segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CRF-MG - Comunicado sobre os antibióticos

COMUNICADO - SOBRE ANTIBIÓTICOS
Comunicação | 29/11/2010
- Não obstante a notória publicação da nova sistemática de controle dos medicamentos da classe de antibióticos nas farmácias e drogarias do paíss, vimos solicitar e alertar para a necessidade de divulgação da RDC 44/2010 com o objetivo de informar e orientar os profissionais de saúde a fim de contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.
- Os antibióticos, dente outros critérios, só poderão ser entregues ao consumidor mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente, com carimbo, para comprovar o atendimento, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada nº 44, de 26 de outubro de 2010.
- Cabe-nos ressaltar que a escrituração das receitas com medicamentos constantes da RDC 44/10, é obrigatória e deverá atender ao disposto no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), nos termos e condições específicas.
Dirceu Brás Aparecido Barbano
Diretor-Presidente Substituto

Informações e esclarecimentos, na Anvisa, pelo telefone 0800-642-9782

Fonte: Anvisa

LEIA MATÉRIA DA FOLHA DE S. PAULO DE HOJE
Acesso a antibiótico vai ficar mais difícil, afirma indústria
O acesso a antibióticos vai ficar mais difícil depois das novas regras estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na opinião das entidades ligadas à indústria e aos profissionais de farmácia.
Desde ontem, 93 substâncias usadas como princípio ativo de antimicrobianos passaram a ser vendidas com a apresentação de uma receita especial, em duas vias.
A primeira é retida na farmácia, e a segunda é devolvida carimbada ao cliente. A medida vale para comprimidos, xaropes e pomadas.
"Cumpriremos a resolução, mas isso é um desastre para o consumidor que nem sempre tem acesso a médicos", afirma Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (associação de redes de farmácias).
Para Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF (Conselho Federal de Farmácia), proibir a venda é condicionar a população a sofrer com infecções simples.
"Isso aconteceu no México e as farmácias acabaram tendo de contratar médicos para dar receita às pessoas. Isso quando a receita não era forjada e vendida."
Dois terços dos antibióticos são vendidos sem receita, segundo Marcia Gonçalves Oliveira, coordenadora do SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) da Anvisa.
Tomar ou usar antibiótico de forma incorreta -por mais ou menos dias do que o prescrito- pode mascarar os sintomas de uma doença ou então selecionar bactérias resistentes, que podem causar novas infecções.
"Isso vale até para as pomadas, que também são absorvidas pelo corpo. Qualquer antibiótico precisa ser proibido", diz Desiré Callegari, secretário do CFM (Conselho Federal de Medicina).
O problema, segundo Geraldo Vasconcelos, representante da ABO (Associação Brasileira de Odontologia) no Conselho Nacional de Saúde, é que muitos dentistas que precisam receitar as substâncias ainda não têm a receita de duas vias.
"A maioria ainda não se adaptou. Só algumas especialidades, como cirurgiões que fazem procedimentos mais complexos, já têm esse tipo de receita."


Fonte: Folha de S. Paulo
fonte: http://www.crfmg.org.br/novo/informacao.php?IdTexto=1035

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