sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo



Uma pesquisa publicada na revista "Cadernos de Saúde Pública", da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), apontou que apenas 19% dos jovens entrevistados para o estudo sabiam para quais situações a anticoncepção de emergência é indicada.

Além disso, 35% deles consideravam o método abortivo e 81% achavam que ele traz riscos à saúde.
Os resultados também indicam que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabia que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas da relação sexual desprotegida e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la.

A possível razão para isso, segundo os pesquisadores, é o nome popular pelo qual o método é conhecido --pílula do dia seguinte. Isso pode levar a adolescente a achar que a proteção só vale até 24 horas depois da relação.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Eles consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições.
Segundo os pesquisadores, alguns profissionais de saúde são contra o método porque ele pode promover comportamento sexual irresponsável. No entanto, o trabalho aponta que a média de vezes que as meninas utilizaram a concepção de emergência ficou próxima de duas.

Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O pouco aproveitamento do método se deve à falta de informações sobre ele e a ideias erradas sobre seu uso.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/850153-jovens-tem-pouco-conhecimento-sobre-pilula-do-dia-seguinte-aponta-estudo.shtml

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