Do G1 Triângulo Mineiro
Eles alegam que estão proibidos de visitar médicos nas unidades de saúde.
Prefeitura de Uberlândia recomendou que trabalho ocorra na rede privada.
Representantes da indústria farmacêutica se reuniram na manhã desta terça-feira (29) no Hemocentro de Uberlândia. A ação, além de beneficente, foi em protesto à proibição desses profissionais de visitar médicos nas unidades de saúde do município. Essa medida foi adotada pela Prefeitura que informou que a recomendação é que eles façam essas visitas na rede privada.
Segundo os representantes, essa proibição ocorre desde o dia 10 de fevereiro. O diretor do Sindicato dos Empregados Propagandistas Vendedores e Representantes de Vendas de Produtos Farmacêuticos (Sinprofar), Evenilton Renault, disse que a Prefeitura alegou que a presença dos profissionais nas unidades de saúde atrapalha o atendimento."A prescrição de medicamentos não está contemplada na farmácia do município e isso faz com que o paciente procure o promotor de saúde e aí o promotor obriga o poder público municipal a comprar esses medicamentos só que isso de fato não acontece", disse.
Evenilton defendeu que as visitas às unidades são importantes para que os médicos obtenham informações sobre os medicamentos e que a maioria dos que trabalha no sistema público de Uberlândia não tem consultórios particulares. "Grande parte desses pacidentes que atende nas UAIs [Unidade de Atendimento Integrado] não tem consultório particular ou não atende em hospital privado, por isso priorizamos as visitas nesses locais", contou.
Ainda de acordo com o diretor, no dia 11 de março o sindicato apresentou à Prefeitura um plano de trabalho, se comprometendo a reduzir o número de representantes e o tempo que eles ficam nas unidade de saúde. Além disso, se comprometerem, a princípio, a divulgar medicamentos de baixo custo, como os genéricos, inseridos na lista da farmácia popular, do Governo Federal. Evenilton destacou que desde então não obteve reposta da Prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, a recomendação é que os representantes façam essas visitas aos médicos na rede privada. Essa medida foi adotada há dois meses e ainda segundo p Executivo, o objetivo dessa reorganização foi para dar prioridade ao atendimento à população.
Por conta dessa situação, o representante Wander Márcio Rosada comentou do futuro incerto.
"Trabalhamos em cima de metas de visitação e se você não visita automaticamente o laboratório tende a cortar e a gente acaba perdendo o emprego", disse.
Fonte: G1
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