Proteção cardiovascular: essa é a nova indicação para o anti-hipertensivo Micardis (telmisartana), que além de oferecer controle da pressão arterial por 24 horas, a partir de agora também pode ser prescrito para a proteção cardiovascular, renal e metabólica a pacientes de alto risco.
Micardis (telmisartana) recebeu a aprovação das agências regulatórias de diversos países – além da Anvisa, no Brasil, da Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) – tornando-se o pioneiro da classe dos bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA) a prevenir a mortalidade e a lesão cardiovascular em pacientes hipertensos. “A aprovação pelas mais importantes agências regulatórias do mundo atesta a eficácia do medicamento, trazendo mais confiança a médicos e a pacientes”, explica o presidente do departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcus Bolívar Malachias.
Estudos clínicos têm demonstrado que proteger as pessoas dos riscos associados à hipertensão é tão importante quanto garantir o controle efetivo da pressão arterial. Dar atenção apenas à pressão pode não ser suficiente e, por isso, outros parâmetros devem ser considerados no paciente hipertenso com fatores de risco cardiovasculares adicionais.
No grupo de pacientes que podem ser beneficiados pela nova indicação de Micardis (telmisartana), único medicamento de sua classe aprovado para a proteção cardiovascular, estão, por exemplo, hipertensos com diabetes, pacientes com doença coronária e com história familiar de infarto e derrame. A aprovação é amparada nos resultados de um amplo programa de estudos clínicos, que demonstrou a capacidade do medicamento de reduzir em 13% o risco de infarto, derrame e morte por causas cardiovasculares.
Hipertensão no Brasil – Os eventos cardiovasculares são a principal causa de morte no País (34%). Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão – doença assintomática caracterizada pelo aumento da pressão do sangue nas artérias – é o principal fator para esses males, pois tem como órgãos-alvo o cérebro, o coração e os rins. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 600 milhões de hipertensos no mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 30 milhões de pessoas sofrem com a doença, apesar de quase metade delas ainda não ter recebido o diagnóstico. A hipertensão afeta 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais; no total da população adulta, o percentual de hipertensos é de 30%.
Riscos da hipertensão – “A hipertensão arterial não controlada está associada a diversas complicações de elevada morbidade por causas cardiovasculares, por aumento na incidência de infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) e por aumento na ocorrência de acidente vascular cerebral (derrame)”, diz o cardiologista do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Otávio Rizzi Coelho. Atualmente, a maioria dos que morrem por causa cardiovascular sofreu de doenças do aparelho circulatório. “Para diminuir a mortalidade por doenças do aparelho circulatório, é necessário reduzir a morbidade por doenças cardiovasculares”, afirma Coelho.
Outro distúrbio frequente relacionado a hipertensos é a morte súbita de origem cardiovascular, que tem vitimado um número cada vez maior de pessoas de perfis variados, inclusive jovens e atletas. “Pessoas de alto risco cardiovascular, com valores limítrofes (próximos da referência de normalidade) de pressão arterial e até mesmo sem hipertensão, podem se beneficiar desse tipo de medicação”, diz o presidente do departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/anvisa-aprova-unico-anti-hipertensivo-da-classe-que-protege_84905/
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