Reportagem flagrou compra do Cialis; gerente do local acredita em erro
Um produtor da EPTV foi ao estabelecimento com uma câmera escondida, pediu o remédio e a atendente deu a opção do Cialis e um genérico. O produtor optou pelo medicamento mais barato e comprou sem nenhum problema.
Produtor: "Você tem Cialis?"
Atendente: "Tenho. Esse sai R$ 18,80. E esse outro é R$ 38,60. Esse vem quatro".
A reportagem voltou ao local e, diante da câmera, a farmacêutica responsável pediu para que nossa equipe procurasse o gerente, em outra unidade.
Procurado, Marildo Leoni, gerente da farmácia, afirmou que o local não vende remédio sem receita. “Se aconteceu isso, será feita alguma coisa para corrigir”, explicou.
Medicamentos contra disfunção erétil só podem ser vendidos com receita médica. Ela não fica retida, mas a prescrição é fundamental. O Conselho Regional de Farmácia diz que não é possível fiscalizar todos os estabelecimentos. A Vigilância Sanitária também pode autuar o estabelecimento e abrir processo administrativo.
O medicamento foi entregue à polícia. De acordo com o Conselho de Farmácia, em caso de denúncia, o farmacêutico é chamado ao conselho de ética e, dependendo do número de ocorrências, pode perder o registro.
Outro caso
Na quarta-feira (12), outro caso de venda irregular de medicamento para disfunção erétil foi mostrado pela reportagem. Um bar, no Centro de São Carlos, vendia Pramil, que não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tem venda proibida no país.
Confira o vídeo ao lado.
http://eptv.globo.com/noticias/NOT,3,3,373367,Farmacia+vende+medicamento+para+impotencia+sexual+sem+receita+em+Sao+Carlos.aspx
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