoglicemia severa
- Medicamentos cardiovasculares: pode causar vertigens e desfalecimento
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/alcool-e-combinacao-de-remedios-pode-alterar-efeito-de-medicamentos.html
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