Muito boa a colocação do fiscal da Vigilância Sanitária José Carlos
da Silva em artigo publicado nesta semana no “AN Jaraguá”, no qual disse
que não se pode brincar com a saúde da população. Se lutamos por
melhores condições de saúde, o caminho é a prevenção e, infelizmente, só
conseguimos isso por meio da fiscalização.
Acho oportuno o momento para comentarmos sobre as farmácias,
clínicas, consultórios e outras áreas da saúde de nossa região que
também devem ser fiscalizadas pela Vigilância Sanitária.
Como está a situação da venda de antibióticos em nossa região? O
consumidor não sabe em quem acreditar. Chega em um farmácia e o produto
só é vendido com receituário válido para dez dias, sem rasuras, com
carimbo e CRM do médico. Em outras, nem a receita pedem.
Quem está correto? Quem deveria ganhar com isso seria a população,
com uso racional de medicamentos, mas, infelizmente, é o povo quem está
sendo feito de bobo. Se entra numa farmácia que cumpre a legislação,
corre o risco de sair de lá sem o produto, por falta de algum item
previsto em legislação e que o médico esqueceu de colocar; ou se sujeita
a aceitar o que a farmácia ‘vale tudo’ oferecer, pois não é levada a
rigor a prescrição médica. Muitas vezes, são vendidos produtos que o
médico não prescreveu.
Pergunto: vale a pena investir em médicos se em nossa região algumas
farmácias fazem o que bem entendem? Já tivemos escândalos com a Anvisa
fiscalizando e o descaso continua o mesmo.
A Vigilância Sanitária começou pelos bares e restaurantes. Chegará
com a mesma competência nos estabelecimentos de saúde? Torço imensamente
que sim.
José Pedro Soares, Secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de Jaraguá e Região
Postado por daiana_constantino, às 17:18Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/painelregional/2013/08/24/carta-fiscalizacao-nas-farmacias/?topo=84,2,18,,,77
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