sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Portugal - Receita electrónica teve evolução positiva

Tutela revela primeiro relatório público sobre a prescrição electrónica de medicamentos

Por: Redacção / PP  |  21- 9- 2011  18: 19 

Nos seis meses que antecederam a obrigatoriedade de os serviços de saúde utilizarem receita electrónica, a penetração da medida teve uma evolução positiva, mas pouco acentuada, mantendo-se alta no sector público e relativamente baixa no privado, revelou a tutela, escreve a Lusa.

No primeiro relatório público sobre a prescrição electrónica de medicamentos é estudada a adesão a esta medida nos seis meses que antecederam a sua obrigatoriedade, em vigor desde Agosto.

O documento conclui que a penetração do uso da receita electrónica no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e nos privados «é significativamente diferente, com uma evolução positiva mas contida», fixando-se, em Julho de 2011, nos 95 por cento para os cuidados primários, nos 81,2 por cento para os hospitais e nos 10,7 por cento para médicos no exercício de medicina privada.

Apesar da discrepância entre os valores do SNS e do sector privado, a evolução é muito ligeira em todos, revelando que a utilização da receita electrónica já era prática alargada nos serviços públicos, contrariamente ao que sucede nos privados.

Relativamente aos medicamentos genéricos, a proporção de embalagens em relação ao total «tem aumentado de forma tímida», mantendo sempre uma diferença entre os três sectores.

A proporção de embalagens de genéricos usados nos cuidados primários é de 32,8 por cento, nos hospitais é de 28,2 por cento e na medicina privada é de 24,6 por cento.

O relatório revela ainda ter havido um decréscimo muito expressivo no valor gasto em comparticipação com medicamentos entre os meses de Fevereiro e Julho, comparativamente ao período homólogo.

«O volume de embalagens de medicamentos no seu total mantém-se estável, sendo o crescimento do total de embalagens de medicamentos genéricos modesto em todos os três sectores, o que, associado ao decréscimo de gastos com comparticipação pode significar que houve uma poupança para o SNS sem alteração significativa na oferta de medicamentos à população», refere o relatório, sublinhando que este efeito foi sentido em especial nos cuidados primários.

fonte: http://www.tvi24.iol.pt/politica/saude-paulo-macedo-receitas-receitas-electronicas-medicos-tvi24/1282286-4072.html

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