sexta-feira, 15 de abril de 2011
Depressão, efeitos e vida
Assessoria de Imprensa
Alfredo Tadeu relata sobre a troca de médico
A data da consulta se deu em 25 de julho de 2.000. A minha nova médica, literalmente falando uma jovem profissional e jovem mulher. Não deveria à época, estar clinicando há mais de ano e meio; ou dois anos se fosse o caso. Ela me atendeu e me recepcionou de forma extremamente humana e mostrou-se muito preocupada com meu caso e também demonstrou interesse no meu caso e no tratamento que acreditava ser adequado a minha situação.
Reviu os medicamentos que estava tomando e também analisou os exames laboratoriais. No primeiro contato com essa jovem médica, foi para mim, mesmo no caos de minha vida, como uma tábua salvadora. Acreditava ter encontrado alguém que estava realmente interessado em minha situação e, afirmo, sei de sentimento, que ela estava com todas as melhores, das boas intenções (não obstante dizer que de boas intenções até o inferno está cheio - apenas esclarecendo - não acredito na existência do inferno). O primeiro passo desta médica foi reduzir a carga dos medicamentos, sendo que do Efexor XR 150, passei a tomar Efexor XR 75, bem como ela retirou os demais medicamentos (Iskemil e Ginko Biloba). Aqui tenho que abrir um parêntese; o meu filho mais velho, que há muito já namorava, resolveu casar-se! A data de seu casamento ocorreu em 9 de julho de 2.000. Desta data infelizmente tenho pouca lembrança, com exceção de fazer voltar à lembrança, das fotos que marcaram àquela data; festiva para meu filho e minha nora, bem como para os pais da noiva, mas a mim, somente gerou tristeza e uma profunda angustia. Lá me encontrava no altar da igreja, juntamente com os padrinhos de casamento de meu filho e de minha nora, porém, estava totalmente dopado face aos medicamentos e ver a igreja central totalmente lotada, tendo que fazer a minha parte de pai, quando a bem da verdade o que deseja era estar muito, mas muito longe dali, daquele lugar, de todos os que me olhavam e de todos os que apertavam a minha mão, me dando congratulações pelo evento festivo. Em resumo, tinha que me sacrificar para o bem de meu filho, afinal, não tinha ele nenhuma culpa pelo meu estado de saúde, além do que, ele sempre havia até aquela data um excelente filho, assim como continua sendo até hoje. A festa de recepção se deu na chácara dos pais da noiva, da minha nora (gosto muito dela). Após a cerimônia oficial do civil, consegui me furtar do relacionamento das pessoas e entrei em meu veículo, que havia deixado estacionado sob um sombra e ali, sozinho, abaixei o banco, deite-me e procurei não ouvir o som do burburinho das vozes e o som que tocava as musicas preferências de minha nora e de seus país. Foi um momento extremamente difícil de enfrentar. Enfim, este foi apenas e tão somente um dos momentos difíceis que enfrentei; outros viriam e vieram e tive que enfrentá-los, um a um, com uma luta homérica, vencendo cada obstáculo com uma força sobre humana e assim me vi vencendo obstáculo por obstáculo, até que hoje, os obstáculos não mais me fazem frente;
enfrento-os com toda a força necessária e venço-os, por que assim eu quero e assim eu o desejo. Bem, voltando à consulta, retornei ao consultório de minha jovem médica, alguns dias após e contrariando todas as regras, não paguei por esta nova consulta, ela me atendeu como retorno; no dia 10 de agosto de 2.000, lá estava eu choramingando a minha sorte, à minha má fase na vida, sentindo-me um trapo, um inútil, enfim lá era o último lugar que a bem da verdade eu gostaria de estar, porém, sabia que era um mal necessário. Nesta data, me foi introduzido mais um medicamento - Tranquinal - 0,25 mg - um ansiolítico!
Alfredo Tadeu, autor do blog http://alfredotadeu.blogspot.com / alfredotadeu@terra.com.br
fonte: http://www.jeonline.com.br/editorias/saude/index.php?subaction=showfull&id=1302890917&archive=&start_from=&ucat=21
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e o resto da historia?
ResponderExcluirCaro Ricardo Adriano. Você poderá ler toda a minha história no meu blog. -http://alfredotadeu.blogspot.com
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