Pedido quer alteração das regras para a fixação do preço dos genéricos de modo a evitar diferenças.
Por Correio da Manhã
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A Ordem dos Médicos denunciou, esta terça-feira, "mais um caso"
de substituição de prescrições de medicamentos nas farmácias e apelou
para a alteração das regras para a fixação do preço dos genéricos para
evitar diferenças.
Num anúncio publicado hoje no Correio da Manhã, a Ordem dos Médicos (OM) adianta que um médico prescreveu a um doente no dia 18 de julho dois medicamentos: o Atorvastatina (do Laboratório Azevedos) e Perindopril + Indapamida 4 (do laboratório Ciclum), que custam 4,54 euros e 5,70 euros, respetivamente.De acordo com a OM, a receita foi bloqueada pelo médico com a exceção c) em ambos os medicamentos, a justificação legal para permitir ao doente manter as mesmas marcas em medicação crónica, evitando confusões, e para ter direito à medicação mais barata.
Contudo, a farmácia "alterou para marcas mais caras", cujos preços variavam entre os 4,54 e 11,45 euros no caso do atorvastina e entre os 5,70 e os 12,55 euros quanto ao Perindopril + Indapamida."A diferença dos medicamentos mais caros dispensados pela farmácia constitui um encargo adicional para o doente de cerca de mais 14 euros/mês. Para os doentes que tomam mais de dois medicamentos por mês o prejuízo é muito superior", refere a OM no comunicado.
Por isso, a OM apela "à alteração das regras para a fixação do preço dos genéricos, evitando diferenças brutais de preços, e à correção da legislação que permite às farmácias enganar os doentes, dispensando medicamentos mais caros do que os prescritos pelo médico".
Fonte: Sábado
Num anúncio publicado hoje no Correio da Manhã, a Ordem dos Médicos (OM) adianta que um médico prescreveu a um doente no dia 18 de julho dois medicamentos: o Atorvastatina (do Laboratório Azevedos) e Perindopril + Indapamida 4 (do laboratório Ciclum), que custam 4,54 euros e 5,70 euros, respetivamente.De acordo com a OM, a receita foi bloqueada pelo médico com a exceção c) em ambos os medicamentos, a justificação legal para permitir ao doente manter as mesmas marcas em medicação crónica, evitando confusões, e para ter direito à medicação mais barata.
Contudo, a farmácia "alterou para marcas mais caras", cujos preços variavam entre os 4,54 e 11,45 euros no caso do atorvastina e entre os 5,70 e os 12,55 euros quanto ao Perindopril + Indapamida."A diferença dos medicamentos mais caros dispensados pela farmácia constitui um encargo adicional para o doente de cerca de mais 14 euros/mês. Para os doentes que tomam mais de dois medicamentos por mês o prejuízo é muito superior", refere a OM no comunicado.
Por isso, a OM apela "à alteração das regras para a fixação do preço dos genéricos, evitando diferenças brutais de preços, e à correção da legislação que permite às farmácias enganar os doentes, dispensando medicamentos mais caros do que os prescritos pelo médico".
Fonte: Sábado
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