quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico farmacológica

Missão

O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) tem como principal atribuição coordenar a coleta, a compilação, a análise e a divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento notificados no país. Os registros são realizados pela Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), composta por 35 unidades, localizadas em 19 estados brasileiros. Os resultados do trabalho são divulgados anualmente.
Rosany Bochner - Coordenadora do Sinitox


História

O Ministério da Saúde constituiu o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) em 1980. A idéia partiu da necessidade de criar um sistema abrangente de informação e documentação em toxicologia e farmacologia de alcance nacional. Dessa forma, a prioridade do governo era obter dados sobre medicamentos e demais agentes tóxicos existentes no meio, a fim de que gestores e profissionais de saúde pública e a população em geral pudessem ter acesso às mais diversas formas de uso e proteção.
A Fiocruz passou a divulgar, anualmente, os casos de intoxicação e envenenamento humanos a partir de 1985. Os registros são realizados pelos 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica existentes no país.

Até 1986, o Sinitox era vinculado diretamente à Presidência da Fiocruz. Posteriormente, foi incorporado à estrutura do Centro de Informação Científica e Tecnológica (Cict/Fiocruz), hoje, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

Centros de informação

A Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat) é coordenada pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esta rede foi criada em 2005 pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 19 da Anvisa. Composta atualmente de 35 unidades loalizadas em 18 estados e no distrito federal, tem como função fornecer informação e orientação sobre o diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção das intoxicações e envenenamentos, assim como sobre a toxicidade das substâncias químicas e biológicas e os riscos que elas ocasionam à saúde. Atende tanto o público em geral quanto os profissionais de saúde.
A Anvisa criou o Disque-Intoxicação, meio pelo qual os profissionais de saúde obtém informações sobre tratamentos, além de o público em geral tirar dúvidas gratuitamente. Através do número 0800-722-6001, a ligação é transferida para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica mais próximo de onde está o usuário.
Por meio de uma rede de informação sistematizada, é possível delinear um mapa da situação do país em relação à intoxicação. Os profissionais dos Centros documentam os atendimentos prestados e encaminham as fichas para um banco de notificações. Posteriormente, as informações coletadas chegam à Anvisa e ao Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox).

Dados de 2008:
Intoxicação humana = 85.925
Óbitos = 441
Casos de intoxicação por medicamentos = 26.384
Obitos por intoxicação medicamentosa = 87


fonte: www.fiocruz.br/sinitox/

Um comentário:

  1. Sabemos que esses dados geralmente são subnotificados.

    E também não há uma cultura brasileira em se descobrir o motivo da causa mortis. Geralmente informam que a morte foi por insuficiência respiratória. Mas causado por? Uso incorreto de medicamento? Uso contínuo de determinado produto?

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